terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fenômenos de Materialização

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Materialização do espírito Ana, em 14/12/1953, onde pode se observar o médium Peixotinho em transe, deitado sobre a cama. Este médium realizou experiências na casa de Francisco Cândido Xavier permitindo, inclusive, através de sua faculdade, a materialização de amigos conhecidos do Chico.

Consciência espírita: www.consciesp.org.br

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Outra materialização realizada através do médium Peixotinho. Neste tipo de fenômeno, as entidades espirituais, para se fazerem visíveis e tangíveis, utilizam uma propriedade do médium de efeitos físicos, denominada ectoplasma. A forma como se dão estes fenômenos encontram-se explicadas cientificamente nas obas de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo

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Uma noite sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando subitamente percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois a sala iluminou-se novamente. No centro dela havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços, e elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma linda cascata de cabelos pretos até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa. Levantei-me para abraça-la e senti bater o seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes e sua tênue feminilidade, disse-me:

“Ora, Meu Meimei, aqui também nos preocupamos com nossa apresentação pessoal. A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno faze-nos mais belos, e afinal de contas, eu sou sua mulher. Preparei-me para você, seu moço. Não iria gostar de uma Meimei feia!"

Texto de Arnaldo Rocha (viuvo de Meimei),Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor"
União Espírita Mineira Belo Horizonte, 1992

http://br.geocities.com/humildescomjesus/meimei.htm

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Fotografia que mostra o médium Antônio Alves Feitosa, fornecedor do ectoplasma, com o espírito materializado atrás (Irmã Josepha). Do lado direito está Francisco Cândido Xavieir. Esta fotografia foi feita por Nedyr Mendes da Rocha no ano de 1965, em Uberaba, MG, usando uma máquina fotográfica marca Roleiflex e filme Kodacolor de 100 ASA. Como os trabalhos de materialização são feitos no escuro, esta foto foi feita com o auxílio de flash. É interessante notar como o ectoplasma que sai da boca do médium, como se fossem panos, ‘cai’ na direção do chão, mostrando estar sujeito à ação da gravidade. No trabalho de materialização em que esta fotografia foi feita, também participou a médium Otília Diogo. Ela se encontrava sentada dentro da cabine.

Matthieu Tubino

Um "Fluido Vital" Chamado Ectoplasma.

publicações Lachâtre

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Dr. J. M. Gully's comments on recording Katie King's pulse
http://www.survivalafterdeath.org.uk/photographs/crookes/3.htm



Foto da materialização do espírito de Katie_King, fenômeno comprovado por Sir William Crookes



O codificador do Espiritismo, Allan_Kardec, auxiliado pelos Espíritos Superiores que o assessoraram, traz esclarecimentos fundamentais sobre a questão da fenomenologia mediúnica.

Esses esclarecimentos são abordados com profundidade em suas obras, notadamente, O_Livro_dos_Médiuns, de onde assinalamos os seguintes apontamentos sobre os fenômenos de materialização: "O Espírito que quer ou pode aparece revestido, algumas vezes, de uma forma ainda mais nítida, tendo todas as aparências de um corpo sólido, ao ponto de produzir uma ilusão completa e fazer crer que se está diante de um ser corporal. Em alguns casos, enfim, e sob o império de certas circunstâncias, a tangibilidade pode tornar-se real, quer dizer, pode-se tocar, apalpar, sentir a mesma resistência, o mesmo calor como da parte de um corpo vivo, o que não impede de se desvanecer com a rapidez do relâmpago".

"Então não é mais pelos olhos que se constata a presença, mas pelo toque. Se se podia atribuir à ilusão, ou a uma espécie de fascinação, a aparição simplesmente visual, não é mais permitida a dúvida quando se pode agarrá-la, palpar, quando ela mesma nos agarra e aperta. Os fatos de aparições tangíveis são os mais raros; mas aqueles que ocorreram nestes últimos tempos, pela influência de alguns médiuns poderosos, e que têm toda a autenticidade de testemunhos irrecusáveis, provam e explicam os que a história relaciona a respeito de pessoas que se mostraram, depois da morte, com todas a aparências da realidade".

"Além disso, como dissemos, por extraordinários que sejam semelhantes fenômenos, todo o maravilhoso desaparece quando se conhece a maneira pela qual se produzem e se compreende que, longe de serem uma derrogação das leis_da_Natureza, são delas apenas uma nova ampliação".

Durante três anos consecutivos o espírito Katie_King se manifestou em sessões de materialização dirigidas por Sir_William_Crookes. Essas experiências resultaram numa das mais investigadas entre numerosas outras sessões semelhantes, que figuram nos anais das pesquisas psíquicas.


Na foto abaixo, vê-se o espírito materializado Katie King, junto ao cientista Sir William Crookes. No verso desta foto o sábio escreveu sensibilizado pela beleza do espírito materializado - Arquivo "O Clarim"


Segundo Gabriel Delanne, William Crookes foi, na Europa, o primeiro cientista que teve o valor de comprovar, escrupulosamente, as afirmações dos espíritas. Muito cético, a princípio, suas investigações o conduziram progressivamente à convicção de que esses fenômenos são verdadeiros e não titubeou um único momento em proclamar, alto e bom som, a certeza em que resultou o seu trabalho. A partir daquele momento, ninguém foi mais capaz de deter o impulso recebido. Russel Walace, Lodge, Myers, Hodgson seguem pela senda aberta.
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Processo de liberação ectoplasmática e materialização parcial do espírito de Dona Maria Gonçalves Duarte, que em vida fora esposa do conferencista espírita português, Isidoro Duarte Santos.

Do livro: Vida e Obra de peixotinho por HUMBERTO VASCONCELOS.

(Fraternidade Espírita Francisco Peixoto Lins 1994)

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No ectoplasma expelido pelo médium fotografou-se o rosto do espírito de Arthur Conan Doyle que em vida foi um estudioso do Espiritismo. Conan Doyle foi o criador do detetive Sherlock Holmes, personagem que atua em seus romances policiais. (Nota do compilador)

http://www.paginaespirita.com.br/materializacao.htm

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http://www.photographymuseum.com/doylefalg.html

O fenômeno de ectoplasmia pode dividir-se em três tipos:

a - A psicoplastia, quando o ectoplasma assume formas diversas devido à ação psicocinética exclusiva do médium.

b - A duplicação ectoplasmática, em que o perispírito do médium serve de organizador do ectoplasma, produzindo uma réplica do médium.

c - A produção de agênere ectoplasmático, na qual o médium funciona apenas como doador de ectoplasma. Sua modelagem opera-se à custa do perispírito de um segundo agente. É possível ainda que o Espírito de uma pessoa encarnada se sirva do ectoplasma de um doador e se manifeste em forma de agênere ectoplasmático. (L. Palhano Jr - Dicionário de Filosofia Espírita).

http://www.paginaespirita.com.br/ectoplasmia.htm

Vários tipos de fenômenos são atribuídos à condensação, maior ou menor, da energia da consciência. Entre eles, são citados, pelo menos, estes 4 tipos:

Materializações: a materialização momentânea de mãos, dedos, cabeças e corpos humanos completos, visíveis ou cobertos por tecidos, mas verificados através do tato.

Desmaterializações e rematerializações: objetos, "retirados" de ambientes externos ao ambiente do experimento, que surgem na sala onde está o(a) sensitivo e demais experimentadores;

Telecinesia: Efeitos físicos de movimento repentino ou previamente solicitado de objetos, incluindo aqui os giros de mesas, flutuação de cadeiras e até do(a) próprio(a) médium;

Extrafísico-físico: Fenômenos que acontecem diretamente da dimensão extrafísica, mas com percepção na dimensão física, como batidas de palmas de mãos invisíveis; toque de mãos invisíveis nas mãos e no corpo de participantes de sessões de ectoplasmia; toque de notas em instrumentos musicais postos à distância dos experimentadores presentes; batidas nos móveis e paredes (raps).

Todas estas ocorrências sugerem sempre a presença de consciências extrafísicas, controlando as atividades antes mesmo do(a) médium ou dos pesquisadores presentes. Isso porque, em muitos casos, os fenômenos ocorrem sem aviso e à distância. Nesse caso, a manipulação da energia densa é feita pelas consciências que já passaram pela morte biológica.

http://www.iipc.org.br/revista/index.php?ed=7&publ=57

fonte:http://www.guia.heu.nom.br/

ORAÇÃO PELOS DOENTES E OBSEDIADOS

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Pelos doentes

77 Instrução Preliminar

As doenças fazem parte das provas e das adversidades da
vida terrena; elas fazem parte da imperfeição de nossa natureza
material e da inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e
os excessos de toda ordem semeiam em nós os germens doentios,
muitas vezes hereditários. Nos mundos mais avançados física
e moralmente, o organismo dos seres, mais puro e menos material,
não está sujeito às mesmas enfermidades, e o corpo não é minado
silenciosamente pelas paixões devastadoras. (Veja nesta obra Cap.
3:9.) É preciso, pois, se resignar em sofrer as conseqüências do
meio em que nos coloca nossa inferioridade, até que tenhamos
mérito para alcançar situação melhor. Isso não deve nos impedir
de fazer o que depender de nós para melhorar nossa posição atual;
mas, se, apesar de nossos esforços, não pudermos fazê-lo, o Espiritismo
nos ensina a suportar com resignação nossos males da vida
na Terra.
Se Deus não quisesse que os sofrimentos corporais desaparecessem
ou fossem suavizados em alguns casos, Ele não teria colocado à
nossa disposição os meios de curá-los. Sua previdente bondade a esse
respeito, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é
nosso dever procurar esses meios e aplicá-los.
Ao lado da medicação comum, elaborada pela Ciência, o magnetismo
nos fez conhecer o poder da ação fluídica; mais tarde, o
Espiritismo veio nos revelar outra força poderosa na mediunidade curadora
e a influência da prece.

78 Prece (para o doente orar)

Senhor, sois todo justiça. A doença que me aflige, eu a devo merecer,
visto que nunca há sofrimento sem causa. Entrego-me para minha
cura à vossa infinita misericórdia; se for de vossa vontade me restituir a
saúde, que vosso santo nome seja abençoado; se, ao contrário, ainda
devo sofrer, que seja abençoado do mesmo modo; submeto-me sem
lamentar às vossas divinas leis, pois tudo o que fazeis tem apenas por
objetivo o bem de vossas criaturas.
Fazei, meu Deus, que esta doença seja para mim uma advertência
salutar e me permita fazer uma análise sobre mim mesmo; aceito-a como
uma expiação do passado e como uma prova para minha fé e minha
submissão a vossa santa vontade. (Veja neste Capítulo a prece v:40.)


