sexta-feira, 13 de agosto de 2010

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“O amor é genético”


por Maria da Graça Bicalho, geneticista-chefe do Laboratório de Imunogenética da UFPR

É tentador pensar que escolhemos nossos parceiros amorosos a partir das semelhanças que vislumbramos entre nós e eles. Mas a ciência mostra que, do ponto de vista biológico, ocorre justamente o oposto. Nosso trabalho no Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade na Universidade Federal do Paraná (LIGH-UFPR) está ajudando a desvendar um desses mecanismos.

Hoje sabemos que a natureza atua para aproximar indivíduos de MHC diferentes. MHC significa Major Histocompatibility Complex, ou Complexo Principal de Histocompatibilidade e, na espécie humana, é conhecido como HLA. O MHC/HLA é uma região do genoma na qual ficam vários genes relacionados à resposta imunológica, cada um podendo comportar centenas de alelos (formas alternativas do mesmo gene) diferentes. Isso gera, a cada pessoa, uma individualidade biológica. A variação aumenta as chances de o indivíduo ser resistente a microorganismos geradores de doenças, diminuindo a possibilidade de elas se propagarem. Do ponto de vista de preservação da espécie, seria interessante que indivíduos MHC/HLA diferentes se encontrassem e formassem casais.

Em camundongos e ratos, é bem documentado o fato de as fêmeas preferirem o parceiro geneticamente diferente delas próprias. Em 1995, o biólogo suíço Claus Wedekind e seus colaboradores da Universidade de Lausanne realizaram um estudo evidenciando a preferência pelo MHC diferente entre seres humanos. O estudo de Wedekind tornou-se um modelo para várias pesquisas. Nosso grupo, da Universidade Federal do Paraná, foi pioneiro na realização de trabalho semelhante feito com a população brasileira.

No final de maio, durante um seminário da Sociedade Europeia de Genética Humana, em Viena, apresentamos o resultado de um estudo realizado, durante um ano, a partir de informações de nosso banco de dados sobre a população do Sul do Brasil. Partimos de uma amostra de 90 casais. A partir desse grupo, criamos dois novos conjuntos de casais virtuais. Um foi gerado a partir dos casais reais, que foram recombinados de forma aleatória. O outro era formado pelas informações obtidas de 410 indivíduos presentes em nosso banco de dados, combinados aleatoriamente. A seguir, as diferenças genéticas entre os casais reais foram contadas e comparadas com as dos casais virtuais.

Nossa hipótese de trabalho era que, se o MHC/HLA fosse irrelevante para a escolha do parceiro, a comparação das duas amostras, tanto as reais quanto as virtuais, deveria apresentar médias de distribuição semelhantes. Os resultados mostraram, porém, que os casais reais apresentam mais diferenças genéticas entre si do que aqueles gerados virtualmente.

Claro que, diferentemente de outras espécies, o ser humano é muito influenciado por outros fatores. Elementos sociais, culturais etc. colaboram para a formação do casal. Os resultados da nossa pesquisa fazem sentido somente no contexto de estudos genéticos de população. Isto é, apenas quando se estuda um grande número de indivíduos. Pensando assim, nós não podemos de maneira nenhuma prever que tipo de escolha de parceiro uma pessoa fará tomando como base unicamente seus genes. Mas talvez eles mandem no nosso "coração" bem mais do que pensávamos.

Matéria publicada na Revista Galileu, em 23 de dezembro de 2009.


Carlos Miguel Pereira* comenta

A ciência genética teve os seus primórdios nos estudos que o Monge Austríaco Gregor Mendel efetuou com ervilhas, em meados do século XIX, num mosteiro da Ordem de Santo Agostinho, e que o levou à descoberta de algumas das leis da hereditariedade. Desde o início do século XX, muitos foram os progressos que esta área científica acumulou, com assinaláveis contribuições práticas para a melhoria das condições de vida das populações e para o desenvolvimento de outras áreas fundamentais, como a Medicina, a Biologia e a Agricultura, entre outras. Através dos seus estudos avançados, os cientistas têm desvendado o funcionamento de alguns genes, percebendo melhor a sua importância, tornando possível a cura de algumas doenças e a manipulação de substâncias que possibilitam o aumento da esperança de vida de muitos seres vivos.

