sexta-feira, 4 de março de 2011

Faculdades Integradas Espírita



Faculdades Integradas Espírita
Site da Unibem - Faculdades Integradas Espírita. Universidade Bezerra de Menezes, em Curitiba

http://www.unibem.br/
Para acessar clique no título.

Cientista admite a existência de aliens



O físico Stanton Friedman, que trabalhou por décadas em desenvolvimento de foguetes para algumas das maiores agências espaciais do planeta, diz que os alienígenas existem, estão nos visitando há muito tempo e que essa verdade será revelada em breve. "Alguns óvnis são espaçonaves inteligentemente controladas extraterrestremente, e essa é a maior história do milênio. (...) Estou convencido de que estamos lidando com um Watergate cósmico", diz Friedman. As informações são do Live Science.

Friedman afirma que há duas razões principais para que as fortes evidências de aliens não sejam conhecidas melhor. A primeira seria uma suposta grande conspiração que perdura décadas e que envolveria oficiais de alto escalão. De acordo com ele, a outra é que cientistas que podem exibir essas evidências estão com medo, não apenas daqueles que participam da suposta conspiração, mas também de admitir que a ciência estava errada.

Por outro lado, o físico diz acreditar que a verdade sobre os óvnis será revelada em breve. "Eu continuo otimista, antes de morrer, e eu tenho 75 anos, eu vou pegar pelo menos uma parte dessa história, de que não estamos sozinhos no universo", diz o pesquisador.

Friedman se junta a um grupo de cientistas e famosos que está convencido de que existe vida extraterrestre inteligente e que está já chegou até nós.

Junto com o físico, está o astronauta Edgar Mitchell, que participou do programa Apollo, que também afirma que os aparecimentos de ETs é escondida pelos governos (o próprio Mitchell disse nunca ter visto um óvni, mas acredita no alien de 1947 em Roswell, no Novo México).

Segundo a reportagem, outro defensor de que os ETs existem é o psiquiatra John Mack, ex-professor da Universidade de Harvard, que passou anos estudando pessoas que dizem ter sido abduzidas, sondadas e sofrido experimentos de aliens.

http://www.rcespiritismo.com.br/

quarta-feira, 2 de março de 2011

VIDAS PASSADAS -





Casamento e Reencarnação - Richard Simonetti

Chico Xavier, NASA estuda a aura de Chico

Enigma - Misterioso raio de luz visita Chico Xavier no leito do hospital

Rosana Beni entrevista Sonia Rinaldi -transcomunicação instrumental





2º Congresso de Transcomunicação Instrumental em vídeo



Amigos,

foi uma tarefa demorada... finalmente completei o envio dos 7 DVD's (derivados de 7 fitas) do Segundo Congresso Internacional de Transcomunicação Instrumental, ocorrido em agosto de 1997 no nosso país. Os vídeos são uma raridade...

Tema: “Do gravador ao computador: vencendo desafios, vozes do universo estabelecem as infovias do século XXI”.

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/cinema-video/2o-congresso-de-transcomunicacao-instrumental-completo-no-youtube!/#ixzz1FQSkCAQ5


Neste congresso, diversos estudiosos da área, do Brasil e do exterior, divulgam não só seus estudos teóricos, mas também os seus experimentos práticos.

Estiveram presentes neste congresso (embora sem terem proferido palestras) a Dra. Marlene Nobre e o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira. Vale muito a pena assistir. As comunicações que eles obtiveram são interessantíssimas!

Se alguém puder ajudar na divulgação destes vídeos, além de meu canal de vídeos espíritas no Youtube ( http://www.youtube.com/user/welsonbil ), ficarei muito agradecido.

*****

DVD 5
a) Casos brasileiros (Associação Nacional de Transcomunicadores) – Magaly Chiereguini
b) Casos brasileiros (Associação Nacional de Transcomunicadores) – Norma Casasco
c) Casos brasileiros (Associação Nacional de Transcomunicadores) – Edson Marcantonio
d) Casos brasileiros (Associação Nacional de Transcomunicadores) – Valdir Cunha
e) Respostas ao público - Associação Nacional de Transcomunicadores

Parte 5 – 1 de 3: http://www.youtube.com/watch?v=pZAxEJgkRD8
Parte 5 – 2 de 3: http://www.youtube.com/watch?v=i8b15kS-5G8
Parte 5 – 3 de 3: http://www.youtube.com/watch?v=Ewb0FXPEyEo

DVD 6
a) Novos projetos e equipamentos – Vicente Lupuseli
b) Análise de vozes paranormais – Carlos Luz
c) Visão Panorâmica da TCI hoje – Sônia Rinaldi

Parte 6 – 1 de 3: http://www.youtube.com/watch?v=cLUK9ZfyxbQ
Parte 6 – 2 de 3: http://www.youtube.com/watch?v=3-_ZTDSsxWY
Parte 6 – 3 de 3: http://www.youtube.com/watch?v=SPwiV87YXRI

DVD 7
a) Casos de Luxemburgo: curas e aportes – Maggy Harsch
b) Respostas ao público - Maggy Harsch

Parte 7 – FINAL: http://www.youtube.com/watch?v=sFXBMfags-U

fonte: http://www.forumespirita.net/

Segundo Congresso Internacional de Transcomunicação Instrumental -










Frases de Chico Xavier



´Em qualquer dificuldade, não nos esqueçamos da oração... Elevamos o pensamento a Deus, procurando sintonia com os Espíritos bons.´

“A gente deve lutar contra o comodismo e a ociosidade caso contrário, vamos retornar ao Mundo Espiritual com enorme sensação de vazio...Dizem que eu tenho feito muito, mas, para mim, não fiz um décimo do que deveria ter feito...”

´Às vezes, naquele minuto de oração deixamos de tomar uma atitude precipitada, de proferir uma palavra agressiva, de permitir que a cólera nos induza a qualquer atitude infeliz...´

´Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem.´

´Cada boa ação que você pratica é uma luz que você cria entorno de seus próprios passos.´

Frases de Chico Xavier

terça-feira, 1 de março de 2011

Eubiose



Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em outras palavras, é a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades. É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e humano.

A Sociedade Brasileira de Eubiose – SBE – é uma sociedade civil, autônoma, genuinamente brasileira (embora tenha departamentos e representações no exterior), sem fins lucrativos, aberta a todos os credos, classes sociais, raças e sexos. Foi concebida em São Lourenço, Minas Gerais, a 28 de Setembro de 1921 e fundada de direito em Niterói, Rio de Janeiro, a 10 de Agosto de 1924 pelo Professor Henrique José de Souza e sua digníssima esposa Helena Jefferson de Souza.

Significado do termo Eubiose

É um neologismo formado pelas raízes gregas EU (eús, eú, bom, bem), BIO (bios, vida) e OSE (osis, processo, ação, condição). Eubiose, portanto, significa: Ação, processo ou condição de bem viver.

Dos fins da Eubiose

Como entidade, a SBE se propõe a "preparar o terreno e as sementes" para uma humanidade futura mais feliz e consciente. Daí seu lema:

SPES MESSIS IN SEMINE
A esperança da colheita reside na semente.

Dos meios para alcançar seus fins

Para obter seus fins a Eubiose dedica-se a:

Cultivar a fraternidade universal;

Estudar comparativamente as ciências, artes, filosofias e religiões de todos os povos, através dos tempos;

Investigar teoricamente as leis ocultas da Natureza;

Estimular no homem o desenvolvimento do seu potencial latente pelo próprio esforço criador, e a prática das mais nobres virtudes, elevando-o, assim, moral e mentalmente;

Combater o analfabetismo, os vícios, maus costumes sociais e tudo quanto possa entravar a evolução humana;

Estimular o desenvolvimento do espírito de livre investigação e crítica, único caminho capaz de transformar o homem em um ser superior, consciente de si mesmo e do seu destino;

Trabalhar pelo engrandecimento material, cultural e espiritual do povo. Ou ainda, sinteticamente, nas palavras do Professor Henrique José de Souza:

"Reconstruir é o brado que nos compete! Sim, reconstruir o homem, o pensamento, a moral, os costumes; reconstruir o lar, a escola, o caráter, para que o cérebro se transmute ao lado do coração. Só assim a humanidade se tornará digna do estado de consciência exigido pela nova civilização".

http://www.doutrina.linear.nom.br/


PARA SABER MAIS SOBRE EUBIOSE ENTRE NO SITE:http://eubiose.org.br/

Confucionismo



Religião oriental baseada nas idéias do filósofo chinês Confúcio (551- 479 a.C.). Conhecido pelos chineses como Junchaio (ensinamentos dos sábios). O princípio básico do Confucionismo é a busca do Caminho (Tao), que garante o equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu.


Seu Nascimento e Juventude

Confúcio, também conhecido como K'ung Ch'iu (Mestre Kong), nasceu em meados do século VI (551 a.C.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, hoje Shantung. Este estado é denominado de "terra santa" pelos chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada, embora seja dito que ele tinha descendência aristocrática. Seu pai, Shu-Liang Hê, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha setenta anos quando se casou com a mãe de Confúcio, uma jovem de quinze anos chamada Yen Chêng Tsai, que diziam ser descendente de Po Ch'in, o filho mais velho do Duque de Chou, cujo sobrenome era Chi. Dos onze filhos, Confúcio era o mais novo. Seu pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o obrigando a trabalhar desde muito novo para ajudar no sustento da família. Aos quinze anos, resolveu dedicar suas energias à busca do aprendizado. Em vários estágios de sua vida empregou suas habilidades como pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezenove anos se casou com uma jovem chamada Chi-Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos depois, Confúcio gerou um filho, K'ung Li, que nasceu um ano após seu casamento, e uma filha.


Fundo Histórico da China

Confúcio viveu numa época em que a China se encontrava dividida em estados feudais que lutavam pela supremacia do poder. Estas guerras eram seguidas de execuções em massa. Soldados eram pagos para trazer as cabeças de seus inimigos. Populações inteiras eram disseminadas através da decapitação de mulheres, crianças e velhos. Estes números chegavam a 60.000, 80.000, 82.000, e até 400.000. A longa e complexa história política do povo evolveu na desunião e diversidade, que estavam refletidos nas características sociais e culturais da Dinastia Chou. A renascença social e moral advogada por Confúcio não tinha aprovação universal, principalmente nos círculos de poder, e seu ardente desejo era um posto governamental. Foi então que na idade de trinta anos ele deixou Lu e viajou para o Estado de Ch'i em companhia do Duque Chao, que fugia por ser o perdedor de uma dura luta política.


Seus Anos de Serviço Público

Aos 51 anos de idade foi indicado como funcionário chefe da cidade de Chung Tu e, pelo seu desempenho chegou a ser promovido ao posto de Oficial dos Serviços Públicos, e depois, ao de Grande Oficial da Justiça em sua província. Aos 55 anos partiu numa jornada de treze anos visitando os estados vizinhos e falando aos senhores feudais sobre suas idéias. Foi recebido como um erudito, mas nenhum dos governantes pensou em colocar essas idéias em prática. Confúcio acreditava que a implementação de seus pontos de vistas pelo governo estabeleceria a utopia do "estado como um bem público", e prepararia o caminho para paz entre os homens.

Regressou a sua terra natal quando tinha 68 anos, onde continuou se dedicando ao ensino de um grupo de discípulos. A escola privada, fundada por Confúcio, cresceu a ponto de ter 3.000 alunos. Destes, setenta e dois eram chamados de seus discípulos mais eruditos. Ele tentou transformá-los em Jens, seres humanos perfeitos que praticassem o exercício do amor e da bondade. Segundo seus preceitos, a sociedade humana deve ser regida por um movimento educativo, o qual parte de cima, e equivale ao amor paterno, e por outro de reverência, que parte de baixo, como a obediência de um filho. O Confucionismo considera o homem bom e possuidor do livre arbítrio, sendo a virtude sua recompensa. O único sacrilégio é desobedecer a regra da piedade.

