quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
RESPOSTAS DE CHICO XAVIER
Ignora você a popularidade que os livros mediúnicos lhe trouxeram?
Chico Xavier:
- Sei que eles me trouxeram muita responsabilidade. Quanto ao caso da popularidade, sei que cada amigo faz de nós um retrato para uso próprio e cada inimigo faz outro. Mas diante do Mundo Espiritual não somos aquilo que os outros imaginam e sim o que somos verdadeiramente. Desse modo, sei que sou um espírito imperfeito e muito endividado, com necessidade constante de aprender, trabalhar, dominar-me e burilar-me perante as leis de Deus.
Numa de suas raras entrevistas, Chico Xavier recebeu em sua casa, nas comemorações dos 40 anos de suas manifestações mediúnicas, o escritor Elias Barbosa, autor de "No mundo de Chico Xavier" e respondeu as perguntas do autor. Nelas, Chico expõe fatos e episódios que são pouco conhecidos e dizem de seus primeiros anos de vida na senda do espiritismo.
Numa de suas raras entrevistas, Chico Xavier recebeu em sua casa, nas comemorações dos 40 anos de suas manifestações mediúnicas, o escritor Elias Barbosa, autor de "No mundo de Chico Xavier" e respondeu as perguntas do autor. Nelas, Chico expõe fatos e episódios que são pouco conhecidos e dizem de seus primeiros anos de vida na senda do espiritismo.
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Se o senhor tivesse que dar uma mensagem a uma criança, ou mesmo a um filho, para que ele pudesse vencer espiritualmente na vida, o que diria?
Chico Xavier:
- Se eu tivesse um filho (tive na minha vida algumas crianças que cresceram sob a minha responsabilidade), ensinaria nos primeiros dias de vida desse filho o respeito à existência de Deus e o respeito à justiça e amor ao trabalho. E, em seguida, ensinaria que ele não seria, e não será, melhor do que os filhos dos outros.
Reportagem dos jornalistas Airton Guimarães e José de Paula Cotta,
do jornal "Estado de Minas",
publicado nas edições de 8, 9, 10 e 12 de julho de 1980.
Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,
editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.
Helena de Grammont - outubro de 1991
Há três anos Chico Xavier não recebia repórter para uma entrevista. Neste fim de semana, ele quebrou o silêncio e com a voz muito fraca deu uma lição de vida.
Chico Xavier:
- Eu posso estar com o corpo doente, porque estou em tratamento de uma labirintite muito difícil. Mas, intimamente, eu me sinto como se tivesse 20 anos. É uma doença que eu falo assim: Você pode trazer quedas e machucar, mas você machuca só o corpo. Por dentro, eu sou feliz, pareço até melhor.
Nós nos sentimos cada vez melhor no Brasil. Muita gente acha que o Brasil está em calamidade. Eu não creio, porque nossas mesas são ricas. Nós podemos repartir o pão, não é verdade?
Palavras como estas: "Amai-vos uns aos outros", "perdoar 70 vezes 7 vezes". Olha que palavras! Ressoam ainda hoje. Meu Deus, a vida é tão bela! Uma folha de qualquer planta, vista com os olhos da fé, é uma página tão bela quanto a de Shakespeare.
Amar sem esperar ser amado e sem aguardar recompensa alguma. Amar sempre!
Extraído do livro "Lições de Sabedoria -
Chico Xavier nos 23 Anos da Folha Espírita,
escrito por Marlene R. S. Nobre
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Moacyr Franco - A ciência cada vez mais se dedica à inseminação artificial. Eu queria saber do senhor qual é ponto de vista da espiritualidade sobre os filhos de laboratório?
Chico Xavier:
- Em diversos países, notadamente da Europa, a inseminação artificial se tornou algo de comum, mas cremos que é um assunto que se deve atribuir àqueles que se encontram descompromissados e sem nenhum vínculo para com deveres que eles não tenham.