Outrora cingida aos caracteres morfológicos de um indivíduo (aparência física e saúde), nos últimos anos temos assistido a um aumento das evidências que nos permitem perceber que algumas das características comportamentais que o ser humano revela podem ser parcialmente influenciadas por aspectos genéticos. No entanto, no intuito de publicitar comercialmente algumas descobertas científicas, há hoje uma tendência quase irresistível para o sensacionalismo e simplificação da informação, reduzindo acontecimentos infinitamente complexos, como são os processos genéticos, a relações simplistas de o gene X provocar o comportamento Y. É desta forma que ouvimos expressões abusivas como “gene da agressividade”, “gene da inteligência”, “gene da felicidade” ou, como é o caso desta notícia, “o amor é genético”.

Para explicar de uma forma simplificada a complexidade daquilo que somos, os biólogos usam dois termos: O fenótipo e o genótipo. Por fenótipo podemos entender as características variáveis e observáveis de um indivíduo (aparência, saúde, comportamento e emoções). Já o genótipo é constituído pelas informações hereditárias de um organismo contidas no seu genoma e que permanece constante durante toda a sua vida. O genótipo não determina o fenótipo mas sim uma infinidade de fenótipos possíveis. Para a Biologia, o fenótipo que se irá concretizar dependerá dos estímulos ambientais a que o indivíduo for sujeito juntamente com uma gama de variações ao acaso.

Seguindo esta ideia, o homem seria apenas um repositório para a sobrevivência dos genes que carregariam para sempre as nossas emoções, sentimentos e personalidade. O fato de sermos a pessoa que somos hoje dependeria unicamente da sorte ou, como alguns cientistas gostam de referir, “do acaso”. A Doutrina Espírita, seguindo a ciência e as suas descobertas, mas não se detendo quando esta não consegue ir mais além, acrescenta a “dimensão espiritual” à construção da natureza humana, reforçando a sua complexidade e responsabilidade. Nós somos Espíritos imortais, que temporariamente estão ligados a um corpo físico, portadores de uma bagagem interior acumulada em inúmeras encarnações e situações distintas. Através do que fizemos e acumulamos no passado, somos responsáveis por aquilo que somos hoje. Somos individualidades únicas, dotadas de livre-arbítrio, com inteligências e vontades próprias, construídos pela força do nosso trabalho, dedicação e empenho ao longo de incontáveis experiências. Desta forma, os genes e o meio ambiente, que inegavelmente têm a sua influência no nosso comportamento, nas nossas emoções e nas escolhas que vamos fazendo ao longo da nossa vida, estando comprovado através de inúmeras pesquisas científicas, definem tendências, mas é a expressão da vontade individual que irá concretizar essas tendências genéticas num determinado fenótipo de acordo com o sentir e as necessidades daquele que é o dono e responsável pelo próprio destino: O Espírito, a verdadeira essência daquilo que somos.

* Carlos Miguel Pereira trabalha na área de informática e é morador da cidade do Porto, em Portugal. Na área espírita, é trabalhador do Centro Espírita Caridade por Amor (CECA), na cidade do Porto, e colaborador regular do Espiritismo.net.

fonte:espiritismo.net

Taj Mahal - Uma história de amor.

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Taj Mahal - Uma história de amor.
Umas das 7 maravilhas do mundo, praticamente todos já o viram em inúmeras fotografias, mas o que poucos sabem, é a história que está por detraz deste inigualável monumento. O Taj Mahal, é não mais do que uma ode ao amor e representa toda a eloquência que este sentimento pode ser. Durante séculos, o Taj Mahal inspirou poetas, pintores e músicos que tentaram capturar a sua magia em palavras, cores e música. Viajantes cruzaram continentes inteiros para ver esta esplendorosa beleza, sendo poucos os que lhe ficaram indiferentes.

Como todas as histórias, esta também começa da mesma maneira... Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimónia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a rebaptizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe, foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do mundo" e governou em paz.

Quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crónicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Durante esse período, não houve musica, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino.

Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquitecto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.

Surge assim o Taj Mahal. O seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal.. o nome da mulher cuja a memória preserva. O nome "Taj", é de origem Persa, que significa Coroa. "Mahal" é arábico e significa lugar. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais cruzado por um canal ladeado de ciprestes onde se reflecte a sua imagem mais imponente. Por dentro, o mausoléu é também impressionante e deslumbrante. Na penumbra, a câmara mortuária está rodeada por finas paredes de mármore incrustado com pedras preciosas que forma uma cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior, amplo e elevado é triste e misterioso, como um eco que soa e ressoa sem nunca se deter.

