sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Divaldo Pereira Franco , falando sobre "A Transição Planetária".




http://aleidaatracao.blogspot.com/

ORAÇÃO PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: SEICHO-NO-IE



Na vida acontecem inúmeros fatos que parecem problemas difíceis e insolú­veis. Mas quem crê em Deus sabe que as dificuldades não são propriamente problemas, e sim abrasivos destinados a polir a alma. Não existe problema que não possa ser resolvido por Deus. Ore a Deus, o bondoso Pai:

Entrego este problema a Deus.
Ele me orienta com Sua Sabedoria e Amor infinitos
para que eu possa realizar uma vida em paz,
harmonia, felicidade e prosperidade.
Não sou eu quem resolve este problema.
É Deus Quem o resolve!
Logo, só pode vir a melhora!
Obrigado, obrigado.
Deus possui todos os meios e recursos!
Deus tem meios para resolver
os mais difíceis problemas
e estabelecer a harmonia.
Deus, fazendo fluir para o meu interior
a Sua força, a Sua Sabedoria e o Seu Amor,
ajuda-me, orienta-me e abençoa-me.
Para Deus, não existem problemas difíceis,
pois Ele é Sabedoria onipotente e harmonizadora.
A Sabedoria de Deus preenche não apenas a mim,
mas também todas as pessoas;
por isso, todas as pessoas agem sincronizadas
e tudo é resolvido de forma harmoniosa.
Agradeço a Deus por me indicar
o rumo da solução harmoniosa
através de Sua Sabedoria perfeita.
Ó Deus, Vós sois Amor e Sabedoria infinitos.
Portanto, podeis solucionar todo e
qualquer problema.
Coloco, pois, em Vossas mãos este problema
que não consegui resolver.
Peça-Vos que o solucioneis, se já for
a ocasião propícia.
Ó Deus, que estais no âmago
de minha alma
e que sois a força infinita,
manifestais-Vos vigorosamente!
(repetir várias vezes, durante alguns minutos)
Não sei como resolver esta questão.
Deus, preenchei-me com Vossa infinita Sabedoria
enquanto eu estiver dormindo e ensinai-me
a solução deste problema.
Sei que Deus-Pai, Criador
de todos os seres e todas as coisas,
está protegendo-me o tempo todo.
O Amor de Deus envolve-me, está presente
tanto dentro de mim como ao meu redor
e protege-me de todos os lados.
Por isso, sou sempre sadio, feliz
e alcanço êxito em tudo que faço.
Mesmo que estejam manifestadas
situações negativas como dificuldades,
doença etc., elas são aspectos temporários
e falsos, e não são existências verdadeiras.
Sei que este mundo criado por Deus é
e será eternamente o mundo de Bem,
pleno de harmonia. Portanto,
não há pessoa ou coisa alguma que
me hostilize e crie dificuldades.
Ó Deus, confio a Vós este problema,
para que o solucioneis com Vossa Sabedoria.
Rogo-Vos que o solucioneis esta noite,
enquanto eu estiver dormindo.

Depois de assim orar, não se deve ficar preocupado ou ansioso quanto à solução do problema. É preciso observar bem este ponto, pois ficar preocupado ou ansioso após entregar o problema a Deus implica duvidar que Ele é onipotente

Relaxando ao som das ondas do mar

Dr. Brian Weiss - TVP - Terapia de Vidas Passadas



Dr. Brian Weiss é médico diplomado pela Universidade de Yale, com especialização em Psiquiatria na Universidade de Columbia. Foi professor de Medicina em várias faculdades americanas e publicou mais de quarenta ensaios científicos nas áreas de psicofarmacologia, química cerebral, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, distúrbios causados pelo abuso de drogas e mal de Alzheimer.



Diretor emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Hospital, em Miami, Dr. Weiss viaja constantemente para promover palestras e workshops sobre seu trabalho. Contribui para diversas publicações acadêmicas, jornais e revistas, como The Boston Globe, The Miami Herald, The Chicago Tribune e The Philadelphia Inquirer, entre outros.

Além disso, ele é diretor de uma clínica particular em Miami que conta com psicólogos e assistentes sociais altamente capacitados e treinados para aplicar a Terapia de Vidas Passadas (TVP).

Dr. Weiss foi responsável pela popularização da TVP, embora ela já fosse utilizada por alguns psicanalistas na tentativa de curar pacientes com problemas psicológicos mais graves. A publicação do livro Muitas Vidas, Muitos Mestres foi decisiva para este processo.

O envolvimento do Dr. Brian Weiss com a Terapia de Vidas Passadas começou em 1980 com uma paciente a quem ele chama de Catherine. Após quase um ano de terapia convencional, a moça não havia feito grandes progressos em seu tratamento. Dr. Weiss sugeriu, então, tentar a hipnose. Foi aí que, em vez de regredir à infância, celeiro dos maiores traumas da vida adulta das pessoas, Catherine voltou 4.000 anos no tempo, lembrando-se com riqueza de detalhes de sua vida no Egito Antigo.

Até o episódio com Catherine, Dr. Brian Weiss afirma que não era um homem religioso, nem acreditava que reencarnação fosse algo real. Porém, ele teve de se curvar diante das provas evidenciadas por sua paciente. A partir de então, o psicanalista passou a usar a Terapia de Vidas Passadas como seu principal método de trabalho. A história completa de Catherine e de seu tratamento está registrada no livro Muitas Vidas, Muitos Mestres.

Como entrar em contato com o Dr. Weiss e saber mais sobre suas atividades ?

# através do site oficial do Dr. Weiss - www.brianweiss.com -, onde você encontrará a agenda de palestras, workshops e curso de formação profissional nos Estados Unidos e em outros países, bem como instruções para envio de e-mail;

# através de carta, fax ou telefone para:

WEISS INSTITUTE
6701 Sunset Drive, Suite 201
Miami FL 33143 Estados Unidos
Telefone: 00__1-305-661-6610
Fax 00__1-305-661-5311

Sugerimos que as cartas, fax e e-mails sejam enviados em inglês.

Como obter as fitas de relaxamento, meditação e regressão?

Lançados originalmente em quatro fitas cassete, os exercícios de relaxamento, meditação e regressão do Dr. Weiss estão hoje disponíveis apenas nos CDs que acompanham os seguintes livros:

Meditando com Brian Weiss: contém CD com os exercícios Relaxamento Profundo e Meditação para a Cura.

Os Espelhos do Tempo: contém CD com Exercícios de Regressão e Regressão através do Tempo.

Estes títulos com os CDs podem ser encontrados nas principais livrarias de todo o Brasil, ou encomendados diretamente à Editora Sextante. Para obter maiores informações, veja a seção Como Comprar em nosso site.

O Dr. Weiss escreveu os livros Meditando com Brian Weiss e Os Espelhos do Tempo com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas do público brasileiro sobre o uso destes exercícios.
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fonte: http://espiritualidadevidapazeluz.blogspot.com

Ana Rosa diz que a filha já lhe mandou mensagens depois de morta

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Ana Rosa fala da morte da filha em 1995 e da sua ligação com o espiritismo

Longe da televisão desde o fim do seriado A Cura, a atriz Ana Rosa falou em entrevista ao caderno Variedades do Jornal da Tarde desta quinta-feira (17), sobre a perda de dois filhos e como aderiu ao espiritismo em sua vida. A veterana disse que acredita já ter conversado com a filha, Ana Luísa, depois dela ter sido atropelada e morta em 1995.

“Quando a Aninha faleceu, eu estava fazendo História de Amor [1995], do Manoel Carlos. Na época, ele perguntou se eu queria dar um tempo na novela e me deu uma semana de folga. Duas semanas depois, a produtora de elenco de O Rei do Gado me ligou. A princípio, não aceitei [o papel]. Até indiquei duas amigas. Depois, acabei aceitando”, lembrou.

"Recebi mensagens [psicografadas] da Aninha por meio de um médium. Uma vez, fui até Uberaba, na tentativa de falar com o Chico Xavier. Mas ele já estava impedido de psicografar. Minha filha já me mandou várias mensagens de carinho. É uma maneira de matar a saudade", contou.

Ex-mulher do humorista Dedé Santana nos anos 1950, a artista falou do filho que teve com ele, Maurício, que morreu com um ano e dois meses vítima de leucemia. Ana afirmou que depois disso entrou para valer no espiritismo desde 1978.

A atriz faz parte do elenco da próxima novela das sete, Morde & Assopra, na Globo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Paulo de Tarso



Era inicialmente chamado de Saulo, nascido na cidade de Tarso, capital da província romana da Cilícia, fabricante de tendas. Depois de Jesus, é considerado a figura mais importante do cristianismo.
Era um judeu da Diáspora (Dispersão), de uma importante e rica família. Começou a receber aos 14 anos a formação rabínica, sendo criado de uma forma rígida no cumprimento das rigorosas normas dos fariseus, classe religiosa dominante daquela época, e ensinado a ter o orgulho racial tão peculiar aos judeus da antiguidade.
Quando se mudou para Jerusalém, para se tornar um dos principais dos sacerdotes do Templo de Salomão, deparou-se com uma seita iniciante que tinha nascido dentro do judaísmo, mas que era contrária aos principais ensinos farisaicos.
Dentro da extrema honestidade para com a sua fé e sentindo-se profundamente ofendido com esta seita, que se chamava cristã, começou a persegui-la, culminando com a morte de Estêvão, diácono grego e grande pregador cristão, que foi o primeiro mártir do cristianismo.
No ano de 32 D.C., dois anos após a crucificação de Jesus, Saulo viajou para Damasco atrás de seguidores do cristianismo, principalmente de um, que se chamava Barnabé. Na entrada desta cidade, teve uma visão de Jesus, que em espírito lhe perguntava: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Ficou cego imediatamente. Foi então levado para a cidade. Depois de alguns dias, um discípulo de Jesus, chamado Ananias, foi incumbido de curá-lo. Após voltar a enxergar, converteu-se ao cristianismo, mudando o seu nome para Paulo.
Paulo, a partir de então, se tornaria o "Apóstolo dos Gentios", ou seja, aquele enviado para disseminar o Evangelho para o povo não judeu.
Em 34 D.C., foi a Jerusalém, levado por Barnabé, para se encontrar com Pedro e Tiago, líderes da principal comunidade cristã até então.
Durante 16 anos , após sua conversão, ele pregou no vale do Jordão, na Síria e na Cilícia. Foi especialmente perseguido pelos judeus, que o consideravam um grande traidor.
Fez quatro grandes viagens missionárias: 1ª Viagem (46-48 D.C.), 2ª Viagem (49-52 D.C.), 3ª Viagem (53-57 D.C.), 4ª Viagem (59-62 D.C.), sendo que na última foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado, e nunca mais retornou para a Judéia.
Certamente escreveu inúmeras cartas, mas somente 14 destas chegaram até nós, chamadas de Epístolas Paulinas, que são:

Epístola aos Romanos;
1ª e a 2ª aos Coríntios;
aos Gálatas; aos Efésios,
aos Filipenses;
aos Colossenses;
1ª e a 2ª aos Tessalonicenses;
1ª e 2ª a Timóteo;
a Tito;
a Filemon e
aos Hebreus.