FONTE:O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Trauma e Superação



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ESPIRITISMO - A LOGICA DA REENCARNACAO

SUGESTÕES DE FILMES ESPÍRITUALISTAS



· — Sexto sentido;
· — Reencarnação;
· — Ecos do Além;
· — O Olho do Mal;
· — Vozes do além;
· — Voltar a Morrer;
· — A Sétima Vítima;
· — Ilusões Perigosas;
· — Encontro Marcado;
· — A corrente do bem;
· — Além da eternidade;
· — Evocando espíritos;
· — Um visto para o céu;
· — Amor Além da Vida;
· — A Corrente do Bem;
· — Segredos do passado;
· — A Casa dos Espíritos;
· — O Jogo dos Espíritos;
· — História de Fantasmas;
· — O Mistério da Libélula;
· — O Dom da Premonição;
· — Falando com os mortos;
· — Na Companhia do Medo;
· — Quando os Anjos Falam;
· — Falando Com os Mortos;
· — Minha vida na outra vida;
· — A casa das almas perdidas;
· — Ghost o outro lado da vida;
· — Lembranças de Outra Vida;
· — Em algum lugar do passado;
· — As duas vidas de Audrey Rose;
· — As cinco pessoas que voce encontra no céu
· — O grito;
· — Medium;
· — Os Outros;
· — Os Espíritos;


- filmes realmente espíritas são poucos.

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LIVROS KARDECISTAS PARA DOWNLOAD.



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INDICAÇÃO DE LIVRO:SEXO E DESTINO

SEXO E DESTINO -

SEXO E DESTINO,ANDR� LUIZ,CHICO,XAVIER,WALDO VIEIRA


BREVE SINOPSE


SEXO E DESTINO -

Obra apaixonante, pelo conteúdo e lições, traz à cena a história de jovens e adultos que, movidos pelo amor, pela paixão e pela cobiça, complicam a própria existência de forma trágica e irreversível.

Obsessões doentias, qual a que sofre Cláudio, apaixonado pela própria filha e que ele julga apenas adotiva, são o centro da trama onde desfilam, também, a maternidade omissa e a fraternidade ausente.

Sexo, dinheiro e outros interesses vis marcam os personagens, de forma fria e realista. Neste ambiente, movimenta-se André Luiz, parecendo mais maduro que nos livros anteriores, e também mais calado.

Grafada a duas mãos, por Waldo Vieira, responsável pela primeira parte (14 capítulos), e Francisco Cândido Xavier, responsável pela segunda (também com 14 capítulos), traz no prefácio a seguinte elucidação de André Luiz:

"Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e resgate, lar e reencarnação constituem os temas deste livro, nascido na forja da realidade cotidiana.

Entretanto, leitor amigo, após a oração do benfeitor, que se pronunciou no limiar (Emmanuel, em prefácio ditado à Chico Xavier), nada mais nos compete que não seja entregar-te a narrativa que a Divina Providência nos permitiu alinhavar, não pelo exclusivo propósito de desnudar a verdade, mas sim no objetivo de aprender com a biblioteca da experiência.

Cremos seja desnecessário esclarecer que os nomes dos protagonistas desta história real foram substituidos por óbvias razões e que a presente biografia de grupo não pertence a outras criaturas senão a eles mesmos que no-la permitiram redigir, para a nossa edificação, depois de naturalmente consultados.

Solicitamos, ainda, permissão para dizer-te que não foi retirado um só til das verdades que a entretecem - verdades da verdade, que, fremindo de capítulo a capítulo, carreia consigo, em passagens numerosas, a luz de nossas esperanças e o amargo sabor de nossas lágrimas."

Espero gostem.



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André Luiz



Os desesperados e preguiçosos também se reúnem, depois_da_transição_da_morte_física, segundo as tendências que lhes são peculiares. Como acontece às congregações de criaturas rebeldes, na Crosta Planetária, os mais inteligentes e sagazes assumem a direção. Muitos males são praticados por estes infelizes, inconscientemente...

Mesmo sendo criaturas informadas quanto à verdade, ainda se entregam à prática do mal. Trata-se de ação maléfica inconsciente.

Na própria Humanidade encarnada encontramos idênticos fenômenos. Decorridos mais de mil anos sobre os ensinamentos do Cristo, com a visão ampla dos sacrifícios do Mestre e de seus continuadores, cientes da lição da Manjedoura e da Cruz, investidos na posse dos tesouros evangélicos,

abalançaram-se os homens às chamadas guerras santas, exterminando-se uns aos outros, em nome de Jesus,

instituíram tribunais da Inquisição cheios de suplícios, onde pessoas de todas as condições sociais foram atormentadas, aos milhares, em nome da caridade de Nosso Senhor.

A ignorância é antiga e a simples mudança de indumentária que a morte física impõe não modifica o íntimo das almas. Não temos “céus automáticos”, temos realidades.

A maioria nas zonas inferiores é constituí­da de entidades desencarnadas, em situação de parasitismo. Pesam naturalmente na economia psíquica das pessoas às quais se reúnem e na atmosfera dos lares que as acolhem. Não creia, porém, na inexistência de organizações nas zonas inferiores. Elas existem e, em grande número, não obstante os ascendentes de orgulho e rebeldia que lhes inspiraram as fundações. Em semelhantes agrupamentos, dominam os gênios da perversidade deliberada. Aqui temos tão-somente uma assembléia de almas sofredoras e desorientadas. Não representam os antros do mal, em sua verdadeira significação.

André Luiz

FONTE:http://www.guia.heu.nom.br/

Um Sonho Apenas



Uma Última Visita

Ele já havia morrido, mas continuava na casa abandonada

Carlos Luz

Eu não conhecia nada mais deprimente do que ficar sozinho em casa, na época de natal. Longe dos amigos, longe da família. Desde o acidente ninguém mais aparecera, ninguém mais dera as caras. Nem mesmo uma árvore a piscar havia. A casa que eu amava estava largada, empoeirada, descuidada, só me causava tristeza. Minha filha, depois que se casou, pouco me visitara. Não gostava, sentia frio. Dizia que já sofrera o bastante, passando aqui anos de sua infância. Ninguém mais tinha interesse pela casa, apenas eu.

Como que só para me desmentir, a porta subitamente se abriu. Foi algo tão inesperado que fiquei estático por alguns segundos, mas logo reconheci o intruso. Era Pedro, o marido de minha filha. Onde ela estaria? Ele entrou, acendeu as luzes e, displicente, largou uma mala em cima do sofá. Com o impacto, rapidamente formou-se uma nuvem de poeira, flocos flutuantes brilhando em várias cores. Pedro tossiu e começou a ofegar. Ávido, procurou no bolso da calça a bombinha e levou-a à boca, aspirando várias vezes. Pudera, uma casa abandonada não é exatamente um lugar apropriado para um asmático. Mas então... O que ele estaria fazendo aqui?

Só podia ser! Tinha vindo atrás do dinheiro! Mas como descobrira? Eu nunca comentara sobre o cofre! Bem, se ele sabia que havia um cofre na casa, pelo menos não sabia onde fora instalado. Assim que melhorou, Pedro dirigiu-se a um lugar improvável, o quarto da bagunça — quase que um depósito.

Fui atrás dele sorrindo, vitorioso. Se Pedro achava que seria fácil botar as mãos no meu dinheiro, estava completamente enganado. E por que a minha filha não tinha vindo junto? Não podia ser assim! E se ele escondesse uma parte, ou até mesmo tudo, e depois dissesse que nada havia? Não, não, aquilo não estava certo!

Depois de procurar durante algum tempo em um dos armários, Pedro soltou um suspiro aliviado. Tinha achado uma boneca. A boneca de pano que minha filha mais gostava, aquela que não largava quando criança. Estava velha, é evidente, mas ainda bem conservada. Minha filha fora sempre uma menina cuidadosa. Natural, puxara ao pai.

Eufórico, Pedro foi até a sala e tirou da mala um computador. Colocou-o em cima da mesa, conectou alguns fios à parede e depois ligou a máquina. Eu sabia o que ele queria fazer. Nos últimos anos, usara a Internet todos os finais de semana para ver e falar com minha filha. Ela não me visitava, era o melhor que eu podia arrumar.

Sentia-me envergonhado. Duvidara de Pedro sem razão e não podia sequer pedir desculpas. Após o ruído característico, Pedro conseguiu a conexão e logo minha filha apareceu na tela, sua voz de menina a ecoar pela sala. Uma onda de pura felicidade transpassou-me, arrebatadora. Eu chegara mesmo a pensar que jamais a veria de novo! Ela estava um pouco mais gorda, rosada, os cabelos presos num rabo de cavalo. Também achei a imagem maior e mais definida do que a que eu estava acostumado. Seria apenas uma falsa impressão?

Depois de falar sobre viagens e saudades, Pedro mostrou a boneca. Minha filha sorriu, docemente. Como quando ganhava um presente. E então sumiu da tela, para logo depois voltar. Desta vez carregava um bebê. Por um segundo a emoção me dominou. No instante seguinte, gritei como jamais havia gritado, surpreso, atônito, apavorado. Pobre de Pedro, se pudesse me ouvir: o susto o teria matado.

Um espírito brilhante entrara pela janela e vinha flutuando devagar em minha direção, envolto por uma luz difusa. Usava um hábito de monge, mas ainda assim inspirava medo. Não era para menos, desde que eu morrera jamais vira outro espírito! Ninguém aparecera para me receber, ninguém viera me buscar. E em breve faria um ano! O espírito se aproximou e estremeci quando pude olhar nos seus olhos. Cheguei mesmo a pensar em fugir, mas ele baixou a cabeça num cumprimento, o que muito me acalmou. Depois olhou para a tela, curioso.

— É a minha filha — expliquei, aliviado.

— Encantadora — devolveu, sereno.

— E a criança que ela está carregando é, provavelmente, minha primeira neta — orgulhei-me.

— Exatamente por isto estou aqui.

— Como assim?

— Agora que você já viu sua neta, chegou a hora de partirmos.

Partirmos? Mas para onde? O que ele queria dizer com isto? E quem era ele, afinal?

— Você é um anjo? — perguntei de repente, emocionado.

O espírito abriu um largo e doce sorriso. Seus dentes eram perfeitos, seus olhos negros brilhavam.

— Podemos dizer que sim — respondeu, misterioso.

— E vou ter que deixar minha casa?

— Não é mais sua casa, foi vendida. Mas não fique triste, você teve e terá muitas outras.

Vendida? A minha casa? Vendida para quem? Pensei em perguntar, mas senti que já não era tão importante. Eu tinha dúvidas mais urgentes.

— Vamos sair flutuando?

— Claro! Você não gostaria de planar pelas ruas? Vistas do astral, as luzes de natal são ainda mais bonitas!

Sorri para ele, pela primeira vez. Quem não gostaria, depois de quase um ano trancado em casa? Mesmo assim, continuava inseguro.

— Você ficará comigo?

— O quanto for preciso — tranqüilizou-me.

Então um pensamento me assaltou, violento. Cheguei a tremer de excitação, ante a simples possibilidade.

— Quão longe poderei ir?

— Mais do que consegue agora imaginar.

— E estamos com pressa?

Por um longo instante achei que o anjo fosse dizer que sim, que não haveria tempo. Mas sua expressão desanuviou-se e ele tornou a sorrir, cúmplice, complacente.

— Não, não estamos com nenhuma pressa.