Sobre o edifício surge uma cúpula esplendorosa, que é a coroa do Taj Mahal. Esta é rodeada por quatro cúpulas mais pequenas, e nos extremos da plataforma sobressaem quatro torres que foram construídas com uma pequena inclinação, para que em caso de desabamento, nunca caiam sobre o edifício principal.

Os arabescos exteriores são desenhos muçulmanos de pedras semi preciosas incrustadas no mármore branco, segundo uma técnica Italiana utilizada pelos artesãos hindus. Estas incrustações eram feitas com tamanha precisão que as juntas somente se distinguem à lupa. Uma flor de apenas sete centímetros quadrados, pode ter até 60 incrustações distintas. O rendilhado das janelas foi trabalhado a partir de blocos de mármore maciço.

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Diz-se que o imperador Shah Jahan queria construir também o seu próprio mausoléu. Este seria do outro lado do rio. Muito mais deslumbrante, muito mais caro, todo em mármore preto, que seria posteriormente unido com o Taj Mahal através de uma ponte de ouro. Tal empreendimento nunca chegou a ser levado a cabo. Após perder o poder, o imperador foi encarcerado no seu palácio e, a partir dos seus alojamentos, contemplou a sua grande obra até à morte. O Taj Mahal foi, por fim, o refúgio eterno de Shah Jahan e Mumtaz Mahal. Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado da sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal.

Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica... o Taj Mahal, será para todo o sempre um lágrima solitária no tempo.

Mais em: http://obviousmag.org/archives/2005/08/taj_mahal.html#ixzz0wSwosTpm


fonte:
http://obviousmag.org/

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Índia




A Índia, é um país federal asiático que ocupa a maior parte do subcontinente indiano e ainda as ilhas Laquedivas e Andamão e Nicobar. Limita ao norte com a República Popular da China, o Nepal e o Butão, a leste com Mianmar, ao sul e a leste com o Bangladesh e a Baía de Bengala, ao sul com o Estreito de Palk, defronte a ilha do Ceilão (Sri Lanka), com o oceano Índico e o mar das Laquedivas, a oeste com o mar Arábico e a oeste e norte com o Paquistão. Sua costa litorânea atinge 7.517 km. É o segundo país mais populoso do mundo (depois da China), com mais de um bilhão de habitantes, e o sétimo maior por área. O nome oficial do país é República da Índia, e sua capital é Nova Délhi.
O nome Índia é derivado de Indus, que é derivado da palavra Hindu, em persa antigo. Do sânscrito Sindhu, a denominação local histórica para o rio Indus. Os gregos clássicos referiam-se aos indianos como Indoi (Ινδοί), povos do Indus. A constituição da Índia e o uso comum em várias línguas indianas igualmente reconhecem Bharat como um nome oficial de igual status. Hindustão (ou Indostão), que é a palavra persa para a terra do Hindus e historicamente referida ao norte da Índia, é também usada ocasionalmente como um sinônimo para toda a Índia.
A Índia é uma república parlamentar que consiste em 28 estados e em 7 territórios federais. Tem a décima segunda maior economia do mundo em termos de taxas de câmbio de mercado e a quarta maior em poder de compra.
O território da Índia constitui a maior parte do subcontinente indiano, localizado na Placa Indiana, na Ásia Meridional. Os estados indianos do norte e do nordeste estão parcialmente localizados nos Himalaias.
O território indiano é formado pelos Himalaias no extremo norte e nordeste, pela planície indo-gangética ao norte, a noroeste e a leste, e pelo planalto do Decão no centro. O Decão é flanqueado por duas cordilheiras: os Gates Ocidentais e os Gates Orientais.
A Índia conta com diversos grandes rios, como o Ganges, o Bramaputra, o Yamuna, Godavari, Kaveri, Narmada e Krishna. O país possui três arquipélagos: as Laquedivas, as ilhas Andamão e Nicobar e as Sundarbans (no delta do Ganges).
Com um PIB de 785 bilhões de dólares (ou 3,6 trilhões de dólares pelo critério de paridade do poder de compra - PPC), a Índia é a 12a maior economia do mundo (ou a quarta maior, pelo critério PPC). Entretanto, devido à grande população, a renda per capita é consideravelmente baixa: em 2005, o FMI classificou a Índia na 135a posição em termos de renda per capita (ou na 122a posição, pelo critério PPC), dentre 182 países e territórios. Cerca de 60 por cento da população dependem diretamente da agricultura. A indústria e os serviços têm se desenvolvido rapidamente e respondem por 25 e 51 por cento do PIB, respectivamente, enquanto que a agricultura contribui com cerca de 25,6 por cento. Mais de 25 por cento da população vivem abaixo da linha de pobreza, apesar da existência de uma classe média grande e crescente de 300 milhões de pessoas.
A Índia é o segundo país do mundo em população, estimada em 1.100 milhões de habitantes (2006). Com uma população diversificada, a língua, a casta e a religião desempenham papel importante na organização social e política do país. Embora 81,5 por cento da população sejam hindus, a Índia conta também com o segundo maior contingente de muçulmanos no mundo (12,2%), ademais de outros grupos religiosos como siques (2%), cristãos (2,3%), budistas (0,76%), jainistas (0,4%) e outros.
As principais aglomerações urbanas do país são Bangalore, Madrasta, Délhi, Hiderabade, Calcutá e Bombaim. Há 933 mulheres para cada 1 000 homens. A idade média é de 24,66 anos. A taxa de natalidade indiana é de 22,32 por 1 000 e a taxa de crescimento populacional é de 1,38% (estimada, 2006).
A cultura da Índia é a expressão de uma das mais antigas e diversificadas civilizações do planeta, portanto inclui grande número de manifestações em todos os campos, desde a literatura e a arquitetura até, modernamente, o cinema.
O país é o maior produtor mundial anual de filmes para o cinema. A produção cinematográfica local concentra-se em Bombaim, Noida, Madrasta e Hiderabade.
Berço de diversas grandes religiões, a prática religiosa integra o quotidiano da sociedade. A maior religião do país é o hinduísmo, embora grupos significativos pratiquem o islamismo, o jainismo, o siquismo , o cristianismo e a fé Bahá'í.