Através de suas cartas, Paulo transmitiu às comunidades cristãs e aos seus discípulos uma fé fervorosa em Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição. A esta fé soma-se um fator fundamental: o seu temperamento, que era passional, enérgico, ativo, corajoso e também capaz de idéias elevadas e poéticas.
No ano de 64 D.C., foi morto pelas Legiões Romanas, nas perseguições aos Cristãos instauradas por Nero, depois do grande incêndio de Roma.

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A cachorra Boneca



Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.

O Chico então dizia:

- Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!!

Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.

Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.

Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um.

A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.

- Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico.

A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram:

- Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!!

Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer.
Chico respondeu:

- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis.

Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.

Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem maltrata um animal é mal-amado e também não aprendeu a amar.

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Frei Fabiano de Cristo

Frei Fabiano de Cristo,CASA DE FABIANO

Em 8 de fevereiro de 1676 nascia em Portugal, João Barbosa que mais tarde passaria a se chamar Frei Fabiano de Cristo.


Um pouco da história desse ser iluminado que dá nome e vida ao Lar em que sou trabalhadora:


SÍNTESE BIOGRÁFICA DE FABIANO DE CRISTO

(Extraída do Livro Frei Fabiano, do Fr. João José P. Castro)


Nasceu na pequena aldeia de Soengas, na antiga província do Minho, em Portugal, em 8 de fevereiro de 1676, recebendo o nome de batismo de João Barbosa. Seu pai chamava-se Gervásio Barbosa.


Era João, em criança, o encarregado de levar as ovelhas de seu pai ao pasto e as conduzir ao redil. Como pastor, teve ocasião de desenvolver a natural bondade do seu coração, como mais tarde patenteou, cuidando das suas “ovelhinhas” sofredoras.


Mais crescido saía com o pai ao campo, ajudando-o nas plantações e outros trabalhos da lavoura.


Já adolescente compreendeu que, como lavrador, dispondo de poucas terras pouco ou nada conseguiria, mesmo que nesses trabalhos consumisse todas as suas forças.


Dando-se à vida de negociante, podia expandir-se, empreender, arriscar, ganhar e, deste modo, a seu ver, vir a ser grande.


Rumou para a cidade do Porto onde entrou em contato com o mundo, que até então ignorava, e se dedicou ao comércio.


Nessa cidade muito se falava, como em todo o Portugal, das fabulosas minas de ouro e outros metais preciosos ocultos no solo do Brasil.


Uma vez concebido o plano de passar-se ao Brasil, nada o deteve.


Desvencilhando-se de tudo, disse adeus aos pais e irmãs e, com o cabedal que lhe foi possível angariar, confiou-se às desafiadoras vagas do oceano.


Decorridos os meses da travessia, aportou João ao Rio de Janeiro, capital da então vastíssima Capitania desse nome.


Passados os dias necessários para refazer-se da viagem, demandou à zona aurífera do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo (Mariana) e Ouro Preto, após enfrentar inúmeras dificuldades próprias dos caminhos daquela época.


Em poucos anos João Barbosa tornou-se senhor de pequena fortuna, mas longe de contaminar-se com a exaustiva lide dos negócios, se lhe aperfeiçoou a generosidade no sacrifício, se lhe deparou enfim a melhor escola para a vida de devotamento que mais tarde levaria.


Após alguns anos de comércio ambulante pela "Carreira das Minas", João Barbosa fixou residência na Vila de Parati.


Como em Minas, também em Parati, mostrava-se solícito em ganhar, não perdendo ocasião de um bom negócio. Nem por isso, contudo, se engolfou de tal modo nos negócios que não lhe sobrasse tempo para cumprir seus deveres para com Deus e para com a alma.


Os pobres sabiam que em sua porta não bateriam em vão. Sua bolsa estava sempre pronta para ajudar a quem dele necessitasse.


A luz sobrenatural da fé o foi iluminando interiormente e conheceu sempre mais nitidamente onde podia encontrar a única verdadeira grandeza.


Achegava-se sempre a Deus e quem de Deus se achega forçosamente sera iluminado de sua eterna verdade.


Do conhecimento que adquirira das ninharias das riquezas e honras terrestres originou-se-lhe o mais ardente desejo de viver só para Jesus Cristo, a quem, despido, pobre e obediente se propunha servir no estado religioso.


Para dar desempenho aos seus propósitos escolheu a Ordem Seráfica de São Francisco de Assis, tendo sido admitido em 8 de novembro de 1704 no Convento de São Bernardino de Sena, em Angra dos Reis, após repartir tudo quanto em anos de contínuo labutar havia conseguido.


Em seu zelo e ardor tudo lhe ia agradando sumamente. Nenhuma dificuldade parecia encontrar em sujeitar-se à observância ou aos atos de penitência.


Em 11 de novembro recebeu o hábito, o cordão e capucho franciscanos, começando como Noviço nova vida.


Cumpria todas as ordens com a maior exatidão, embora em seu fervoroso espírito nunca lhe parecesse que fazia bastante. Ninguém era mais desejoso de atos de penitência e humilhações.


Os superiores viam nele o modelo de todas as virtudes, podendo, ao fim do ano de noviciado, formar dele o juízo certo que "desse Religioso Deus colheria um verdadeiro Servo".


Em 12 de novembro de 1705, terminado o noviciado, João recitou solenemente a fórmula da Profissão, "sacrificando-se a Deus em religiosa obediência, pobreza e castidade, com grande júbilo de sua alma."


Foi-lhe dado nesta ocasião, em vez de João, o nome de Fabiano e o nome de Barbosa foi mudado para o de Cristo.


Avaliando-se o Pe. Provincial a sua acrisolada virtude e compreendendo que nele podia depositar ilimitada confiança, transferiu-o em fins de 1705 de Angra dos Reis para o Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro, dando-lhe, aí, como irmão leigo, o difícil cargo de porteiro. Segundo as leis da Província, só deviam exercer esse cargo religiosos de muita prudência, confiança e virtude, após 15 anos de hábito. Incumbia-lhe como tal, de modo particular o cuidado dos pobres e mendigos que em não pequeno número iam bater à porta do Convento. Em Frei Fabiano achavam os pobres um amante Pai.


Todos os deveres do porteiro eram cumpridos à risca e com a maior perfeição.


Apesar dos excelentes frutos que colhia no seu mister, relativamente pouco tempo aí permaneceu.


Essas mesmas exímias qualidades que dele faziam porteiro modelo, recomendavam-no para outro cargo em que iria de então em diante consumir toda a sua vida, o de enfermeiro.


Não levava Frei Fabiano consigo nenhuma formação ou preparação para o novo ofício. Acompanhavam-no unicamente boa vontade e admiravel prontidão além de uma absoluta confiança na Providência Divina. Com os anos tornou-se mestre no ofício e tratava os doentes com exímia paciência, caridade e paternal solicitude.


Companheiro inseparavel dos doentes, vivia como que encerrado na enfermaria,acudindo de leito em leito. Aí passava os dias e muitas vezes as noites só se retirando quando os enfermos lho permitiam para prolongadas horas de oração.


Por muitos anos nenhuma cela teve, pois em qualquer canto da enfermaria repousava durante as poucas horas que concedia ao sono.


Os anos foram passando e Frei Fabiano de Cristo nesse ministério de enfermeiro ia consumindo quase todo o restante da vida, cerca de 38 anos.


É conhecida verdade em ascese cristã, que Deus faz sofrer àqueles que ama de modo particular. Enviou Deus a Frei Fabiano incômodos físicos mais pungentes, que por mais ou menos 30 anos o cruciaram e consumiram quase sem tréguas.


Quis assim o Altíssimo acrisolar a virtude do seu Servo. Consistiam essas doenças, antes de tudo, numa erisipela, ao que parece crônica ou intermitente, que lhe ocasionava cruciantes sofrimentos. Localizava-se o mal nas pernas. Na perna direita se lhe originou uma grande e horrosa chaga, que vertia continuamente copioso pus. Tambem lhe apareceu um quisto em um dos joelhos, talvez em conseqüência das longas horas que costumava passar ajoelhado.


Apesar do seu incessante sofrimento jamais se lhe podia ouvir dos lábios a mais leve queixa a não ser que a doença lhe impedia, às vezes, o desempenho exato de seu cargo.


Nos últimos anos começou Fabiano a sofrer horrosamente de hidropisia. Encheram-se-lhe as pernas de serosidades e humores mórbidos com atrozes dores.


Suas excelsas virtudes, porém, jamais se arrefeceram e seguia Fabiano as pegadas de Francisco de Assis, esmerando-se com admirável constância e fortaleza no espírito de penitência e na prática da mais inexcedível e inalterável bondade, como na caridade mais pura e sobrenatural. Encontrava em Deus pelo profundo conhecimento que D'Ele adquirira, tudo quanto sua alma podia almejar.


Já septuagenário, ia tocando o termo de sua vida, tendo passado a maior parte dela na Religião. Alem de tolerar com insistente paciência os dilatados achaques e dores de suas enfermidades, esforçava-se, ainda a macerar e subjugar o seu pobre corpo por toda sorte de austeridades.


Agora, pois, prestes a deixar este mundo, considerando este feliz "martírio" , sua alma podia abrir-se toda à esperança e prelibar ainda em vida a eterna beatitude.


Em outubro de 1747, se agravaram os incômodos que já há muito tempo vinha sentindo, provenientes da erisipela. O bom irmão conheceu perfeitamente e, como dizem, por uma revelação divina, que ia chegando o fim do seu desterro e anunciou-o aos seus confrades, precisando o dia e a hora.


Tendo-se conformado em vida inteiramente e sempre à Vontade de Deus, também na decisiva hora recebeu a graça não só de resignação perfeita, mas ainda de sincera alegria ante os desígnios divinos. Para ele a vida era Cristo e a morte lucro, anelava para que se lhe dissolvesse o invólucro desta vida e pudesse estar com Jesus Cristo.