Segundo a história, Confúcio morreu em 479 a.C., velho, desapontado, mal sucedido e murmurando:

“A grande montanha terá que desmoronar! A forte viga terá que quebrar! O homem sábio murcha como a planta! Não existe ninguém no império que me queira como mestre! Meu tempo de morrer chegou.” (Anacletos, 56)

Seus discípulos o lamentaram por três anos, e um deles permaneceu junto à sua sepultura por seis anos em Ch'u Fü. Hoje, o local tornou-se na denominada Floresta K'ung.


Confucionismo - Filosofia ou Religião?


Tendo em vista que o Confucionismo trata primariamente de condutas morais e de ordem social, esta religião é freqüentemente categorizada como um sistema ético e não como uma religião. Em sua visão de reforma, Confúcio advogava justiça para todos como o fundamento da vida em um mundo ideal, onde os princípios humanos, cortesia, piedade filial, e virtudes da benevolência, retidão, lealdade e a integridade de caráter deviam prevalecer. Porém, deve-se atentar às perspectivas do povo chinês na época de Confúcio, e observar as influências que ele trouxe, as quais não se limitam a uma esfera ética.

Seus ensinos advogam que o homem é capaz de ser perfeito por ele próprio, pelo seu esforço de seguir o caminho dos seus antepassados.

Confúcio aludia que a natureza humana é boa. Este ensino foi desenvolvido posteriormente por seus discípulos, e tornou-se uma crença cardeal do Confucionismo.

Confúcio, apesar de estar voltado para este mundo, acreditava no céu e na sua influência sobre a terra e sobre os homens.

Confúcio influenciou a China em dois grandes preceitos religiosos: o da veneração e adoração aos ancestrais, e do conceito de piedade filial.

O Confucionismo permaneceu como religião oficial da China desde sua unificação, no século II, até sua proclamação como República pelo Kuomintang em 1911. Durante a Dinastia de Han do Imperador P'ing (202-221 a.C.), seus funcionários foram recrutados entre os confucionistas. As primeiras críticas ao Confucionismo surgiram com a República. Entre 1966 e 1976, durante a Grande Revolução Cultural Proletária, foi novamente atacado por contrariar os interesses comunistas. Atualmente, apesar do comunismo banir todo tipo de religião, 25% da população chinesa afirma viver segundo a ética confucionista. Fora da China, o Confucionismo possui cerca de 6.3 milhões de adeptos, principalmente no Japão, na Coréia do Sul e em Cingapura.


Princípios da Doutrina Confucionista

As doutrinas confucionistas podem ser resumidas em seis palavras-chaves:

1. Jen - humanitarismo, cortesia, bondade, benevolência. É a norma da reciprocidade, ou seja, "não faça aos outros o que você não gostaria que lhe fizessem." Esta é a virtude mais elevada do Confucionismo. Segundo ensinam, se o homem colocá-la em prática, ele poderá viver em paz e em harmonia com as outras pessoas (Anacletos 15:24). Porém, desde o princípio da humanidade, o gênero humano nunca foi por si próprio, ou pelo seu esforço, capaz de estabelecer esta paz ou harmonia. O exemplo vê na história antiga e contemporânea: Egito, Babilônia, Grécia, Roma, I & II Guerras Mundiais, Bósnia, Ruanda, Iraque, e a lista não teria fim.

2. Chun-tzu - homem superior, virilidade. Segundo Confúcio, o homem para ser perfeito deve ter humildade, magnanimidade, sinceridade, diligência e amabilidade. Somente assim, ele poderá transformar a sociedade em um estado de paz. Porém, a realidade do ser humano é outra. O homem natural é egoista, soberbo e mal contra seu próximo. Isso podemos contemplar com os nossos olhos dia-a-dia, sem mencionar as injustiças e autrocidades contra os direitos humanos no Holocausto e na Praça Tiananmem em Beijing.

3. Cheng-ming - Retificação dos nomes. Este conceito ensina que para uma sociedade estar em ordem, cada cidadão deveria ter um título designativo ou um papel, e afirmar-se neste papel no esquema da vida. O rei, atuando como rei, o pai como pai, o filho como filho, o servo como servo. (Anacletos, 12:11; 13:3)

4. Te - poder, autoridade. Confúcio ensinava que a virtude do poder, e não a força física, era necessária para dirigir qualquer sociedade. Todo governante, segundo ele, deveria ter esta autoridade para inspirar seus súditos à obediência. Este conceito perdeu-se durante o tempo de Confúcio, dado à predominância das guerras e sobrepujança das dinastias entre si.

5. Li - padrão de conduta exemplar, propriedade, reverência. Este conceito é tratado no Livro das Cerimônias (Li Ching), um dos Cinco Clássicos. Segundo Confúcio, cada governante deveria ser benevolente, proporcionar um bom padrão de vida para o povo e promover a educação moral e os ritos. Sem esta conduta, o homem não saberia oferecer a adoração correta aos espíritos do universo, não saberia estabelecer a diferença entre o rei e o súdito, não saberia a relação moral entre os sexos, e não saberia distinguir os diferentes graus de relacionamento na família (Li Ching, 27). Como exemplo perfeito de benevolência, ele exaltava o legendário Imperador Yao e seu sucessor, o Imperador Shun, os quais foram renomeados e constituiram, como diziam, "uma idade de ouro da antiguidade".

6. Wen - artes nobres, que inclui: música, poesia e a arte em geral. Confúcio tinha uma grande estima pela arte vinda do período da Dinastia Chou, e considerava a música como a chave da harmonia universal. Ele cria que toda expressão artística era símbolo da virtude e que deveria ser manifesta na sociedade. "Aqueles que rejeitam a arte, rejeitam as virtudes do homem e do céu" (Anacletos, 17:11, 3:3). Para Confúcio, a música era um reflexo do homem superior e espelhava seu caráter verdadeiro.


Segundo a doutrina de Confúcio, o ser humano é composto por quatro dimensões:

O eu

A comunidade

A natureza

O céu (fonte da auto-realização definitiva)

As cinco virtudes essenciais do homem são:

O amor ao próximo

A justiça

O cumprimento das regras adequadas de conduta

A autoconsciência da vontade do "Céu"

A sabedoria e sinceridade desinteressadas


Crenças e Práticas Confucionistas

1. Deus

O Confucionismo não só crê que a natureza humana é divina e boa, como também todos os seus escritos fazem alusão à uma força suprema no mundo. Três expressões são usadas em sua referência:

Shang Ti, que significa "Supremo Governador". Esta expressão é uma designação pessoal, a qual nos Livros Sagrados do Oriente é sempre traduzida como "Deus."

Tien, que significa "Céu". Esta expressão impessoal é usada para as supremas regras morais.

Ming, que significa "Decreto". Esta expressão impessoal também é usada em relação à ética e à fé no Ser Supremo.

O culto e adoração ao "Supremo Governador" do mundo era conduzido pelos mais altos dirigentes da China, os imperadores, em favor da nação. Segundo a tradição, o poder e autoridade dos imperadores e reis chineses eram concedidos pelo céu. O culto era realizado regularmente todos os anos, depois da noite de solstício no inverno, no dia 22 de dezembro. Ofertas queimadas de novilho, de alimentos e de vinho; acompanhadas de música, luzes e procissões, eram oferecidas ao redor do grande e redondo altar de mármore branco, constituído de três níveis, e dedicado ao céu, ao sul da cidade de Pequim. Este é o maior altar que já existiu na história da humanidade.

Ao norte de Pequim estava o altar dedicado à terra, porém este era de menos afluência. Inúmeras deidades são adoradas no Confucionismo, como o sol, a lua, imperadores, montanhas e rios importantes da China, sem mencionar o culto aos mortos (antepassados).

2. Adoração dos Ancestrais

A adoração aos antepassados, pelas famílias reais e pela plebe, é a prática da veneração do espírito dos mortos pelos familiares vivos em sinal de gratidão e respeito. Esta prática foi altamente promovida e praticada por Confúcio. Para isso, construiram-se templos onde se realizam ritos de sacrifícios aos mortos. Segundo ensinam, pessoas importantes e de destaque, depois de mortos, poderiam influenciar, ajudar e iluminar os imperadores, governantes e o povo. A existência do espírito destes antepassados, segundo eles, depende da atenção dada pelos seus familiares. Também crêem que o espírito dos mortos pode controlar o êxito dos indivíduos com prosperidade, filhos e harmonia. Para isso, a família deve prover tudo o que for necessário para que os antepassados vivam além-túmulo, de maneira similar aos vivos. Isto inclui a colocação de alimento, armas de guerra e diferentes utensílios nos túmulos, ou em festivais especiais. Se isto não for oferecido, eles crêem que os espíritos virão em forma de fantasma e trarão males àqueles que estão vivos. Até hoje, o povo celebra o Festival dos Fantasmas (espíritos) Famintos. O ofertante coloca alimento e vinho em frente a sua casa para satisfazer o espírito dos antepassados, cujos descendentes vivos não têm tido cuidado por eles. Conseqüentemente, o povo vive sob o medo dos mortos.

3. Piedade Filial

Prática chinesa da lealdade e devoção dos membros mais novos da família aos mais velhos, denominada de Hsaio. Todo filho deve ser leal e devoto à sua família. É esperado que o filho ame e reverencie seus pais enquanto estiverem vivos, e que chore e os lamente depois de mortos. Este é o dever fundamental de todo o homem, segundo o Confucionismo.

4. Geomancia

Prática de adivinhação que se faz deitando pó de terra sobre uma mesa e examinando as figuras que se formam. Também chamada de Feng Shui ou Prognosticismo. Essa prática envolve a observação dos trovões, relâmpagos, vôo dos pássaros, e tudo o que se refere ao céu.


Sucessores de Confúcio

Entre os sucessores de Confúcio destacam-se Mêncio Meng-tseu (371-289 a.C) e Hsun-tzu (315-236 a.C.). Mêncio partiu do conceito confuciano de benevolência para desenvolver a doutrina da bondade inata do homem, a qual precisa ser descoberta e aprimorada por meio da meditação. Hsun-tzu, ao contrário, defende a teoria da maldade inata. Segundo ele, o homem é mau e indisciplinado por natureza e somente as regras e leis podem possibilitar a vida social.


Processo da Deificação de Confúcio

Desde o início da era cristã, iniciou-se uma veneração oficial a Confúcio. Por séculos em Pequim, tanto os imperadores chineses como os mandarins adoravam e faziam rituais de ofertas e sacrifícios à Confúcio. Uma média de 62.606 animais eram oferecidos anualmente nos altares de mais de 1.560 templos em toda China. Click aqui para acessar o suntuoso templo em Taiching (960-1279), dedicado à Confúcio. O Confucionismo deixou de ser um sistema ético e se tornou uma religião.

195 a.C — O imperador da China ofereceu sacrifício de animal no túmulo de Confúcio.

57 d.C. — Sacrifícios regulares a Confúcio foi ordenado nos colégios imperiais e provinciais.

89 d.C. — Confúcio foi elevado ao mais alto título imperial, o de "Conde".

267 d.C — Foi decretado que os sacrifícios de animais a Confúcio fossem elaborados e oferecidos quatro vezes ao ano.

492 d.C. — Confúcio é canonizado como "Venerável, o Perfeito Sábio”.

