quinta-feira, 19 de abril de 2012

Desculpas Frequentes


Quem já desenvolveu algum tipo de trabalho voluntário sabe o quanto é difícil conseguir que os companheiros persistam na tarefa e não a abandonem.
Existem as desculpas mais freqüentes para desistir-se
de qualquer empreitada.
Poderíamos relacionar as cinco mais comuns:
tempo entre o trabalho, o estudo, o lazer,
Primeira: "não tenho tempo".
Essa é uma das frases mais ouvidas.
As pessoas correm de um lado para o outro, todos os dias.
Dividem seue mais uma infinidade de atividades.
Porém, há coisas que não valem a pena.
Muitas vezes desperdiçamos minutos valiosos em atividades ou em programas que se revelam,
mais tarde, lamentáveis equívocos.
Então, na verdade, o que sofremos não é a "falta de tempo", mas sim a dificuldade de priorizar tarefas e de utilizar de modo razoável e útil as horas de que dispomos.
Segunda: "não sei fazer".
Há pessoas que não sabem realizar determinadas tarefas
e não têm o menor interesse em aprendê-las.
Há quem diga: "não sei e tenho raiva de quem sabe."
Em outras palavras, não querem a responsabilidade de saber para se esconder na ignorância e na incapacidade voluntária de realizar qualquer atividade diferente.
Trata-se de uma omissão deliberada,
negando-se a buscar um objetivo nobre.
São pessoas que "enterram seus talentos"
e que nada produzem de bom.
Terceira: "não tenho saúde".
Pequenas indisposições costumam servir de desculpas
para o afastamento das mais singelas atividades. Porém, não são suficientemente graves para impedir que a mesma pessoa deixe de buscar prazeres e lazeres dos mais variados, na mesma ocasião. Ou seja: só não se está bem o suficiente para trabalhar, porque não há motivos reais para recusar
as ofertas fúteis e vazias do mundo.
Quarta: "tenho medo".
Nessa situação, a frase mais comum é:
"quem sou eu para fazer isso?"
Mais do que falsa modéstia, a pessoa que costuma valer-se de tal argumento, na verdade, quer eximir-se de novas atribuições. É muito cômodo alegar o receio de errar.
Ora, não podemos esquecer que só erra quem faz.
Aquele que nada realiza equivoca-se apenas
por omitir-se, por deixar de realizar.
No entanto, é melhor correr o risco de errar, produzindo algo de bom, do que simplesmente lavar as mãos
e não errar nunca, mas também nada fazer.
Quinta: "outra pessoa vai fazer isso".
Muitos cruzam os braços na certeza de que a tarefa será levada a cabo por outras pessoas. Na verdade, boa parte das tarefas efetivamente poderá ser realizada sem o auxílio, sem a participação daqueles.
No entanto, sendo cada pessoa única, o resultado
que se obtém em cada obra pode ser diferente.
Além disso, na maioria das vezes, a tarefa não precisa deles, mais sim são eles próprios que precisam dessa oportunidade para aprender e para se desenvolver.
E você?
Qual dessas desculpas vai dar para deixar
de servir a Deus e a teu próximo?

A Verdadeira Propriedade

A Verdadeira Propriedade


O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então o que ele possui? Nada do que e de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligê...ncia, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura. Quando alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura; aprovisionai-vos de tudo o de que lá vos possais servir.

Ao viajante que chega a um albergue, bom alojamento é dado, se o pode pagar. A outro, de parcos recursos, toca um menos agradável. Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir numa enxerga. O mesmo sucede ao homem, a sua chegada no mundo dos Espíritos: depende dos seus haveres o lugar para onde vá. Não será, todavia, com o seu ouro que ele o pagará. Ninguém lhe perguntará: Quanto tinhas na Terra? Que posição ocupavas? Eras príncipe ou operário? Perguntar-lhe-ão: Que trazes contigo? Não se lhe avaliarão os bens, nem os títulos, mas a soma das virtudes que possua. Ora, sob esse aspecto, pode o operário ser mais rico do que o príncipe. Em vão alegará que antes de partir da Terra pagou a peso de ouro a sua entrada no outro mundo. Responder-lhe-ão: Os lugares aqui não se compram: conquistam-se por meio da prática do bem. Com a moeda terrestre, hás podido comprar campos, casas, palácios; aqui, tudo se paga com as qualidades da alma. És rico dessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para um dos lugares da primeira categoria, onde te esperam todas as venturas. És pobre delas? Vai para um dos da última, onde serás tratado de acordo com os teus haveres. - Pascal. (Genebra, 1860.)

Allan Kardec

Médium Divaldo Pereira Franco recebe título de cidadão Mineiro



A Assembleia Legislativa de Minas Gerais concedeu título de cidadão honorário do Estado ao médium e educador Divaldo Pereira Franco, em Reunião Especial de Plenário na noite desta segunda-feira (16/4/12).O comprometimento social com as parcelas mais carentes da sociedade foi um dos aspectos da trajetória do homenageado que foram ressaltados pelos presentes na reunião.

O deputado Luiz Carlos Miranda (PDT), que solicitou a entrega do título, lembrou que Divaldo Pereira Franco dedicou 65 anos de sua vida à causa cristã e às crianças excluídas da periferia de Salvador (BA). Ao falar sobre o trabalho do homenageado, Miranda ainda lembrou que o médium tem mais de 600 filhos adotivos e atende diariamente a mais de três mil crianças e adolescentes de famílias de baixa renda. Além disso, segundo o parlamentar, mais de 35 mil jovens já passaram pela sua orientação, por meio de cursos e oficinas em sua obra social, Mansão do Caminho. O deputado ainda afirmou que a homenagem é também uma maneira de reconhecer o trabalho de outros espíritas mineiros, que atuam no anonimato, "educando os corações e as mentes de milhões de pessoas".

Após receber o documento com o título de cidadão honorário mineiro, Divaldo Pereira Franco agradeceu a homenagem, que, segundo ele, deve ser projetada principalmente à doutrina espírita e a seus propagadores. "Tentarei corresponder à expectativa, abraçado à doutrina espírita, que me tirou da ignorância e me apontou o outro lado da vida", afirmou o médium.

Exemplo -- Para o 1º-secretário da ALMG que presidiu a reunião, deputado Dilzon Melo (PTB), a atuação social de Divaldo, que se baseia na preocupação com os cidadãos mais desfavorecidos, serve de inspiração para a Assembleia, no seu propósito de efetivar políticas públicas que visam à erradicação da pobreza. Para o parlamentar, além de Divaldo ser um profundo conhecedor da doutrina espírita, é também uma pessoa que, por suas atitudes, "vem mostrando ao mundo a necessidade de se construírem relações mais justas, fraternas, dentro da perspectiva da paz".

Durante a reunião, o público, que lotou o Plenário da Assembleia, assistiu a um vídeo sobre a trajetória da vida e do trabalho do educador e médium, e acompanhou a apresentação do Coral da Assembleia. Além de Luiz Carlos Miranda e Dilzon Melo, também participou da reunião o deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB).

Divaldo Pereira Franco nasceu em Feira de Santana (BA), em 5 de maio de 1927. Sua capacidade mediúnica se manifestou ainda na infância e, aos 20 anos, passou a proferir conferências no Brasil e no exterior. Somente em Minas Gerais, estima-se que ele já tenha feito 800 palestras. Em 1952, Franco iniciou a obra social Mansão do Caminho, em Salvador (BA). Ao longo de sua vida, ele psicografou mais de 250 obras, vendendo mais de 8 milhões de livros.

Imagens da TV da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

http://youtu.be/os5A8r2QUKg