Fonte: Wikipedia/youtube.

Mahatma Gandhi (1869 – 1948).

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Mahatma Gandhi (1869 – 1948)
da Tradição


Temos no mundo duas grandes Tradições esotéricas: a Ocidental que remonta às Escolas de Mistério do Antigo Egito e da Caldéia. Dela nutriram-se várias gerações de nossos dirigentes espirituais e nossa Tradição sempre foi mantida secreta ou, de alguma forma sob o controle de determinados grupos sociais, contra outros que poderiam destruí-lo intencionalmente (como os mais altos funcionários das religiões constituídas, particularmente judaísmo, cristianismo e islamismo) ou por ignorância (como todos aqueles a quem a Tradição representava complicação exageradamente distante de sua lida cotidiana). Segundo desejam alguns, dentre os quais destaca-se Platão, esta Tradição remonta mais remotamente ainda à Atlântida, cuja existência empírica jamais foi conclusivamente comprovada ou definitivamente descartada.

A Tradição Oriental se apresenta de maneira distinta principalmente na China, no Tibete, no Japão e na Índia. Ali não parece ter ocorrido tão severa cisão entre a religião e a Tradição, de maneira que as próprias religiões constituídas se transformaram em importantes veículos de transmissão da Tradição. Enquanto no Ocidente se tinha de enfrentar perseguições as mais diversas à Tradição, no Oriente, por suas peculiaridades, esta foi intensamente difundida e popularizada. Ali a Tradição protege-se a si mesma em sua complexidade e fascina a quantos dela se aproximam. Também segundo alguns aquela Tradição reverbera a de um outro Continente Perdido no Oceano Pacífico: a Lemúria, de existência tão provável ou improvável quanto a Atlântida e datação, portanto, tão complexa quanto sua similar ocidental.

Embora aparente, não há divergência de fundo entre as Tradições do Ocidente e do Oriente, o que foi provado pelas descobertas sensacionais de gente do quilate de Fritjof Capra e Joseph Campell. Mera questão de escolha pessoal, de afinidade eletiva, identifico-me com a Tradição de minha gente, de meu povo, do mundo e da civilização em que nasci e me criei. Sempre com enorme respeito pela Tradição Ocidental e buscando preservar a forma como a nossa Tradição se encaminha há milênios.

Faço este preâmbulo por ser necessário pontuar o quanto Mohandas Gandhi foi movido pela Tradição de seu povo. Poucos seres humanos incorporaram tão profundamente a Tradição e a alma de sua gente como Gandhi. Este o principal motivo que leva seus biógrafos a sempre fazerem reiteradas referências à Tradição Oriental e, frequentemente, converter-se a ela, por ser mesmo fascinante.