Amanheceu por fim o dia 17 de outubro de 1747, terça-feira. O Divino Mestre achou por bem dar pausa nesse dia o dilatado tormento do seu Servo. E entre uma e duas horas da tarde, abraçado ao crucifixo, Frei Fabiano de Cristo entregava placidamente sua bela alma nas mãos do criador.


Alguns sinais prodigiosos sobrenaturais ocorreram após o falecimento de Fabiano de Cristo, tudo levando a crer que nesses prodígios se revelava o Dedo de Deus, querendo glorificar na Terra o seu humilde Servo: O cadáver de Fabiano manteve flexibilidade por mais de trinta horas, quando o normal é acontecer a rijeza cadaverica de 1 a 24 horas; os seus olhos permaneceram claros, límpidos e cristalinos como em vida, o seu semblante, passadas 2 horas e apesar do rosto lívido e amortecido de antes, devido à idade e os achaques, tornou-se alegre e risonho, com cores tão naturais como se estivesse vivo e assim se conservou até mais 26 horas; aberta uma veia do braço e feita uma cisura nas costas de uma das mãos, saiu sangue tão abundante, que dele se puderam ensopar alguns panos; o sangue líquido que emanava da horrorosa chaga da perna direita, de uma ferida que tinha nas costas e da chaga da cintura, originada do cilício , era copioso e cheiroso como odorífero bálsamo; quando foi aberta a campa da sepultura, dela saiu igualmente um suavíssimo perfume que se espalhou por todo o lugar em volta, de modo que todos os circunstantes o puderam sentir.


Fonte: http://www.casadefabiano.org.br/cfabianosite/internet/patrono.html

RESPOSTAS DE CHICO XAVIER

Chico Xavier Pictures, Images and Photos

Ignora você a popularidade que os livros mediúnicos lhe trouxeram?
Chico Xavier:

- Sei que eles me trouxeram muita responsabilidade. Quanto ao caso da popularidade, sei que cada amigo faz de nós um retrato para uso próprio e cada inimigo faz outro. Mas diante do Mundo Espiritual não somos aquilo que os outros imaginam e sim o que somos verdadeiramente. Desse modo, sei que sou um espírito imperfeito e muito endividado, com necessidade constante de aprender, trabalhar, dominar-me e burilar-me perante as leis de Deus.

Numa de suas raras entrevistas, Chico Xavier recebeu em sua casa, nas comemorações dos 40 anos de suas manifestações mediúnicas, o escritor Elias Barbosa, autor de "No mundo de Chico Xavier" e respondeu as perguntas do autor. Nelas, Chico expõe fatos e episódios que são pouco conhecidos e dizem de seus primeiros anos de vida na senda do espiritismo.

Numa de suas raras entrevistas, Chico Xavier recebeu em sua casa, nas comemorações dos 40 anos de suas manifestações mediúnicas, o escritor Elias Barbosa, autor de "No mundo de Chico Xavier" e respondeu as perguntas do autor. Nelas, Chico expõe fatos e episódios que são pouco conhecidos e dizem de seus primeiros anos de vida na senda do espiritismo.

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Se o senhor tivesse que dar uma mensagem a uma criança, ou mesmo a um filho, para que ele pudesse vencer espiritualmente na vida, o que diria?
Chico Xavier:

- Se eu tivesse um filho (tive na minha vida algumas crianças que cresceram sob a minha responsabilidade), ensinaria nos primeiros dias de vida desse filho o respeito à existência de Deus e o respeito à justiça e amor ao trabalho. E, em seguida, ensinaria que ele não seria, e não será, melhor do que os filhos dos outros.
Reportagem dos jornalistas Airton Guimarães e José de Paula Cotta,
do jornal "Estado de Minas",
publicado nas edições de 8, 9, 10 e 12 de julho de 1980.

Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,
editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.

Helena de Grammont - outubro de 1991

Há três anos Chico Xavier não recebia repórter para uma entrevista. Neste fim de semana, ele quebrou o silêncio e com a voz muito fraca deu uma lição de vida.
Chico Xavier:

- Eu posso estar com o corpo doente, porque estou em tratamento de uma labirintite muito difícil. Mas, intimamente, eu me sinto como se tivesse 20 anos. É uma doença que eu falo assim: Você pode trazer quedas e machucar, mas você machuca só o corpo. Por dentro, eu sou feliz, pareço até melhor.

Nós nos sentimos cada vez melhor no Brasil. Muita gente acha que o Brasil está em calamidade. Eu não creio, porque nossas mesas são ricas. Nós podemos repartir o pão, não é verdade?

Palavras como estas: "Amai-vos uns aos outros", "perdoar 70 vezes 7 vezes". Olha que palavras! Ressoam ainda hoje. Meu Deus, a vida é tão bela! Uma folha de qualquer planta, vista com os olhos da fé, é uma página tão bela quanto a de Shakespeare.

Amar sem esperar ser amado e sem aguardar recompensa alguma. Amar sempre!
Extraído do livro "Lições de Sabedoria -

Chico Xavier nos 23 Anos da Folha Espírita,

escrito por Marlene R. S. Nobre

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Moacyr Franco - A ciência cada vez mais se dedica à inseminação artificial. Eu queria saber do senhor qual é ponto de vista da espiritualidade sobre os filhos de laboratório?

Chico Xavier:

- Em diversos países, notadamente da Europa, a inseminação artificial se tornou algo de comum, mas cremos que é um assunto que se deve atribuir àqueles que se encontram descompromissados e sem nenhum vínculo para com deveres que eles não tenham.

Sabemos de senhoras de determinado país da Europa, que tendo altos vencimentos, porque são donas de uma inteligência invulgar, essas senhoras, que não se casaram, podendo pagar várias empregadas para tomar conta de um filho, acharam de bom alvitre escolherem o material que lhes pareceu mais adequado à vida delas. De modo que ficamos na expectativa sobre o assunto, num país como o nosso, em que estamos interessados em limitar os números crescentes do fator demográfico.

Momentos principais do Especial com Chico Xavier d

o Programa "Terceira Visão", da Rede Bandeirantes,

São Paulo, SP, levado ao vídeo na noite de 25/12/1987.
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Estuda-se no Brasil uma forma de legalização do aborto. Qual sua opinião?

Chico Xavier:

- O aborto é sempre lamentável, porque se já estamos na Terra com elementos anticoncepcionais de aplicação suave, compreensível e humanitária, porque é que havemos de criar a matança de crianças indefesas, com absoluta impunidade, entre as paredes de nossas casas?

Isto é um delito muito grave perante a Providência Divina, porque a vida não nos pertence e, sim, ao poder divino.

Se as criaturas têm necessidade do relacionamento sexual para revitalização de suas próprias forças, o que achamos muito justo, seria melhor se fizessem sem alarme ou sem lesão espiritual ou psicológica para ninguém. Se o anticoncepcional veio favorecer esta movimentação das criaturas, por que vamos legalizar ou estimular o aborto?

Por outro lado, podemos analisar que se nossas mães tivessem esse propósito de criar uma lei do aborto no século passado, ou no princípio e meados deste século, nós não estaríamos aqui.
Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,

editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.

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Como ficará a Doutrina Espírita após a sua morte? O senhor acha que ela ficará abalada? Quem poderá substituí-lo na liderança?

Chico Xavier:

- A Doutrina Espírita estará tão bem depois da minha desencarnação quanto estava antes, porque eu não sou pessoa com qualidades especiais para servi-la. Eu sou um médium tão comum, tão falível como qualquer outro. Não me sinto uma pessoa necessária e muito menos indispensável. Outros médiuns estarão aí interpretando o pensamento e a mensagem dos nossos amigos espirituais, e eu peço a Deus apenas que não me deixe dar "mancadas" em minha tarefa.

Esta entrevista faz parte de um extenso trabalho de reportagem dos jornalistas Airton Guimarães e José de Paula Costa, do jornal "Estado de Minas", publicado nas edições de 8, 9, 10 e 12 de julho de 1980.

Fonte: "O Espírita Mineiro", número 182, maio/agosto de 1980 - Páginas 256/257 do livro "Chico Xavier - mandato de amor"/União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992

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O mal nunca vencerá o bem?

Chico Xavier:

- O bem sanará o mal, porque este não existe: é o bem, mal interpretado. Muitas vezes aquilo que julgamos como mal, daqui a dois, quatro, seis anos, é um bem. Um bem cuja extensão não conseguimos avaliar. Portanto, o mal está muito mais na nossa impaciência, no nosso desequilíbrio quando exigimos determinadas concessões, sem condições de obtê-las. De modo que o mal é como se fosse o frio. Este existe porque o calor ainda não chegou. Mas chegando o aquecimento, o frio deixa de existir.

Se a treva aparece é porque a luz está demorando, mas quando acendemos a luz ninguém pensa mais nas trevas. Não creio na existência do mal em substância. Isso é uma ficção.

Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,

editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.
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Ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vez chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade?

Chico Xavier:

- “No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que transportava muitos documentos.

Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas.

O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo. A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável.

Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado”.

Anuário Espírita (1988)
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COMPAIXÃO
Chico Xavier:

- Sem compaixão uns pelos outros, a vida no mundo estará comprometida. Precisamos respeitar as pessoas, os animais - nossos irmãos menores -, as árvores, os rios...

A Terra é um palácio de beleza!

A Natureza é exuberante...

As estações do ano que se sucedem - cada uma tem uma beleza peculiar; a época de floração, do acasalamento dos pássaros, a temporada das chuvas, quando, então, tudo fica mais verde ainda...

À noite, temos estrelas no firmamento, a brisa que sopra mansamente...

Tudo isto é uma riqueza!

Somos ricos no Amor de nosso Pai!...

Do livro "Orações de Chico Xavier", do escritor Carlos A. Baccelli, editado em abril de 2003,
pela Livraria Espírita Edições "Pedro e Paulo",
sendo que os seus direitos autorais foram doados às obras assistenciais
do Lar Espírita "Pedro e Paulo". Uberaba - MG
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TV Manchete – Como você vê a Transcomunicação Instrumental?

Chico Xavier:

– A nós outros, os que estamos com atividade constante na Doutrina Espírita, o resultado da Transcomunicação na Europa e em outros países é o transcendente trazido à realidade de nossas vidas. E todas as pessoas cultas ou de qualquer expressão religiosa creio que pensarão como nós.

