domingo, 13 de abril de 2008

psicografia recebida por chico xavier

A Vida Continua Maurício Xavier Vieira, filho do Dr. José Vieira Filho e de Da. Alexandrina Maria Xavier Viera, nasceu em Goiânia/GO, a 14 de dezembro de 1968, tendo desencarnado na mesma cidade aos sete de idade, em conseqüência de queimaduras por acidente. Esta mensagem foi recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na cidade de Uberaba/MG na noite de 22 de Abril de 1977. "Minha querida Mãezinha, querido Papai, abençoe-me! Fiz muitos exercícios para escrever esta carta, mas não sei como agir direito. Mãezinha e Papai, vocês choraram tanto e me chamaram com tanto amor que, desde minhas melhoras, quero responder. Venho pedir à Mam~es que cria em mim, ela me fala, quase todas as noites: -Meu filho, se existe outra fica, venha ver sua mãe! Venha ver a falta que você me faz. Fale, meu filhinho, comigo, o que existe e fale depressa para que eu e seu pai consigamos viver. "Isso, Mãezinha, eu ouço de seu querido coração, em nossa casa da Rua 128, quando há silêncio bastante para receber a presença de nossas lembranças. Estou sempre que posso, desde que comecei a melhorar, lá no número 20, recordando com as suas recordações... Papai, por que o senhor há de pensar que poderia ter evitado tudo o que aconteceu? Tenha fé em Deus, meu pai querido, e não se culpe por desejar colocar mais conforto em nossa casa feliz. Aquela luz que se apagou e a luz que acendi na vela chegavam de longe. Aqui, temos mais aulas. Não sei como explicar como os professores daqui explicam, mas fiquei sabendo que todo sofrimento que não provocamos é resultado de sofrimento que não provocamos é resultado de sofrimento que já causamos em outro tempos. Não tenho meios de esclarecer isso, mas, os amigos nossos aqui são muitos e todos me auxiliam, esclarecendo. Mamãe, quando as queimaduras ficaram profundas, eu não lembrava com segurança o que havia acontecido. Lembro-me que Papai estava assustado, querendo colocar a gente fora de perigo, mas isso para seu filho não seria possível. Mas no hospital, eu queria ver o Papai me tratando, sem saber que ele também estava lutando com os braços feridos. Não sei contar como foi aquela aflição toda de ver que todos perto de mim mostravam rosto triste, até que, num certo momento, que não sei precisar, senti-me aliviado, quase tranqüilo. As feridas das queimaduras ainda doíam, mas eu estava diferente. Eu estava num colo de mãe, tão acolhedor, e me via embalado muito suavemente e com tanto carinho, que eu pensei ter obtido alta e estava em nossa casa, em seu colo. Chamei por você, Mamãe, com aquela confiança de todo dia, mas o semblante de alguém que não era a senhora, se abeirou de meu rosto e uns lábios de bondade parecendo com os seus me beijaram. "Não tenha medo, meu filho, sou a Vovó Alexandrina em lugar de sua mãe." Escutei essas palavras sem o menor receio e sem qualquer idéia de morte, e havia lutado tanto com o corpo antigo que me entreguei, de novo, ao descanso. Acordei numa escola-hospital com os seus e com os chamados de Papai. A senhora sabe quanto devo ter chorado também, mas aquela abençoada protetora que me ensinou a chamá-la pro Vovó Alexandrina me sossegava o coração. Era preciso ser bem comportado, e fiz muita força. Médicos me assistiram. Estou mais forte. Não Tenho mais a pele ferida e os meus cabelos estão como no trato melhor. Mamãe, aqui, temos jardins e escolas, parques e flores, muitos diálogos com professores e muita música, mas sentimos muita falta de nossos pais que ficaram no mundo. Tenho companheiros bons, com quem encontro muitas distrações, mas o esquecimento daqueles que amamos não existe. A saudade é uma espécie de ímã no coração. Tenho dias em que meu espírito parece uma peça atraída para a nossa casa, e então sou levado até lá para aliviar-me. Conto isso, mas não é para chorarem. Tudo já passou. Mamãe, sabe o que tenho pedido a Deus? Tenho pedido para que a fé venha morar em seu coração, como sendo uma estrela no céu, porque o seu carinho é o céu para nós. Não deixe nossa casa triste. Faça nossas músicas, Mamãe. Elas serão preces pela felicidade de seu filho. Seu sorriso e o sorriso de Papai são luzes para mim. Agora é o momento de parar, mas carta com saudade parece corpo com o coração batendo incessantemente. O coração não pára nem quando se dorme no mundo e a saudade para mim é isto que estou falando: um relógio por dentro que marca tempo constante de nossa ligação e de nosso amor. Papai, receba um beijão na testa com a alegria de havermos vencido a prova da cola incendiada e você, Mamãe, guarde como sempre, todo o coração de seu filho e seu companheiro de sempre. Maurício (Fonte: livro "Enxugando Lágrimas", Francisco Cândido Xavier/ Dr. Elias Barbosa/Espíritos diversos).