Virei-me então para a tela do computador e disse, como se ela pudesse me ouvir:

— Espere por mim, filha. Já estou chegando.


fonte: http://www.carlosluz.com.br/

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DE UM ESPÍRITO - Divaldo P. Franco



Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:

“Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes . . . até que um dia a beleza física dele nos desgraçou. Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:

- A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.

Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida. Suicidei-me . . . Não posso lhe dizer quanto tempo se passou . . . Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou. Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida. Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial. Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama . . . Uma verdadeira pasta de carne! Então eu olhei, e pensei: - Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida. Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! . . . Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física. Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele. Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”

E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.

Dessa história, podemos tirar 3 lições:

1ª - Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate você não morre.”

2ª - Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 969, os Espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a qualidade.”

3ª - Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:

- É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.
Aprende pois a olhar, não com nossos olhos ,mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza o Espírito é realmente a verdadeira luz , e nós como seres humanos deveríamos ver ,não com os olhos mas com o coração,pois este, nunca nos engana!!!!

http://amigoespirita.ning.com/

O passe no centro espírita



Revista de Espiritismo nº. 33, Outubro/Dezembro 1996

É habitual quanto baste. Já houve quem falasse nos «papa-passes». Nada mais é, porém, do que um paliativo, um apoio, que depende sobretudo da receptividade de quem o recebe e da sua capacidade de harmonizar a sua vida interior. Falamos do chamado passe, com frequência ministrado individualmente após a palestra no centro espírita.

Quem procura o centro espírita em condição de necessidade – se deprimido, angustiado ou de algum modo enfraquecido –, após ouvir a palestra de 30 minutos, raramente deixa de se incluir na fila para o passe magnético individual que se segue. Como qualquer serviço espírita, necessariamente este também é totalmente gratuito. Nem seria preciso dizer, mas nunca é demasiado sublinhar.

Mas por que é que isso acontece? Porque as pessoas alimentam a esperança de que os eflúvios energéticos invisíveis saídos das mãos do passista (a pessoa que dá o passe) as vão retemperar, aliviar as tensões, reequilibrar fluidos. E assim venham a sair do centro mais fortalecidas após um quotidiano tão desgastante para tanta gente.

Mas o que é o passe magnético?

Definem-no os espíritos desencarnados como uma espécie de transfusão de energias espirituais, que são transferidas do passista para quem recebe o passe, tanto mais quanto mais este esteja numa situação de receptividade. E tudo isso através da imposição das mãos, como fazia Jesus.

Os envolvidos no passe no centro espírita são o médium-passista (uma pessoa cuja função é irradiar paz, ânimo e esperança), o espírito-passista (um técnico especializado a nível de energias espirituais) e quem recebe o passe cabe-lhe um esforço de sintonia).

Como se vê, a cada um cabem tarefas específicas. O primeiro ponto é a receptividade, a sintonia de quem recebe o passe. Não sentir nervosismo, ansiedade, tranquilizar-se, pensar no bem, não sentir quaisquer sentimentos como os de rancor, de vingança ou vaidade, ter fé na bondade de Deus, que aceita a colaboração na sua seara.

Emitir e receber
Sempre que pensamos e sentimos, estamos a movimentar energias. Cada estado de alma corresponde à emissão/absorção de um certo tipo de energia, que entra pelos centros de força espiritual («chakras»), mediante a sua natureza, incorporando-se à tessitura do perispírito (corpo espiritual) e trazem-nos estados de mau-estar ou de bem-estar. Pensamos e agimos, criando a nossa própria (in)felicidade.

Se temos dias povoados de pensamentos desordenados e de uma afectividade descontrolada, é natural que como resultado as nossas energias espirituais entrem em circuitos de degradação, com os seus efeitos indesejáveis na vida interior, necessitando de compensações.

Ao ser constituída uma equipa de passistas, cada elemento desse grupo recebe noções teóricas sobre a aplicação do passe.

Padronizados
Como o centro espírita deve ser organizado, a orientação equilibrada é a do passe padronizado. Mas passe padronizado é apenas o passe uniformizado, aplicado da mesma maneira por todos os elementos da equipa de passes. É uma questão de disciplina e de coerência.

Dado os excessos, infelizmente mais comuns do que seria de desejar, de gesticulação e de outros atavismos como estalidos de dedos, sem referência experimental e muito menos científica, o melhor passe padronizado, a nosso ver, é sobretudo e apenas a imposição das mãos, sem tocar na pessoa que vai receber o passe. Isso e o resto apenas porque o que funciona na verdade é a mente.

O passe colectivo
Quando a equipa do passe magnético é de pequeno número face à multidão que o procura, sem qualquer prejuízo para os eventuais beneficiados, recorre-se ao passe colectivo. Uma vez que o principal neste processo de ajuda espiritual é a sintonia do candidato a receber o passe, os próprios espíritos-passistas durante a palestra ministram bênçãos fluídicas a quem estiver nas condições necessárias para participar na ocorrência deste fenómeno enquanto beneficiado.

O apoio espiritual prestado com o passe deixa de ser necessário quando os pensamentos e as atitudes de todos nós tomarem um rumo predominantemente equilibrado.

A necessidade do passe
Assim, o curso das energias que movimentamos inconscientemente tornar-se-á normal, afectivamente compensador, evitando degradações e incidências desajustadoras do corpo espiritual.

Esse paliativo — o passe- magnético — será dispensável, uma vez que os sentimentos e ideias construtivas predominarão em quem trabalhar nesse sentido, ordenando e compensando desgastes e desequilíbrios energéticos ou, por outras palavras, fruindo de um bem-estar interior capaz de propiciar uma vida edificante, alicerçada no bem.

CURANDO A SUA PRÓPRIA VIDA



CURANDO A SUA PRÓPRIA VIDA

O QUE É A CURA? EM INGLÊS, AS PALAVRAS HEALING (CURA), HEALTH (SAÚDE) E HOLY ( SAGRADO) VÊM DA MESMA RAIZ, COM O SIGNIFICADO DE WHOLE ( TOTALIDADE). A CURA É, PORTANTO, UM ESTADO DE TOTALIDADE, PERFEIÇÃO E UNICIDADE.
ELA PODE OCORRER EM MUITOS NÍVEIS – NO NÍVEIS FÍSICO, MENTAL, EMOCIONAL OU ESPIRITUAL. A VERDADEIRA CURA NEM SEMPRE TEM ALGO A VER COM A REAÇÃO DO CORPO. UMA MULHER QUE ESTAVA MORRENDO DE CANCÊR APROVEITOU OS MOMENTOS FINAIS PARA ABRIR SEU CORAÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ NA VIDA. EM CONSEQÜÊNCIA DISSO, OBTEVE A CURA PARA A RELAÇÃO ALIENADA QUE MANTINHA COM A MÃE E COM SUA PRÓPRIA FILHA. EMBORA O CORPO MORRESSE, SUA ALMA PASSOU POR UMA EXPERIÊNCIA DE CURA PROFUNDA.
EM OUTRO EXEMPLO, TAMANHO ERA O SOFRIMENTO DE UM HOMEM POR TER PERDIDO A ESPOSA QUE SE VIU FORÇADO A FAZER CONTATO COM OS FILHOS. POR CAUSA DE SUA ENORME AFLIÇÃO, SEU ORGULHO A ARROGÂNCIA FORAM VENCIDOS, DANDO LUGAR A RECEPTIVIDADE E A HUMILDADE.
NOS DOIS EXEMPLOS, A EXPERIÊNCIA DE CURA CRIOU UMA OPORTUNIDADE PARA QUE O CORAÇÃO SE ABRISSE PARA UM ESTADO NOVO DE TOTALIDADE E PLENITUDE.
PARE UM INSTANTE E PENSE EM ALGUMA ÁREA DA SUA VIDA QUE PRECISE SER CURADA. ENVIE AMOR E BÊNÇÃO PARA ESSA PARTE DE SI MESMO. PEÇA PARA SER LEVADO AO CAMINHO DE CURA DE QUE PRECISA. QUANDO COMEÇAR A SE CURAR, ESTARÁ TAMBÉM CURANDO UMA PARTE DESTE PLANETA.
ACIMA DE TUDO, COMPREENDA QUE A VERDADEIRA FONTE DE CURA RESIDE NA DIVINDADE INTERIOR. AINDA QUE LHE SEJA NECESSÁRIO DAR O PASSO INICIAL NESSA BUSCA DE TOTALIDADE, É DEUS EM VOCÊ QUEM REALIZA A CURA.


fonte: http://espiritualidades.multiply.com/

domingo, 20 de fevereiro de 2011

"MISSIONÁRIOS DA LUZ" – 20 capítulos; 347 páginas



Título: "MISSIONÁRIOS DA LUZ" – 20 capítulos; 347 páginas
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em Maio/1945)
Edições: Primeira edição em 1945, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ); em Dezembro/2001: 36ª Edição (do 442° ao 461° milheiro)

Conteúdo doutrinário:
Essa obra descreve vários processos mediúnicos e como se desenvolvem as providências do plano espiritual, antes, durante e após as reuniões mediúnicas. Nelas, são pormenorizados atendimentos a encarnados e desencarnados, sobressaindo preciosos ensinamentos.
Há descrição da sublimidade da reencarnação de um espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação.
Raramente se encontrará na literatura espírita fonte igual de ensinamentos sobre a programação da existência terrena, que afinal de contas, não passa de uma etapa da bênção maior que é a vida!

SINOPSE - Capítulo a Capítulo

Cap 1 – O psicógrafo – É detalhada a participação de Espíritos protetores na reunião mediúnica, particularmente quanto à psicografia, cujos mecanismos psicossomáticos são detalhados. Muito útil aos médiuns psicógrafos.

Cap 2 – A epífise – É a glândula da vida mental. Segrega “hormônios psíquicos”: As funções espirituais dessa glândula, denominada “pineal” (forma de pinha) são trazidas para os ensinos espíritas, S.M.J., pela primeira vez. Tem potencial magnético controlador das glândulas genitais. Atua qual poderosa usina segregando unidades-força nas energias geradoras. É, sobretudo, a glândula da vida espiritual do homem encarnado.

Cap 3 – Desenvolvimento mediúnico – Demonstra as providências da Espiritualidade, preceden-tes à reunião mediúnica propriamente dita. Médiuns, à visão espiritual, apresentavam: um, "bacilos psíquicos" (larvas) da tortura sexual; outro, intoxicação alcoólica ampla, tendo pequeninas figuras horripilantes, vorazes, ao longo da veia porta...; uma médium, com o ventre superlotado de alimentação, vítima da excessiva alimentação, trazia voracíssimas lesmas (parasitos destruidores).

Cap 4 - Vampirismo – A. Luiz inaugura, no Espiritismo, o emprego das palavras "vampiro/vampirismo", quando trata de obsessor/obsessão (desencarnado, ainda rudemente fixado às sensações físicas, roubando energias e sensações deletérias de encarnado viciado em alcoolismo, tabagismo, toxicomania, sexo desvairado e, de forma geral, nos demais vícios);
- é registrado o problema da alimentação de carne e dedica especial atenção ao tratamento do ser humano para com os animais, acenando com uma "nova era", quando o homem cultivará o solo com amor e os respeitará (aos animais);

Cap 5 – Influenciação – Comentários sobre os Espíritos desencarnados, exploradores, que aguardam à porta dos Centros Espíritas a saída dos médiuns invigilantes... E ainda, sobre o abandono das reuniões mediúnicas, por parte dos médiuns...