555 d.C. — Foi ordenado a construção de templos para a adoração de Confúcio nas capitais de todas as prefeituras da China.

739 d.C. — Confúcio recebe homenagem suprema pelo Imperador Hsüan da Dinastia de T'ang, recebendo o título especial que significa "Rei".

740 d.C. — A estátua de Confúcio foi removida para estar no centro do Colégio Imperial, junto aos históricos reis da China.Click aqui para acessar a estátua de Confucio.

1086 d.C. — Confúcio foi elevado à escala de Imperador.

1736-1795 d.C. — Na Dinastia de Ch'ing, o Imperador K'ang Hsi homenageou Confúcio com o título "O Grande Mestre de todas as Épocas".

1906 d.C. — No dia 31 de dezembro, o edito imperial elevou Confúcio ao posto de Co-Assessor das deidades do céu e da terra.

1914 d.C. — A adoração a Confúcio continuou pelo primeiro presidente da República da China, Yuan Shi Kai.

1934 d.C. — A data do nascimento de Confúcio foi proclamado um feriado nacional.


Os Escritos Confucionistas

Confúcio compilou, editou e escreveu alguns escritos depois dos seus 43 anos de idade. Seus ditos, juntamente com os de Mêncio e de outros discípulos, foram reunidos no "Wu Ching" (os "Cinco Clássicos") e no "Shih Shu" (os "Quatro Livros"), onde se incluiu o Anacleto (ditos de Confúcio).


Os Cincos Clássicos

Shu Ching (Livro dos Documentos), sobre a organização política de cinco dinastias da China

I Ching (Livro das Mutações), sobre a metafísica.

Li Ching (Livro das Cerimônias), sobre a visão social.

Shi Ching (Livro das Poesias), sobre a antologia secular e religiosa.

Chun-Chiu (Anais das Primaveras e Outonos), sobre a história da China.


Os Quatro Livros

Ta Hsio (Grande Aprendizado), ensinamentos sobre a virtude.

Chung Yung (Doutrina do Meio), ensinamentos sobre a moderação perfeita.

Lun Yu (Anacletos), coleção das máximas de Confúcio, seus princípios éticos.

Meng-Tze (Mêncio), obra do grande expositor de Confúcio.


No Confucionismo não existe igrejas, clero, ou credo. Entretanto, a religião influencia as formas de pensamento, educação e governo do povo chinês. De 125 a 1905 d.C., os membros da classe de servidores públicos dos mandarins eram nomeados para os postos governamentais, com base no exame dos clássicos de Confúcio. Este sistema permitiu que muitos indivíduos de procedência humilde atingissem a proeminência e premiou a honestidade do governador e do súdito.


As Verdades Bíblicas

Só existe uma verdade absoluta, e esta é o próprio Deus pessoal, o Sumo Bem - “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Evangelho de João 8.32). Abaixo o surfista pode encontrar os princípios doutrinários para o homem alcançar a sua única e verdadeira felicidade atual e eterna.

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. (Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.)

Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primacial diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.

Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.

Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.

Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.

Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.


Fonte:
http://www.cacp.org.br/

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Útimos Dias (Mórmons).



Igreja Mórmon é um nome não oficial para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Mormonismo refere-se as doutrinas ensinadas por Joseph Smith e outros líderes e profetas da igreja que o sucederam, os Mórmons acreditam que essas doutrinas são eternas e parte do evangelho original ensinado por Jesus Cristo.


Algumas pessoas descrevem o Mormonismo como sendo um ramo do cristianismo que refere-se a varias denominações; porém, membros da Igreja de Jesus Cristos dos Santos dos Últimos Dias afirmam que sua organização, sua subcultura e teologia são as únicas representações verdadeiras do Mormonismo. Assim, eles acreditam que não são uma organização que se derivou de outras, mas sim uma completa e restaurada Igreja atual de Jesus Cristo.

Tal restauração foi necessária porque logo depois da ressurreição de Jesus Cristo e da morte de seus apóstolos, as pessoas foram corrompidas por doutrinas tão falsas que a Igreja teve que ser retirada da Terra. Através do profeta de Deus, Joseph Smith, a Igreja foi restaurada nesses últimos dias. Portanto, os membros atuais da Igreja normalmente preferem ser chamados de Santos dos Últimos Dias. Esse apelido simplesmente distingui-os de seus antepassados e repete a realidade da perda e aonsequentemente a renovação das doutrinas, práticas e autoridade.

Outro nome para os membros da Igreja é SUD, Santos ou Mórmons. O último termo foi incialmente derivado do Livro de Mórmon, publicado em 1830, que é uma das escrituras que os membros da Igreja acreditam. O Livro de Mórmon é ligado a Bíblia e também é reconhecido como um escritura divina que testifica da divindade e da missao sagrada de Jesus Cristo. Os Mórmons testificam que o Livro de Mórmon é verdadeiro, que pode ser adquirido através de leitura, estudo , ponderação de suas palavras e oração, que o profeta Joseph Smith foi um profeta verdadeiro da igreja, e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a verdadeira Igreja de Jesus Cristo mais uma vez restaurada na Terra.

Crenças Mórmon
O que os Mórmons acreditam? Esta é uma pergunta importante pare se fazer, considerando o fato de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (ou Igreja Mórmon) ser uma das religiões que tem mais crescido no mundo.

Em 1842, o editor do jornal Chigado Democrat, John Wentworth requiriu informações sobre a Igreja Mórmon e de seu fundador, Joseph Smith. Uma resposta foi mandada, na qual o profeta escreveu partes principais pertencentes a história da dita Igreja e incluiu uma lista de 13 valores fundamentais de membros fiéis. Na época essa coleção de valores que os membros acreditam foram formalmente adotada nas escrituras da igreja e é conhecida hoje como As Regras de Fé. Apesar de não ser um resumo de todas as doutrinas que os mórmons acreditam, as Regras de fé, providenciam grande conhecimento da teologia que motiva as ações dos membros da Igreja.

Além de nos referirmos a princípios elementares, os escritores e a equipe deste site, www.igrejamormon.org, tem pensado muito para elaborar alguns dos aspectos das crenças dos Santos dos Últimos Dias. Amigos da Igreja talvez encontrem um ou mais desses significados e talvez estajam curiosos para entendê-los. A meta deste website é de ajudar e satisfazer a curiosidade desses e aumentar o conhecimento e amizade entre as pessoas.

Clike nos links abaixo para entrar nos artigos com mais detalhe que falam sobre cada prinicípio e ensinamentos que os Mórmons praticam.

Crenças Básicas do Mormonismo:
•Arrependimento
•Batismo
•Caridade
•Castidade
•Dia do Senhor
•Dízimo
•Dom do Espirito Santo
•Fé
•Jejum
•Obediência
•Oração
•Os Dez Mandamentos
•Palavra de Sabedoria
•Perdão
•Escolhas e Responsabilidades no Mormonismo
•Sacerdócio
•Sacrifício
•Testemunho
•Trindade

A Família no Mormonismo


A família é a unidade fundamental da sociedade e é também a unidade fundamental nas atividades e ensinamenteos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias ( ou Igreja Mórmon). O bem estar das famílias é a prioridade em tudo que a igreja acredita. O mundo tornaria-se um lugar bem melhor se um esforço maior fosse feito para manter a unidade da família. Tal chamado divino está explicado no A Família: Proclamação ao mundo.

O mormonismo enfatiza que as famílias são feitas para serem fontes de alegria e força para indivíduos e nações. Princípios de honestidade, amor, obediência, trabalho, castidade, e fé em Deus são melhor ensinados no lar. Pais tem a obrigação de honrrar suas promessas matrimoniais e de cuidar um do outro e de seus filhos com todo carinho. As famílias vivem, trabalham, brincam, e adoram juntas, elas tem maravilhosas experiências de felicidade e satisfação, paz, segurança, calor e carinho. Eles encontram-se bem preparados para enfrentar os desafios do mundo e fazer sua parte para formar soluções para os problemas do mundo.

Membros de uma família mórmom fiel tem a benção de serem selados uns aos outros em uma sagrada e permanente união. Isso conecta a noiva e o noivo que vão a um templo mórmom, como o templo de São Paulo ou qualquer outro templo entre os 122 templos funcionando pelo mundo inteiro, através de uma cerimônia especial sendo casados não somente até que a morte os separe, mais para toda eternidade. Isto é possivel por que o Senhor tem santificado um prédio que é tão sagrado que se tornou a casa do Senhor, onde a Sua autoridade, o sacerdócio, contida por homens mórmons dignos, é exercitado por união de ação que são validas tanto no céu como na Terra. Depois de seu casamento no templo, qualquer criança que o casal tiver, automaticamente seram selados aos seus pais em um relacionamento eterno por sua própia virtude, pois essa crianças “nasceram no convênio”, como os mórmons dizem.

Tal benção de permanência familiar é disponivel à todos aqueles quem participam do envangelho restaurado de Jesus Cristo, como ensinado na Igreja Mórmon. São dados as pessoas uma chance de escutar sobre isso, a igreja verdadeira, pelos missionários mormons que deixam seus estudos entre outras atividades de suas vidas para compartilhar suas convicções com outros durante 18 a 24 meses. Esses quem escutam as mensagens dos missionários e fervorosamente oram pela orientação do Espírito Santo logo percebem sua necessidade de serem batizados na Igreja de Jesus Cristo. Normalmente depois de um ano de atividade dignas como membro da igreja de Jesus Cristo, eles podem freqüentar o templo e lá achar a mesma alegria familiar do selamento de familias que têm sido desfrutado por outros membros de a igreja mórmon por mais de 150 anos.

Infinitas gerações, nações inteiras de pessoas, que moraram e morreram na Terra, sem o privilégio de escutar sobre o evangelho de Jesus Cristo, muito menos praticar seus ensinamentos e receber as bençãos associadas. Por essa razão, os mórmons pelo mundo são fortemente involvidos em genealogia, pesquisando os nomes e informações bibliográficas de maior ancestrais possível. No templo dos Mórmons os rituais necessários pertinentes a salvação e selamento de famílias podem ser feitos pelo poder de uma pessoa autorizada por Deus. Um mórmon digno entra no templo e fica no lugar de seu ancestral, recebendo por ele tal ordenança como o batismo na água pela remissão dos pecados; receber o dom do Espírito Santo ( para homens tambem confere o sacerdócio); e selamentos aos pais, esposos(as), filhos e outros familiares. Através dessas práticas uma grande corrente da humanidade é construida ligando gerações com gerações em um elo não interrompivel permitindo todos aqueles que moraram na terra, de acordo com o sua própia liberdade de escolha, a chance de encontrar-se não somente conectados a seus membros familiares, mais a Deus, morando para sempre na Sua sagrada e alegre presença.

Nossa vontade e escolha, porém, certamente é o mais importante fator no nosso sucesso ou fracasso no lar e na eternidade. Os mórmons sabem que é importante que façamos tudo que podemos para honrar e edificar nossas famílias, protegendo-os o melhor possível contra os ataques de satanás. Tal avanço diabólico inclui drogas, alcool, imoralidade sexual, violência doméstica, orgulho e acima de tudo, a falta de reverência por Deus, nosso Pai Celestial. É o Seu perfeito exemplo que nós devemos seguir para a sobrevivência de nossas famílias.