A Teologia Hindu e a vinda de Gandhi


Se em algum momento na história da humanidade se pode dizer que uma Nação teve um porta-voz, esta Nação foi a Índia e seu porta-voz consensual na primeira metade do século XX foi Mohandas Karamchand Gandhi – Mahatma, a “Grande Alma”.

A complexa Teologia Hindu reza que há um único Deus e este se apresenta em 3 formas: Brahma, o Criador; Shiva, o Destruidor (sempre presente quando a história chega a seu final) e Vishnu, o Equilibrador (a serviço do Dharma). Quando o caos ameaça a humanidade, Vishnu toma a forma humana para recompor a ordem. Segundo o Mahabharata, Vishnu veio ao mundo como Krishna, no alvorecer da civilização indiana. Para seus contemporâneos, Mohandas Gandhi, que repudiava ser chamado assim, constituía a mais recente encarnação da divindade, portanto era chamado de Grande Alma. Devotou a sua vida à causa da Independência da Índia e a encaminhou política e religiosamente em perfeita harmonia com a Tradição de seu povo, daí o estrondoso sucesso obtido.



Sua vida


Descendente de Brahmanes, de sua infância em Porbandar Gandhi registra em sua autobiografia a freqüência aos locais sagrados e de prece com a mesma naturalidade do registro de episódios corriqueiros e cotidianos. A religião de seus ancestrais lançava profundas raízes em seu coração. Casou-se, a exemplo de todos de sua casta e Nação àquele tempo, ao final da infância com uma prima, também saindo da infância, Kasturbai.

Adulto, parte para estudar direito em Londres, formando-se em 1891 e regressando a sua terra para praticar a profissão. Dois anos depois vai, a convite, para a África do Sul, onde trabalha com uma empresa hindu e faceia as primeiras dificuldades diante do poderoso Império Britânico, que domina as Nações do mundo no século XIX e primeiros lustros do XX com o mesmo poder e descaso para outros povos com que o Império Ianque hoje.



A luta pela libertação da Índia


Em 1914 regressa à Índia em definitivo e dá início à sua luta pela independência da dominação britânica que já dura quase 3 séculos e, com igual vigor, pela Tradição de sua gente, em grande medida contaminada e fragilizada diante da infecção capitalista.

Como líder político e espiritual da Índia soube utilizar-se engenhosamente de toda a Tradição para reerguer o orgulho de sua gente, abalado pela dominação e deu muito que pensar àqueles que se consideravam “superiores” e por isso dominavam. Este sempre foi e segue sendo o discurso do dominador: uma pretensa “superioridade” que, ao fim e ao cabo demonstra-se circunscrever ao campo da belicosidade e ponto final. Gandhi centra sua luta na busca de demonstrar a superioridade moral dos hindus sobre seus dominadores britânicos e, assim, reaviva a mente de seus conterrâneos quanto a 2 ensinamentos, tão antigos quanto o hinduísmo: A-HIMSA – Não violência ou, como Gandhi preferia dizer, “Persistência pela Verdade” e SATIAGRAHA – Viver em santidade.

Tomemos a não violência. Gandhi pregava a resistência pacífica (não confundir com passiva; a não violência deve ser ativa e provocativa!). Não concordar em se submeter ao mal e estar disposto a dar até a vida se necessário for, para provar que está do lado do que é justo, bom e correto. Foi assim que, de demonstração maciça em demonstração maciça, o Império Britânico comprovou muitas vezes a superioridade moral daquele povo oprimido e dominado.

A famosa “Marcha para o Sal” foi um ponto de inflexão decisivo. Os Hindus, moradores da região banhada pelo Oceano não por acaso chamado de Índico, eram proibidos de produzir sal. O sal utilizado no cotidiano de todas as famílias tinha o fluxo, a produção e a circulação, monopolizadas pelos britânicos. Gandhi ensina os hindus a desobedecerem a esta sandice. Do centro da Índia, em 1930, faz saber ao Primeiro Ministro Britânico que se dirigiria ao mar para produzir sal num gesto de desobediência civil, ativa, provocativa e contudo pacífica. Foi acompanhado de um pequeno grupo e a este se foram agregando cada vez mais significativas massas humanas. Ao fim, a história registra que milhares de pessoas andaram mais de 320 Km a pé. Este contingente imenso de seres humanos chega à praia e começa a fazer sal. Qual o problema? O povo da Índia vai à praia banhada pelo Oceano Índico fazer sal para o seu consumo. O que têm os britânicos a ver com isso?