Cap 6 – A oração – A.Luiz rememora suas atividades de médico terreno. Agora, diante de um “doente da alma”, vampirizado, como atendê-lo?... O Instrutor espiritual, em resposta, demonstra como a prece constrói fronteiras vibratórias: a oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. Há preciosa informação sobre os bilhões de raios cósmicos que a cada minuto descem sobre a fronte humana, oriundos do solo, da água, dos metais, dos vegetais, dos animais e dos próprios seme-lhantes — todos, sem contar os raios solares, caloríficos e luminosos; igualmente, emanam sobre cada um de nós, os terrenos, trilhões de raios psíquicos(!)

Cap 7 – Socorro Espiritual – É lecionado que à noite há mais facilidade para ajuda espiritual, quando os raios solares diretos não desintegram certos recursos dos cooperadores espirituais. Também é à noite que os encarnados sofrem os fenômenos desastrosos mais sérios da circulação, pela invigilância na criação de fantasmas cruéis, no campo vivo do pensamento.
O capítulo registra um caso de "moratória" (enfermo grave, prestes à desencarnação, que recebe energias que lhe acrescentam mais 5 meses de existência terrena).

Cap 8 – No plano dos sonhos – É citado o curso espiritual ministrado por Instrutor espiritual a 300 (trezentos) alunos, encarnados e desdobrados pelo sono, dos quais apenas 32 (trinta e dois) assimilam as lições. É sugerido como o sono pode ser excelente oportunidade de boas realizações e de aprendizado, além da chance de reencontro com parentes ou amigos desencarnados. Há o relato singular do pavor-pesadelo de um encarnado que ao dormir depara-se com um amigo desencarnado, sobre o qual fizera alusões desabonadoras durante o dia...

Cap 9 – Mediunidade e fenômeno – O capítulo explana sobre a necessidade de planejamento, disciplina e construtividade para todos os candidatos às atividades mediúnicas, os quais se iniciarão com trabalhos em pequenas tarefas, para depois, progressivamente, alcançarem grandes obras. Há interessantíssimo registro: o Espírito de Verdade é Jesus(!).
O desenvolvimento mediúnico não deve ser provocado. As expressões fenomênicas nos trabalhos mediúnicos deverão estar em plano secundário, pois o Espírito é tudo.

Cap 10 – Materialização – Mostra-nos este capítulo como Sessões de Materialização são trabalhosas, expondo seus grandes riscos para os médiuns, tendo em vista que poucos reúnem as condições espirituais que elas exigem: valores morais legitimamente consolidados.
NOTA: Lembramos aos leitores que estávamos em 1945 — reuniões de materialização aconteciam quase como rotina... e ainda por cima, em residências...

Cap 11 – Intercessão – Atendendo à solicitação pungente de uma viúva (encarnada, desdobrada pelo sono) o Instrutor, levando A.Luiz, vai à residência dela. Lá, se deparam com inúmeros Espíritos desencarnados, familiares diversos, atraídos pelas vibrações pesadas e doentias dos encarnados. Esses Espíritos estavam envolvidos em círculos escuros, à mesa de refeições da família, absorvendo as emanações dos alimentos (pelas narinas). É explicado como tal se processa: vampirização recíproca... É-nos mostrado o terrível ambiente de um matadouro, com Espíritos desencarnados atirando-se vampirescamente ao sangue dos animais abatidos. O capítulo mostra ainda o martírio de um suicida, atormentado pelo remorso de ter assassinado um amigo para roubar-lhe a noiva.

Cap 12 – Preparação de experiências – Registra providências no Planejamento de Reencarnações e os mapas dos futuros corpos físicos; trata ainda do interessante e raríssimo caso dos "completistas" (encarnados que aproveitam todas as oportunidades de evolução).
A medicina do futuro, certamente levará em conta o psiquismo, identificando-o como responsável, senão por todas, mas pela maioria das patologias.

Cap 13 – Reencarnação – (seguramente o mais importante de todo o livro) - Após comentários sobre o perdão e o sexo, descreve a sublimidade que é a reencarnação de um Espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação. É focalizada a interessantíssima questão das “fecundações físicas” e das “fecundações psíquicas”, aquela, nascendo das uniões físicas, no domínio das formas, e esta, das uniões espirituais, nos resplandecentes domínios da alma. Somos informados que o corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue(!).
NOTA: Raramente se encontrará na literatura espírita fonte igual de ensinamentos sobre a programação da existência terrena, que afinal de contas, não passa de uma etapa da bênção maior que é a vida !

Cap 14 – Proteção – É citado que muitos são os casais “sem a coroa dos filhos”, por terem agido egoisticamente, desde o presente ou em vidas passadas. Há a informação sobre a reencarnação, que só se completa por volta de sete anos do parto.
É descrita a proteção espiritual na fase fetal e embrionária do ser humano.

Cap 15 – Fracasso – O capítulo é de grande densidade dramática, narrando como uma gravidez é interrompida por invigilância (aborto indireto) da mulher grávida que o pratica pela terceira vez: sai pela noite, em busca de prazeres mundanos; no amanhecer, perde aquele que lhe seria filho (o aborto é-lhe incensado por Espíritos que a vampirizavam e que por isso mesmo não lhe admitiam ser mãe, já que com um filho, não mais lhes daria atenção...).

Cap 16 – Incorporação – O capítulo demonstra todo o processo da psicofonia ("incorporação"). Um Espírito desencarnado é levado à reunião mediúnica do mesmo grupo de médiuns que participava, quando encarnado. A médium que o atenderá na reunião (à noite), horas antes tem graves problemas conjugais (marido alcoólico) e é-nos demonstrado o abençoado apoio espiritual que ela então recebe, mercê do seu devotamento.

Cap 17 – Doutrinação – Ao doutrinar Espíritos os médiuns acabam doutrinando-se...
Aqui vemos o Espírito de um sacerdote ser doutrinado por interferência de sua mãe (também desencarnada) que se responsabilizava por tê-lo induzido ao sacerdócio, quando encarnados, sendo que, ao contrário, ele renascera para elevada tarefa no campo da filosofia espiritualista. É citada uma interessante contrapartida das sessões de materialização: quando elas acontecem no Plano Espiritual, para que desencarnados sofredores sejam atendidos na doutrinação... por encarnados. Há explicações sobre a ocorrência da doutrinação, nas reuniões mediúnicas, justificando porque às vezes ela precisa ser realizada por encarnados (doam seu “magnetismo humano”).
NOTA: O capítulo mostra como a Espiritualidade atende dois Espíritos necessitados:
- o primeiro desconhece a própria morte — vê, à distância, seus despojos em decomposição;
- o segundo, quer agredir aos encarnados, com auxílio da médium — vê-se diante de um esqueleto, de terrível aspecto (composto pelos Espíritos Instrutores), desistindo da agressão.
Na nossa opinião, tão forte recurso de convencimento requer enorme prudência na sua aplicação por médiuns doutrinadores encarnados, pelo que o desaconselhamos.

Cap 18 – Obsessão – Trata da obsessão e da desobsessão: vários vingadores, sendo previamente doutrinados no Plano Espiritual, antes de se manifestarem pelos médiuns.
O capítulo sugere extrema cautela aos médiuns lidadores das obsessões, muitos dos quais adiantam diagnósticos apressados e fazem promessa de curas no campo físico...

Cap 19 – Passes – É narrado o caso de um encarnado, renitente na invigilância, que após ser atendido por dez vezes com socorro completo, será deixado entregue a si mesmo, só voltando a ser socorrido pela Espiritualidade após adotar nova resolução: receberá, por ora, alguma melhora, apenas.
Trata o capítulo, de forma detalhada, dos passes — especifica a necessidade de conhecimentos especializados, além de critério e responsabilidade por parte dos passistas.
Ao serem descritas várias modalidades de passes, com movimentos das mãos, de alto a baixo, rotatórios e longitudinais, isso parece induzir-nos a ter muita cautela quando quisermos avançar críticas às técnicas dos passes...

Cap 20 – Adeus – O Instrutor espiritual irá para estágio em esferas mais altas.
Antes, promove reunião em “Nosso Lar” para as despedidas com seus inúmeros alunos, dentre os quais A.Luiz. Comovidos, todos, vêem o abnegado Instrutor orar com infinita beleza, “como se conversasse com o Mestre presente, embora invisível”.

PERSONAGENS CITADOS:
ANDRÉ LUIZ - é o Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Somente quando orou com fé pôde ser recolhido à Instituição Espiritual "Nosso Lar" (situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe. Graças à sua abnegação e trabalhos incansáveis de auxílio ao próximo, alguns anos mais tarde conquistou a faculdade da volitação.
- Informa, ao fim do livro "NOSSO LAR" (o primeiro de sua série), que recebeu a comenda de "Cidadão de Nosso Lar". (André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma).
- Na obra "OS MENSAGEIROS", reporta vários aprendizados que alcançou junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no "Centro de Mensageiros", quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em prática as lições recebidas.
- Agora, com "MISSIONÁRIOS DA LUZ", A.Luiz aprimora os conhecimentos já auferidos, estagian-do com o Instrutor ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades mediúnicas.

OBS: Citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro "MISSIONÁRIOS DA LUZ", colocando entre parênteses (d) = desencarnado; (e) = encarnado, e os respectivos capítulo e página onde são pela primeira vez mencionados.