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Igreja Batista



A Igreja Batista é uma denominação cristã caracterizada pela rejeição ao batismo infantil, optando em seu lugar pelo batismo de fé, sempre através da imersão. O nome é derivado de uma comissão para que os seguidores de Jesus Cristo fossem batizados, os batistas interpretam o batismo — imergir em água — como uma exposição bíblica e pública de sua fé. Enquanto o termo "batista" tem suas origens com os anabatistas, e às vezes foi visto como pejorativo, a denominação historicamente é ligada aos dissidentes ingleses, ou movimentos de anticonformismo do século XVI. O movimento batista surgiu na colônia inglesa na Holanda, num tempo de reforma religiosa intensa.[1]

Os batistas tipicamente são considerados protestantes históricos. Alguns batistas rejeitam essa associação. A maioria das igrejas batistas escolhem associar-se com grupos que fornecem apoio sem controle. A maior associação batista é a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, mas, há muitas outras associações de batistas no mundo. No Brasil, as maiores são a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional.

As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem inglesa. Estão presentes em quase todos os países do globo. No ano de 2007 existiam 37 milhões de membros e 170 mil igrejas espalhados pelo mundo, sendo que 21 milhões apenas nos Estados Unidos e Canadá, e cerca de 2 milhões no Brasil.[2

O termo batista vem da palavra grega (baptistés, "batista," também descrevia João o batista), que é relacionado ao verbo (baptízo, "batizar, lavar, mergulho, imerge"), e o baptista latino, e está em conexão direta a "o batizado," João o batista. Como um prenome que foi usado na Europa também como Baptiste, Jan-Baptiste, Jean-Baptiste, John Baptist. E na Holanda, frequentemente em combinações como Jan Baptiste ou Johannes Baptiste. Foi usado como um sobrenome. Outras variações também comumente usadas são Baptiste, Baptista, Battiste, Battista. Anabaptistas na Inglaterra foram chamados batistas em 1569.

A história academicamente aceita sobre a origem das Igrejas Batistas é a sua incepção como um grupo de dissidentes ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando um grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas. John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitas e, examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas particulares por volta de 1642 adotaram oficialmente essa prática tornando-se comum depois a todos os batistas. A primeira confissão dos particulares, a Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo.

Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos menonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612. A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso. Nos Estados Unidos, a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros, sendo a maior igreja evangélica dos Estados Unidos.


Igreja Batista no interior do Estado de Nova York.Existem ainda outras teorias sobre a origem dos batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria de Sucessão Apostólica, ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) e a teoria anabaptista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e Robert G. Torbet. A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. Os batistas landmarkistas utilizam este ponto de vista para se auto-proclamar única igreja verdadeira.

Essa teoria apresenta alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje. Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos valdenses (que desde a Reforma é uma denominação Calvinista) ou dos paulicianos, não se identificam com os batistas. A teoria anabatista é aquela que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem no período da Reforma Protestante.


Igreja Batista no oeste do Canadá.
Igreja Batista na Suécia.O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os anabatistas modernos rejeitam ser denominados batistas e há pouca relação entre os dois grupos.

Ambos grupos possuem algumas similaridades:

Crença no Batismo adulto e voluntário;
Visão do Batismo e da Ceia do Senhor como ordenanças;
Separação da Igreja e Estado.
Existem algumas diferenças entre os batistas e os anabatistas modernos (por exemplo os menonitas):

Os anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por aspersão e não por imersão como os batistas;
Os anabatistas são pacifistas extremos e se recusam a jurar;
Os anabatistas crêem em uma doutrina semi-nestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;
Os anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os batistas a liberdade individual;
Os anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;
Os anabatistas crêem em um estado de "sono da alma" entre a morte e a ressurreição.


Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey criou a Sociedade de Missões no Estrangeiro, para dar suporte no envio de missionários, sendo a Índia o primeiro campo missionário.

As Igrejas Congregacionais Americanas enviaram Adoniram e Ana Judson em 1812, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá. O casal encontrou-se com o missionário batista William Carey e seu grupo de pastores, e aceitou a doutrina de imersão dos batistas e foram batizados pelo Pastor William Ward. Outro missionário congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice tornou-se batista. Os Judsons permaneceram na Birmânia, atual Myanmar, e Luther Rice voltou aos Estados Unidos para mobilizar os batistas para a obra missionária.

Consequentemente em maio de 1814, foi fundada uma Convenção em Filadélfia com o nome de "Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro". Desde então missionários batistas foram enviados à América Latina, África, Ásia e Europa.

Por força da Guerra Civil Americana de 1865, confederados do Sul dos Estados Unidos, que apesar de se dizerem cristãos, eram a favor da escravatura, começam a buscar outras terras de potencial agrônomo. O Brasil é um dos países escolhidos, talvez por ter libertado escravizados afro-brasileiros somente em 1888, sendo o último pais a faze-lo na America. Logo, em 1867, grupos de estadunidenses que somaram mais de 50.000 pessoas desembarcam nos portos brasileiros em busca de refúgio, mão de obra escravizada e terra fértil, vasta e barata. Avançando para o continente, escolhem a cidade de Santa Bárbara d'Oeste, para adquirirem terras e fixarem residência. Entre os emigrados, a maioria professava o protestantismo e entre esses, muitos eram Batistas. Já em 1870 fizeram publicar um "Manifesto para Evangelização do Brasil." Tal manifesto, assim que publicado contou com assinaturas de Presbiterianos, Metodistas, Congregacionais e, por um Batista, o jovem Pastor Richard Raticliff, um dos emigrados, cuja família havia convertido através de Thomas Jefferson Bowne nos Estados Unidos. Em 1871, Batistas emigrados dos Estados Unidos organizam a Primeira Igreja Batista do Brasil em Santa Bárbara d'Oeste. Anos mais tarde, em 1879, outro grupo de emigrados faz surgir a segunda Igreja Batista em solo brasileiro em Santa Bárbara d'Oeste no bairro da Estação, onde atualmente se localiza a cidade de Americana.

Enquanto isto, no Recife o Missionário Batista William Buck Bagby participa da conversão do sacerdote católico, Antonio Teixeira de Albuquerque. Por causa de perseguição, Teixeira de Albuquerque tentou refugiar-se em Maceió, sua terra natal, mas acabou mais tarde escolhendo Capivari, no Estado de São Paulo. Vindo a conhecer os Batistas em Santa Bárbara d'Oeste, batiza-se, é ordenado pastor e ajuda a comandar a evangelização que se iniciava entre brasileiros, franceses, ingleses e estadunidenses. Os Batistas de então, em Santa Bárbara d'Oeste, se unem para solicitar a Junta de Richmond, dos Estados Unidos, o envio de missionários ao Brasil. O trabalho de evangelização é intenso e brasileiros estão menos preconceituosos quanto à nova doutrina. Em 1881 chegam, William Buck Bagby e Ana Luther Bagby; Zacarias Taylor e Katarin Taylor. Os primeiros missionários são recebidos em Santa Bárbara d'Oeste e logo filiam-se à Igreja Batista existente e começam a estudar a língua portuguesa, tendo Antonio Teixeira de Albuquerque como professor.

Pouco tardou para que os dois casais de missionários, unindo-se a Antonio Teixeira de Albuquerque rumassem para o Estado da Bahia, onde em 1882, com cartas de transferência das igrejas em Santa Bárbara d'Oeste, organizaram a Primeira Igreja Batista de Salvador. Em um ano aquela igreja já contava 70 membros. Salvador também possuía uma comunidade de estadunidenses que fugiram da Guerra de Secessão. O Pastor Antonio Teixeira de Albuquerque, casado, rumou a Maceió, onde organiza a Primeira Igreja Batista e prega para seus pais. A vida de Teixeira de Albuquerque foi curta, vindo a falecer aos 46 anos de idade. O Brasil não resiste às pressões sociais e políticas, internas e externas, vendo capitular o Império, sendo proclamada a República, em 1889. Nela a liberdade religiosa estava consagrada na Constituição, ainda que, por enquanto, apenas no papel.

De Salvador, os missionários seguiram para outras capitais, plantando igrejas. De volta a São Paulo, com outros missionários recém-chegados foram organizando outras novas igrejas a partir de 1899 em São Paulo, Jundiaí, Santos, Campinas, São José dos Campos. Já em 1904 eram 7 Igrejas Batistas no Estado de São Paulo. Essas, reunindo-se em Jundiaí, organizaram em 1904 a Convenção Batista do Estado de São Paulo, então chamada de União Baptista Paulistana. Em 1914, eclode a Primeira Guerra Mundial, que faria ferver até 1918 toda a Europa. A Europa, destruída, vê muitos de seus habitantes saírem em busca de novas terras. O Brasil, e, principalmente o Estado de São Paulo, com um grande avanço na agricultura, (café, cana de açúcar e cereais) torna-se alvo de muitos desses europeus. Fugindo da guerra, aportam no Brasil muitos protestantes, somaram-se a eles as dezenas de casais de missionários dos Estados Unidos que continuavam chegando.

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Islamismo



Perguntas e respostas

O que é islamismo, Islã e muçulmano?
O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia. O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé.

De onde vem o termo Islã?
Em árabe, Islã significa "rendição" ou "submissão" e se refere à obrigação do muçulmano de seguir a vontade de Deus. O termo está ligado a outra palavra árabe, salam, que significa "paz" - o que reforça o caráter pacífico e tolerante da fé islâmica. O termo surgiu por obra do fundador do islamismo, o profeta Maomé, que dedicou a vida à tentativa de promover a paz em sua Arábia natal.

Todos os muçulmanos são árabes?
Esta é uma das mais famosas distorções a respeito do Islã. Na verdade, o Oriente Médio reúne somente cerca de 18% da população muçulmana no mundo - sendo que turcos, afegãos e iranianos (persas) não são sequer árabes. Outros 30% de muçulmanos estão no subcontinente indiano (Índia e Paquistão), 20% no norte da África, 17% no sudeste da Ásia e 10% na Rússia e na China. Há minorias muçulmanas em quase todas as partes do mundo, inclusive nos EUA (cerca de 6 milhões) e no Brasil (entre 1,5 milhão e 2 milhões). A maior comunidade islâmica do mundo vive na Indonésia.

As raízes do islamismo são conflitantes com as origens do cristianismo e judaísmo?
Não. Assim como as duas outras grandes religiões monoteístas, as raízes do islamismo vêm do profeta Abraão. O profeta Maomé, fundador do islamismo, seria descendente do primeiro filho de Abraão, Ismael. Moisés e Jesus seriam descendentes do filho mais novo de Abraão, Isaac. Abraão, o patriarca do judaísmo, estabeleceu as bases do que hoje é a cidade de Meca e construiu a Caaba - todos os muçulmanos se voltam a ela quando realizam suas orações.

Os muçulmanos acreditam num Deus diferente?
Não, pois Alá é simplesmente a palavra árabe para "Deus". A aceitação de um Deus único é idêntica à de judeus e cristãos. Deus tem o mesmo nome no judaísmo, no cristianismo e no islamismo, e Alá é o mesmo Deus adorado pelos judeus, cristãos e muçulmanos.

Como alguém se torna muçulmano?
Não é preciso ter nascido muçulmano ou ser casado com um praticante da religião. Também não é necessário estudar ou se preparar especialmente para a conversão. Uma pessoa se torna muçulmana quando proferir, em árabe e diante de uma testemunha, que "não há divindade além de Deus, e Mohammad é o Mensageiro de Deus". O processo de conversão extremamente simples é apontado como um dos motivos para a rápida expansão do islamismo pelo mundo. A jornada para a prática completa da fé, contudo, é muito mais complexa. Nessa tarefa, outros muçulmanos devem ajudar no ensinamento.

Os muçulmanos praticam uma religião violenta ou extremista?


Uma minoria entre os cerca de 1,3 bilhão de praticantes da religião é adepta de interpretações radicais dos ensinamentos de Maomé. Entre eles, a violência contra outros povos e religiões é considerada uma forma de garantir a sobrevivência do Islã em seu estado puro. Para a maioria dos seguidores do islamismo, contudo, a religião muçulmana é de paz e tolerância.