Transcrição Parcial da entrevista concedida à TV Manchete, de Uberaba,
Minas, em 11 de maio de 1992 - Anuário Espírita - 1995
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Juarez Soares - Um outro assunto que causa muita polêmica, muita discussão, é o problema da liberação do sexo. Eu gostaria que o senhor nos dissesse o que pensa a respeito desse assunto.

Chico Xavier:

- A liberação do sexo é um problema muito difícil de se apoiar, porque o homem tem deveres para sua companheira e a companheira dele tem também os seus compromissos para com ele. A liberação do sexo é mais um motivo para que a irresponsabilidade alastre no mundo e crie a infelicidade de muitos lares, aumentando quase que pavorosamente o número dos desquites nos tribunais.

Momentos principais do Especial com Chico Xavier d

o Programa "Terceira Visão", da Rede Bandeirantes,

São Paulo, SP, levado ao vídeo na noite de 25/12/1987
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Acredita você na existência de cidades em Marte, na base de matéria diferente daquela que conhecemos na Terra?

Chico Xavier:

- Devo informar à "Folha Espírita" que antes de psicografarmos o livro "Nosso Lar", de nosso amigo André Luiz, a nossa idéia sobre qualquer cidade em outros planetas se fixava em quadros que seriam absolutamente iguais aos do nosso Plano Físico, na Terra.

Quando os amigos espirituais se reportavam a cidades em outros mundos, não possuía, de minha parte, outros padrões comparativos se não os que identificava neste mundo mesmo.

Entretanto, em 1943, quando iniciei a psicografia dos livros de André Luiz, passei a reconhecer que a matéria se caracterizava por diferentes gradações e compreendi que, em torno de paisagens cósmicas, sejam elas quais sejam, podem existir cidades e vida comunitária, em condições que nos escapam, por enquanto, ao conhecimento condicionado de espíritos temporariamente encarnados na existência física.

Entrevista dada à Dra. Marlene Rossi Severino Nobre,

em setembro de 1976, contida no livro de sua autoria

"Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 anos da Folha Espírita".

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Perguntamos a Chico Xavier, em Uberaba, qual seria a explicação para o problema do nanismo.

Chico Xavier:

Ele afirmou que a pessoa encarna sob essa condição, basicamente por duas razões: a primeira delas, a mais freqüente, porque praticou o suicídio em outra existência e a segunda por ter abusado da beleza física, causando a infelicidade de outras pessoas.

O nanismo está particularmente ligado ao suicídio por precipitação de grandes alturas. O anão revoltado, segundo explicou-nos Chico, em geral é o suicida de outra existência que não se conforma de não ter morrido, porque constatou que a vida é uma fatalidade e, mesmo desejando, não conseguiu extingui-la.

Chico afirmou que o corpo espiritual sofre, com esse tipo de morte, lesões que vão interferir no próximo corpo, prejudicando particularmente a produção de hormônios, daí a formação do corpo anão, e as diversas formas de nanismo, mais ou menos graves, segundo o comprometimento do espírito.

Ele disse ainda que conhece mães e pais maravilhosos que têm aceitado a prova com coragem e amparado os filhos anões com muito carinho e dedicação. Reconhece que a explicação espírita através da lei de causa e efeito e das encarnações sucessivas contribui bastante para a resignação perante a prova. Suas palavras são de estímulo e encorajamento aos pais e portadores de nanismo para que não se revoltem e aceitem essa estágio na Terra como um valioso aprendizado para o espírito imortal.

Esse texto, escrito pela Dra. Marlene Rossi Severino Nobre,

foi extraído do livro de sua autoria

Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 anos da Folha Espírita

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Como encontrar motivação e despertar em nosso íntimo novas e insuspeitadas fontes de energia na reedificação da nossa felicidade?

Em outras palavras: qual o caminho para nos sintonizarmos com os inesgotáveis mananciais de energia do Universo?

Chico Xavier:

- Dizem os amigos espirituais que a iniciação da verdadeira felicidade está em fazer os outros felizes. Ao doar alegria e paz, bom ânimo e segurança ao próximo, encontramos a fonte de energia que nos fará constantemente motivados para a sustentação da felicidade para nós mesmos.

Resposta dada em entrevista feira pelo jornalista Fernando Worm, publicada no jornal "O Espírita Mineiro", de Belo Horizonte, MG, número 171, fevereiro/abril de 1977. Página 241 do livro "Chico Xavier - mandato de amor"/União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992
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Dinheiro

De outra vez, escutamos o Chico respondendo a alguém que o interpelara quanto ao dinheiro dos livros, ponderando que as editoras deveriam conceder-lhe parte de suas rendas:

-CHICO Xavier:

- Não é nada, mas, o dia que eu aceitar pelo menos um tostão do produto da venda de qualquer livro desses, deixarei de ser Chico Xavier, ou seja: menos do que nada!

Poucas pessoas conviveram tão intimamente com Chico Xavier
como Carlos Antônio Baccelli, de Uberaba

Jornal O Ideal - Nº 56 - Janeiro de 2000 - Chico no Lápis de Baccelli

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Instado a opinar também sobre os vícios, o médium ensejou-nos novos e importantes esclarecimentos:

Chico Xavier:

- Não entendemos o vício como sendo um problema de criminalidade, mas como um problema de desequilíbrio nosso, diante das leis da vida. E isto não apenas no terreno em que o vício é mais claramente examinado.

Por exemplo: se falamos demasiadamente, estamos viciados no verbalismo excessivo e infrutífero. Se bebemos café excessivamente, estamos destruindo também as possibilidades do nosso corpo nos servir. Quando falamos a palavra vício, habitualmente logo nos recordamos do sexo.

Mas do sexo herdamos nossa mãe, nosso pai, lar, irmãos, a bênção da família. Tudo isto recebemos através do sexo. No entanto, quando falamos em vício, lembramo-nos do fogo do sexo e o tóxico... Mas tóxico é outro problema para nossos irmãos que se enfraqueceram diante da vida, que procuram uma fuga. Não são criminosos. São criaturas carentes de mais proteção, de mais amor. Porque se os nossos companheiros enveredaram pelo caminho do tóxico, eles procuraram esquecer algo. E esse algo são eles mesmos.

Então, precisávamos, talvez, reformular nossas concepções sobre o vício.

Há pouco tempo, perguntamos ao espírito de Emmanuel como é que ele definia um criminoso.

Ele nos disse: "O criminoso é sempre um doente, mas se ele for culpado, só deve receber esse nome depois de examinado por três médicos e três juízes".

Fonte: "O Espírita Mineiro", número 179, julho/agosto/setembro de 1979.

Publicado no livro CHICO XAVIER - MANDATO DE AMOR,

Editado abril/1993 pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais
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Os avanços da medicina mostram o caminho da manipulação genética para acabar com as doenças. O Espiritismo afirma que os desequilíbrios do Espírito e, conseqüentemente, do perispírito, levam às moléstias. Como ficamos?

Chico Xavier:

- A medicina, quando expressa uma afirmativa, é verdadeira. Pode o assunto estar entrosado às necessidades da vida mental ou espiritual. Não podemos desprestigiar a medicina, porque, quando ela fala, está baseada em fatos e experiências.

Entrevista concedida à Marlene Rossi Severino Nobre,

publicada na Folha Espírita, São Paulo, SP, em Fevereiro de 1993.
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fonte:http://www.universoespirita.org.br/

O Tiro Saiu pela Culatra

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Certo dia, um padre encontrou Chico Xavier num cemitério e quis que ele recebesse uma poesia do outro mundo. O médium estranhou o pedido. O padre, porém, insistiu e tirou do bolso da batina papel e lápis. O Chico relutou ainda e, embora a contra gosto, pegou o material, fez de uma lápide sua mesa de trabalho e disse:

- Vamos tentar. Se Deus ajudar...

Em poucos instantes, a Mentora Auta de Souza vazou através de sua mediunidade psicografia mecânica o soneto:

ADEUS

O sino plange em terna suavidade

No ambiente balsâmico da Igreja

Entre naves, no altar, em tudo adeja

O perfume dos goivos da saudade...

Geme a viuvez, lamenta-se a saudade;

E a alma que regressou do exílio, beija

A luz que resplandece, que viceja

Na catedral azul da Imensidade...

- Adeus, terra das minhas desventuras...

Adeus, amados meus... - diz nas alturas

A alma liberta, o azul do Céu singrando...

- Adeus... - choram as rosas desfolhadas

- Adeus... - clamam as vozes descaladas

De quem ficou no exílio soluçando...

O padre, estático e embatucado, leu a linda produção poética, desculpou-se como pode pelo insensato desafio, enfiou sua viola no saco e partiu para a casa paroquial, onde deve ter deglutido a lição.

Aureliano Alves Netto referindo-se a esse fato saiu com essa:

- Às vezes, “quem vai buscar lã, sai tosquiado...”


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Biografia Chico Xavier

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Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, nasceu em Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais, no dia 2 de Abril de 1910. Foi um dos mais conhecidos espíritas do Brasil.

Foi educado na fé católica, mas teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, altura em que começou a desenvolver sua mediunidade.

Escreveu mais de quatrocentos livros mas nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra. Pois insistia reproduzir apenas o que os espíritos ditavam. Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda de seus livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita. Parnaso de Além-Túmulo, o seu primeiro livro com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, foi publicado pela primeira vez em 1932.

A partir dos anos 70 passou a ajudar pessoas necessitadas com o dinheiro que arrecadou com a venda dos livros. O seu nome foi muito conhecido no Brasil, por sua humanidade e assistência ao próximo.

Chico Xavier morreu em 2002 já com 92 anos de idade.

Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, nasceu em Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais, no dia 2 de Abril de 1910. Foi um dos mais conhecidos espíritas do Brasil.

Foi educado na fé católica, mas teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, altura em que começou a desenvolver sua mediunidade.

Escreveu mais de quatrocentos livros mas nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra. Pois insistia reproduzir apenas o que os espíritos ditavam. Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda de seus livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita. Parnaso de Além-Túmulo, o seu primeiro livro com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, foi publicado pela primeira vez em 1932.

A partir dos anos 70 passou a ajudar pessoas necessitadas com o dinheiro que arrecadou com a venda dos livros. O seu nome foi muito conhecido no Brasil, por sua humanidade e assistência ao próximo.

Chico Xavier morreu em 2002 já com 92 anos de idade.

Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, nasceu em Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais, no dia 2 de Abril de 1910. Foi um dos mais conhecidos espíritas do Brasil.

Foi educado na fé católica, mas teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, altura em que começou a desenvolver sua mediunidade.

