terça-feira, 8 de março de 2011

Eusápia Paladino

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Eusápia Paladino (Minervino, 31/03/1854 - Nápoles, 09/7/1918) foi uma médium italiana. Foi a primeira médium_de_efeitos_físicos a ser submetida a experiências pelos cientistas da época, tais como:

César Lombroso,
Alexandre Aksakof,
Charles Richet
Ernesto Bozzano
"Sir" Oliver Lodge
e outros.
Sir_Oliver_Lodge, professor de Filosofia Natural do Colégio de Bedford, Catedrático de Física da Universidade de Liverpool, Reitor da Universidade de Birmingham, e que foi, também, por longos anos, presidente da Associação Britânica de Cientistas, após as experiências realizadas com Eusápia, apresentou um relatório à Sociedade de Pesquisas da Inglaterra, dizendo, entre outras coisas:

"...qualquer pessoa, sem invencível preconceito, que tenha tido a mesma experiência, terá chegado à mesma larga conclusão, isto é, que atualmente acontecem coisas consideradas impossíveis... O resultado de minha experiência é convencer-me de que certos fenômenos geralmente considerados anormais, pertencem à ordem natural e, como um corolário disto, que esses fenômenos devem ser investigados e verificados por pessoas e sociedades interessadas no conhecimento da natureza.
A médium faleceu na pobreza, uma vez que do pouco que possuía tinha o hábito de distribuí-lo com os pobres no exercício da caridade.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Eus%C3%A1pia_Paladino
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A sua mediunidade surgiu no ano de 1868, quando tinha apenas 14 anos de idade. Dali por diante o seu trabalho no campo das pesquisas psíquicas foram de tal relevância, que se pode dizer ter sido uma das maiores médiuns do mundo.
órfã de pai e mãe, seus parentes pretendiam levá-la para um convento, quando eclodiu a mediunidade. A sua apresentação ao mundo científico se verificou apenas em 1888, quando o professor Chiaia convidou Cesare Lombroso para examiná-la, o que somente se verificou em 1891.
Os fenômenos físicos produzidos através dessa famosa médium foram de vários matizes:

movimento de objetos,
levitação de mesas e dela própria,
aparição de luzes,
materializações de espíritos,
execução de trechos musicais sem contato humano,
e outros.
Inúmeros cientistas que fizeram pesquisas por seu intermédio, em centenas de sessões, eram ferrenhos detratores do Espiritismo, objetivando tão-somente demonstrar possíveis fraudes. No entanto, ela conseguiu convencer a grande maioria desses sábios, apesar deles desconhecerem os mais elementares rudimentos sobre a dinâmica dos fenômenos mediúnicos.
Diante dos fenômenos propiciados através de Eusápia Paladino, desfilaram sábios de renome, tais como:

Schiaparelli,
Gerosa,
Ermancora,
Aksakof,
Carl Du Prel,
Charles Richet,
Oliver Lodge,
Fredich Myers,
Ochorowicz,
Sigdwick,
Richard Hodgson,
Albert de Rochas,
Camille Flammarion,
Carlos Rochi,
Vitoriano Sardou,
Julio Claretio,
Adolfo Bisson,
Gabriel Delanne,
Fontenay,
Ernesto Bozzano,
os professores Porro, Morselli e Massales,
além de muitos outros.
Morselli teve a oportunidade de observar cerca de 39 fenômenos; Fontenay conseguiu fotografá-la com as mãos presas por observadores, enquanto de sua cabeça saíam várias mãos; Cesare Lombroso se declarou “convencido e entristecido por haver combatido tantas vezes a possibilidade dos fenômenos espíritas.”
Eusápia era analfabeta e era extremamente bondosa e caridosa. Tudo quanto conseguia amealhar, distribuía com os necessitados e com as crianças, sentindo as desventuras dos menos favorecidos pelos bens materiais e procurando resolver seus problemas. Ela se tornou famosa por ter sido a médium que passou pelo exame do maior número de sábios, quase todos rendendo-se à evidência do espiritismo.
A mediunidade de Eusápia Palladino marca um período luminoso na história das pesquisas psíquicas. Podemos dizer que nenhum médium, em todo mundo, foi mais duramente examinado do que essa mulher. Eusápia, com humildade, submeteu-se aos mais rigorosos exames, para provar a legitimidade dos seus múltiplos dons mediúnicos.
Eusápia foi uma mulher simples, ignorante, analfabeta, nascida em Nápoles, Itália, no dia 21 de janeiro de 1854 e desencarnou no ano de 1918, quando contava apenas 64 anos.
Suas faculdades mediúnicas desabrocharam espontaneamente quando era ainda uma menina. Nessa época já era órfã de Pai e Mãe.
Então foi morar com uma família amiga. Na casa desta família, foi convidada a participar de trabalhos de ordem espiritual.
No fim de dez minutos a mesa em que Eusápia se encontrava foi levitada, as cadeiras começaram a dançar, as cortinas da sala foram puxadas, os copos e as garrafas bailavam no ar. Todas essas levitações e movimentações sem quaisquer contactos humanos. As pessoas que pela primeira vez participaram daquele trabalho com a presença de Eusápia, não sabiam que aludidos fenômenos eram produzidos pela sua força mediúnica. Os Espíritos valiam-se da ectoplasmia da médium para aludidas manifestações de ordem física.
Posteriormente, contou com a orientação do professor Damiani e com ele aprimorou sua mediunidade. Tornou-se uma médium magnífica. Possuía todos os dons mediúnicos, especificamente o dom mediúnico de efeitos físicos. Como médium, passou pelo crivo de eminentes homens de Ciência. Inúmeros Cientistas que a observaram, em centenas de sessões, eram adversários do Espiritismo, mas, ante a autenticidade dos fenômenos que presenciaram, renderam-se à evidência dos fatos e confirmaram a veracidade das manifestações dos Espíritos.
A primeira apresentação de Eusápia ao mundo científico europeu foi através do professor Chiaia, de Nápoles, que em 1888 publicou, num jornal de Roma, uma carta ao professor Lombroso, dando detalhes de suas experiências e convidando o célebre cientista e criminalista a fazer investigações diretas com a médium. Só em 1891, Lombroso aceitou o convite e em fevereiro daquele ano fez duas sessões com a médium, em Nápoles. O professor Lombroso converteu-se ao Espiritismo, chegando a confessar: “Lamento haver combatido com tanta persistência a possibilidade dos fatos chamados espíritas”. (Apud – Doutrina Espírita de Allan Kardec – 1ª ed. FEB – 1946 – fls. 134). Mais tarde, através da médium, Lombroso chegou a conversar com o Espírito materializado de sua mãe.
Pela mediunidade de Eusápia, muitos fenômenos ocorreram à luz de velas ou lâmpadas de óleo e as mesmas ocorrências foram testemunhadas , em plena luz, quando ela estava em transe. O dr. Ochorowicz persuadiu-a a visitar Varsóvia em 1894 e as experiências aí foram feitas em presença de homens e senhoras eminentes nos círculos científicos e filosóficos. O relato dessas sessões diz que levitações da mesa e de objetos e muitos outros fenômenos físicos foram conseguidos. Em todas as sessões a médium ficava completamente imobilizada, com as mãos e pés devidamente amarrados.
Eusápia visitou a América do Norte. Em 1910, na cidade de Nova York, foi levado a participar de uma sessão de Eusápia , Mr.Howard Thurston. Este e um assistente controlaram as mãos e os pés da médium em boa luz. Após os trabalhos, Mr. Howard declarou categoricamente: “Fui testemunha pessoal das levitações do mês a da Senhora Palladino... e estou absolutamente convencido de que os fenômenos que vi não eram devidos á fraude e não foram executados nem por seus pés, nem por seus joelhos ou mãos”.
Eusápia foi muito combatida pelos incrédulos e materialistas ferrenhos é mais cômodo e mais fácil negar o fenômeno mediúnico. Dentre eles,

William Crookes – Cientista Inglês – Prêmio Nobel de Física;
César Lombroso, professor de medicina Legal da Universidade de Milão, Itália;
professor Schiaparelli, diretor do Observatório de Milão;
professor Gerosa, Catedrático de Física;
professor Ermacora, doutor em Filosofia;
professor Alexandre Aksakof, lente da Academia de Leipzig e Conselheiro de Estado da Rússia;
professor Charles Richet, da Universidade de Paris;
Astrônomo e Cientista, Camille Flammarion;
professor Ernesto Bozzano; escritor
e Médico Sir Arthur Conan Doyle;
Denizard Hippolyte Léon Rivail, Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita.