O Islã oprime a mulher?
A base da religião muçulmana não determina qualquer tipo de discriminação grave contra a mulher. No entanto, as interpretações radicais das escrituras deram origem a casos brutais. A opressão contra a mulher é comum nos países que seguem com rigor a Sharia, a lei islâmica, e têm tradições contrárias à libertação da mulher. Assim, o problema da opressão à mulher muçulmana não é causado pela crença islâmica em si - ele surgiu em culturas que incorporaram tradições prejudiciais às mulheres. Um ótimo exemplo disso é o fato de que o uso de véus e a adoção de outros costumes que causam estranheza no Ocidente muitas vezes são mantidos por mulheres mesmo quando não há nenhuma obrigação. Ou seja: os hábitos estão integrados às culturas, não necessariamente à religião.

Os muçulmanos são mais atrasados do que os povos ocidentais?
Durante séculos, as civilizações do Islã foram muito superiores às ocidentais. A combinação de idéias orientais e ocidentais provocou grandes avanços na Medicina, Matemática, Física, Arquitetura e Artes, entre outras áreas. Muitos elementos importantes para o avanço do homem, como os instrumentos de navegação marítima e os sistemas algébricos, surgiram no Islã. Nos últimos séculos, contudo, os povos do ocidente conquistaram a supremacia das novas descobertas. A religião islâmica não pode ser apontada como origem do abismo crescente entre algumas potências do Ocidente e alguns países subdesenvolvidos do Islã. O fundamentalismo muçulmano, contudo, é visto por muitos especialistas como enorme barreira ao avanço destes povos orientais.

O Islã é um obstáculo para a democracia?
Os especialistas se dividem em relação a esse assunto. Para muitos, a religião e cultura islâmica formou sociedades em que os princípios democráticos não ganham espaço nem atraem as pessoas. Quem acredita nessa linha de pensamento consideram que é inútil tentar impor regimes democráticos no Islã - a própria população não estaria disposta a abraçar a mudança. Mas outros analistas dizem que o islamismo não impede o florescimento da democracia, e que os países muçulmanos têm ditaduras e monarquias por causa de outros fatores. Seja qual for a explicação, o fato é que as democracias são raras no Islã: só a Indonésia, a Turquia e Bangladesh têm esse tipo de regime.


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Conceito de Gnose ( O que é Gnose ? )



Gnose é o substantivo do verbo gnósko, significa conhecer. Gnose é conhecimento superior, interno, espiritual ou mesmo iniciático. No grego clássico e no grego popular, koiné, seu significado é semelhante ao da palavra epistéme.

O que é Gnose ou Gnosis ?
Gnose é uma palavra que tem sua origem no Grego ( gnosis ) e significa Conhecimento. O estudante Gnóstico busca o Conhecimento Superior que pode ser encontrado na Arte, na Filosofia, na Ciência e na Religião ( Religare ).

A Gnose ou Gnosis é a base de todo conhecimento empregado nos cursos oferecidos pelo site Esoterikha.com, tanto nos Cursos Gratuitos quanto nos cursos vendidos em CD ROM. Nossa proposta, nesta área do site, é levar aos visitantes maiores informações sobre o Conhecimento Gnóstico, bem como oferecer cursos gratuitos e downloads de livroscom o objetivo de difundir este conhecimento.

ALGUNS TEMAS ESTUDADOS PELOS GNOSTICOS:

A Era de Aquário
+ Mistérios da Vida e da Morte
+ O Universo como um Holograma
+ O Pentagrama Esotérico
+ Anjo Aroch
+ Mensagens Subliminares
+ Leonardo Da Vinci
+ Quarta Dimensão
+ Feng Shui
+ Ressonância Schumann
+ O Mantra dos Invencíveis
+ O Pai-Nosso Esotérico
+ Orações Sagradas


O Evangelho de Judas


Novas descobertas arqueológicas confirmam o que grandes esoteristas do passado já divulgavam há muito tempo, Judas foi o principal discípulo de Jesus o qual teve a maior das missões, a de entregar seu Mestre para que este pudesse encontrar sua glória.

A Verdadeira história de Judas, discípulo de Jesus.

Como todo estudante e praticante do esoterismo já li muitas obras literárias, mas uma das poucas que tocou no fundo de minha alma foi o Livro O Vôo da Serpente Emplumada, de Armando Cosani.

Nesta obra é revelada a verdadeira história de um dos personagens mais importantes e mais injustiçado de toda a história do cristianismo. Um homem que amou tanto a seu

mestre que teve que passar pela maior de todas as provações. Um homem que negou toda a felicidade nirvanica para se sacrificar em prol da humanidade, fazendo aquilo que deveria ser feito.

Com um beijo cumpriu sua missão e entrou para a história como sinônimo de traição.

Seu nome, Judas, o homem de Kariot, díscípulo fiel de Jesus que cumpriu a risca aquilo que lhe fora encomendado pelo seu mestre.
Conheça a verdadeira história de Judas, discípulo de Jesus, contada no livro
O Vôo da Serpente Emplumada, que além de um romance esotérico é um tratado para o despertar da consciência. Este livro foi escrito entre os anos 40 e 50 pelo famoso escritor e tradutor Armando Cosani. A obra é dividida em 3 partes. Na primeira parte o escritor conta como conheceu um personagem que mudou sua vida, um homem misterioso, com uma imensa sabedoria e que ao londo de vários anos o ajudou e o orientou. A segunda parte do livro é um verdadeiro tratado de auto conhecimento que narra a trajetória de um iniciado desde o princípio de sua jornada até alcançar o Despertar da Consciência e a Iluminação ao receber o beijo da Sagrada Princesa Sac-Nicté. Na terceira e última parte do livro a verdadeira história de Judas, o homem de Kariot, discípulo de Jesus é contada com riqueza de detalhes. Viaje com o Grande Kabir e seus discípulos e descubra o que realmente aconteceu naqueles últimos dias que mudaram a história de toda humanidade.


O Evangelho de Judas - Texto Apócrifo escrito em Copta

O Evangelho de Judas é um evangelho apócrifo, atribuído a autores gnósticos, composto de 26 páginas de papiro escrito em copta dialectal que revela as relações de Judas com Jesus Cristo sob um ângulo diferente do traidor que vendeu Jesus aos romanos.

Desaparecida por quase 1700 anos, a única cópia conhecida do documento foi publicada em 6 de abril de 2006 pela revista National Geographic. O manuscrito, autentificado como datando do século III ou IV, é uma cópia de uma versão mais antiga redigida em grego. Contrariamente à versão dos quatro Evangelhos oficiais, este texto indica que Judas era um iniciado que traiu o Cristo a pedido deste para assegurar a redenção da Humanidade.
Tabela de conteúdo

Descoberta

O documento, com bordas em couro, foi descoberto nos anos 1970 no deserto egípcio, perto de El Minya. Ele circulou em seguida entre os comerciantes de antigüidades para se encontrar primeiro na Europa e depois nos Estados Unidos, onde permaneceu em um cofre de um banco em Long Island (Nova York) durante 16 anos, antes de ser comprado em 2000 pela antiquária suíça Frieda Nussberger-Tchacos. Inquieta com a deterioração do manuscrito, a antiquária confiou-o à fundação suíça Maecenas em fevereiro de 2001, a fim de preservá-lo e traduzi-lo. Após a restauração do documento, o trabalho de análise e tradução foi confiado a uma equipe de coptólogos dirigida pelo professor Rodolphe Kasser, um aposentado da Universidade de Genebra. Kasser disse jamais ter visto um manuscrito em um estado tão ruim: páginas faltavam, o topo das páginas, onde ficavam os números, estava rasgado, e havia quase mil fragmentos de papiro. Para reconstituir, segundo ele, o "quebra-cabeças mais complexo jamais criado pela história", o professor Kasser foi auxiliado pela conservadora de papiros Florence Darbre e pelo especialista em copta dialectal Gregor Wurst, da Universidade de Augsburg (Alemanha). O documento, chamado "Codex de Tchacos", será devolvido ao Egito e conservado no museu copta do Cairo.

"Os resultados dos testes permitem chegar à conclusão de que o texto remonta a um período compreendido entre o princípio do século III e o princípio do século IV", garante Mario Jean Roberty, director da Fundação Maecenas, com sede na Basiléia.

Tu sacrificarás o homem que me revestiu

O trecho-chave do documento é atribuído a Jesus, dizendo a Judas: "Tu vais ultrapassar todos. Tu sacrificarás o homem que me revestiu". Segundo os exegetas, esta frase significa que Judas contribuirá a liberar o espírito de Jesus ao ajudar este a se livrar de seu envelope carnal.

"Essa descoberta espectacular de um texto antigo, não-bíblico, considerada por alguns especialistas como um dos mais importantes jamais descobertos nos últimos 60 anos, estende nosso conhecimento da história e das diferentes opiniões teológicas do início da era cristã", esclarece Terry Garcia, um dos responsáveis da revista estado-unidense National Geographic.

A existência do Evangelho de Judas havia sido atestada pelo primeiro bispo de Lyon, São Irineu, que o denunciou em um texto contra as heresias na metade do século II. Presume-se que o original, provavelmente escrito em grego, seja datado do início do século II.

São Irineu comentou a existência de uma seita gnóstica chamada de Cainitas, cuja crenca era baseada no princípio que o mundo material era mau, portando seu Criador também maligno. Além de Irineu, Epifânio também argumentou pela existência desse manuscrito. Os Cainitas adoravam a Caim, pois teria se revoltado contra Deus e tinham a Judas Iscariotes por profeta, pois ele supostamente teria descoberto os planos de Deus e enganado-o traindo a Jesus, o Seu Filho.Os Cainitas compuseram um evangelho próprio para provar suas teorias e atribuíram a Judas Iscariotes. Nenhum manuscrito dele sobreviveu, existindo somente em citações fragmentárias.

Elaine Pagels, professor de Religião na Universidade de Princeton e uma das grandes especialistas mundiais sobre os Evangelhos gnósticos, considera que "a descoberta surpreendente do Evangelho de Judas, bem como daqueles de Maria Madalena e de diversos outros documentos dissimulados durante quase 2000 anos, modifica nossa compreensão dos primórdios do cristianismo. Essas descobertas erradicam o mito de uma religião monolítica e mostram o quanto o movimento cristão era realmente diversificado e fascinante no seu início".


Exposições e documentários

A National Geographic consacra um longo artigo no seu número de maio de 2006 e inaugurou uma exposição dia 7 de abril de 2006 na sua sede em Washington DC, onde o público pode contemplar as páginas do manuscrito. A revista, em colaboração com a Fundação Maecenas, apresentou também nos EUA e na Europa um documentário de duas horas no seu canal de TV a cabo dia 9 de abril de 2006.

O manuscrito foi traduzido em inglês, alemão e francês, e também é o tema de dois livros.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Judas

Notícias recentes sobre o Evangelho de Judas

"Evangelho Segundo Judas" é apresentado ao público
"Evangelho Segundo Judas" volta à tona depois de séculos de mistério


"Evangelho Segundo Judas" volta à tona depois de séculos de mistério

da France Presse, em Genebra

Quase dois mil anos após ter semeado a discórdia entre os primeiros cristãos, o "Evangelho Segundo Judas", apóstolo que traiu Jesus, volta à tona na Suíça, onde está sendo traduzido.

O manuscrito em papiros de 62 folhas escritas em dialeto copta, a antiga língua dos cristãos do Egito, deve ser publicado em alemão, inglês e francês daqui a mais ou menos um ano, afirmou nesta terça-feira a Fundação Maecenas.