Escreveu mais de quatrocentos livros mas nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra. Pois insistia reproduzir apenas o que os espíritos ditavam. Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda de seus livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita. Parnaso de Além-Túmulo, o seu primeiro livro com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, foi publicado pela primeira vez em 1932.

A partir dos anos 70 passou a ajudar pessoas necessitadas com o dinheiro que arrecadou com a venda dos livros. O seu nome foi muito conhecido no Brasil, por sua humanidade e assistência ao próximo.

Chico Xavier morreu em 2002 já com 92 anos de idade.

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Frases de Chico Xavier

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A verdade que fere é pior do que a mentira que consola.
(Carlos A Baccelli)

Chico Xavier

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Mais InformaçãoNão há problema que não possa ser solucionado pela paciência.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoA gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoCONFIE SEMPRE
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera Com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoA sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...
Para o infinito bem!

Chico Xavier

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Mais InformaçãoNinguém pode começar de novo mas, qualquer um pode fazer um novo fim.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoLembremo-nos de que o homem interior se renova sempre. A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimora-lhe as emoções e o sacrifício tempera-lhe o caráter. O Espírito encarnado sofre constantes transformações por fora, a fim de acrisolar-se e engrandecer-se por dentro.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoAmbiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoVocê nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrarás os recursos de que precise

Chico Xavier

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Mais Informação"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que
as pessoas escalassem o Everest ou fizessem
grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos
amássemos uns aos outros."

Chico Xavier

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Mais InformaçãoFico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!

Chico Xavier

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Mais InformaçãoA desilusão é a visita da verdade.

Chico xavier

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Mais InformaçãoO tempo não permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas...

Chico Xavier

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Mais InformaçãoSE EU MORRER ANTES DE VOCÊ

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo.
Se não quiser chorar, não chore;
Se não conseguir chorar, não se preocupe;
Se tiver vontade de rir, ria;
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão;
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me;
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam;
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo...
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
-"Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto!"
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu.
"Ser seu amigo, já é um pedaço dele..."

Chico Xavier

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Mais Informação"Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente."

Chico Xavier

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Mais Informação"Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes. Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanhã."

Psicografia de Francisco C. Xavier.
Livro:- Indicações Do Caminho.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoA questão mais aflitiva para o espírito no Além
é a consciência do tempo perdido.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoTudo que criamos para nós,
de que não temos necessidade,
se transforma em angústia, em depressão...

Chico Xavier

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Mais Informação"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ".
Até...Te Amo...Sempre...!!!Até...Te Amo...Sempre...!!!!

Chico Xavier

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Mais Informação"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."

Chico Xavier

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Mais InformaçãoTrês verbos existem que, bem conjugado, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho –
Aprender,Servir e Cooperar.
Três atitudes exigem muita atenção – Analisar,Reprovar e Reclamar.
Dê três normas de conduta jamais nos arrependeremos –
Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar e Pronunciar frases de bondade e estímulo.
Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo –
Ajudar sem distinção , Esquecer todo mal e Trabalhar sempre.
Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias –
Maldizer,Condenar e Destruir.
Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados –
A hora que passa,A oportunidade e A palavra falada.
Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior –
Amor, Humildade e Bom ânimo.
Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação –
Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.
Amparar-nos mutuamente.
Amar-nos uns aos outros

Chico Xavier

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Mais Informação"Valoriza os amigos. Respeita os adversários."

Chico Xavier

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Mais InformaçãoEu permito a todos serem como quiserem, e a mim
como devo ser.

Chico Xavier

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Mais InformaçãoLembra-te sempre: Cada dia nasce de novo amanhecer"

Chico Xavier

fonte:http://pensador.uol.com.br/

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Programa Transição

Programa Transição 124 - Milton Felipeli from Fraternidade Francisco de Assis on Vimeo.


Programa e perguntas a MILTON FELIPE,de 13/02/2011.

TCI TRANSCOMUNICACAO INSTRUMENTAL TV MUNDO MAIOR INFOESPIRITO ENTREVISTA COM


ELIZETH CORONA - FOTO KIRLIAN - FOTOGRAFIA DA ALMA.- ESPIRITISMO TV MUNDO MAIOR

Desde a descoberta da foto Kirlian, surgiram muitas especulações sobre a validade da técnica. Muitos dizem que se trata da foto da aura; outros, afirmam que o processo capta apenas uma emanação energética produzida pelo metabolismo do corpo (o campo bioelétrico). Mas, a grande dúvida que ainda permanece é se, além do registro físico, existe também a captação de energias mais sutis.

Allan Kardec - O Surgimento do Espiritismo

Programa de TV encenando o surgimento do Espiritismo, produzido pelo Clube de Arte em homenagem à Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, pelos 150 anos do lançamento do Livro dos Espíritos.

Chico xavier- FILME completo.








Site Oficial Chico Xavier

Para acessar o site,clique no título acima:
http://www.100anoschicoxavier.com.br/


POR QUÊ NÃO LEMBRAMOS DE VIDAS PASSADAS ?



Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus. Coloque som Porque não lembramos de vidas passadas ?


Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente.

Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são os nosso filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos,que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a reencarnação.

Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpretados, ou mesmo sendo amparados,
... auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram. Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.

A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual.

Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida" , compromissos assumidos per ante a espiritualidade e perante n ós mesmos, e que dizem respeit o à reparação do mal e à prátic a de todo o bem possível.

“ Se a provação te aflige, Deus te conceda paz. Se o cansaço te pesa, Deus te sustente em paz. Se te falta a esperança, Deus te acrescente a paz. Se alguém te ofende ou fere, Deus te renove em paz. Sobre as trevas da noite, O Céu fulgura em paz. Ama, serve e confia. Deus te mantém em paz." (Emmanuel)


http://blogs.abril.com.br/

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Chico Xavier: Oração pelos Entes Queridos







http://www.tvmundomaior.com.br/

Ciranda da Vida: Constelação Familiar-Amor de pai




Andréa, desde pequena, ouve seu pai dizendo que ela não é filha legítima e que fora achada em uma lata de lixo. O pai, sempre fazendo comentários depreciativos, vem abalando a auto-estima dela. Será que Andréa conseguirá perdoar ao pai por tudo isso?

http://www.tvmundomaior.com.br/

A PRECE MATUTINA



COMECE TODAS AS MANHAS AFIRMANDO CATEGORICAMENTE:

- DEUS ESTÁ ME GUIANDO AGORA E BASEIA MEU SUCESSO NO FATO DE QUE A SABEDORIA DE DEUS REVELA-ME TUDO O QUE PRECISO SABER. EU SOU PRÓSPERO E ABENÇOADO ALÉM DE TODAS AS MINHAS EXPECTATIVAS. EU IRRADIO MAIS E MAIS SABEDORIA, VERDADE, AMOR E BELEZA A CADA DIA DA MINHA VIDA. EU SOU SEMPRE VELADO PELA PRESENÇA PERMANENTE, QUE ME CONDUZ A CAMINHOS DE ALEGRIA E TRILHAS DE PAZ.
ORANDO ASSIM, MARAVILHAS IRÃO OCORRER E TODA A SUA VIDA ESTARÁ SOB OS CUIDADOS DA SABEDORIA DIVINA.


FONTE: LIVRO AS GRANDES VERDADES DA BÍBLIA
JOSEPH MURPHY
EDITORA: RECORD

fonte:http://espiritualidades.multiply.com/

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Após acidente na Globo, Carlos Vereza se converteu ao espiritismo



LAURA MATTOS
FERNANDA MENA


O ator Carlos Vereza, 69, recebeu apenas cachê simbólico para interpretar o protagonista do filme "Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito". Espírita desde 1990, ele também está feliz com o papel do espírito de luz Athael na novela das seis da Globo, "Escrito nas Estrelas". Em entrevista à Folha, o ator contou ter se convertido ao espiritismo após sofrer um acidente de trabalho na Globo.

"Eu não tinha nenhuma religião. Sempre acreditei em Deus, mas esse mundo era distante. Você chega ao espiritismo pelo amor, pela dor ou razão. Eu sofri um acidente de trabalho na Globo, um tiro, um efeito especial mal feito. Colocam pólvora no local e acionam por um controle remoto. Era um seriado medíocre chamado 'Delegacia de Mulheres'", lembrou.

Vereza conta que seu ouvido interno foi atingido. "Fiquei com labirintite e tive que parar de trabalhar, o que me levou à depressão. Os médicos diziam que não tinha como resolver. Fui internado em várias clínicas. Procurei o centro Frei Luiz, indicado por uma tia católica que me disse que um primo havia sido curado lá de leucemia. Em sete meses, eles me curaram", disse.

Depois disso, Vereza se tornou médium e é voluntário no centro até hoje. Ele acredita que o sucesso do filme "Bezerra de Menezes", visto por mais de meio milhão de pessoas, abriu uma "corrente de obras espiritualistas". "Se está tendo sucesso, e isso é lei de mercado, é porque as pessoas estão precisando. Os produtores fazem pesquisas e começam a perceber que o público precisa de um pouco de paz, de uma respiração".

Sobre a novela, cujo protagonista morre no primeiro capítulo e segue como espírito na trama, Vereza disse que, até onde leu o roteiro, "está absolutamente fiel à doutrina espírita".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/

AS MAES DE CHICO XAVIER - TRAILER



"As Mães de Chico Xavier" busca sucesso de filmes com temática espírita
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PAOLA VASCONCELOS
colaboração para a Agência Folha, em Fortaleza

Na onda de obras com temática espírita, a produção "As Mães de Chico Xavier" encerra na quinta-feira (13) as filmagens no Ceará e já planeja atrair o público que tem prestigiado esses filmes no Brasil.

"Chico Xavier", de Daniel Filho, por exemplo, ainda está em cartaz e já foi visto por mais de 3,1 milhões de expectadores. Teve coprodução da Estação Luz Filmes, a mesma que produz "As Mães de Chico Xavier" e que produziu "Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito" (2008).

Dirigida por Glauber Filho e Halder Gomes, "As Mães de Chico Xavier" está em estágio final de gravação --na semana que vem, terá filmagens em Minas Gerais. A estreia está prevista para dezembro deste ano.

O produtor do filme, Sidney Girão, disse hoje em Fortaleza que a produção é uma "continuação" do "Chico Xavier". Por isso, manteve o ator Nelson Xavier interpretando o médium mais respeitado do Brasil com a mesma caracterização do longa de Daniel Filho.
Nelson Xavier
O ator Nelson Xavier, 69, que protagoniza "Chico Xavier", voltará a viver o médium em "As Mães de Chico Xavier"

Filmado em película (35 milímetros) e com 30 atores --entre eles Herson Capri, Caio Blat, Via Negromonte, Vanessa Gerbelli, Tainá Muller e Joelson Medeiros--, "As Mães de Chico Xavier" conta a história de três mães que procuram ajuda do médium mineiro após a morte de seus filhos.