Cronologia da vida de Chico Xavier

2 abril 1910 - Nasce Francisco de Paula Cândido, nome de batismo, o Chico Xavier, na cidade mineira de Pedro Leopoldo, filho de João Cândido Xavier, vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus 29 setembro 1915 - Morre sua mãe, Maria João de Deus Setembro 1915 - Chico Xavier vai morar com sua madrinha, Maria Rita de Cássia, amiga de sua mãe Dezembro 1915 - Seu pai casa-se com Cidália Batista, que reúne todos os filhos do marido novamente e Chico volta a viver em família Janeiro 1919 - Começa a freqüentar o Grupo Escolar São José e a trabalhar na fábrica de tecidos 1923 - Conclui o curso primário, após repetir a quarta série 1925 - Começa a trabalhar no comércio. Primeiro, como auxiliar de cozinha no Bar do Dove. Em seguida, na venda de José Felizardo Sobrinho 7 maio 1927 - Tem sua primeira experiência na doutrina espírita, quando sua irmã Maria Xavier Pena, doente e desenganada pelos médicos, é curada por meio de tratamento espírita. 21 junho 1927 - Torna-se secretário do recém-fundado Centro Espírita Luís Gonzaga, que funciona num barracão onde mora o seu irmão e também presidente do centro, José Xavier. 8 julho 1927 - Psicografa, pela primeira vez, no Centro Espírita Luís Gonzaga e escreve 17 páginas com a assinatura final de "Um espírito amigo" 1928 - São publicadas suas primeiras mensagens psicografadas pelo matutino carioca "O Jornal" e, logo depois, pelo "Almanaque de Notícias", de Portugal 1931 - Aparece-lhe o que chama de seu mentor espiritual ou espírito-guia, que pede para ser chamado de Emmanuel Março 1931 - Morre Cidália Batista, sua madrasta e amiga 1931 - Psicografa pela primeira vez um poema com a assinatura de um morto: o poeta fluminense Casimiro Cunha (1880 - 1914). Poeta menor, mas com uma particularidade: espírita convicto e confesso 1932 - Edita seu primeiro livro, "Parnaso de Além-túmulo", uma coletânea de 59 poemas assinados por 14 grandes poetas brasileiros já falecidos: Castro Alves, Casimiro de Abreu, Augusto dos Anjos, Guerra Junqueiro, entre outros 1935 - Entra para o Ministério da Agricultura, trabalhando na Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo 1939 - Passa a psicografar os trabalhos do escritor maranhense Humberto de Campos, morto em 1934 e no mesmo ano lança o livro "Crônicas de Além-Túmulo", com textos do escritor falecido 1940 - Fica gravemente doente. Os médicos prevêem um ataque de uremia, o que não chega a ocorrer 1944 - É processado pela família do escritor Humberto de Campos, que exige parte dos direitos autorais dos livros psicografados, mas a justiça decide a favor do médium, que passa a usar o pseudônimo de irmão X para identificar os livros do escritor psicografa mais tarde 1944 - Publica o livro "Nosso Lar", que torna-se um verdadeiro best-seller entre as publicações espíritas, chegando a uma tiragem de 1.277.000 exemplares 1946 - Fica doente, vítima de tuberculose 1951 - É operado de uma hérnia