Sabemos de senhoras de determinado país da Europa, que tendo altos vencimentos, porque são donas de uma inteligência invulgar, essas senhoras, que não se casaram, podendo pagar várias empregadas para tomar conta de um filho, acharam de bom alvitre escolherem o material que lhes pareceu mais adequado à vida delas. De modo que ficamos na expectativa sobre o assunto, num país como o nosso, em que estamos interessados em limitar os números crescentes do fator demográfico.
Momentos principais do Especial com Chico Xavier d
o Programa "Terceira Visão", da Rede Bandeirantes,
São Paulo, SP, levado ao vídeo na noite de 25/12/1987.
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Estuda-se no Brasil uma forma de legalização do aborto. Qual sua opinião?
Chico Xavier:
- O aborto é sempre lamentável, porque se já estamos na Terra com elementos anticoncepcionais de aplicação suave, compreensível e humanitária, porque é que havemos de criar a matança de crianças indefesas, com absoluta impunidade, entre as paredes de nossas casas?
Isto é um delito muito grave perante a Providência Divina, porque a vida não nos pertence e, sim, ao poder divino.
Se as criaturas têm necessidade do relacionamento sexual para revitalização de suas próprias forças, o que achamos muito justo, seria melhor se fizessem sem alarme ou sem lesão espiritual ou psicológica para ninguém. Se o anticoncepcional veio favorecer esta movimentação das criaturas, por que vamos legalizar ou estimular o aborto?
Por outro lado, podemos analisar que se nossas mães tivessem esse propósito de criar uma lei do aborto no século passado, ou no princípio e meados deste século, nós não estaríamos aqui.
Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,
editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.
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Como ficará a Doutrina Espírita após a sua morte? O senhor acha que ela ficará abalada? Quem poderá substituí-lo na liderança?
Chico Xavier:
- A Doutrina Espírita estará tão bem depois da minha desencarnação quanto estava antes, porque eu não sou pessoa com qualidades especiais para servi-la. Eu sou um médium tão comum, tão falível como qualquer outro. Não me sinto uma pessoa necessária e muito menos indispensável. Outros médiuns estarão aí interpretando o pensamento e a mensagem dos nossos amigos espirituais, e eu peço a Deus apenas que não me deixe dar "mancadas" em minha tarefa.
Esta entrevista faz parte de um extenso trabalho de reportagem dos jornalistas Airton Guimarães e José de Paula Costa, do jornal "Estado de Minas", publicado nas edições de 8, 9, 10 e 12 de julho de 1980.
Fonte: "O Espírita Mineiro", número 182, maio/agosto de 1980 - Páginas 256/257 do livro "Chico Xavier - mandato de amor"/União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992
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O mal nunca vencerá o bem?
Chico Xavier:
- O bem sanará o mal, porque este não existe: é o bem, mal interpretado. Muitas vezes aquilo que julgamos como mal, daqui a dois, quatro, seis anos, é um bem. Um bem cuja extensão não conseguimos avaliar. Portanto, o mal está muito mais na nossa impaciência, no nosso desequilíbrio quando exigimos determinadas concessões, sem condições de obtê-las. De modo que o mal é como se fosse o frio. Este existe porque o calor ainda não chegou. Mas chegando o aquecimento, o frio deixa de existir.
Se a treva aparece é porque a luz está demorando, mas quando acendemos a luz ninguém pensa mais nas trevas. Não creio na existência do mal em substância. Isso é uma ficção.
Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,
editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.
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Ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vez chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade?
Chico Xavier:
- “No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que transportava muitos documentos.
Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas.
O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo. A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável.
Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado”.
Anuário Espírita (1988)
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COMPAIXÃO
Chico Xavier:
- Sem compaixão uns pelos outros, a vida no mundo estará comprometida. Precisamos respeitar as pessoas, os animais - nossos irmãos menores -, as árvores, os rios...
A Terra é um palácio de beleza!
A Natureza é exuberante...
As estações do ano que se sucedem - cada uma tem uma beleza peculiar; a época de floração, do acasalamento dos pássaros, a temporada das chuvas, quando, então, tudo fica mais verde ainda...
À noite, temos estrelas no firmamento, a brisa que sopra mansamente...
Tudo isto é uma riqueza!
Somos ricos no Amor de nosso Pai!...