"Nós recebemos os resultados dos testes de datação com o carbono 14: o texto é ainda mais antigo do que pensávamos e remonta a um período entre o fim do século III e o começo do século IV", explicou à France Presse o diretor da fundação da Basiléia, Mario Jean Roberty.

A existência do "Evangelho Segundo Judas", cujo original é verossímil em grego, foi atestada pelo primeiro bispo de Lyon, Santo Irineu, que no século II denunciou o texto como herético.

"É a única fonte clara que permite saber que tal evangelho existia", segundo Roberty, que não quis falar sobre o conteúdo do texto antes de sua publicação. "Nós não queremos revelar ainda o caráter excepcional do material que temos entre as mãos."

Segundo a tradição, Judas entregou Jesus aos romanos, que o pregaram na cruz. Cheio de remorsos, ele teria se enforcado. "Entretanto, em seu evangelho, não se enforcou", ironiza o especialista. O mistério continua sobre os verdadeiros autores da obra.

"Ninguém pode dizer que Judas escreveu ele próprio o evangelho", destaca Roberty, acrescentando que os outros evangelhos também não saíram das mãos dos apóstolos.

No Concílio de Nicéia (Turquia), reunido em 325 por iniciativa do primeiro imperador cristão, Constantino, a Igreja limitou a quatro os evangelhos transmitindo os ensinamentos de Cristo. Somente os textos atribuídos a Marcos, João, Lucas e Mateus foram mantidos.

Cerca de trinta textos, alguns deles conhecidos, foram descartados porque não estavam de acordo com o que Constantino desejava como doutrina política, observou Roberty.

De acordo com o especialista, o evangelho de Judas colocaria em questão certos princípios políticos da doutrina cristã. Também permitiria uma certa reabilitação de Judas, que durante séculos cristalizou as acusações de assassino de Jesus feitas pela Igreja contra o povo judeu.

"Eu vejo um elemento muito positivo nisso porque a figura de Judas é uma das justificativas do cristianismo por sua visão anti-semita", afirma.

A origem do evangelho segundo Judas é misteriosa. Depois de sua descoberta no Egito nos anos 1950 ou 1960, fez uma breve passagem na Suíça antes de ser colocado em um cofre nos Estados Unidos durante 20 anos. Apenas no final de 1990 seu conteúdo foi identificado e a fundação Maecenas o comprou em 2001.

Depois do documento restaurado, o trabalho de análise e de tradução foi confiado a uma equipe dirigida pelo professor Rudolf Kasser, aposentado da Universidade de Genebra.

A fundação Maecenas, que se esforça para proteger as descobertas arqueológicas nos países pobres, prevê a realização de exposições e de um documentário sobre a publicação da obra. O lançamento do texto integral, na Páscoa de 2006, será acompanhado por obras contando a aventura da descoberta desse evangelho.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u50069.shtml

"Evangelho Segundo Judas" é apresentado ao público

da France Presse, em Washington

Após ter ficado desaparecida por 1.700 anos, a única cópia conhecida do "Evangelho Segundo Judas", autenticada e apresentada pela primeira vez ao público nesta quinta-feira, lança uma nova luz sobre o apóstolo que supostamente traiu Jesus vendendo-o aos romanos.

O manuscrito de 26 páginas em papiro, escrito em dialeto copta, foi apresentado pela revista americana "National Geographic" em sua sede, na capital americana. O documento, cópia de uma versão mais antiga redigida em grego, foi autenticado como sendo do século 3 ou 4.

Ao contrário da versão dos quatro Evangelhos oficiais, o texto em questão indica que Judas era um iniciado que traiu Jesus a pedido dele próprio, e para a redenção da Humanidade.

A principal passagem do documento é atribuída a Jesus, que diz a Judas: "Tu superarás todos eles. Tu sacrificarás o homem que me cobriu." Segundo exegetas, a frase significa que Judas ajudará a libertar o espírito de Jesus de seu invólucro carnal.

"Essa descoberta espetacular de um texto antigo, não-bíblico, é considerada por especialistas uma das mais importantes atualizações dos últimos 60 anos no que se refere ao nosso conhecimento sobre a História e a diferentes opiniões teológicas sobre o começo da era cristã", indicou Terry Garcia, vice-presidente-executivo da revista americana.

A existência desse Evangelho foi comprovada por Santo Irineu, primeiro bispo de Lyon, que o denunciou em um texto contra as heresias em meados do século 2.

"A descoberta surpreendente do Evangelho de Judas afeta a nossa compreensão sobre o início do cristianismo", disse Elaine Pagels, professora de religião da Universidade de Princeton e uma das grandes especialistas mundiais em Evangelhos. "Essa descoberta derruba o mito de uma religião monolítica, e mostra o quão diverso e fascinante era o movimento cristão em seu começo", assinalou.

Acredita-se que o manuscrito, encadernado em couro, tenha sido copiado por volta do ano 300 d.C.. Ele foi descoberto na década de 1970, no deserto egípcio de El Minya. Circulou entre vendedores de antigüidades, até chegar à Europa e, depois, aos Estados Unidos, onde permaneceu no cofre de um banco de Long Island por 16 anos, até ser novamente comprado no ano 2000, pelo antiquário suíço Frieda Nussberger-Tchacos.

Preocupado com sua possível deterioração, o antiquário entregou o manuscrito à fundação suíça Maecenas Foundation for Ancient Art em fevereiro de 2001, a fim de preservá-lo e traduzi-lo.

Após a restauração do documento, o trabalho de análise e tradução foi confiado a uma equipe dirigida pelo professor Rudolf Kasser, aposentado pela Universidade de Genebra. O documento será mantido agora em um museu do Cairo.

Em sua edição de maio, a National Geographic dedica um longo artigo à descoberta. Amanhã, a revista irá inaugurar uma exposição em sua sede, onde o público poderá apreciar algumas páginas do manuscrito. Em colaboração com a fundação Maecenas, a revista também apresentará nos Estados Unidos um documentário de duas horas de duração sobre o assunto, em seu canal de TV a cabo. O documento foi traduzido para o inglês, alemão e francês.

http://www.esoterikha.com/

O QUE É BUDISMO.



O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.

Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.

O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".


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O Buda
O Budismo foi fundado na Índia, no séc. VI a.C., pelo Buda Shakyamuni. O Buda Shakyamuni nasceu ao norte da Índia (atualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidarta.

Aos 29 anos de idade, ele teve quatro visões que transformaram sua vida. As três primeiras visões – o sofrimento devido ao envelhecimento, doenças e morte – mostraram-lhe a natureza inexorável da vida e as aflições universais da humanidade. A quarta visão — um eremita com um semblante sereno – revelou-lhe o meio de alcançar paz. Compreendendo a insignificância dos prazeres sensuais, ele deixou sua família e toda sua fortuna em busca de verdade e paz eterna. Sua busca pela paz era mais por compaixão pelo sofrimento alheio do que pelo seu próprio, já que não havia tido tal experiência. Ele não abandonou sua vida mundana na velhice, mas no alvorecer de sua maturidade; não na pobreza, mas em plena fartura.

Depois de seis anos de ascetismo, ele compreendeu que se deveria praticar o "Caminho do Meio", evitando o extremo da auto-mortificação, que só enfraquece o intelecto, e o extremo da auto-indulgência, que retarda o progresso moral. Aos 35 anos de idade (aproximadamente 525 a.C.), sentado sob uma árvore Bodhi, em uma noite de lua cheia, ele, de repente, experimentou extraordinária sabedoria, compreendendo a verdade suprema do universo e alcançando profunda visão dos caminhos da vida humana. Os budistas chamam essa compreensão de "iluminação". A partir de então, ele passou a ser chamado de Buda Shakyamuni (Shakyamuni significa "Sábio do clã dos Shakya"). A palavra Buda pode ser traduzida como: "aquele que é plenamente desperto e iluminado".


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A fundação do budismo
O Buda não era um deus. Ele foi um ser humano que alcançou a iluminação por meio de sua própria prática. De maneira a compartilhar os benefícios de seu despertar, o Buda viajou por toda a Índia com seus discípulos, ensinando e divulgando seus princípios às pessoas, por mais de 45 anos, até sua morte, aos 80 anos de idade. De fato, ele era a própria encarnação de todas as virtudes que pregava, traduzindo em ações, suas palavras.

O Buda formou uma das primeiras ordens monásticas do mundo, conhecida como Sangha. Seus seguidores tinham as mais variadas características, e ele os ensinava de acordo com suas habilidades para o crescimento espiritual. Ele não exigia crença cega; ao contrário, adotava o "venha e experimente você mesmo", atitude que ganhou os corações de milhares. Sua, era a senda da autoconfiança, que requeria esforço pessoal inabalável.

Após a morte de Shakyamuni, foi realizado o Primeiro Concílio Budista, que reuniu 500 membros, a fim de coletar e organizar os ensinamentos do Buda, os quais são chamados de Dharma. Este se tornou o único guia e fonte de inspiração da Sangha. Seus discursos são chamados de Sutras. Foi no Segundo Concílio Budista em Vaishali, realizado algumas centenas de anos após a morte do Buda, que as duas grandes tradições, hoje conhecidas como Theravada e Mahayana, começaram a se formar. Os Theravadins seguem o Cânone Páli, enquanto os Mahayanistas seguem os sutras que foram escritos em sânscrito.


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Budismo chinês
Os ensinamentos do Buda foram transmitidos pela primeira vez, fora da Índia, no Sri Lanka, durante o reinado do Rei Ashoka (272 – 232 a.C.). Na China, a história registra que dois missionários budistas da Índia chegaram na corte do Imperador Ming no ano 68 d.C. e lá permaneceram para traduzir textos budistas. Durante a Dinastia Tang (602 – 664 d.C.), um monge chinês, Hsuan Tsang, cruzou o Deserto Ghobi até a Índia, onde reuniu e pesquisou sutras budistas. Ele retornou à China dezessete anos depois com grandes volumes de textos budistas e a partir de então passou muitos anos traduzindo-os para o chinês.

Finalmente, a fé budista se espalhou por toda a Ásia. Ironicamente, o Budismo praticamente se extinguiu na Índia em, aproximadamente, 1300 d.C. Os chineses introduziram o budismo no Japão. A tolerância, o pacifismo e a equanimidade promovidos pelo Budismo influenciaram significativamente a cultura asiática. Mais recentemente, muitos países ocidentais têm demonstrado considerável interesse pelas religiões orientais e centenas de milhares de pessoas vêm adotando os princípios do Budismo.


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Ensinamentos do Buda
O Buda foi um grande professor. Ele ensinou que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos, portanto, possíveis futuros Budas. Apesar de haver diferentes práticas entre as várias escolas budistas, todas elas abraçam a essência dos ideais do Buda.


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Karma e a Lei de Causa e Efeito
Uma pessoa é uma combinação de matéria e mente. O corpo pode ser encarado como uma combinação de quatro componentes: terra, água, calor e ar; a mente é a combinação de sensação, percepção, idéia e consciência. O corpo físico — na verdade, toda a matéria na natureza – está sujeito ao ciclo de formação, duração, deterioração e cessação.

O Buda ensinou que a interpretação da vida através de nossos seis sensores (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente) não é mais do que ilusão. Quando duas pessoas experimentam um mesmo acontecimento, a interpretação de uma, pode levar à tristeza, enquanto a da outra, pode levar à felicidade. É o apego às sensações, derivadas desses seis sentidos, que resulta em desejo e ligação passional, vida após vida.