O controle do sal estava na raiz do controle de toda a economia hindu pelos britânicos. Tão logo Gandhi começa a fazer sal e ser imitado a dominação é colocada em xeque. Os ingleses já não controlam os indianos. Estes estão prestes a tomar seu destino em suas próprias mãos.

Outros fatores contribuem para a emancipação do povo hindu de maneira diferente daquela desejada por Gandhi que, mais de uma vez, fez um “jejum até a morte” para protestar contra a dominação britânica e pedir paz a seu povo. Em momentos considerados cruciais para a economia britânica Gandhi convocava o povo a “jornadas de jejum e meditação” – na prática ninguém trabalhava, mas Gandhi jamais falava ou mesmo pensava na palavra “greve”. A expressão apropriada dentro da Tradição hindu para o que se estava fazendo era “Jornada de jejum e meditação”.



Um Exemplo


Admirado por aliados e adversários, foi chamado pelo Primeiro Ministro Britânico Winston Churchill de “faquir despido”. A questão que marca é: um faquir despido, que se alimenta com uma côdea de arroz e uma tirina d’água por dia e se veste com uma peça de tecido feita por ele mesmo e que muito se assemelha a uma fralda, um homem com tal forma de comportamento e hábitos espartanos pode ser suspeito de corrupção? Alguém presumiria estar ele lutando por algo diferente do que diz?

Albert Einstein o saudou como “porta-voz da humanidade”.

Quando o armamento mais sofisticado está nas mãos do adversário, que domina, a resistência pacífica, fundada na resistência e persistência pela Verdade é o encaminhamento mais eficiente. Impossível ao hindu derrotar o dominador britânico através de guerrilhas ou luta armada. Por outro lado, utilizando a Verdade como arma seu poderio é inquestionável!

Encaminhar o processo político a partir de um resgate profundo do que de mais sincero, bonito e duradouro existe na Tradição e na Alma de seu povo, esta é uma das lições que nos deixa Mahatma Gandhi.



Lázaro Curvêlo Chaves – 29/06/2006

FONTE:
http://www.culturabrasil.pro.br/

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A Cultura Indiana



FONTE:
http://www.youtube.com/watch?v=qU8MQDhN05E&feature=related

GANESHA - O DEUS DE CABEÇA DE ELEFANTE (SUA LENDA).




Ganesha pertence à família de deuses mais popular do Hinduísmo. Ele é o filho mais velho de Parvati e Shiva. Parvati é filha dos deuses Himalayas, aquela cadeia de montanhas nevadas, que cobre o norte da Índia. Ela é uma deusa muito graciosa e linda, mãe bondosa e esposa devota. Shiva - bem, até mesmo seus amigos mais íntimos admitem, que ele não é um pai ou marido ideal. Shiva ama sua família de todo coração, mas a sua maneira. O que acontece é que ele não agüenta ficar em casa o tempo todo. Tem alma de aventureiro, gosta de viajar, mas a sua paixão é a meditação e o Yoga. Tanto, que quando absorto meditando, nem um terremoto o perturba.

Shiva e Parvati casados, viviam muito felizes num bangalô no Monte Kailasa nos Himalayas, longe da civilização. Depois de algum tempo, Parvati percebeu que seu marido estava inquieto, ele abria a janela e olhava suspirando os altos picos das montanhas, e ela via nos seus olhos a sombra de um sonho. Ela o amava profundamente, e compreendeu o desejo que o consumia.

Um dia ela disse a Shiva:

- Por que você não viaja por uns tempos? Eu sei que você levava uma vida diferente, antes de nos casarmos. Você meditava, dançava, deve estar sentindo falta de tudo isso agora.

- Não minha querida - assegurou-lhe o marido. - Os velhos tempos acabaram, não sinto falta deles mais.

- E a sua meditação? - ela perguntou. Ela era a sua principal ocupação. - Você é o maior yogui dentre todos os deuses.

Shiva sabia que ela estava certa. Ele desejava mesmo se absorver de novo, pela prática da meditação, e tinha saudades das grutas favoritas das montanhas, onde se sentava para meditar. E depois foi o poder do Yoga, que o transformou num deus tão poderoso. Mas ele ainda hesitou.