estrangulada 1958 - Amauri Xavier Pena, sobrinho de Chico Xavier, filho de sua irmã Maria Xavier, também espírita e psicógrafo, declara aos jornais que, por se sentir amargurado por crises de consciência, decide contar que tudo o que já havia psicografado é criado por ele mesmo, sem nenhuma interferência dos espíritos, assim como seu tio 1959 - Muda-se para Uberaba (MG), fugindo do escândalo causado pelas declarações do sobrinho Amauri Xavier Pena 1960 - Publica, em parceria com o também médium Waldo Vieira, o livro "Mecanismos da Mediunidade" 1963 - Aposenta-se, após 30 anos de serviços prestados como auxiliar de serviço na antiga Inspetoria Regional do Serviço de Fomento da Produção Animal, por incapacidade 1965 - Vai aos Estados Unidos a fim de difundir o espiritismo e para fazer um tratamento oftalmológico 1969 - Viaja a São Paulo para se submeter a uma cirurgia na próstata 3 janeiro 1972 - Concede uma entrevista de quatro horas na extinta TV Tupi, num programa chamado "Pinga-Fogo", o que atrai cerca de 20 milhões de telespectadores Junho 1975 - Anuncia que encerrará, aos 65 anos de idade, suas atividades mediúnicas, devido ao desgaste físico e por não conseguir superar o processo de hipotensão, surgido em 1973. 1976 - Tem sua primeira crise de angina de peito Março 1980 - É indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz de 1981, numa campanha liderada pelo então diretor da Rede Globo, Augusto César Vanucci Setembro 1983 - Coloca, pela primeira, sua voz em quatro LPs, lançados pela gravadora Fermata, para transmitir suas mensagens de paz. Os discos trazem apenas o nome de Chico Xavier na capa, ao lado de um desenho de seu rosto 28 junho 1985 - João Francisco de Deus é julgado inocente da morte de sua mulher Gleide Maria Dutra, morta com um tiro no pescoço, no dia 1º. de março de 1980. Cartas de Gleide, inocentando João Francisco, psicografadas por Chico Xavier nove meses após sua morte, foram usadas pela defesa do acusado Agosto 1985 - Recebe a visita de D. Risoleta, viúva de Tancredo Neves, morto em abril de 1985. Ela, porém, nunca recebeu mensagens do marido 15 outubro 1989 - Recebe uma visita do então candidato à presidência da República, Fernando Collor de Mello, apoiando, pela primeira vez, um candidato a presidente Maio 1991 - Já eleito presidente, Fernando Collor de Mello visita-o novamente 27 fevereiro 1993 - É procurado por Glória Perez, mãe da atriz Daniela Perez, assassinada no final de 1992. Glória pede que Chico Xavier converse com sua filha 18 setembro 1995 - Um enfisema pulmonar o deixa com apenas 35 quilos e preso a uma cadeira de rodas 1997 - Publica o livro de poesias "Traços de Chico Xavier" 1998 - Publica o livro "Caminho Iluminado", do espírito Emmanuel 1999 - Publica seu último livro "Escada de Luz", totalizando 412 livros publicados, muitos deles traduzidos em diversas línguas e também em braile texto original do site: http://www.espiritismogi.com.br/poesias/cronologia.htm