O Buda ensinou que todos os seres sencientes estão em um ciclo contínuo de vida, morte e renascimento, por um número ilimitado de vidas, até que finalmente alcancem a iluminação. Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma de suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito que significa "ação, trabalho ou feito". Qualquer ação física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A consciência do karma criado em vidas passadas nem sempre é possível; a alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são, no entanto, determinados pelo karma passado.

Neste ciclo contínuo de vida, seres renascem em várias formas de existência. Há seis tipos de existência: Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (espíritos famintos) e Seres do Inferno. Cada um dos reinos está sujeito às dores do nascimento, da doença, do envelhecimento e da morte. O renascimento em formas superiores ou inferiores é determinado pelos bons ou maus atos, ou karma, que foi sendo produzido durante vidas anteriores. Essa é a lei de causa e efeito. Entender essa lei nos ajuda a cessar com todas nossas ações negativas.


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Nirvana
Através da prática diligente, do proporcionar compaixão e bondade amorosa a todos os seres vivos, do condicionamento da mente para evitar apegos e eliminar karma negativo, os budistas acreditam que finalmente alcançarão a iluminação. Quando isso ocorre, eles são capazes de sair do ciclo de morte e renascimento e ascender ao estado de nirvana. O nirvana não é um local físico, mas um estado de consciência suprema de perfeita felicidade e liberação. É o fim de todo retorno à reencarnação e seu compromisso com o sofrimento.


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O conceito de sofrimento
O Buda Shakyamuni ensinou que uma grande parcela do sofrimento em nossas vidas é auto-infligido, oriundo de nossos pensamentos e comportamento, os quais são influenciados pelas habilidades de nossos seis sentidos. Nossos desejos – por dinheiro, poder, fama e bens materiais – e nossas emoções – tais como, raiva, rancor e ciúme – são fontes de sofrimento causado por apego a essas sensações. Nossa sociedade tem enfatizado consideravelmente beleza física, riqueza material e status. Nossa obsessão com as aparências e com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito são também fontes de sofrimento.

Portanto, o sofrimento está primariamente associado com as ações de nossa mente. É a ignorância que nos faz tender à avidez, à vontade doente e à ilusão. Como conseqüência, praticamos maus atos, causando diferentes combinações de sofrimento. O Budismo nos faz vislumbrar maneiras efetivas e possíveis de eliminar todo o nosso sofrimento e, mais importante, de alcançar a libertação do Ego do ciclo de nascimento, doença e morte.


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As quatro nobres verdades e o nobre caminho óctuplo
As Quatro Nobres Verdades foram compreendidas pelo Buda em sua iluminação. Para erradicar a ignorância, que é a fonte de todo o sofrimento, é necessário entender as Quatro Nobres Verdades, caminhar pelo Nobre Caminho Óctuplo e praticar as Seis Perfeições (Paramitas).

As Quatro Nobres Verdades são:

1. A Verdade do Sofrimento.

A vida está sujeita a todos os tipos de sofrimento, sendo os mais básicos nascimento, envelhecimento, doença e morte. Ninguém está isento deles.

2. A Verdade da Causa do Sofrimento.

A ignorância leva ao desejo e à ganância, que, inevitavelmente, resultam em sofrimento. A ganância produz renascimento, acompanhado de apego passional durante a vida, e é a ganância por prazer, fama ou posses materiais que causam grande insatisfação com a vida.

3. A Verdade da Cessação do Sofrimento.

A cessação do sofrimento advém da eliminação total da ignorância e do desapego à ganância e aos desejos, alcançando um estado de suprema bem-aventurança ou nirvana, onde todos os sofrimentos são extintos.

4. O Caminho que leva à Cessação do Sofrimento.

O caminho que leva à cessação do sofrimento é o Nobre Caminho Óctuplo.

O Nobre Caminho Óctuplo consiste de:

Compreensão Correta. Conhecer as Quatro Nobres Verdades de maneira a entender as coisas como elas realmente são.
Pensamento Correto. Desenvolver as nobres qualidades da bondade amorosa e da aversão a prejudicar os outros.
Palavra Correta. Abster-se de mentir, falar em vão, usar palavras ásperas ou caluniosas.
Ação Correta. Abster-se de matar, roubar e ter conduta sexual indevida.
Meio de Vida Correto. Evitar qualquer ocupação que prejudique os demais, tais como tráfico de drogas ou matança de animais.
Esforço Correto. Praticar autodisciplina para obter o controle da mente, de maneira a evitar estados de mente maléficos e desenvolver estados de mente sãos.
Plena Atenção Correta. Desenvolver completa consciência de todas as ações do corpo, fala e mente para evitar atos insanos.
Concentração Correta. Obter serenidade mental e sabedoria para compreender o significado integral das Quatro Nobres Verdades.
Aqueles que aceitam este Nobre Caminho como um estilo de vida viverão em perfeita paz, livres de desejos egoístas, rancor e crueldade. Estarão plenos do espírito de abnegação e bondade amorosa.


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As seis perfeições
As Quatro Nobres Verdades são o fundamento do Budismo e entender o seu significado é essencial para o autodesenvolvimento e alcance das Seis Perfeições, que nos farão atravessar o mar da imortalidade até o nirvana.

As Seis Perfeições consistem de:

Caridade. Inclui todas as formas de doar e compartilhar o Dharma.
Moralidade. Elimina todas as paixões maléficas através da prática dos preceitos de não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir, não usar tóxicos, não usar palavras ásperas ou caluniosas, não cobiçar, não praticar o ódio nem ter visões incorretas.

Paciência. Pratica a abstenção para prevenir o surgimento de raiva por causa de atos cometidos por pessoas ignorantes.

Perseverança. Desenvolve esforço vigoroso e persistente na prática do Dharma.

Meditação. Reduz a confusão da mente e leva à paz e à felicidade.

Sabedoria. Desenvolve o poder de discernir realidade e verdade.

A prática dessas virtudes ajuda a eliminar ganância, raiva, imoralidade, confusão mental, estupidez e visões incorretas. As Seis Perfeições e o Nobre Caminho Óctuplo nos ensinam a alcançar o estado no qual todas as ilusões são destruídas, para que a paz e a felicidade possam ser definitivamente conquistadas.


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Tornar-se um Buda
Ao desejar tornar-se budista, deve-se receber refúgio na Jóia Tríplice, como um comprometimento com a prática dos ensinamentos do Buda. A Jóia Tríplice consiste no Buda, no Dharma e na Sangha.

Budistas laicos podem também fazer voto de praticar cinco preceitos em suas vidas diárias. Os Cinco Preceitos são: não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir e não se intoxicar. O preceito de não matar se aplica principalmente a seres humanos, mas deve ser estendido a todos os seres sencientes. É por isso que a Sangha e muitos budistas devotos são vegetarianos. No entanto, não é preciso ser vegetariano para tornar-se budista. O quinto preceito – não se intoxicar – inclui abuso de drogas e álcool. O entendimento deste preceito é uma precaução, por não ser possível manter a plena atenção da consciência e comportamento apropriado quando se está drogado ou bêbado.

Os budistas são incentivados a manter estes preceitos e a praticar bondade amorosa e compaixão para com todos os seres. Os preceitos disciplinam o comportamento e ajudam a diferenciar entre certo e errado. Através do ato de disciplinar pensamento, ação e comportamento, pode-se evitar os estados de mente que destroem a paz interior. Quando um budista incidentalmente quebra um dos preceitos, ele não busca o perdão do pecado por parte de uma autoridade superior, como Deus ou um padre. Ao invés disso, se arrepende e analisa o porquê de ter quebrado o preceito. Confiando em sua sabedoria e determinação, modifica seu comportamento para prevenir a recorrência do mesmo erro. Ao fazer isso, o budista confia no esforço individual de auto-análise e auto-perfeição. Isto ajuda a restaurar paz e pureza de mente.

Muitos budistas montam um altar em um canto tranqüilo de suas casas para a recitação de mantras e a meditação diária. [Um mantra é uma seqüência de palavras que manifestam certas forças cósmicas, aspectos ou nomes dos budas. A repetição contínua de mantras é uma forma de meditação.] O uso de imagens budistas em locais de culto não deve ser visto como idolatria, mas como simbologia. Enfatiza-se o fato de que essas imagens em templos ou altares domésticos servem apenas para nos lembrar a todo momento das respectivas qualidades daquele que representam, o Iluminado, que nos ensinou o caminho da liberação. Fazer reverências e oferendas são manifestações de respeito e veneração aos Budas e Bodhisattvas.


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Meditação
A meditação é comumente praticada pelos budistas para obter felicidade interior e cultivar sabedoria, de forma a alcançar a purificação da mente e a libertação. É uma atividade de consciência mental.

A felicidade que obtemos do ambiente físico que nos envolve não nos satisfaz verdadeiramente nem nos liberta de nossos problemas. Dependência de coisas impermanentes e apego à felicidade do tipo "arco-íris" produz somente ilusão, seguida de pesar e desapontamento. Segundo o Budismo, existe felicidade verdadeira e duradoura e todos temos o potencial de experimentá-la. A verdadeira felicidade jaz nas profundezas de nossa mente, e os meios para acessá-la podem ser praticados por qualquer um. Se compararmos a mente ao oceano, pensamentos e sentimentos tais como alegria, irritação, fantasia e tédio poderiam ser comparados a ondas que se levantam e voltam a cair por sobre sua superfície. Assim como as ondas se amansam para revelar a quietude nas profundidades do oceano, também é possível acalmar a turbulência de nossas mentes e revelar pureza e claridade naturais. A meditação é um meio de alcançar isso.

Nossas ilusões, incluindo ciúmes, raiva, desejo e orgulho, originam-se da má compreensão da realidade e do apego habitual à nossa maneira de ver as coisas. Através da meditação, podemos reconhecer nossos erros e ajustar nossa mente para pensar e reagir de maneira mais realista e honesta. Esta transformação mental acontece gradualmente e nos liberta das falácias instintivas e habituais, nos permitindo adquirir familiaridade com a verdade. Podemos, então, finalmente, nos libertar de problemas como insatisfação, raiva e ansiedade. Finalmente, compreendendo a maneira como as coisas de fato funcionam, nos é possível eliminar completamente a própria fonte de todos os estados mentais incômodos.

Assim, meditação não significa simplesmente sentar-se em uma determinada postura ou respirar de uma determinada maneira; estes são apenas recursos para a concentração e o alcance de um estado de mente estável. Apesar de diferentes técnicas de meditação serem praticadas em diferentes culturas, todas elas partilham o princípio comum de cultivar a mente, de forma a não permitir que uma mente destreinada controle nosso comportamento.

A vida humana é preciosa e, no entanto, nós a conseguimos.
O Dharma é precioso e, no entanto, nós o ouvimos.
Se não nos cultivarmos nesta vida,
Quando teremos essa chance novamente?


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Características do budismo
Bodhisattva — Um ser iluminado que fez o voto de servir generosamente a todos os seres vivos com bondade amorosa e compaixão para aliviar sua dor e sofrimento e levá-los ao caminho da iluminação. Existem muitos Bodhisattvas, mas os mais populares no Budismo Chinês são os Bodhisattvas Avalokiteshvara, Kshitigarbha, Samantabhadra e Manjushri.

Bodhisattva Avalokiteshvara (Kuan Yin Pu Sa) — "Aquele que olha pelas lágrimas do mundo". Este Bodhisattva oferece sua grande compaixão para a salvação dos seres. Os muitos olhos e mãos representados em suas várias imagens simbolizam as diferentes maneiras pelas quais todos os seres são ajudados, de acordo com suas necessidades individuais. Originalmente representado por uma figura masculina, Avalokiteshvara é, hoje em dia, geralmente caracterizado, na China, como uma mulher.

