sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ação e reação e obsessão

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Nossa irmã vem de um passado espiritual marcado por extravagâncias na área sexual e por outros abusos. Desde cedo experimentou a constrição pertinaz de algumas das suas vítimas, especialmente de um companheiro vilmente traído e apunhalado enquanto dormia, em um simulacro que ela preparou para dar ideia de um latrocínio. Passado despercebido o crime vergonhoso, não ficou, porém, esquecido por aquele que sofreu a sanha fratricida. Logo despertou no além-túmulo e Francis, o assassinado, buscou-a para o desforço, incendiado pelo ódio. Apesar de tê-la reencontrado ainda no corpo físico, não logrou vingar-se conforme desejava. Aguardou que ela retomasse à vida espiritual, onde, em pugna com outros adversários da invigilante, dilapidou-a por mais de uma trintena de anos em vampirização impiedosa e outras punições exaurintes. (Painéis da Obsessão, p. 56).

Fonte: Obsessão e Desobsessão de A a Z

Organizador: Sidnei Carvalho

Você imagina quais são as repercussões de 30 anos de vampirização, tanto para o vampirizador como para a vampirizada?

Como eles saem psicologicamente dessa experiência desconcertante? O vampirizador vicia sua mente, suas idéias, suas emoções e energias na sucção das energias alheias, ficando acoplado no mundo mental da vampirizada. Será que ele perde sua identidade por conta dessa fusão?

E a vampirizada, como fica a sede da sua vontade invadida pela mente alheia? Como ficam suas idéias e emoções com a presença constante do vampirizador?

Provavelmente ambos ficam com as seqüelas de confusão mental, sem distinguir com acerto a própria identidade e estabelecer os limites entre o eu e o outro.

Diante de um quadro desses, fica difícil entender porque tem tantos transtornos mentais complexos e irreversíveis na existência atual?

fonte:
http://www.radioboanova.com.br/