O filme é inspirado no livro "Por Trás do Véu de Isis", do jornalista e escritor Marcel Souto Maior --também autor da biografia adaptada por Daniel Filho.

Para Girão, que é católico, não é só a temática espírita que chama a atenção do público, mas a mensagem de superação, amor, paz e também o exemplo humano espalhado por Chico Xavier.

"Procuramos desenvolver na produtora filmes que levem a mensagem do bem, independentemente da religião. Como católico, creio na salvação da alma e muitas pessoas de religiões diversas querem seguir esse caminho", disse. A Estação Luz Filmes é ligada à ONG cearense Estação da Luz, que promove, há sete anos, a Mostra Brasileira de Teatro Transcendental em Fortaleza.

Sidney Girão disse que a temática espiritualista tratada nesses filmes conquistou muitos adeptos e trouxe de volta um público que estava afastado das telas de cinema. "Um estudo mostrou que o Bezerra de Menezes resgatou um nicho de público que não frequentava os cinemas e a intenção é que isso se intensifique ainda mais com 'As Mães de Chico Xavier'".

O diretor Glauber Filho, que também dirigiu "Bezerra de Menezes", concorda. "Essas produções vêm trazendo um público diferenciado para os cinemas, um público adulto que não tinha mais vontade de assistir filmes. Acho que a tendência é manter o cenário", disse.

Os atores Caio Blat e Vanessa Gerbelli também são espíritas. "A parte mais difícil, para mim, foi interpretar cenas quando o meu personagem, um repórter de televisão que inicialmente busca matérias sensacionalistas, para desmascarar Chico Xavier, ainda é cético", disse Blat.

Já Vanessa Gerbelli diz que figura de Chico Xavier é muito importante na vida dela porque a "comove e inspira".

http://www1.folha.uol.com.br/

O OUTRO LADO DO TRABALHO MEDIÚNICO DE CHICO XAVIER

CHICO XAVIER

Conta Suely Caldas Schubert: fomos a Uberaba em fins de julho (1984) em companhia dos amigos Kátia e Armando Falconi Filho. Já havíamos contactado, através de cartas, com o nosso querido irmão Chico Xavier. Marcamos uma entrevista com ele, a fim de tratarmos do nosso novo livro.

As reuniões no Grupo Espírita da Prece transcorreram com os habituais trabalhos, mas a cada semana revestem-se de especial emoção sob as injunções dos dramas que envolvem muitos dos presentes.

No sábado, a presença do orador e médium Divaldo Franco, também um amigo muito querido, e a chegada de alguns confrades, companheiros nossos da Federação Espírita Brasileira (que juntamente com Divaldo regressavam do Curso Internacional de Preparação de Evangelizadores Espíritas da Infância e da Juventude, realizado em Brasília nos dias 22 a 26 de julho), entre os quais o nosso estimado amigo Nestor João Masotti (Vice-Presidente da USE de São Paulo), trouxeram à reunião um clima de verdadeira festa espiritual.

Chico Xavier psicografou durante mais de três horas e recebeu oito cartas de Espíritos recém-desencarnados para os familiares presentes. Psicografou também cerca de doze quadrinhas de poetas diferentes. Entre essas, uma assinada por antigo militante espírita de Salvador, conhecido por Tio Juca, e dedicada a Divaldo. O médium baiano psicografou duas cartas de jovens e uma mensagem de Amélia Rodrigues.

Após a entrevista com Chico Xavier, realizada no domingo, retornamos a Juiz de Fora plenamente felizes pelos resultados alcançados, acima de nossas expectativas.

Dois dias depois, comparecemos à nossa habitual sessão mediúnica no C. E. Ivon Costa. Já quase ao final da reunião notamos a aproximação de uma entidade cuja presença captamos por diversas vezes antes de nossa ida a Uberaba. É preciso esclarecer que por quase três meses estivemos preparando o material que levaríamos para a apreciação de Chico Xavier. Durante esse tempo, vez por outra nos sentimos assediados por alguns Espíritos, que tentavam de todas as maneiras afastar-nos dos objetivos programados. Nas últimas semanas o assédio intensificou-se e várias foram as situações difíceis que tivemos de contornar e superar.

Alertados pelos Amigos Espirituais, esforçamo-nos por nos manter vigilantes e equilibrados, escorando-nos principalmente no trabalho da Doutrina e na oração.

Identificamos o Espírito como sendo o líder da equipe que nos vigiava atentamente. Mas o notamos transformado. Já não era o mesmo. Ele e seus quatro companheiros nos rodeavam, denotando, porém, que algo inusitado acontecera.

- Estou aqui, disse ele; com voz emocionada, para narrar-lhes o que nos sucedeu. Fomos designados para impedir a viagem destes três (com um gesto designou-nos).

A ordem era: «Eles não devem viajar. Pretendem levar com eles alguma coisa que não deve chegar ao seu destino. Perturbem. Atrapalhem. Impeçam.» Foi o que tentamos fazer, preparando ciladas e ocasionando confusões.

Contudo, o nosso aborrecimento era grande, pois apesar das tentativas alguma coisa mais forte os ajudava a vencer os obstáculos que criávamos.

Contrariados e até revoltados éramos obrigados a acompanhá-los a reuniões durante toda a semana, parecendo-nos que não faziam outra coisa a não ser cuidar «desse tal» de Espiritismo.

Hoje, digo isto envergonhado. Temos vergonha do mal que desejamos a todos os que estão aqui nesta sala. Não fossem aqueles que os protegem – que reconhecemos mais fortes que nós, muita coisa poderia ter acontecido.

Chegou finalmente o dia da viagem. Fomos com eles. Ficaram num lugar que nos pareceu muito esquisito . Era reunião, prece e as tais leituras todo o dia. Também escreviam muito; entretanto, só os víamos de longe, na maioria das vezes, porque as cercas elétricas nos impediam maior aproximação.

As coisas começaram a mudar para nós. Estávamos desanimados e não víamos mais finalidade alguma no nosso trabalho. Forças estranhas nos imantavam às preces que faziam e a eles próprios. No dia marcado, eles foram à cidade e nós os acompanhamos ansiosos por saber, afinal de contas, o que é que eles tanto esperavam.

- Para eles o trânsito por lá estava livre. Para nós houve sérias dificuldades. Ao chegarmos ao local havia grande multidão de «vivos», mas uma outra bem maior de «mortos».

No nosso plano, muitos guardas cercavam a casa que irradiava uma luz muito forte. Tudo era profusamente iluminado.

A claridade era tanta que o alarido entre os nossos cessou por completo. O ambiente dava-nos uma sensação de grandiosidade que não sei explicar, embora o local humilde e simples na esfera física, o que nos tornou respeitosos.

Em meio à multidão espiritual que se acotovelava, em largo trecho nas cercanias da casa, numa distância equivalente à da claridade projetada, aos poucos sentimos que havia um lugar para nós, para onde fomos conduzidos.

Eu me esquecera de tudo: dos chefes e dos objetivos. Outras preocupações me dominavam.

Nos últimos dias, inexplicavelmente, passei a me lembrar de casa, principalmente do meu filho, que havia morrido há quase 40 anos, quando contava apenas 9 anos de idade. Foi um desastre de caminhão. Eu dirigia, e meu filho quis ir comigo.

Fiz-lhe a vontade, sem saber que seria a última. Em certo trecho da estrada o caminhão desgovernado caiu numa ribanceira. Eu me salvei, mas meu menino morreu na hora. O desespero tomou conta de mim. Julgava-me culpado. Revoltado, passei a odiar o mundo, no qual me perdi. Nunca soube dele do lado de cá. Tornei-me descrente de Deus e da vida.

O movimento no plano físico cresceu – prosseguiu ele – e me interessei em acompanhar os fatos. Coisas estranhas estavam acontecendo. Vi um homem sentado, escrevendo. Escrevia, escrevia muito. Reparei que em torno dele as luzes eram bem mais fortes e que atrás de sua cadeira havia uma espécie de fila, formada em sua maioria por jovens. Fui compreendendo que eles escreviam cartas para os parentes da Terra, pelas mãos daquele homem que vocês chamam de médium, que eram recebidas pelos parentes emocionados.

Meu Deus, pensei, o que é isto! E o nome de Deus surgiu em meus lábios como um grito brotado do coração. Eu também perdi meu filho e não sei onde ele está, embora esteja no mesmo plano que ele. Por quê! Por que ele morreu assim!

Olhei meus companheiros. Como eu, observavam emocionados as cenas. Cada um de nós havia perdido alguém muito amado.

Um deles me falara da filha, doente desde pequena e que morrera na primeira infância. O tempo passava. Sei que amanheceu e anoiteceu de novo. Já era outro dia e aquele homem escrevia ainda. Eu também queria uma carta. Uma notícia…

Sem saber como me vi igualmente numa fila, formada ao lado. Fui atendido por um dos que protegem aquele homem. Contei a minha história. Pedi notícias do filho querido. Para minha surpresa recebi uma folha de papel. Era uma carta dele! Indescritível foi a minha emoção.

Falava de nós, de nossa casa e da nossa vida. E me disse em certo trecho:

«Papai, eu estou ao seu lado. O senhor não me vê porque escolheu o lado errado. Mude de vida, papai, e o senhor me encontrará!»

E havia tal ternura em suas palavras que ao lê-las tive a impressão de ouvir a sua voz e de que ele estava próximo a mim. Não pensei em mais nada. Segurei a folha junto ao coração e ela era como um pedaço de luz em minhas mãos.

Juntei-me aos companheiros que, como eu, foram contemplados com notícias e orientações sobre como proceder dali em diante.

Compreendemos então a imperiosa necessidade de vir até aqui narrar-lhes essas ocorrências. E dizer-lhes que estamos enfraquecidos agora, mas felizes, e desejosos de encontrar esse novo caminho que nos leve mais depressa para junto dos entes queridos.

Calou-se a entidade. Sua emoção contagiara a todos. O doutrinador, comovido, dirigiu-lhe palavras de estímulo e conforto. Antes de se retirar o Espírito ainda disse:

- Hoje eu agradeço a vocês por nos terem levado até aquele homem – aquele homem-luz que todos chamam por Chico. Era este o nome repetido por quantos estavam ali, num plano e no outro, e lhe pediam vez para escrever. Graças a ele, ao trabalho dele, nós cinco recebemos essas notícias e compreendemos o erro em que vivemos até agora. Ainda não sei da minha vida daqui para frente, mas meu filho disse que rogasse a Jesus para recebermos ajuda. Peço-lhes que façam isso por nós, que nos ensinem a orar.