O professor Morsélli registrou cerca de trinta e nove tipos distintos de fenômenos nas sessões de Eusápia, inclusive levitações da própria médium. Fontenay conseguiu fotografá-la com as mãos seguras pelos observadores. Eusápia via os espíritos, ouvia suas vozes e transmitia mensagens em línguas estranhas.
Eusápia Palladino morreu pobre, porque do pouco que possuía distribuía com os pobres e com as crianças. Ela sabia sentir as desventuras dos desgraçados. Tinha um grande coração e fez da caridade o seu maior título de glória.

O Semeador – Junho de 2000




AS LEVITAçõES EM VARSóVIA(1893)

EUSáPIA PALADINO foi á Varsóvia (Polônia) no fim do ano de 1983, lá permanecendo durante o mês de janeiro de 1894. Nesta oportunidade, vários fenômenos_de_levitação aconteceram, entre os quais pinçamos o que foi narrado pelo DR JULIEN OCHOROWITZ, Professor de Psicologia na Universidade de Lemberg e Diretor do Instituto de Metapsíquica de Paris:
“Um fato raro e surpreendente, foi a levitação da médium, com a sua cadeira, para cima da mesa, sempre agarrada pelas mãos e pelos pés.
Em outra oportunidade, disse Eusápia em francês correto (língua que ela não conhecia): “Levantarei a minha médium ao ar”. “E, na realidade, foi levantada. Passando a mão por baixo de seus sapatos, pude constatar que entre estes e o soalho havia uma distância de várias polegadas”, observou Ochorowitz.
Finalmente, Eusápia Paladino vai a Agneles, na França, onde ficava a casa de campo do Dr. Ochorovitz, realizando, ali, memoráveis sessões de levitação, sob a supervisão do professor polonês, do Coronel ALBERT DE ROCHAS, o DR DARIEX, diretor da Revista “Annales des Sciences Psychiques” e outros.
Em 1985, Eusápia vai a Paris, quando se levaram a efeito notáveis sessões de levitação, sob a orientação do CORONEL ALBERT DE ROCHAS e do DR_CHARLES_RICHET. Numa dessas sessões, uma mesa pesada elevou-se bruscamente debaixo das mãos dos experimentadores até à altura de suas barbas, ficou nessa posição durante algum tempo, apesar de todos os esforços em fazê-la descer, e depois caiu com estrondo. Um dos presentes, o DR SULLY-PRUD’HOMME, da Academia Francesa, viu um mocho (banco) de arquiteto, muito pesado, avançar sozinho para ele: “Roçou-me o lado esquerdo, elevou-se à altura da mesa, e veio pousar-lhe em cima”.

http://www.telma.org.br/fenomenos02.html

Em 1894, na residência do prof. Charles Richet, na Ilha Roubaud, Sir Oliver Lodge e Frederich W. H. Myers presenciaram fenômenos físicos impressionantes, aparentemente autênticos e muito bem controlados.
Oliver Lodge fez um relatório e encaminhou-o à Society for Psychical Research, de Londres. O dr. Richard Hodgson nesta ocasião residia em Boston, nos EUA, mas assim mesmo criticou o trabalho de sir Oliver Lodge, asseverando que as precauções assinaladas não teriam sido suficientes para ter evitado uma possível fraude. A atitude de forte cepticismo manifestada por Hodgson provocou a reacção de Lodge, Myers e Richet. Os quais responderam cada um a seu turno. As respostas de Myers e Lodge foram publicadas em periódico da própria SPR.
Damos abaixo um extracto da resposta de Richet:

«Dizer a mão está bem segura, que significa, primeiro, que não se tem nenhuma dúvida sobre o lado da mão que se retém. Se, prendendo a mão enquanto um fenómeno se produzia, eu não estivesse mais absolutamente seguro de que era a mão direita (no caso em que eu tinha por missão prender a mão direita) logo eu parava tudo dizendo Eu soltei a mão, e todos os experimentadores faziam o mesmo.
«Nós havíamos combinado prender a mão fortemente, todos os dedos em nossa palma, ou o punho e uma parte dos dedos.
«Tínhamos cuidado, a cada fenômeno, de chamarmo-nos, uns aos outros, para a observação exacta. Dez vezes, cem vezes, no curso de uma sessão, de maneira a tornarmo-nos insuportáveis, ad nauseam, nós repetíamos eu seguro bem a mão direita, eu seguro bem a mão esquerda.
«Não tínhamos outra preocupação senão impedir que uma das mãos de Eusápia se nos escapasse. Pois bem!
«Sem nos acreditarmos mais perspicazes e mais hábeis do que convém, parece-me que após três meses de exercício e meditação, pode chegar-se à certeza de que se agarra bem uma mão humana» (Richet, C., «Traité de Métapsychique», Paris: Félix Alcan, 1923, p.543).
Apesar do testemunho de Richet, Myers e Lodge, o cepticismo dos membros da SPR, particularmente de Richard Hodgson, não arrefeceu. Eusápia foi convocada para ser observada em Cambridge, Inglaterra.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/fep/eusapia-paladino.html

“SIR” OLIVER LODGE e SEU CONTATO COM OS MéDIUNS
Ao mesmo tempo que desenvolvia intensa atividade acadêmica, no ano de 1883 Lodge entrou em contato com os estudos sobre telepatia. Seu interesse foi crescente e, no ano seguinte, visitou a “Sociedade para Pesquisas Psíquicas” de Londres. Juntamente com Myers e Gurney tomou parte em experiências de telepatia com o famoso médium William Eglington.
No ano de 1889, Lodge foi incumbido por Myers de recepcionar uma notável médium norte-americana — Leonora Piper. O psicólogo William James havia notificado a “Sociedade para Pesquisas Psíquicas” sobre as faculdades de Mrs. Piper, motivando Myers a chamá-la à Inglaterra. Assim, acompanhada de duas filhas, Eleonora Piper chegou a Liverpool, a bordo do "Scythia”, em novembro de 1889. Logo depois, foi encaminhada para a residência de Myers, em Cambridge. Myers considerou genuína as faculdades da médium americana e convidou Lodge para acompanhá-lo em suas investigações. Através da psicofonia, Lodge conversou com sua falecida tia Anne e se convenceu de sua identidade.
Oliver Lodge voltou a Liverpool, acompanhado da visitante. Para hospedá-la e evitar que ela fraudasse, Lodge escondeu a Bíblia e álbuns familiares, trocou seus empregados e contratou detetives para verificarem as informações mediúnicas. Outros familiares desencarnados de Lodge dialogaram com ele. Em fevereiro de 1890, Eleonora Piper deixou Liverpool, retornando a seu pais.
A partir de 1894, três preocupações enchiam a vida de Lodge:

estabelecer a credibilidade da sobrevivência da alma após a morte;
desenvolver um sistema comercial de radiofonia
e conseguir apoio científico para a sua concepção do éter.
A convite de Charles Richet foi à França em férias e, em companhia de Myers, investigaram as faculdades mediúnicas de Eusápia Paladino. Esta experiência exerceu grande influência para Lodge aceitar a fenomenologia paranormal. Tornou-se amigo de Wiliiam Crookes, com quem trocou assídua correspondência.
Ainda em 1894 tornou a investigar a médium Eusápia Paladino junto com Richet, na Ilha de Roubaud, no Mediterrâneo. Retornando à Inglaterra, relatou suas experiências em jornais e causou imediato interesse e controvérsia. No outono de 1895 foi a Cambridge para participar de experimentações com Eusápia Paladino, com outros pesquisadores psíquicos, como Myers, Lord Rayleigh, Richet e casal Sidgwuick.

http://www.guia.heu.nom.br/