Instrutor ALEXANDRE (d) - 1/11 - Espírito de "elevadas funções" no "NOSSO LAR". Está presente de ponta a ponta no livro "MISSIONÁRIOS DA LUZ”. Tem profunda sabedoria e bondade.
CALIXTO (d) - 1/17 - comunicante por psicografia.
CECÍLIA (e) - 6/65 - desdobrada, em sono, atende ao marido que é doente grave (anomalias psíquicas, ligadas ao sexo)
JUSTINA (d) - 7/70 - amiga do Instrutor ALEXANDRE
ANTÔNIO (e) - 7/70 - filho de JUSTINA (está gravemente enfermo - é contemplado com a "morató-ria" de + 5 meses de vida física)
Irmão FRANCISCO (d) - 7/72 - chefe de grupo socorrista
AFONSO (e) - 7/73 - quando desdobrado pelo sono, é prestimoso doador de energias espirituais
VIEIRA e MARCONDES (e) - 8/85 - alunos faltosos ao Curso do Instrutor ALEXANDRE
SERTÓRIO (d) - 8/85 - chefe de grupo espiritual que freqüenta referido Curso
BARBOSA (d) - 8/90 - aborreceu-se com VIEIRA e esperou-o adormecer para "acertar contas", ou melhor, impedir que VIEIRA, quando na vigília, continuasse a recriminá-lo
Irmão CALIMÉRIO (d) - 10/108 - Instrutor Espiritual
Irmão ALENCAR (d) - 10/113 – médico, controlador mediúnico
VERÔNICA (d) - 10/113 - enfermeira
ESTER (e) - 11/123 - ficou viúva do segundo noivo, RAUL, que foi assassinado (o primeiro noivo, NOÉ, suicidou-se)
ETELVINA (e) - 11/124 - prima de ESTER - tem razoável evolução espiritual
AGOSTINHO e esposa (e) 11/129 - tios de ESTER - idosos, pobres, queixosos da vida
ROMUALDA (d) - 11/147 - auxiliar da Turma de Socorro do Ministério do Auxílio
SEGISMUNDO (d) - 12/154 - preparando-se para reencarnar (em processo normal)
ADELINO e RAQUEL (e) - 12/155 - serão pais de Segismundo, que em vida passada, prejudicou-os
HERCULANO (d) - 12/155 - Espírito elevado
JOSINO (d) - 12/161 – Assistente, auxiliar do "Planejamento de Reencarnações"
MANASSÉS (d) - 12/167 - auxiliar do "Planejamento de Reencarnações"
SILVÉRIO (d) - 12/168 - prestes a reencarnar - aceitou, resignado, existência com duração de aproximadamente 70 anos, com lesão na perna, como "antídoto à vaidade"...
ANACLETA (d) - 12/172 - auxiliar do "Planejamento de Reencarnações"
JOÃOZINHO (e) - 13/184 - criança, filho de ADELINO e RAQUEL
APULEIO (d) - 14/236 - chefe dos "Espíritos Construtores"
VOLPINI (d) - 15/251 - reencarnante em processo complicado - (mãe já está no 7° mês de gestação)
CESARINA (e) - 15/252 - futura mãe de VOLPINI - por invigilância, dá à luz a um natimorto, que viria a ser VOLPINI, o qual, antes do aborto, foi socorrido por ALEXANDRE
FRANCISCA (e) - 15/257 - amiga de CESARINA, tenta dissuadi-la da invigilância
DIONÍSIO FERNARDES (d) - 16/260 - recolhido a uma Instituição de Socorro
OTÁVIA (e) - 16/260 - médium de psicofonia - marido tenta impedi-la do exercício mediúnico
EUCLIDES (d) - 16/261 - cooperador espiritual no Centro Espírita
LEONARDO (e) - 16/265 - marido de OTÁVIA - é pessoa perturbada
GEORGINA (e) - 16/270 - tia de LEONARDO - auxilia OTÁVIA a não faltar ao C.E.
MARINHO (d) - 17/278 - Espírito em dificuldades (foi sacerdote católico)
NECÉSIO (d) - 17/284 - cooperador espiritual, também sacerdote católico
ANACLETO (d) - 19/325 - chefia trabalhos de passes
LÍSIAS (d) - 20/337 - amigo de ANDRÉ LUIZ
EPAMINONDAS (d) - 20/344 - discípulo mais respeitável do Mentor ALEXANDRE

fonte:http://www.institutoandreluiz.org/

Sexualidade desequilibrada




Chegou-se recentemente a introduzir numa grande instituição espírita paulista o princípio do jejum sexual, mesmo para casais; marido e mulher deviam privar-se de relações impuras, se quisessem preparar-se para uma vida espiritual superior.

O tabu do sexo foi sempre um abantesma nos meios religiosos, mas isso jamais impediu os escândalos e as perversões sexuais que o Apóstolo Paulo já denunciava na Igreja de Corinto. A repressão sexual leva fatalmente a situações patológicas; sexo é lei, é lei básica da Natureza, querer reprimí-la é querer suprimir a vida. Condená-la é condenar o homem, a criatura humana, é censurar a Deus que a estabeleceu de maneira irrevogável.

Se a relação sexual é pecado, somos todos filhos do pecado; nada e ninguém nasce por geração espontânea, pois mesmo os virus, hoje indicados como prova dessa forma de geração, resultam de formas sexuais específicas das formações cristalinas. Lei dialética de síntese e reprodução, o sexo influi na manutenção de todo o equilíbrio da Natureza. A função sexual não é apenas reprodutora, mas também diretora do equilíbrio orgânico e psíquico da criatura humana; estabelecer sistemas de abstinência sexual nos Centros, como forma de comportamento espiritual para os espíritas, é simplesmente negar toda a Doutrina, que tem por fundamentos a evolução humana através da reencarnação, dos processos afetivos entre homem e mulher, da criação e educação dos filhos, da formação familial como célula básica de todas as estruturas sociais e raciais.
O celibato religioso contradiz os fundamentos da religião; é uma violência contra as fontes da vida; apague-se o sexo do mundo e voltaremos aos espaços vazios de mundos mortos na mecânica fria dos tempos anteriores à Gênese. Por isso, a História Religiosa está povoada de incubus e súcubus, os espíritos vampirescos que, durante a Idade Média atormentavam freiras e frades na suposta santidade dos mosteiros e conventos. E ainda hoje a ação desses espíritos se faz sentir por toda a parte, em manifestações espantosas que, em geral, permanecem ocultas nos arquivos da pesquisa psíquica mundial.

O Centro Espírita não pode pactuar com esses resíduos criminosos de um passado estúpido; claro que não se quer o abuso, pois isso é naturalmente condenado pelos princípios espíritas da moral evangélica. Essa moral, como vemos nos textos evangélicos, não é condenatória nem repressiva do sexo; o que ela pretende é moralizar o sexo e não condená-lo ou suprimi-lo. O ensino de Jesus a Nicodemos: "É peciso nascer de novo", o caso de Madalena, a cortezã compreendida pelo Mestre, o episódio da mulher adúltera que os hipócritas queriam apedrejar mostram de sobejo que a posição de Jesus em face desse problema era de compreensão e respeito pela condição humana.

As almas frágeis do meio espírita devem atirar no caminho a bagagem pesada, dessas condenações do passado, sem temer as ameaças do Céu nem entregar-se às fascinações da Terra. O Espiritismo esclarece a questão sexual em termos racionais, levando em conta a naturalidade das funções humanas na vida terrena; são criminosos inconscientes os que pretendem implantar no meio espírita sistemas que já mostraram sua inconveniência na própria História do Cristianismo.

Assim como o homem não regride na sua evolução, a Ciência Suprema do homem que é o Espiritismo, não pode regredir no seu desenvolvimento, tão penosamente realizado na Terra; os moralistas de vistas curtas nunca perceberam as consequências negativas de suas atitudes. A verdadeira moral não se constitui de proibições absurdas, pois estas são a negação de toda moral, em favor dos grandes surtos da imoralidade.

J. Herculano Pires

No tópico “Abster-se sexualmente – Espiritísmo” vimos sobre as mentes viciosas que se comprazem em pensamentos e imagens grotescas e conversas deletérias e da compaixão que devemos nutrir, ao invés do escândalo e da censura.

Vimos também sobre a comunicação de um espírito familiar, contida na revista espírita, que nos perguntava o que fazíamos com as revelações que nos eram ofertadas pela espiritualidade.



Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/sexualidade/sexualidade-desequilibrada/msg130491/#msg130491#ixzz1ETf6mDdA

Abordamos um pouco mais do vampirismo sexual, conhecendo o que ocorria nos tempos antigos, principalmente em mosteiros e igrejas, aonde o celibato era quase uma castração imposta, gerando desequilíbrios imensos e portas abertas aos íncubos e súcubos demônios que agem sobre as perversões e necessidades sexuais e, por fim, vimos uma comunicação contida na revista espírita de 1860 aonde é entrevistado um espírito considerado glutão o Gastrônomo. E finalmente vimos o parasitismo, e tendência de acomodação do parasita na vítima. A lei é a mesma do parasitismo vegetal e animal.

Conferir: http://www.forumespirita.net/fe/sexualidade/abster-se-sexualmente-espiritismo/

Dando sequência:

Quem eram os íncubos e súcubos? antes de falar deles, fala Herculano Pires que o vampirismo não havia sido estudado em profundidade dentro do espiritismo por ser assunto forte e que muitas pessoas são sensíveis e vulneráveis? devemos atentar muito. Falando um pouco sobre o que seriam os tais íncubos e súcubos....

Santo Agostinho, livro 15 Cap. 23 em DE CIVITATE DEI, diz:
"É um fato de domínio público e que muitos afirmam havê-lo experimentado ou escutado pessoas autorizadas que tenham experiência disso, que os Silvanos e os Faunos, vulgarmente chamados íncubos, tem atormentado com freqüência às mulheres e saciado suas paixões. Além disto, são tantos e de tal peso os que afirmam que certos demônios chamados pelos Gauleses, Dusios, intentaram e executaram essa animalidade que, negá-lo parece imprudência."

Este texto acima não se distância em muito daquilo que aprendemos na Doutrina Espírita nos faculta como conhecimento. Plano espiritual e plano terreno interagem e co-existem.

Vejamos, se o homem ou mulher, lá do outro lado, desencarnado, quer ter sensações que não pode mais ter, devido ao seu estado etéreo, ou seja, sem matéria, como faz?

Procura os semelhantes que pensam como ele...

Muita paz.

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/sexualidade/sexualidade-desequilibrada/msg130491/#msg130491#ixzz1ETfrPPYr