Do livro "Orações de Chico Xavier", do escritor Carlos A. Baccelli, editado em abril de 2003,
pela Livraria Espírita Edições "Pedro e Paulo",
sendo que os seus direitos autorais foram doados às obras assistenciais
do Lar Espírita "Pedro e Paulo". Uberaba - MG
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TV Manchete – Como você vê a Transcomunicação Instrumental?
Chico Xavier:
– A nós outros, os que estamos com atividade constante na Doutrina Espírita, o resultado da Transcomunicação na Europa e em outros países é o transcendente trazido à realidade de nossas vidas. E todas as pessoas cultas ou de qualquer expressão religiosa creio que pensarão como nós.
Transcrição Parcial da entrevista concedida à TV Manchete, de Uberaba,
Minas, em 11 de maio de 1992 - Anuário Espírita - 1995
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Juarez Soares - Um outro assunto que causa muita polêmica, muita discussão, é o problema da liberação do sexo. Eu gostaria que o senhor nos dissesse o que pensa a respeito desse assunto.
Chico Xavier:
- A liberação do sexo é um problema muito difícil de se apoiar, porque o homem tem deveres para sua companheira e a companheira dele tem também os seus compromissos para com ele. A liberação do sexo é mais um motivo para que a irresponsabilidade alastre no mundo e crie a infelicidade de muitos lares, aumentando quase que pavorosamente o número dos desquites nos tribunais.
Momentos principais do Especial com Chico Xavier d
o Programa "Terceira Visão", da Rede Bandeirantes,
São Paulo, SP, levado ao vídeo na noite de 25/12/1987
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Acredita você na existência de cidades em Marte, na base de matéria diferente daquela que conhecemos na Terra?
Chico Xavier:
- Devo informar à "Folha Espírita" que antes de psicografarmos o livro "Nosso Lar", de nosso amigo André Luiz, a nossa idéia sobre qualquer cidade em outros planetas se fixava em quadros que seriam absolutamente iguais aos do nosso Plano Físico, na Terra.
Quando os amigos espirituais se reportavam a cidades em outros mundos, não possuía, de minha parte, outros padrões comparativos se não os que identificava neste mundo mesmo.
Entretanto, em 1943, quando iniciei a psicografia dos livros de André Luiz, passei a reconhecer que a matéria se caracterizava por diferentes gradações e compreendi que, em torno de paisagens cósmicas, sejam elas quais sejam, podem existir cidades e vida comunitária, em condições que nos escapam, por enquanto, ao conhecimento condicionado de espíritos temporariamente encarnados na existência física.
Entrevista dada à Dra. Marlene Rossi Severino Nobre,
em setembro de 1976, contida no livro de sua autoria
"Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 anos da Folha Espírita".
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Perguntamos a Chico Xavier, em Uberaba, qual seria a explicação para o problema do nanismo.
Chico Xavier:
Ele afirmou que a pessoa encarna sob essa condição, basicamente por duas razões: a primeira delas, a mais freqüente, porque praticou o suicídio em outra existência e a segunda por ter abusado da beleza física, causando a infelicidade de outras pessoas.
O nanismo está particularmente ligado ao suicídio por precipitação de grandes alturas. O anão revoltado, segundo explicou-nos Chico, em geral é o suicida de outra existência que não se conforma de não ter morrido, porque constatou que a vida é uma fatalidade e, mesmo desejando, não conseguiu extingui-la.
Chico afirmou que o corpo espiritual sofre, com esse tipo de morte, lesões que vão interferir no próximo corpo, prejudicando particularmente a produção de hormônios, daí a formação do corpo anão, e as diversas formas de nanismo, mais ou menos graves, segundo o comprometimento do espírito.
Ele disse ainda que conhece mães e pais maravilhosos que têm aceitado a prova com coragem e amparado os filhos anões com muito carinho e dedicação. Reconhece que a explicação espírita através da lei de causa e efeito e das encarnações sucessivas contribui bastante para a resignação perante a prova. Suas palavras são de estímulo e encorajamento aos pais e portadores de nanismo para que não se revoltem e aceitem essa estágio na Terra como um valioso aprendizado para o espírito imortal.