novo texto sobre reecarnação

Reencarnação é o processo pelo qual o espírito, estruturando um corpo físico, retorna, periodicamente, ao polissistema material. Esse processo tem como objetivo, ao propiciar vivência de conhecimentos, auxiliar o espírito reencarnante a evoluir. O reencarne obedece a um princípio de identidade de freqüências, ou seja, o espírito reencarna em um determinado continente, em um determinado país, em uma determinada região desse país, em uma determinada localidade dessa região, com determinadas características culturais (idioma, usos, costumes, valores, tradições, história etc.), bem como em uma determinada família, de acordo com a sintonia que a freqüência do seu pensamento consiga estabelecer em relação a cada um desses elementos. O espírito realiza a reencarnação conscientemente, inclusive traçando o seu próprio plano geral para a existência material que está se iniciando. O espírito reencarnante, de acordo com suas limitações, será mais ou menos auxiliado por espíritos com mais conhecimento e com os quais tenha afinidade. No entanto, se não estiver suficientemente equilibrado ou consciente, será orientado no planejamento de sua passagem pelo polissistema material. Todavia, reencarnado o espírito, inicia-se o processo de existência corporal no polissistema material. É um processo aberto, pois a trajetória pessoal do encarnado segue o exercício do seu livre-arbítrio. Portanto, não há que se falar em destino, em caminhos previamente traçados. O espírito encarnado, fundamentando-se em seu existente (a bagagem de conhecimentos e experiências adquiridos ao longo de toda a sua história, seja encarnado, seja desencarnado), passa a exercitar sua capacidade, a constatar e desenvolver suas potencialidades, enfim, passa a construir seu momento presente e seu momento futuro. Vai enfrentando contradições, dificuldades, obstáculos, facilidades, administrando encontros e desencontros, permanecendo no seu plano geral ou se desviando em função de algumas variáveis do processo, mas sempre de acordo com sua vontade. No exercício do livre-arbítrio, o espírito encarnado vai construindo seu equilíbrio ou seu desequilíbrio, de acordo com a maneira pela qual enfrenta as situações e a vida. Vai, por assim dizer, determinando-se, segundo a natureza de seus pensamentos e atos. Por menos que faça, ou por mais que se desequilibre, o espírito sempre alcança progressos em um ou outro aspecto do seu ser. A evolução não está necessariamente vinculada ao tempo de vida material, mas à intensidade com que ela é vivida. A quantidade de experiências e o aproveitamento que é feito delas é fundamental para o crescimento do espírito, não importando se as experiências estão sendo vivenciadas no polissistema material ou espiritual. É de se ressaltar que, entre uma encarnação e outra, o espírito continua trabalhando, continua aprendendo, continua evoluindo, de modo que ele não reencarna no mesmo estágio em que desencarnou. A Doutrina Espírita trabalha, atualmente, com a hipótese de que o processo reencarnatório envolve os conceitos de missão, provação, expiação e carma. Vale ressaltar que no entendimento atual da Doutrina, os processos reeencarnatórios apresentam facetas desses quatro conceitos, mas que algumas reencarnações podem apresentar o predomínio de algumas dessas características. Eles não são conseqüência de uma interferência ou controle externo ao espírito reencarnante, descartando-se portanto qualquer idéia de castigo, punição ou recompensa. Eles são decorrentes da lei de causa e efeito e das condições de equilíbrio e harmonia do espírito. Missão é a situação na qual o espírito reencarnante aplica conhecimentos internalizados a favor de uma pessoa ou do grupo de sua convivência. Provação é a situação na qual o conhecimento em processo de acomodação e internalização deve ser vivenciado; é a situação na qual o espírito é desafiado ao limite de seu conhecimento. Expiação não se refere à aplicação de conhecimento, mas, sim, a uma conseqüência de um conhecimento aplicado, que provocou conseqüências difíceis, desagradáveis, muitas vezes dolorosas, que o seu responsável deverá enfrentar. Carma ainda é um conceito útil dentro da concepção da Doutrina, desde que se esteja atento para o seu significado, diverso do de outras Doutrinas. Para o Espiritismo, carma caracteriza a situação na qual o espírito está enfrentando as conseqüências de atos seus que lhe provocaram um desequilíbrio muito intenso, tanto em qualidade como em quantidade, e que, pela sua intensidade, o espírito poderá levar toda uma encarnação, ou mais de uma, para recuperar seu equilíbrio. A pessoa em desequilíbrio estará sempre em recuperação tanto pela sua reação própria como pela ajuda de outras pessoas ( curar, aliviar, consolar; conhecimento técnico, moral e afetivo). O que varia é apenas o tempo necessário para que o equilíbrio seja novamente retomado. É importante frisar que as dificuldades que o espírito encarnado encontra em seu cotidiano muitas vezes não são explicadas pela reencarnação. Reencarnação não explica tudo. Há muitas situações de desequilíbrio causadas em sua encarnação atual. Em resumo, rencarnação não serve para explicar tragédias e desgraças; não serve para esconder a ignorância, não serve como desculpa ao imobilismo; não serve como consolo para aquelas situações que deveriam ser modificadas e não o são; não serve para destacar o passado e paralisar o presente. Reencarnação é oportunidade de aprendizado, é oportunidade de se aplicar o que se sabe e superar as limitações através de vivências sucessivas no polissistema material. Reencarnação é afirmação da unidade e da continuidade da vida. Copyright: Todos os direitos reservados. A SBEE autoriza a reprodução dos textos para fins não comerciais desde que seja mencionada a fonte O texto acima foi extraído da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas http://www.alvorada-espirita.com/pagina31.html site sobre estudos espíritas.

Prece de Cáritas

Deus todo poderoso, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus ! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai ! Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai. Senhor ! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, senhor, para aqueles que vos não conhecem; esperança para aqueles que sofrem. Que vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramem por toda a parte a paz, a esperança e a fé. Deus ! Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e amor. como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, Ó poder ! Ó bondade ! Ó Beleza ! Ó perfeição e queremos, de alguma sorte, alcançar vossa misericórdia. Deus ! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde deve se refletir vossa imagem. Que assim seja !! flo da fotografia:flor de papagaio.