Nosso Lar recebe os resgatados na tragédia do Rio- Psicografi​a



Na madrugada de 12 de janeiro de 2011, o mentor Bartolomeu levou-me para um enorme pavilhão.
Logo na entrada, junto de uma grande porta que estava aberta, ele pediu para ficarmos em silêncio, observando.
-Charles, vamos ficar aqui; em silêncio. Essa é uma das equipes socorristas de Nosso Lar. Estão se preparando para iniciar as atividades.
No pavilhão de teto elevado e todo pintado de branco, estavam diversas entidades reunidas em oração. Todas elas estavam trajando uniformes em comum. Calça, camisa de manga longa e sapatos na cor branca e com um colete de tecido fino na cor azul celeste. O colete tinha uma cruz branca na parte da frente e na parte de tras. Algumas daquelas entidades também tinham uma cobertura, na cor branca, sobre a cabeça, dando a entender de que se tratava de enfermeiros e médicos. Todos eles estavam reunidos em três círculos, um dentro do outro, sendo que todos que compunham os círculos estavam de pé, com as mãos dadas e de cabeça baixa. Ali estavam umas duzentas entidades.
No meio do círculo menor haviam, empilhadas, diversas macas colocadas no chão, junto com diversas garrafas com água. Também havia lençóis e estruturas de canos metálicos empilhados.
Uma entidade puxava a oração e os demais seguiam em coro. Depois que terminou a oração ela passou a tecer orientações.
-Minhas Irmãs e meus Irmãos. Hoje teremos mais um importante momento de resgate aos nossos queridos na Terra. Todos já sabem o que devem fazer e a quem devem socorrer. Sob o amparo de nosso Pai, não pouparemos esforços para socorrer e acalmar nossos queridos que deixarão hoje a carne. Acolham amorosamente. Assim, todos nossos queridos poderão se sentir em segurança. Aos nossos socorristas que assumiram a missão de fazer companhia aos irmãos que ficarão soterrados até a chegada dos benfeitores encarnados, peço que aproximem suas mãos no coração desses queridos e estimulem que orem ao Pai. Orem junto com eles. Estabeleçam o conforto necessário até o momento em que esses queridos poderão ser resgatados pelos irmãos terrenos.
No exato momento que a entidade terminou de falar, ouviu-se um som que veio do alto do pavilhão, semelhante ao som de uma tuba. Do teto, uma chuva de purpurina prateada começou a cair sobre todos. Ela se dissolvia ao tocar nas entidades e ao chegar ao chão.
Nisso, a mesma entidade orientou sobre o momento chegado.
-Irmãs e Irmãos, os Anjos Celestiais de nosso Pai dão o sinal e nos abençoam. Nossos trabalhos devem começar. Temos um pouco mais de cinco minutos para nos dirigirmos às posições já designadas. Vamos em paz.
Imediatamente, com uma sincronia perfeita e com extrema organização, as entidades passaram a pegar macas e garrafas com água e sair do pavilhão, até nele ficar somente eu e Bartolomeu.
-Charles, hoje estamos aqui para assistir os trabalhos de resgate da Espiritualidade. Está para iniciar desencarnes em massa no Rio de Janeiro. E esse Centro de Resgate receberá muitos dos que deixarão a Terra nesta madrugada. Aqui, todos receberão os primeiros atendimentos necessários. Depois os resgatados serão levados para a Cidade Espiritual Nosso Lar.
-Porque não levam direto para Nosso Lar?
-Meu Irmão, quando o trabalho se refere às situações de resgate, é necessário um momento de atendimento e preparação. Nossos Irmãos e Irmãs merecem, primeiramente, o conforto imediato. Assim será diminuído o impacto da mudança em seus corações.
Ficamos ali na porta conversando por uns dez minutos. Foi quando vi alguns enfermeiros subindo a rua, em direção ao pavilhão. Traziam duas pessoas em macas. Outras três vinham caminhando, acompanhada de enfermeiras. As pessoas trazidas estavam molhadas e sujas de barro. Eles entraram no pavilhão. Ali os integrantes das equipes socorristas passaram a montar as estruturas metálicas e isolar com cortinas os recém-chegados. Bartolomeu percebeu minha curiosidade e explicou a situação.
-As equipes estão realizando o atendimento aos resgatados. São montadas as estruturas metálicas e colocadas as cortinas para que os socorristas limpem e troquem as roupas dos resgatados. Assim eles não sentirão constrangimentos diante dos demais irmãos que estão presentes.
As estruturas eram montadas em fila, ao longo da extensão da parede.
Pude ver uma cortina ser aberta. A maca virou uma cama. Sentada nela estava um senhor já todo limpo e seco, vestindo uma roupa branca. Um dos enfermeiros se afastou, levando a roupa que estava suja e molhada. Outro enfermeiro conversava com aquele senhor, sendo que lhe dava um copo com água para ele beber.
A chegada de socorristas era intermitente. A cada cinco ou dez minutos entravam no pavilhão dois ou três recém-chegados. Chegavam pessoas de todas as idades. Algumas traziam animais domésticos; cães e gatos. Nesses casos, logo na entrada, os enfermeiros recolhiam esses animais e levavam para outra parte externa do pavilhão. Num dos casos envolvendo uma criança que chegou caminhando e que tinha um cachorrinho nos braços, um dos enfermeiros pediu para lhe dar o cãozinho. Ele disse para a criança que o mesmo seria tratado na ala dos animais e que depois ela poderia buscar o cãozinho.
Nós ficamos ali, observando as atividades, por aproximadamente duas horas. Depois desse tempo Bartolomeu disse para descermos.
-Charles, vamos descer. É importante que conheças um pouco sobre as atividades de resgate e amparo realizadas em campo.
Saímos do pavilhão e andamos por uma rua pavimentada e iluminada que tinha uma extensão de cinquenta metros. Ela era em descida. O trecho em diante já era no escuro. Porém, a escuridão não era intensa. Logo passei a ouvir o barulho de cachoeira e de chuva. Também passei a sentir o cheiro bem característico da chuva.
Descemos por estreitas trilhas montadas em mata, como se ali fossem picadas recentemente abertas. Apesar de estarmos andando pela chuva e em meio a tudo molhado, notei que eu e Bartolomeu não ficávamos molhados.
Logo vi, por sobre os escombros de casas, sobre amontoados de lama, diversas equipes socorristas realizando o trabalho de resgate. Apesar da escuridão, as roupas das equipes socorristas eram fosforescentes. O brilho da roupa montava um cenário onde os socorristas pareciam estrelas movendo-se na escuridão. O brilho facilitava a visualização pelos resgatados.
Ficamos caminhando e observando toda a atividade de resgate. Depois de algum tempo, chegamos próximos aos escombros de uma casa. Um socorrista estava ali dentro. Era possível ver por entre frestas o brilho da roupa do socorrista.
Paramos bem em frente aos escombros e Bartolomeu comentou sobre aquela situação.
-Veja Charles. Ali, em meio ao cenário de destruição, estão dois irmãos encarnados, presos sob a própria casa. Um Irmão socorrista está junto deles, amparando-os. Repare que, apesar de já estar amanhecendo, a luminosidade emitida pela roupa do socorrista é tão intensa que se torna inconfundível com a luz do Sol. Esses dois Irmãos presos deverão ser resgatados pelos próprios moradores do local.
Depois de ficarmos uns dez minutos diante daqueles escombros, na expectativa de ver os encarnados resgatarem os dois que estavam presos, Bartolomeu solicitou para que eu retornasse ao corpo, pois o despertador já estava prestes a tocar. De fato, cheguei dois minutos antes de tocar o despertador. Eram 5h58min


Informação sobre o resgate Irmão Leopoldo
Mensagem recebida em 15 de janeiro de 2011


Nossos Irmãos e Irmãs que participaram dos procedimentos de resgate, durante o desencarne em massa ocorrido na madrugada do dia 13 de janeiro de 2011, desenvolveram trabalhos de grande louvor a Deus. De forma incansável, praticaram as mais elevadas atividades de amor ao próximo. As equipes chegaram junto aos encarnados que seriam resgatados, poucos segundos antes de iniciar o temporal. O acompanhamento e o cuidado no ato de prestar os primeiros socorros no momento em que o processo de desencarne estava se processando foi determinante em muitos casos, facilitando a aproximação dos desencarnantes para junto dos socorristas, vistos como mão segura e de amparo.
Todos os resgatados tiveram como destino, primeiro, a base de socorro que está localizada muito próxima a crosta da Terra. Ali foram realizadas todas as necessidades iniciais para a melhora dos Irmãos e Irmãs que deixaram a Terra.
Alguns não perceberam, de imediato, o momento pelo qual haviam passado, acreditando que estavam alojados em algum ginásio da Terra. Isso ajudou a manter a calma nos corações que perguntavam sobre o destino de familiares que não estavam ali.
Outros resgatados necessitaram passar por tratamentos mais avançados, ainda na base de socorro, pois ocorreram casos onde a caixa torácica sofreu complicações. Esses Irmãos necessitaram ser hospitalizados na cidade Nosso Lar e partiram junto com o primeiro grupo.
Alguns resgatados necessitaram atenção redobrada e os enfermeiros trabalharam no sentido de acalmar e transmitir a máxima segurança sobre o novo momento.
Ainda na madrugada, pouco antes do amanhecer, a base de socorro já estava contagiada pela alegria das crianças. Muitas delas, depois de receberem os atendimentos necessários, passaram a brincar com muita alegria e desenvoltura. Foram as que melhor se adaptaram à nova situação.
O primeiro grupo de resgatados deixou a base de socorro às oito horas da manhã, ainda no dia 13, quando o aeróbus conduziu-os para a Cidade Espiritual Nosso Lar. O segundo grupo partiu às oito horas e trinta minutos e o último grande grupo às nove horas. No local ficou um grupo de dez socorristas para garantir suporte aos que ainda estavam em atividade na Terra.

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Foto do jardim das oliveiras e igreja de todas as nações em Jerusalém

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Judaísmo: a religião monoteísta mais antiga

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Judaísmo: a religião monoteísta mais antiga


O judaísmo tem ao todo cerca de 12 a 15 milhões de seguidores

Reduzir Normal Aumentar Imprimir O judaísmo é a mais antiga das quatro religiões monoteístas do mundo e a que tem o menor número de fiéis. Ao todo são cerca de 12 a 15 milhões de seguidores. Segundo analistas, se não houvesse o Holocausto - matança em massa de judeus, ocorrida entre as décadas de 30 e 40 no século 20 -, o número de judeus seria de 25 a 35 milhões em todo o mundo. E muitos deles viveriam na Europa.
Atualmente, a maioria dos judeus vive em Israel e nos Estados Unidos. Na Europa, a maior comunidade judaica encontra-se na França. O judaísmo não é uma religião missionária, à procura de converter pessoas. Aqueles que se convertem, no entanto, devem observar os preceitos da Torá (a lei judaica), que incluem, entre outras coisas, a circuncisão masculina.

Origens
O começo do judaísmo como uma religião estruturada acontece com a transformação dos judeus em um povo influente através de reis como Saúl, Davi e Salomão, que construiu o primeiro templo em Jerusalém. Mas em cerca de 920 a.C, o reino de Israel se dissolve, e os judeus começam a se dividir em grupos. Essa foi a época chamada de Era dos Profetas. Em cerca de 600 a.C, o templo é destruído e a liderança israelita assassinada.

Vários judeus foram enviados para a Babilônia. Apesar de alguns serem autorizados a retornar a casa, muitos permaneceram no exílio formando aí a primeira Diáspora, que significa ¿viver afastado de Israel".

Os pilares da fé
Segundo os judeus, existe somente um Deus, todo-poderoso que criou o universo e tudo o que nele há. Os judeus acreditam que Deus tenha uma relação especial com o seu povo, consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte Sinai, 3,5 mil anos atrás.

O local de culto dos judeus é a sinagoga. O líder religioso de uma comunidade judaica é chamado de rabino. Ao contrário de líderes de outros credos religiosos, o rabino não é um sacerdote e não goza de status religioso especial.

O dia da semana sagrado para os judeus é o sábado, ou sabat, que começa com o pôr do sol na sexta-feira e termina com o pôr do sol no sábado. Durante esse dia, judeus ortodoxos tradicionais não fazem nada que possa ser considerado trabalho. Entre as atividades proibidas estão dirigir e cozinhar.

Fundamentos da Fé Judaica
Analistas definem a essência de ser judeu como participar de uma comunidade judaica e viver de acordo com as tradições e leis judaicas. O judaísmo é um modo de vida fortemente associado a um sistema de fé e convicções religiosas.

O judaísmo surgiu em Israel há cerca de 4 mil anos. Tanto o cristianismo como o islamismo - até certo ponto - derivam do judaísmo. O judaísmo não estabelece doutrinas ou credos, mas é uma religião que segue a torá, interpretado como a orientação de Deus através das escrituras.