Esse texto, escrito pela Dra. Marlene Rossi Severino Nobre,
foi extraído do livro de sua autoria
Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 anos da Folha Espírita
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Como encontrar motivação e despertar em nosso íntimo novas e insuspeitadas fontes de energia na reedificação da nossa felicidade?
Em outras palavras: qual o caminho para nos sintonizarmos com os inesgotáveis mananciais de energia do Universo?
Chico Xavier:
- Dizem os amigos espirituais que a iniciação da verdadeira felicidade está em fazer os outros felizes. Ao doar alegria e paz, bom ânimo e segurança ao próximo, encontramos a fonte de energia que nos fará constantemente motivados para a sustentação da felicidade para nós mesmos.
Resposta dada em entrevista feira pelo jornalista Fernando Worm, publicada no jornal "O Espírita Mineiro", de Belo Horizonte, MG, número 171, fevereiro/abril de 1977. Página 241 do livro "Chico Xavier - mandato de amor"/União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992
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Dinheiro
De outra vez, escutamos o Chico respondendo a alguém que o interpelara quanto ao dinheiro dos livros, ponderando que as editoras deveriam conceder-lhe parte de suas rendas:
-CHICO Xavier:
- Não é nada, mas, o dia que eu aceitar pelo menos um tostão do produto da venda de qualquer livro desses, deixarei de ser Chico Xavier, ou seja: menos do que nada!
Poucas pessoas conviveram tão intimamente com Chico Xavier
como Carlos Antônio Baccelli, de Uberaba
Jornal O Ideal - Nº 56 - Janeiro de 2000 - Chico no Lápis de Baccelli
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Instado a opinar também sobre os vícios, o médium ensejou-nos novos e importantes esclarecimentos:
Chico Xavier:
- Não entendemos o vício como sendo um problema de criminalidade, mas como um problema de desequilíbrio nosso, diante das leis da vida. E isto não apenas no terreno em que o vício é mais claramente examinado.
Por exemplo: se falamos demasiadamente, estamos viciados no verbalismo excessivo e infrutífero. Se bebemos café excessivamente, estamos destruindo também as possibilidades do nosso corpo nos servir. Quando falamos a palavra vício, habitualmente logo nos recordamos do sexo.
Mas do sexo herdamos nossa mãe, nosso pai, lar, irmãos, a bênção da família. Tudo isto recebemos através do sexo. No entanto, quando falamos em vício, lembramo-nos do fogo do sexo e o tóxico... Mas tóxico é outro problema para nossos irmãos que se enfraqueceram diante da vida, que procuram uma fuga. Não são criminosos. São criaturas carentes de mais proteção, de mais amor. Porque se os nossos companheiros enveredaram pelo caminho do tóxico, eles procuraram esquecer algo. E esse algo são eles mesmos.
Então, precisávamos, talvez, reformular nossas concepções sobre o vício.
Há pouco tempo, perguntamos ao espírito de Emmanuel como é que ele definia um criminoso.
Ele nos disse: "O criminoso é sempre um doente, mas se ele for culpado, só deve receber esse nome depois de examinado por três médicos e três juízes".
Fonte: "O Espírita Mineiro", número 179, julho/agosto/setembro de 1979.
Publicado no livro CHICO XAVIER - MANDATO DE AMOR,
Editado abril/1993 pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais
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Os avanços da medicina mostram o caminho da manipulação genética para acabar com as doenças. O Espiritismo afirma que os desequilíbrios do Espírito e, conseqüentemente, do perispírito, levam às moléstias. Como ficamos?
Chico Xavier:
- A medicina, quando expressa uma afirmativa, é verdadeira. Pode o assunto estar entrosado às necessidades da vida mental ou espiritual. Não podemos desprestigiar a medicina, porque, quando ela fala, está baseada em fatos e experiências.
Entrevista concedida à Marlene Rossi Severino Nobre,
publicada na Folha Espírita, São Paulo, SP, em Fevereiro de 1993.
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fonte:http://www.universoespirita.org.br/