O doutrinador fez sentida prece e a entidade retirou-se.

Do Livro “Dimensões Espirituais do Centro Espírita de Suely C. Schubert”

Publicado no Reformador de novembro de 1984.

Publicado em Texto
« Entrevista com Elias Barbosa (Revista Reformador)CARTA EM QUE PÚBLIUS LENTULUS DESCREVEU JESUS PARA O IMPERADOR ROMANO »

http://chico-xavier.com/

Florence Cooke

Florence Cooke

Os primeiros pormenores da vida de Florence são fornecidos por ela própria, em carta dirigida a Mr. Harrison em maio de 1872.

Diz a carta: "Tenho 16 anos de idade. Desde a minha infância vejo os espíritos e ouço-os falar.

Tinha o costume de sentar-me a sós e conversar com eles. Eles me cercavam e eu os tomava por pessoas vivas. Como ninguém os via nem ouvia, meus pais procuraram inculcar em mim a idéia de que tudo era produto de minha imaginação.

Todavia não conseguiram modificar o meu modo de pensar a respeito do assunto e foi assim que passei a ser considerada como uma menina excêntrica. Na primavera de 1870 fui convidada a visitar uma amiga de colégio.

"Ela me perguntou se eu já ouvira falar de Espiritismo, acrescentado que seus pais e ela se reuniam em torno de uma mesa. Nessa situação obtinham certos movimentos; disse que, se eu consentisse, ainda naquela tarde ensaiariam uma experiência comigo".

Miss Cook pediu permissão a sua mãe e, em seguida, realizaram a primeira sessão, obtendo-se a comunicação de um espírito que se dizia ter sido a sua tia.

Mais tarde, quando a jovem ficou em pé junto a mesa, esta se ergueu a uma altura de 4 pés.

Miss Cook dá continuidade ao seu relato: "Na segunda sessão os espíritos nos deram provas de identidade, mas não chegamos a ficar de todo convencidas. Por fim, recebemos por tiptologia, uma comunicação orientando-nos para que deixássemos o aposento em penumbra.

Eles me ergueriam e dariam comigo volta à sala. Não consegui conter o riso. Aquilo não era possível.

Entretanto, decidiu-se apagar a luz. Apesar disso, a claridade que entrava pela janela não deixou a sala inteiramente às escuras.

De imediato senti que alguém me tirava da cadeira, e, no instante seguinte, fui erguida até o teto, fato que todas as pessoas presentes na sala puderam ver.

Sob meu espanto, transportaram-me sobre as cabeças dos assistentes, até que fui posta sobre uma mesa existente no extremo da sala. Minha mãe indagou se podíamos obter esse fenômeno.

A mesa respondeu que sim, visto que eu era médium. Reunimo-nos em nossa casa. Os espíritos quebraram a nossa mesa e duas cadeiras, fazendo ainda outros estragos.

Em vista disso, resolvemos que, de modo algum tornaríamos a realizar sessões. Então os espíritos começaram a nos atormentar, atirando sobre mim livros e outros objetos; as cadeiras passeavam sozinhas pela sala, a mesa se erguia violentamente, enquanto fazíamos as refeições, e fortes ruídos eram ouvidos durante a noite, fazendo-nos estremecer de medo.

Por fim nos vimos obrigadas a nos reunirmos em torno da mesa e a tentar um diálogo com eles. Os espíritos disseram que fôssemos a Navarino Street, 74" onde existia uma sociedade espírita.

O endereço estava certo. Lá encontramos Mr. Thomas Blyton que nos convidou a assistir a uma sessão onde entrei em transe e, por incorporação, uma entidade disse aos meus pais que, se contássemos com o auxílio de Mr. Herne e Mr. Williams, obteríamos comunicações de valor.

Reunimo-nos várias vezes e, finalmente, obtivemos os fenômenos prometidos. O espírito que dirigiu a sessão disse chamar-se Katie King".

No dia 21 de abril de 1872, em sessão organizada para estudos de sua mediunidade, conforme ata publicada no "The Spiritualist", ouviu-se um bater de vidros da janela sem que ninguém descobrisse a causa.

Então ouviu-se a voz de um espírito que disse: "Mr. Cook, é preciso que façais desobstruir o canal da calha, se desejais evitar que os alicerces da casa sofram".

Surpresos, os presentes procederam a exame imediato, havendo a confirmação do que fora dito.

No dia seguinte, em outra sessão, o espírito Katie King se materializou parcialmente pela primeira vez.

Katie mostrou-se na abertura da cortina e falou durante alguns minutos, ocasião em que os presentes puderam acompanhar o movimento de seus lábios.

Florence Cook foi a primeira médium entre os médiuns ingleses a obter materializações integrais em plena luz.

Com o avanço das experiências, Florence, que antes, nas materializações parciais permanecia consciente, passou a cair em transe à medida que Katie King ia adquirindo domínio da situação e conseguindo-se mostrar mais perfeitamente.

Seu rosto a princípio dava a impressão de ser oco por trás.

Mais tarde preencheu-se, os crepes ectoplásmicos se tornaram menos abundantes e, um ano depois, ela já conseguia caminhar do lado de fora da cabine.

Quando lhe pediram para se deixar fotografar à luz de flashes, observou-se que a sua semelhança com Florence era muito grande.

Era um problema, e, para provar que era um ser distinto de Miss. Cook, ela alterou a cor de sua face para tons de chocolate e azeviche.

Em uma experiência feita logo em seguida, a médium foi amarrada apertadamente pelos assistentes no interior do gabinete.

Depois foi observada toda uma gradação de diferenças entre ela e a médium.

Estava reservado a Sir William Crookes fornecer as provas definitivas de que Katie King tinha uma existência à parte da de Miss Cook.

É preciso consignar que foi a própria Florence quem procurou o professor Crookes a fim de solicitar-lhe que investigasse a sua mediunidade.

Eis como ela narra o episódio: Fui à casa de Mr. Crookes sem dizer nada aos meus pais nem aos meus amigos. Ofereci-me como um sacrifício voluntário perante a sua incredulidade. Pouco antes se dera o desagradável incidente com Mr. Volckman.

Os que não conheciam o fenômeno dirigiam palavras cruéis contra mim.

Mr. Crookes fizera um comentário que me atormentava e foi por isso que me decidi a ir procurá-lo.

Ele me recebeu e eu lhe disse: -Já que acreditais que sou uma impostora, se quiserdes virei submeter-me a experiências em vossa própria casa.

Vossa esposa pode vestir-me como quiserdes e deixarei convosco o que tiver trazido.

Podereis vigiar-me como vos aprouver; submeter-me-ei às experiências que desejardes, de modo que vos contenteis em todos os sentidos.

Só imponho uma condição: se verificardes que sou agente de uma mistificação, denunciai-me publicamente; mas se vos certificardes de que os fenômenos são reais e de que eu mais não sou que o instrumento de forças invisíveis, isso direis ao público de modo que todo o mundo tome conhecimento da verdade.

William Crookes aceitou o repto, disso resultando um dos mais tumultuosos e dramáticos episódios da História do Espiritismo.

Após da despedida do espírito Katie King, a mediunidade de Miss Florence foi utilizada por outra entidade que dizia chamar-se Marie, a qual, por mostrar-se cantando e dançando, foi denominada Marie, a dançarina.

Em 1899, atendendo a um convite da Sphiny Society, de Berlim, Miss Cook já então Mrs. Corner pelo casamento, assentiu em realizar algumas sessões, nas quais Marie se materializou e produziu fenômenos sensacionais.

Por essa altura Florence já se havia casado, em 1874, com um cavalheiro chamado Elgie Corner e vivia em Usk, no País de Gales, onde teve vários filhos.

Em 1904, William Crookes recebeu uma carta, datada de 24 de abril, na qual era-lhe comunicado o falecimento de Mrs. Corner.

Ele respondeu expressando viva simpatia e declarando ainda que a vida post-mortem muito devia, quanto à sua certeza, à mediunidade da antiga Miss Florence Cook.

Com esse episódio se encerra uma vida que conheceu tanto sensacionalismo quanto o das grandes atrizes da atualidade.

A Doutrina Espírita deve eterna gratidão à menina de 15 anos, que, sacrificando sua juventude nos laboratórios dos sábios, prestou os mais relevantes serviços à comprovação científica da imortal obra de Allan Kardec