Os judeus vivem sob um pacto com Deus, segundo eles, não para benefício próprio, mas para o benefício de todo o mundo. O grande estudioso do judaísmo Hillel (que viveu entre 70 a.C e 10d.C) resumiu assim o significado da religião: "Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a você. Esse é o centro da lei judaica, o resto são meras observações".

Judeus e fé
Os judeus acreditam que os seres humanos foram feitos à semelhança de Deus. Obedecer a "lei" é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor por Deus. É por isso que judeus religiosos seguem certas práticas espirituais sem precisar de razões extra-religiosas para obedecer as regras.

Um exemplo para isso seria a obediência às leis gastronômicas do costume judaico. Todos os judeus têm uma forte ligação com Israel, que seria a terra prometida por Deus a Abraão, e à cidade considerada sagrada de Jerusalém.

Livros sagrados
A Torá, ou a Bíblia hebraica que é chamada pelos cristãos de Velho Testamento, reúne especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia cuja autoria é atribuída a Moisés, o chamado Pentateuco. Pelo menos uma cópia da Torá, em hebraico, é guardada em cada sinagoga em forma de pergaminho. O Talmud, um compêndio da lei e comentários sobre a Torá aplicando a situações contemporâneas e circunstâncias variadas.

O símbolo do judaísmo é o magen chamado de estrela de Davi. Muitas pessoas se consideram judias sem tomar parte em nenhuma das práticas religiosas ou até mesmo sem aceitar os fundamentos do judaísmo, mas somente pelo fato de se identificarem com o povo judeu e por seguirem os costumes gerais de um estilo de vida judaico.

Festivais
No judaísmo, o chanuká, o festival das luzes, é comemorado com a preparação de tradicionais bolos de batata e muitas velas acesas. O chanuká é interpretado hoje em dia como um símbolo da sobrevivência do povo judeu. Panquecas de batatas, Latkes, um dos pratos preferidos para o Chanuká.

Em países cristãos onde o Natal é a festa mais importante no fim de ano, o chanuká tornou-se uma espécie de equivalente judaico. É comum presentear as crianças nessa época.

Deus e o Messias
Os judeus acreditam na existência de somente um Deus que criou o universo e continua responsável pela sua manutenção. Segundo o judaísmo, Deus sempre existiu e sempre vai existir. Ele não pode ser visto ou tocado.

Entretanto, Deus pode ser conhecido através do louvor e se pode chegar mais perto de Deus através de estudos e a prática da fé. Deus separou os judeus como povo escolhido para servirem de exemplo para o resto da humanidade.

Deus deu a torá aos judeus como uma guia para obediência e uma vida santa que Ele quer que os judeus tenham. Os judeus acreditam que "o Messias", que é uma pessoa especialmente ungida por Deus, (o que significa particularmente enviada) um dia virá ao mundo. A chegada do Messias vai trazer consigo uma era de paz.

Definição de Deus
Para o judaísmo, Deus existe e é somente um. Ele não pode ser dividido em diferentes pessoas, como se crê no cristianismo. Entre os outros princípios dos judeus em relação a Deus, estão:


Judeus devem adorar somente um Deus e não outros deuses.

Deus é transcendental, está acima de qualquer coisa.

Deus não tem um corpo, ou seja não é masculino, nem feminino.

Ele criou o universo sem ajuda.

Deus é onipresente e onipotente.

Deus é atemporal. Sempre existiu e sempre vai existir.

Deus é justo, mas também é misericordioso.

Ele é um Deus pessoal e acessível. Deus se interessa por cada um individualmente, ouve a todos individualmente e fala com as pessoas das mais diferentes e surpreendentes formas.
Família
O judaísmo é uma religião da família. Os judeus se consideram parte de uma comunidade global com laços estreitos com outros judeus. Grande parte da fé judaica é baseada nos ensinamentos recebidos no lar e nas atividades em família.

A cerimônia de circuncisão, por exemplo, acontece no oitavo dia de vida de um bebê do sexo masculino, seguindo assim as instruções que Deus deu a Abraão, 4 mil anos atrás. Um outro exemplo é a refeição do sabat celebrada em família.

Os vários tipos de judaísmo
Os judeus estão divididos de acordo com suas práticas religiosas e origens étnicas. Há dois grupos de judeus, um originário da Europa Central, conhecido como Askenazi, e outro com raízes na Espanha e no Oriente Médio chamados de sefarditas.

As principais divisões baseadas na fé e na prática religiosas são: Judeus ortodoxos, "ultra-ortodoxos" e conservadores.

Judeus ortodoxos acreditam que a torá e o talmud foram revelados por Deus diretamente ao povo israelita. Por isso, eles consideram estas escrituras a palavra de Deus e a autoridade máxima para estabelecer as diretrizes e tradições do judaísmo. Os judeus ortodoxos formam o maior grupo na maioria dos países com exceção dos Estados Unidos.

Já os judeus ultra-ortodoxos obedecem estritamente as leis religiosas. Eles vivem em comunidades separadas e seguem seus próprios costumes. De uma certa forma, eles vivem isolados do mundo que os cerca. Os ultra-ortodoxos, um dos grupos que mais crescem entre os judeus, preferem o nome ¿haredi¿, em vez de ultra-ortodoxos.

Os judeus conservadores se localizam em uma espécie de meio termo entre os ortodoxos e judeus renovados ou reformados. Os conservadores também são conhecidos como masorti.

Judeus renovados e judaísmo humanístico
Os judeus renovados ou reformados adaptaram sua fé e costumes à vida moderna e incorporaram as descobertas que estudiosos contemporâneos fizeram sobre os primeiros judeus. O movimento da reforma começou no início do século 19, na Alemanha.

Esse grupo não considera a torá e o talmud como a palavra real de Deus, mas como escrituras de seres humanos inspirados por Deus.

Judeus reformados
Esse grupo crê que os textos da torá e do talmud podem ser reinterpretados para adaptar-se a tempos e espaços diferentes. Com base nesta leitura, homens e mulheres podem sentar juntos em uma sinagoga reformada, ao contrário de uma sinagoga ortodoxa, onde seriam segregados.

Mas há muitos elementos do judaísmo que são conservados como imutáveis pelos judeus reformados, ainda que eles não observem outros preceitos básicos em outras áreas da religião. Uma característica fundamental do judaísmo reformado é a justiça social, o que tem levado muitos judeus reformados a liderar movimentos ativistas políticos.

Os judeus reformados formam o maior grupo de fiéis do judaísmo nos Estados Unidos, onde também existe um movimento para resgatar as práticas tradicionais da adoração a Deus. O judaísmo reformado também é forte na Grã-Bretanha, onde existe uma versão mais tradicional que a praticada nos Estados Unidos. O equivalente britânico mais próximo do judaísmo reformado é o movimento liberal.

A corrente reconstrucionista e judaísmo humanístico são movimentos modernos americanos que não aceitam os elementos sobrenaturais encontrados em outros tipos de judaísmo.

fonte:http://noticias.terra.com.br/

Cabala



Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é um sistema religioso filosófico que reivindica o discernimento da natureza divina. Q(a)B(a)L(a)H (קבלה QBLH) é uma palavra hebraica que significa recepção, que vem da raiz Qibel ("receber").

A Qabalah divide-se em quatro partes principais:

1.Qabalah prática: trata dos talismãs, rituais e cerimônias mágicas;
2.Qabalah literal: para conhecê-la, é necessário ver suas três matérias (logo abaixo);
3.Qabalah não-escrita: conhecimento oral, a tradição;
4.Qabalah dogmática: parte doutrinal da ciência, sendo que suas principais fontes são o Sepher Yetzirah, o Zohar, o Sepher Sephiroth e o Asch Metzareph.
A "Cabala" é uma doutrina esotérica que diz respeito a Deus e o Universo, sendo afirmado que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e preservada apenas por alguns privilegiados.

Formas antigas de misticismo judaico consistiam inicialmente de doutrina empírica. Mais tarde, sob a influência da filosofia neoplatónica e neopitagórica, assumiu um carácter especulativo. Na era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico, Sepher Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes do século XIII. Porém o mais antigo monumento literário sobre a cabala é o Livro da Formação (Sepher Yetzirah), considerado anterior ao século VI, onde se defende a idéia de que o mundo é a emanação de Deus.].

Transformou-se em objeto de estudo sistemático do eleito, chamado o "baale ha-kabbalah-kabbalah" (בעלי הקבלה "possuidores ou mestres da Cabala "). Os estudantes da Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como "maskilim" (משכילים "o iniciado"). Do décimo terceiro século para frente ramificou-se em uma literatura extensiva, ao lado e frequentemente na oposição ao Talmud.

Grande parte das formas de Cabala ensinam que cada letra, palavra, número, e acento da Escritura contêm um sentido escondido; e ensina os métodos de interpretação para verificar esses significados ocultos.

Alguns historiadores de religião afirmam que devemos limitar o uso do termo Cabala apenas ao sistema místico e religioso que apareceu depois do século XX e usam outros termos para referir-se aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII. Outros estudiosos vêem esta distinção como sendo arbitrária. Neste ponto de vista, a Cabala do pós século XII é vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos elementos e raízes. Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o uso do termo Cabala para referir-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum. O Judaismo ortodoxo discorda com ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a idéia de que a Cabala causou mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.

Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Cabala também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo, mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.

Qabalah literal
A Qabalah literal possui três matérias principais:

1.Gematria (GMTRIA): baseada nos valores numéricos das palavras;
2.Notariqon (NVTRIQVN): em uma de suas formas, as letras de uma palavra são usadas como iniciais de outra; e na sua segunda forma, a letra inicial de várias palavras forma uma só;
3.Temurá (TMVRH): as letras de uma palavras são permutadas com outra, conforme uma tabela de substituição.
Antiguidade do misticismo esotérico
Formas iniciais de misticismo esotérico existem já há 2.000 anos. Ben Sira alerta sobre isto ao dizer: "Você não deve ter negócios com coisas secretas" (Sirach) ii.22; compare com o Talmud Hagigah 13a; Midrash Genesis Rabbah viii.

Literatura Apocalíptica pertence aos séculos II e I do pré-Cristianismo contendo alguns elementos da futura Cabala e, segundo Josephus, tais escritos estavam em poder dos Essênios, e eram cuidadosamente guardados por eles para evitar sua perda, o qual eles alegavam ser uma antiguidade valiosa (veja Fílon de Alexandria, "De Vita Contemplativa", iii., e Hipólito, "Refutation of all Heresies", ix. 27).

Estes muitos livros contém tradições secretas mantidas ocultas pelos "iluminados" como declarado em IV Esdras xiv. 45-46, onde Pseudo-Ezra é chamado a publicar os vinte e quatro livros canônicos abertamente, de modo a que merecedores e não merecedores pudessem igualmente ler, mas mantendo sessenta outros livros ocultos de forma a "fornece-los apenas àqueles que são sábios" (compare Dan. xii. 10); pois para eles, estes são a primavera do entendimento, a fonte da sabedoria, e a corrente do conhecimento.