Bodhisattva Kshitigarbha (Guardião do Mundo) — Sempre usando um cajado com seis anéis, ele possui poderes sobre o inferno. Ele fez o grande voto de salvar os seres que ali sofrem.

Curvar-se em reverência — Este ato significa humildade e respeito. Os budistas se curvam em respeito ao Buda e aos Bodhisattvas e, também, para recordar-se das qualidades virtuosas que cada um deles representa.

Buda — Este é muito mais do que um simples nome. A raiz Budh significa "estar ciente ou completamente consciente de". Um Buda é um ser totalmente iluminado.

Buda Shakyamuni (o fundador do Budismo) — Nasceu na Índia. Em busca da verdade, deixou sua casa e, disciplinando-se severamente, tornou-se um asceta. Finalmente, aos 35 anos, debaixo de uma árvore Bodhi, compreendeu que a maneira de libertar-se da cadeia de renascimento e morte era através de sabedoria e compaixão – o "caminho do meio". Fundou sua comunidade, a qual tornou-se conhecida como Budismo.

Buda Amitabha (Buda da Luz e Vida Infinitas) — É associado com a Terra Pura do Ocidente, onde recebe seres cultivados que chamam por seu nome.

Bhaishajya Guru (O Buda da Medicina) — Cura todos os males, inclusive o mal da ignorância.

Buda Maitreya (O Buda Feliz) — É o Buda do Futuro. Depois de Shakyamuni ter se iluminado, ele é aguardado como sendo o próximo Buda.

Instrumentos do Dharma — Estes instrumentos são encontrados nos templos budistas e são utilizados por monges durante as cerimônias. O "peixe" de madeira é normalmente colocado à esquerda do altar, o gongo, à direita e o tambor e o sino, também à direita, porém um pouco mais distantes.

Incenso — É oferecido com respeito. O incenso aromático purifica não só a atmosfera, mas também a mente. Assim como sua fragrância alcança longas distâncias, bons atos também se espalham em benefício de todos.

Flor de Lótus — Pelo fato de brotar e se desenvolver em águas lamacentas e turvas e, ainda assim, manifestar delicadeza e fragrância, a Flor de Lótus é o símbolo da pureza. Também significa tranqüilidade e uma vida distinta e sagrada.

Mudra – Os gestos das mãos que geralmente se vêem nas representações do Buda, são chamados de "mudras", os quais propiciam comunicação não-verbal. Cada mudra tem um significado específico. Por exemplo, as imagens do Buda Amitabha, normalmente, apresentam a mão direita erguida com o dedo indicador tocando o polegar e os outros três dedos estendidos para cima para simbolizar a busca da iluminação, enquanto a mão esquerda mostra um gesto similar, só que apontando para o chão, simbolizando a libertação de todos os seres sencientes. Nas imagens em que ele aparece sentado, ambas as mãos estão posicionadas à frente, abaixo da cintura, com as palmas voltadas para cima, uma contendo a outra, o que simboliza o estado de meditação. No entanto, se os dedos da mão direita estiverem apontando para baixo, isso simboliza o triunfo do Dharma sobre seres desencaminhados que relutam em aceitar o autêntico crescimento espiritual.

Oferendas — Oferendas são colocadas no altar budista pelos devotos. Fazer uma oferenda permite que reflitamos sobre a vida, confirmando as leis de reciprocidade e interdependência. Objetos concretos podem ser ofertados em abundância, no entanto, a mais perfeita oferenda é um coração honesto e sincero.

Suástica — Foi um símbolo auspicioso na Índia antiga, Pérsia e Grécia, simbolizando o sol, o relâmpago, o fogo e o fluxo da água. Este símbolo foi usado pelos budistas por mais de dois mil anos para representar a virtude, a bondade e a pureza do "insight" de Buda em relação ao alcance da iluminação. (Neste século, Hitler escolheu este símbolo para seu Terceiro Reich, mas inverteu sua direção, o denominou "Suástica" e o usou para simbolizar a superioridade da raça ariana.)

Fo Tzu (Pérolas de Buda) — Também conhecido como rosário budista. É um instrumento usado para controlar o número de vezes que se recita os nomes sagrados do Buda, dos Bodhisattvas ou para recitar mantras. Se usado com devoção no coração, ajuda-nos a limpar nossa mente ilusória, purifica nossos pensamentos e ainda resgata nossa original e imaculada Face Verdadeira. São constituídos de contas que podem ser de diferentes tipos: sementes de árvore Bodhi, âmbar, cristal, olho de tigre, ametista, coral, quartzo rosa, jade, entre outros.


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Perda e pesar
Que a vida não é livre de sofrimento, é um fato. Sofremos com o envelhecimento, com as doenças e com a morte. O sofrimento tem de ser tolerado pelos vivos e pelos mortos. O propósito supremo do ensinamento do Buda é fazer-nos compreender a causa do sofrimento e encontrar um meio correto de superá-lo.

O Buda nos disse em seus ensinamentos que toda matéria, vivente ou não-vivente, estava constantemente sujeita a mudanças cíclicas. As coisas não-viventes passam por mudanças de formação, duração, deterioração e desaparecimento, enquanto que as coisas viventes passam por nascimento, doença, envelhecimento e morte. Mudar a todo momento mostra a natureza impermanente de nosso próprio corpo, mente e vida. Esta impermanência que temos de enfrentar é inevitável.

O Buda enfatizou que a principal razão do sofrimento é nosso imenso apego a nosso corpo, que é sempre identificado como "eu". Todo sofrimento brota desse apego ao "eu". Para sermos mais exatos, é a "consciência" que se abriga temporariamente no corpo existente, o qual funciona somente como uma casa. Por isso, a concepção comum de que o "eu" é o corpo físico está equivocada. Ao invés disso, seu corpo atual é somente uma propriedade neste tempo de vida. Quando nossa casa fica muito velha, todos nós adoramos a idéia de mudar para uma nova casa. Quando nossa roupa está muito usada, ansiamos por comprar roupas novas. Na hora da morte, quando a "consciência" abandona o corpo, isso é simplesmente encarado como a troca de uma casa velha por uma nova.

A morte é meramente a separação de corpo e "consciência". A "consciência" continua, sem nascimento ou morte, e busca "abrigo" em um novo corpo. Se entendermos isso, não há razão para lamentações. Ao contrário, deveríamos ajudar os que estão à beira da morte a ter um nascimento positivo, ou, simbolicamente, mudar de casa.

No contexto acima, um relacionamento de família ou de amizade existe em "consciência" mais do que em um corpo físico. Não fiquemos tristes por um filho que estuda do outro lado do mundo, por sabermos que ele está distante. Se tivermos a compreensão correta da verdade da vida e do universo, encararmos a morte como o começo de uma nova vida, e não como um ponto final, sem esperança, poderemos perceber que nossos sentimentos de perda e pesar não passam de ilusões através das quais somos enganados. Lamentar a morte é o resultado da ignorância da verdade da vida e o apego a um corpo físico impermanente.


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Oito consciências
No Budismo, aquilo que normalmente chamamos de "alma" é, na verdade, uma integração das oito consciências. As consciências dos cinco sentidos — visão, audição, olfato, paladar e tato – mais a sexta, que é o sentido mental, que formula as idéias a partir das mensagens recebidas pelos cinco sentidos. A sétima é o centro do pensamento (manas) que pensa, deseja e raciocina. A oitava é a consciência ou, como também é chamada, o "armazém" (alaya).

Os primeiros seis sentidos não possuem inteligência fora de sua área de atuação; ao invés disso, eles são reportados a manas sem interpretações. Manas é como um general em seu quartel, juntando todas as informações enviadas, transferindo-as, arranjando-as, e devolvendo ordens aos seis sentidos. Ao mesmo tempo, manas está conectado com alaya. Alaya, o armazém, é o depósito onde as ações do karma são armazenadas desde o início dos tempos. Ações ou pensamentos praticados por uma pessoa são um tipo de energia espiritual, acrescentada a alaya por manas.

As ações armazenadas em alaya ali permanecem até que encontrem uma oportunidade favorável para manifestar-se. No entanto, alaya não pode agir por si mesmo, já que não possui nenhuma energia ativa. O agente discriminador, ou a vontade, é manas, o centro do pensamento, o qual pode agir sobre alaya para que ele desperte de seu estado dormente e seja responsável pelo nascimento de objetos individuais, sejam eles bons, maus ou neutros. Uma pessoa pode ter acumulado incontável karma, positivo ou negativo, em vidas passadas. No entanto, se ela não permitir que ele se manifeste, é como se ele não existisse. É como plantar sementes no solo. Se não houver condições adequadas para seu desenvolvimento, as sementes não brotarão. Assim, se plantarmos boas ações nesta vida, as ações de nosso karma negativo anterior não terá chance de se desenvolver nas atividades discriminadoras. Manas está sempre trabalhando em conjunção com a mente e os cinco sentidos; ele é responsável pelas conseqüências dos desejos, paixões, ignorância, crenças, etc. É absolutamente essencial manter manas funcionando corretamente, de forma a que ele interrompa a criação de karma negativo, e, ao invés disso, deposite boas ações em alaya. Isto é possível, já que manas não tem vontade cega, mas é inteligente e capaz de iluminação. Manas é o eixo ao redor do qual toda a disciplina budista se movimenta.

A morte é o processo de ter essas oito partes da consciência deixando o corpo em seqüência, sendo alaya o último. Isso leva cerca de oito horas para acontecer. Assim, o processo da morte não acaba quando a respiração cessa ou quando o coração para de bater, pois a consciência do ser que morre ainda vive. Quando a consciência deixa o corpo, essa, sim, é a hora real da morte.


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Os seis reinos
Apesar de a qualidade do renascimento ser determinada pelo acúmulo total de karma, o estado de mente da pessoa que está morrendo, no momento da morte, está, também, relacionado com seu próximo rumo na transmigração para um dos seis reinos da vida. Os seis reinos da vida incluem seres celestiais, semideuses, seres humanos e três reinos malignos: animais, espíritos famintos e seres infernais. Atitudes incômodas e impróprias por parte das pessoas ao seu redor, como lamentações ou movimentação do corpo, tendem a aumentar a dor e a agonia daquele que está morrendo, causando raiva e apego que, quase sempre, sugam a "consciência" emergente para os reinos malignos. Para ajudar a pessoa que está morrendo, não se deve incomodá-la antes da morte até, pelo menos, oito horas depois da parada da respiração; ao contrário, deve-se ajudá-la a manter a calma e uma mente pacífica, ou oferecer suporte com práticas espirituais tais como recitação de mantras.


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Funeral
A prática funeral budista é normalmente conduzida com solenidade. Não se estimula o luto. Um altar simples, com uma imagem do Buda, é montado. Há queima de incenso e oferenda de frutas e flores. Se a família assim o desejar, pode haver monges budistas ministrando bênçãos e recitando sutras e os vários nomes do Buda, juntamente com pessoas laicas. Estes procedimentos podem ser seguidos de um elogio à memória do morto. Certos rituais de luto, como vestir roupas brancas, caminhar com um cajado, lamuriar-se para expressar o grande efeito do seu pesar, queimar dinheiro, casas ou roupas feitas de papel para o morto, são, às vezes, considerados como sendo práticas budistas. Na verdade, esses são costumes tradicionais chineses.

A cremação é prática usual no Budismo – 2.500 anos atrás, o Buda disse a seus discípulos que cremassem seu corpo após a sua morte. No entanto, alguns budistas preferem velar seus mortos. A cremação pode ser escolhida, também, por questões de saúde ou de custo.

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