http://www.radioboanova.com.br/novo/memoria-espirita.php

DESEJO de morrer



AMÉRICO CANHOTO

Doenças autoimunes, maneiras de nos agredir - Há algum tempo tenho notado, minha colega de tarefa na casa espírita, a Maria, diferente do habitual; mais calada, até meio triste. Dia destes, veio com a notícia: está com inflamação na glândula tireoide – o médico disse que é Doença de Hashimoto – uma moléstia autoimune. Muita gente quis saber o que é doença autoimune – o jeito mais simples foi dizer: é uma doença de autoagressão; a pessoa desenvolve anticorpos contra ela mesma – qualquer órgão pode ser atingido – uma das mais conhecidas é o Lupus Eritematoso.
Todos ficaram muito preocupados, pois ela é muito querida e comanda uma importante tarefa de desobsessão. Questionada se estava tomando corretamente a medicação disse que sim (mas, a impressão que dava é que não). Passado um tempo, era evidente que ela não estava bem. Resolvemos fazer um tratamento à distância (como as mães costumam fazer com os filhos). Dia destes ao final dos trabalhos foi perguntado ao um mentor como estava a situação dela e a resposta foi mais ou menos a seguinte: “Maria não gosta da Maria: não gosta de seu cabelo, nem de seu corpo, nem da sua profissão. Está insatisfeita com tudo. Não se sente amada. Não gosta desta sua existência. Entendem: não se aceita; quer ir embora daí e vir para cá; já conversamos muito com ela durante o sono, mas, está irredutível, só podemos esperar o desfecho – livre arbítrio é livre arbítrio, não pode ser violado. Como ela são muitos insatisfeitos e sem amor por si mesmos entre vocês. Nós não podemos fazer muito mais do que já foi feito. Mas, vocês podem. Não desistam de ajudá-la para que não configure como suicídio. Se é uma forma de suicídio? Sim é; apenas a gravidade é que pode variar...”.
Fiquei pensando com meus botões: Coitada da Maria! Mas, aproveitei a deixa para rever minhas insatisfações, frustrações e desamor por mim mesmo; fiquei meio preocupado; de certa forma estou entre os candidatos, mesmo que negue; que minta para mim mesmo; até o momento não tenho nenhum diagnóstico de doença autoimune; mas, de uma hora para outra...
Já vi muitos casos assim, conheço e até atendi muitos pacientes em que os resultados do tratamento são precários, mesmo feito de forma correta; e alguns acabam mesmo desencarnando. As razões desse aumento assustador das doenças de autoagressão são várias e merecem um estudo mais aprofundado – mas, de forma geral podemos enquadrá-las na nossa condição de cobaias de padrões e estilo de vida ditados por mentes que se aproveitam da nossa preguiça de pensar. Desde que nos conhecemos por gente, nos disseram que encontraríamos pessoas que nos fariam felizes; e não é isso que costuma acontecer. Esperamos das pessoas o que elas não têm para nos oferecer – a vida começa a nos parecer um fardo muito pesado de carregar. Nos sentimos derrotados e cansados, pois os padrões de sucesso e os modelos de beleza a serem alcançados mudam todos os dias.
A cada dia, tudo está mais acelerado e a verdade começa a vir á tona: dependemos apenas e somente de nós mesmos para resolver as dificuldades que criamos (claro que toda ajuda é bem vinda – mas, pessoa alguma pode executar a tarefa que nos compete por direito e obrigação de progredir). O Mestre disse que somente a verdade nos libertará – e ela pode tardar, mas não falha – desse modo, a cada instante mais e mais pessoas pagam mico das críticas feitas aos livros de autoajuda e dos que indicam a necessidade de reforma íntima como o Evangelho praticado exaustivamente.
Vigia e ora também nos disse Ele. Se não estivermos atentos sempre encontraremos alguém disposto a nos vender soluções para dificuldades que ainda nem criamos; e para nos iludir, tentam nos provar que sem a ajuda deles não seremos capazes de resolver nossos problemas que seremos infelizes, feios e até podemos morrer. Tentam nos fazer acreditar que tudo que venha apenas do próprio indivíduo é besteira, é a tentativa de acabar com a auto: estima; aceitação; perdão; didata (formação). Enfim, há uma tentativa de depreciar nossas próprias capacidades – o pior é que acreditamos nesses agentes das sombras.
No caso da Maria, provavelmente se ela trabalhar a autoestima, aceitando-se e aprendendo a amar a si mesma, nós contaremos com suas capacidades nas tarefas de desobsessão. Vamos todos: seu médico, os colegas de tarefa, a espiritualidade, Jesus; torcer para que a Maria resolva continuar por aqui... Fica Maria... Fica...
Paz.
Ah! Antes que esqueça, o amigo já tem alguma doença autoimune diagnosticada? Ainda não?
Juízo.

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Américo Marques Canhoto (americocanhoto.blogspot.com) - Casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, distrito de Santarém, em Portugal. Médico da família, clinica desde o ano de 1978. Hoje, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto, Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes indicados pelo doutor Eduardo Monteiro. Depois descobriu que esse médico era um espírito.


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MISTIFICAÇÃO e mediunidade



“Não vá atrás de pessoas que dizem: você é médium!"

DIVALDO PEREIRA FRANCO

Não vamos atrás dessas pessoas que dizem: você é médium! Tudo isso é mistificação. Como a pessoa pode saber se a outra é médium? Não tem nenhum sinal exterior. Tudo isso é fantasia. Precisamos acabar com muita fantasia e muita mistificação que anda denegrindo o bom nome da mediunidade e do Espiritismo. A pessoa vira para nós e nos diz: "Você tem tanto número de obsessores". Como contou? Ou dizem:" Você tem três obsessores". Como é que sabe? Está no ônibus, na rua olha para nós e dizem que estamos muito carregados. Como é que sabe? São fantasias de pessoas supersticiosas e astutas para nos impressionarem. E o pior é que alguns de nós adoramos essas pessoas. A Doutrina nos ensina corretamente e nós não gostamos. Mas a essas fantasias nós damos guarida. Não há sinais exteriores de mediunidade. Só a pessoa é que sabe se é ou se não é médium. Se sente a presença dos espíritos, é médium. Se não sente, não é médium. As vezes me perguntam: "Eu sou médium?" Então respondo que não sei. A verdade é que algumas pessoas com astúcia, levam tudo para o campo da mediunidade. Dizem que sofrem muita dor de cabeça. Mas pode ser uma enxaqueca, um problema orgânico qualquer. Temos corpo e por isso há problemas orgânicos que nada tem há ver com mediunidade ou com obsessão. No entanto, muita gente por precipitação e ignorância espírita, dizem que se trata de mediunidade e tem que desenvolver. Desenvolva o que for, mas se tiver um problema orgânico continuará a ter dor de cabeça. Afinal, médium também tem dor de cabeça... Chico Xavier tinha dor de cabeça de chorar. Ivone Pereira tinha dor de cabeça ao ponto de desmaiar. Nada há ver com mediunidade. Era uma disfunção orgânica. Vai ao médico, toma remédio e fica bom. Necessitamos usar o bom-senso para acabar com essas fraudes. Quanta gente decepcionada com a mediunidade porque no começo acredita nessas pessoas, se deixa envolver e mais tarde constata com um analgésico – que não afasta obsessores – que era um fenômeno do corpo. Isso não quer dizer que os espíritos obsessores, a seu turno, não nos provoquem essa sensação. Há sensações de dor de cabeça que são de natureza mediúnica. Mas isso não quer dizer que todas as sensações sejam sinal de mediunidade. Portanto, não nos deixemos ludibriar pelos astutos.
Cuidados com os Super-Médiuns
Assim, quando alguém nos disser que temos tanto número de obsessores, perguntemos como é que ela sabe. Como viu. Ninguém vê obsessor assim. Há muita fantasia na vidência. Tenho ouvido coisas de estarrecer. Pessoas que ficaram super-médiuns da noite para o dia. Pergunto-me a quem a pessoa quer enganar... Só pode ser a si mesma! Os espíritos estão noutra dimensão. A visão é muito etérea. Tenho ouvido as pessoas dizerem que espírito tal fica comigo várias horas. Isso se dá porque são espíritos do mesmo nível. É um espírito inferior. Pode ser a mais elevada cultura da Terra, mas não é moralizada. É um espírito inferior desocupado. Outros dizem que viram um número tal de espíritos. Mas eles não ficam parados para que fotografemos. Eles aparecem como flash, como relâmpagos que a pessoa percebe-os ou não. Mas não dá tempo para contar um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez... Então devemos acabar com essas fantasias de ser médium em ponto de ônibus, em festas...
Vulgarização da mediunidade
Devemos dar a mediunidade uma dignidade, pois está tão barateada, tão vulgar. E a medida que a televisão vai popularizando, o fenômeno vai ficando tão ridículo. Perdendo as características de nobreza, de sensatez, de pudor, que deve revestir a mediunidade.Do contrário, seremos em breve, um bando de pessoas esquisitas, aderindo às posturas ridículas de perturbações, de esquisitices, a ponto de se dizer que a mediunidade tem um grande contingente homossexual. Isso são teorias psicopatas, de pessoas aturdidas. Os grandes médiuns da humanidade, na área masculina ou feminina, foram de uma sexualidade muito bem organizada. Os que têm distúrbios de comportamento estão nas mãos dos obsessores. Entraram em sintonia. Não é um problema da mediunidade. É um problema de comportamento moral. Isso é uma área de dignidade humana. A mediunidade, pelo contrário, exige um alto comportamento ético. Assim, não nos deixemos ludibriar pelas novidades e observemos Allan Kardec.
Como ajudar aqueles que estão com problemas espirituais?
Dizer ao obsedado que está sob injunção da obsessão. Nada de panos quentes, de medos, mistérios para que ele não venha a saber. Muita gente não deseja que ele saiba, mas eles não podem tomar o remédio por eles. Alegam que eles não acreditam. Então, sendo assim, ficarão perturbados até acreditar. Não há pressa. Nós não devemos ter a preocupação de fazer que os outros acreditem, pois eles irão morrer um dia e passarão a crer. Devemos ser leais com o obsedado dizendo-lhe que está sob influenciação inferior e, na condição de terapeutas, digamos-lhe o que deve fazer. Mas que deve fazer se desejar fazer. A pessoa não querendo ficar boa, não iremos ficar bons por elas. Cada qual tem que resolver o seu problema. A nossa conduta é ser coerente. Despertar o paciente dizendo-lhe o que deve realizar para alcançar a libertação e não nos envolvermos emocionalmente, pois a dívida é dele. Agir com o intelecto. A nossa emoção e o amor ajudam. Mas a dívida é da pessoa”.
Médium completo
Cada tipo de mediunidade é uma especificidade. Daí também ninguém ser o médium total em ter todas as faculdades. Isso é fantasia. Tem sim, pródromos. Quando a mediunidade começa, ela tem uma polivalência de fenômenos. Então os mentores e técnicos da mediunidade do mundo espiritual, elegem um tipo especial que lhe constitui a qualidade específica. As outras faculdades ficam em plano secundário como equipamento de ajuda do próprio médium. Chico Xavier tinha como sua mediunidade a psicografia, pois veio com a tarefa do livro. A clarividência, os fenômenos físicos, os fenômenos terapêuticos eram acessórios. Ele, por sabedoria, dedicou a vida à psicografia. Mas ele via, ouvia, mas não faziam parte do seu programa iluminativo. Ninguém pode ser detentor de tudo. Daí a especificidade, a qualificação ser uma exigência em todos os campos da vida. Na mediunidade também. (fonte: Seminário "Segurança mediúnica 2")

Este texto foi transcrito de fitas de áudio publicadas pela Livraria e Editora Alvorada e que não mais são editadas. São seminários e estudos sob a orientação do médium baiano Divaldo Pereira Franco. Não obstante o respeito de que é merecedor o nobre conferencista, a intenção da redação é apenas trazer esclarecimentos e orientações contidos no material de pesquisa, longe de qualquer sentimento de personificar ou idolatrar, pois entendemos que “a orientação das atividades espíritas vigora na própria Doutrina Espírita e não no arbítrio dos amigos desencarnados ou encarnados, mesmo aqueles que testemunhem elevada condição.” Guilherme Henrique Coutinho Conrado Dantas, responsável pelo boletim "O Verbo", do Grupo Espírita Laura Amazonas, de Aracajú (SE).

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