Instrutivo ao estudo do desenvolvimento da Cabala é o Livro dos Jubilados, escrito no reinado do Rei João Hircano, o qual refere a escritos de Jared, Cainan, e Noé, e apresenta Abraão como o renovador, e Levi como o guardião permanente, destes escritos antigos. Ele oferece uma cosmogênese baseada nas vinte e duas letras do Alfabeto Hebraico, e conectada com a cronologia judaica e a messianologia, enquanto ao mesmo tempo insiste na Heptade como número sagrado ao invés do sistema decádico adotado por Haggadistas posteriores e pelo "Sefer Yetzirah". A idéia Pitagórea do poder criador de números e letras, sobre o qual o "Sepher Yetzirah" está fundamentado, o qual era conhecido no tempo da Mishnah (antes de 200DC).

Gnosticismo e Cabala
A literatura gnóstica dá testemunho da antiguidade da Cabala. Gnosticismo — isto é, a "Chokmah" cabalística (חכמה "sabedoria") - parece ter sido a primeira tentativa por parte dos sábios judeus em fornecer uma tradição mística empírica, com ajuda de idéias Platônicas e Pitagóricas (ou estóicas), um retorno especulativo. Isto conduziu ao perigo da heresia pela qual as personalidades rabínicas judias Akiva e Ben Zoma esforçaram-se por libertar-se.

Dualidade Cabalística
O sistema dualístico de poderes divinos bons e maus, o qual provêm do Zoroastrismo, pode ser encontrado no Gnosticismo; tendo influenciado a cosmologia da antiga Cabala antes de ela ter atingido a idade média. Assim é o conceito em torno da árvore cabalística (Árvore da Vida), onde o lado direito é fonte de luz e pureza, e o esquerdo é fonte de escuridão e impureza, encontrado entre os Gnósticos. O fato também que as Qliphoth (קליפות as "cascas" primevas de impureza), os quais são tão proeminentes na Cabala medieval, são encontradas nos velhos encantamentos babilônicos, é evidência em favor da antiguidade da maioria das idéias cabalísticas.

Doutrinas Místicas nos Tempos do Talmude
Nos tempos do Talmude os termos "Ma'aseh Bereshit" (Trabalhos da Criação) e "Ma'aseh Merkabah" (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem) claramente indicam a vinculação com o Midrash nestas especulações; elas eram baseadas em Gen. i. e Ezequiel i. 4-28; enquanto os nomes "Sitre Torah" (Talmude Hag. 13a) e "Raze Torah" (Ab. vi. 1) indicam seu carater secreto. Em contraste com a afirmação explícita das Escrituras que Deus criou não somente o mundo, mas também a matéria da qual ele foi feito, a opinião é expressa em tempos muito recentes que Deus criou o mundo da matéria que encontrou disponível — uma opinião provavelmente atribuida a influência da cosmogênese platônica.

Eminentes professores rabinos palestinos conservam a teoria da preexistência da matéria (Midrash Genesis Rabbah i. 5, iv. 6), em contrariedade com Gamaliel II. (ib. i. 9).

Ao discorrer sobre a natureza de Deus e do universo, os místicos do período Talmúdico afirmaram, em contraste com o transcedentalis,o Bíblico, que "Deus é o lugar-morada do universo; mas o universo não é o lugar-morada de Deus". Possivelmente a designação ("lugar") para Deus, tão frequentemente encontrada na literatura Talmúdica-Midrashica, é devida a esta concepção, assim como Philo, ao comentar sobre Gen. xxviii. 11 diz, "Deus é chamado 'ha makom' (המקום "o lugar") porque Deus abarca o universo, mas Ele próprio não é abarcado por nada" ("De Somniis," i. 11).

Spinoza devia ter esta passagem em mente quando disse que os antigos judeus não separavam Deus do mundo. Esta concepção de Deus pode ser panteísta. Isto também postula a união do homem com Deus; ambas as idéias foram posteriormente desenvolvidas na Cabala mais recente.

Até em tempos bem recentes,teologos da Palestina e de Alexandrei reconheceram dois atributos de Deus,"middat hadin",o atributo da justiça,e missa ha-rahamim", o atributo da misericórdia(Midrash Sifre,Deut.27);e esse é o contraste entre misericórdia e justiça,uma doutrina fundamental da Cabala.

Cabala no Cristianismo e na sociedade não-judaica
O termo "Cabala" não veio a ser usado até meados do século XI, e naquele tempo referia-se à escola de pensamento (Judaica) relacionada ao misticismo esotérico.

Desde esses tempos, trabalhos Cabalísticos ganharam uma audiência maior fora da comunidade Judaica. Assim versões Cristãs da Cabala começaram a desenvolver-se; no início do século XVIII a cabala passou a ter um amplo uso por filósofos herméticos, neo-pagãos e outros novos grupos religiosos. Hoje esta palavra pode ser usada para descrever muitas escolas Judaicas, Cristãs ou neo-pagãs de misticismo esotérico. Leve-se em conta que cada grupo destes tem diferentes conjuntos de livros que eles mantem como parte de sua tradição e rejeitam as interpretações de cada um dos outros grupos.

Principais textos judaicos
O primeiro livro na Cabala a ser escrito, existente ainda hoje, é o Sepher Yetzirah ("Livro da criação"). Os primeiros comentários sobre este pequeno livro foram escritos durante o século X, e o texto em si é citado desde o século VI. Sua origem histórica não é clara. Como muitos textos místicos Judeus, o Sefer Yetzirah foi escrito de uma maneira que pode parecer insignificante para aqueles que o lêem sem um conhecimento maior sobre o Tanakh (Bíblia Judaica) e o Midrash.

Outra obra muito importante dentro do misticismo judeu é o Bahir ("iluminação"), também conhecido como "O Midrash do Rabino Nehuniah ben haKana". Com aproximadamente 12.000 palavras. Publicado pela primeira vez em 1176 em Provença, muitos judeus ortodoxos acreditam que o autor foi o Rabino Nehuniah ben haKana, um sábio Talmúdico do século I. Historiadores mostraram que o livro aparentemente foi escrito não muito antes de ter sido publicado.

O trabalho mais importante do misticismo judeu é o Zohar (זהר "Esplendor"). Trata-se de um comentário esotérico e místico sobre o Torah, escrito em aramaico. A tradição ortodoxa judaica afirma que foi escrito pelo Rabino Shimon ben Yohai durante o século II. No século XII, um judeu espanhol chamado Moshe de Leon declarou ter descoberto o texto do Zohar, o texto foi então publicado e distribuído por todo o mundo judeu. Célebre historiador e estudante da Cabala, Gershom Scholem mostrou que o próprio de Leon era o autor do Zohar. Entre suas provas, uma era que o texto usava a gramática e estruturas frasais da língua espanhola do século XII, e que o autor não tinha um conhecimento exato de Israel. O Zohar contém e elabora sobre muito do material encontrado no Sepher Yetzirah e no Sefer Bahir, e sem dúvida é a obra cabalística por excelência.

Ensinamentos cabalísticos sobre a alma humana
O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o nefesh, ru'ach, e neshamah. O nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a fonte da natureza fisica e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são implantadas durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu desenvolvimento depende da ações e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por completo em pessoas espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as três partes da alma é como mostrado a seguir:

Nefesh (נפש) - A parte inferior, ou animal, da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
Ruach (רוח) - A alma mediana, o espírito. Ela contem as virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal.
Neshamah (נשמה) - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras formas de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da pós-vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimento. Ela permite ao indivíduo ter alguma conciência da existencia e presença de Deus.
A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas "eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".

Chayyah (חיה) - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.
Yehidah (יחידה) - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com Deus
Tanto trabalhos Rabínicos como Kabalísticos sugerem que haja também alguns outros estados não permanentes para a alma que as pessoas podem desenvolver em certas situações. Essas outras almas ou outros estados da alma não tem nenhuma relação com o pós-vida.

Ruach HaKodesh (רוח הקודש) - Um estado da alma que possibilita a profecia. Desde o fim da era da profecia clássica, ninguém mais recebeu a alma da profecia.
Neshamah Yeseira - A alma suplementar que o Judeu demonstra durante o Shabbat. Ela permite um maior prazer espiritual do dia. Ela existe somente quando se observa o Shabbat e pode ser ganha ou perdida dependendo na observação do Shabbat da pessoa.
Neshoma Kedosha - Cedida aos Judeus quando alcançam a maioridade (13 anos para meninos, 12 para meninas), e está relacionada com o estudo e seguimento dos mandamentos da Torah; pode ser ganha ou perdida dependendo do estudo e prática da Torah pela pessoa.
Predizendo o Futuro
Um pequeno número de Cabalistas tentou predizer acontecimentos pela cabala. A palavra passou a ser usada como referência às ciências secretas em geral, à arte mística, ou ao mistério.

Depois disso, a palavra cabala veio a significar uma associação secreta de uns poucos indivíduos que buscam obter posição e poder por meio de práticas astuciosas.

Outros termos que originalmente se referiam a associações religiosas mas que passaram a se referir de alguma forma a comportamentos perigosos e suspeitos incluem fanático, assassino, e brutamontes.

Cabala e a Tradição Esotérica Ocidental
A Tradição Esotérica Ocidental (ou Hermética) é a maior precursora dos movimentos do Neo-Paganismo e da Nova Era, que existem de diversas formas atualmente, estando fortemente intrincados com muitos dos aspectos da Cabala. Muito foi alterado de sua raiz Judaica, devido à prática esotérica comum do sincretismo. Todavia a essência da tradição está reconhecidamente presente.

A Cabala “Hermética”, como é muitas vezes denominada, provavelmente alcançou seu apogeu na “Ordem Hermética do Alvorecer Dourado” (Hermetic Order of the Golden Dawn), uma organização que foi sem sombra de dúvida o ápice da Magia Cerimonial (ou dependendo do referencial, o declínio à decadência). Na “Alvorecer Dourado”, princípios Cabalísticos como as dez emanações (Sephiroth), foram fundidas com deidades Gregas e Egípcias, o sistema Enochiano da magia angelical de John Dee, e certos conceitos (particularmente Hinduístas e Budistas) da estrutura organizacional estilo esotérico- (Maçônica ou Rosacruz).

Muitos rituais da Alvorecer Dourado foram expostos pelo legendário ocultista Aleister Crowley e foram eventualmente compiladas em formato de Livro, por Israel Regardie, autor de certa notoriedade.

Crowley deixou sua marca no uso da Cabala, em vários de seus escritos; destes, talvez o mais ilustrativo seja Liber 777. Este livro é basicamente um conjunto de tabelas relacionadas: às várias partes das cerimônias de magias religiosas orientais e ocidentais; a trinta e dois números que representam as dez esferas e vinte e dois caminhos da Árvore da Vida Cabalística.

A atitude do sincretismo demonstrada pelos Cabalistas Herméticos é planamente evidente aqui, bastando checar as tabelas, para notar que Chesed corresponde a Júpiter, Isis, a cor azul (na escala Rainha), Poseidon, Brahma e ametista – nada, certamente, do que os Cabalistas Judeus tinham em mente.

Fonte
http://www.ocultura.org.br