terça-feira, 15 de março de 2011

Incorporação



Um Espírito não pode tomar temporariamente o invólucro_corporal de uma pessoa viva, isto é, introduzir-se num corpo animado e obrar em lugar do outro que se acha encarnado neste corpo. O Espírito não entra em um corpo como entras numa casa. Identifica-se com um Espírito_encarnado, cujos defeitos_e_qualidades_sejam_os_mesmos que os seus, a fim de obrar conjuntamente com ele. Mas, o encarnado é sempre quem atua, conforme quer, sobre a matéria de que se acha revestido. Um Espírito não pode substituir-se ao que está encarnado, por isso que este terá que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado para sua existência material.



[9a - página 250 questão 473]

Incorporação [do latim incorporatione] – 1. Ato ou efeito de incorporar(-se). 2. O termo incorporação tem sido aplicado inadequadamente à mediunidade_psicofônica, pois não tem como dois espíritos ocuparem o mesmo corpo. No entanto, alguns teóricos espíritas afirmam que a incorporação se dá quando o Espírito, ainda que sob o controle do médium, tem a liberdade de movimentar por completo o corpo do mesmo, o que seria também chamado de psicopraxia.
Ato em que o espírito desencarnado "entra" no corpo do médium para uma interação com os demais encarnados. O espírito do médium cede lugar momentaneamente para o espírito animador. Este sempre permanece no aparelho por algum tempo, sendo totalmente impossível uma incorporação mais duradoura. O espírito que incorpora em um corpo pode doar ou sugar energias do corpo que lhe acolhe, dependendo do grau de adiantamento do espírito em questão. O espírito do médium permanece ligado a seu corpo pelo "cordão-de-prata". A incorporação é um dos mais interessantes e praticados fenômenos espíritas.Suas possibilidades são muitíssimo vastas, não só do ponto de vista da comunicação efetiva com o espírito como sua interação com o meio físico mais propriamente.Verifica-se, em muitos casos, um grande desgaste por parte do espírito logo após a desincorporação, possivelmente devido a grande troca energética que se verifica entre o espírito, o médium e o meio. (Leitura básica: "O livro dos médiuns" de Allan Kardec)

http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-i.html




Psicopraxia [do grego psyché= espírito + práxis= ação] – Termo de pouco uso e que significa o mesmo que incorporação, a ação de um Espírito através do corpo de um médium.



http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-p.html


Quanto ao processo fenomênico da incorporação: Mediunicamente falando, as medidas são as mesmas adotadas nos casos de psicografia comum, acrescentando-se, porém, que necessitaremos proteger, com especial carinho, o centro da linguagem na zona motora, fazendo refletir nosso auxílio magnético sobre todos os músculos da fala, localizados ao longo da boca, da garganta, laringe, tórax e abdômen.



[16a - página 242] André Luiz

Alexandre, espírito orientador de André Luiz, como de outras vezes, esmerava-se em ministrar o exemplo da cooperação sadia. Determinou que alguns colaboradores dos nossos auxiliassem o sistema_endocrínico da médium, de maneira geral, e proporcionassem ao fígado melhores recursos para a normalização imediata de suas funções, estabelecendo-se determinado equilíbrio para o estômago e intestinos, em virtude das necessidades do momento, para que o aparelho mediúnico funcionasse com a possível harmonia.

Valendo-se do concurso magnético que lhe fora oferecido, a médium sentia-se francamente mais forte.

Mais uma vez, contemplava, admirado, o fenômeno luminoso da epífise e acompanhava o valioso trabalho de Alexandre na técnica de preparação mediúnica, reparando que ali o incansável instrutor se detinha mais cuidadosamente na tarefa de auxilio a todas as células do córtex cerebral, aos elementos do centro da linguagem e às peças e músculos do centro da fala.

Terminada a oração e levado a efeito o equilíbrio vibratório do ambiente, com a cooperação de numerosos servidores de nosso plano, Otávia, a médium, foi cuidadosamente afastada do veículo_físico, em sentido parcial, aproximando-se Dionísio, que também parcialmente começou a utilizar-se das possibilidades dela. Otávia mantinha-se a reduzida distância, mas com poderes para retomar o corpo a qualquer momento num impulso próprio, guardando relativa consciência do que estava ocorrendo, enquanto que Dionísio conseguia falar, de si mesmo, mobilizando, no entanto, potências que lhe não pertenciam e que deveria usar, cuidadosamente, sob o controle direto da proprietária legítima e com a vigilância afetuosa de amigos e benfeitores, que lhe fiscalizavam a expressão com o olhar, de modo a mantê-lo em boa posição de equilíbrio emotivo. Reconheci que o processo de incorporação comum era mais ou menos idêntico ao da enxertia da árvore frutífera. A planta estranha revela suas características e oferece seus frutos particulares, mas a árvore enxertada não perde sua personalidade e prossegue operando em sua vitalidade própria.



Ali também, Dionísio era um elemento que aderia às faculdades de Otávia, utilizando-as na produção de valores espirituais que lhe eram característicos, mas naturalmente subordinado à médium, sem cujo crescimento mental, fortaleza e receptividade, não poderia o comunicante revelar os caracteres de si mesmo, perante os assistentes. Por isso mesmo, logicamente, não era possível isolar, por completo, a influenciação de Otávia, vigilante. A casa física era seu templo, que urgia defender contra qualquer expressão desequilibrante, e nenhum de nós, os desencarnados presentes, tinha o direito de exigir-lhe maior afastamento, porquanto lhe competia guardar as suas potências fisiológicas e preservá-las contra o mal, perto de nós outros, ou a distância de nossa assistência afetiva.

[16a - página 250] - André Luiz

Mediunidade de incorporação e a glândula pineal

Glaci Ribeiro da Silva

http://www.racionalismo-cristao.org.br/gazeta/mediunid/mediunidade-e-glandula-pineal.html

fonte:http://www.guia.heu.nom.br