- Mas você não vai se sentir sozinha, se eu for?

Parvati lhe assegurou que ficaria bem. Até porque, queria reformar o bangalô, transformar num lugar confortável e bonito onde uma família pudesse morar, um lar de verdade.

Feliz, Shiva colocou sua pele de tigre na cintura, enrolou suas cobras favoritas no pescoço e braços, chamou Nandi, sua vaca, e dando um aceno de despedida partiu montado nela.

- Não me demorarei. - ele disse a Parvati

Só que Shiva é o mais esquecido dos deuses. Quando medita é impossível despertá-lo. Acima do sagrado rio Ganges, Shiva se sentou e começou a meditar. Passaram-se muitos anos, que equivaliam a milhares de anos terrestres, uma vez que o tempo é diferente para os homens e deuses.

Quando finalmente, Shiva levantou da posição de lótus, lembrou-se da esposa que o esperava pacientemente, no Monte Kailasa, e correu de volta para casa.

Neste tempo que Shiva esteve ausente, Parvati fez um lindo jardim em volta do bangalô, costurara cortinas para as janelas e almofadas para o chão, pintara as paredes e as portas. E nem ficou sozinha por muito tempo. Shiva não sabia que tinha deixado sua esposa grávida. Parvati teve um lindo menino, que a manteve bastante ocupada, lhe deu o nome de Ganesha.

Anos se passaram e o deus bebê cresceu e transformou-se num rapaz inteligente e sério, muito apegado a mãe, e que adorava ajudá-la.

Numa manhã de primavera, Parvati estava tomando banho, enquanto seu filho se mantinha perto do portão do jardim. Um homem alto, com longos cabelos presos, um monte de cobras e uma pele de tigre enrolada no corpo se aproximava do portão, e atrás dele uma vaca. Shiva tinha voltado para casa sem se preocupar com sua aparência selvagem.

Shiva parou... - será que esta linda casa era mesmo a sua? E quem seria aquele garoto bonito no portão?

- Deixe-me entrar menino!

- Não, - respondeu Ganesha, franzindo as sobrancelhas para o vagabundo que queria entrar.

- Você não pode entrar! Ganesha se posicionou na porta de espada em punho.

Naquele momento, Shiva estava furioso, seu terceiro olho, do poder, apareceu no meio da sua testa, brilhando como fogo. Em segundos o corpo do menino estava no chão sem cabeça.

Ouvindo vozes Parvati se apressou, horrorizada viu seu filho sem cabeça e o marido que há tanto tempo não via. Chorou amargamente. Exclamou:

- O que você fez?! Este é Ganesha seu filho!

FONTE:http://www.grandefraternidadebranca.com.br/ganesha.htm


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GANESH O DEUS DA SORTE E DA PROSPERIDADE.


O alegre e guloso lord Ganesh é um dos deuses mais queridos e populares do hinduísmo: abre os caminhos, afasta obstáculos, protege as casas, é o senhor do raciocínio prático, da inteligência, do aprendizado, do bom senso e da força.

O sucesso de qualquer emprendimento está associado a ele. Assim, sempre o invocam no início de eventos importante: uma viagem, um casamento, a construção de uma casa e, segundo li, quando se começa a escrever um livro ou até mesmo uma carta.

Toda casa indiana tem seu Ganesh pendurado na porta. E aqui mesmo, já o vi várias vezes, representado naquela fileira de elefantes com guizos que muita gente usa como decoração.

Ganesh nasceu só de sua mãe, Parvati, que era casada com Shiva. Reza a lenda que Shiva passava muito tempo meditando nas montanhas do Himalaia, e um dia, enquanto estava fora, Parvati moldou um filho, com a pasta que o marido usava para tomava banho. E deu-lhe vida.

Ganesh cresceu e sua mãe o mandava ficar tomando conta da porta, para que ninguém a surpreendesse enquanto se banhava. Um dia Shiva voltou, e Ganesh, que não o conhecia, barrou-lhe a passagem. Shiva lutou com ele e cortou-lhe a cabeça com seu tridente.

Parvati desesperou-se e exigiu que o marido lhe devolvesse o filho. Os comandados de Shiva recolheram o corpo do menino, mas ninguém conseguia achar a cabeça. Então, Shiva ordenou que lhe trouxessem a cabeça do primeiro ser vivo que encontrassem, na direção do norte.

Eles encontraram um elefante. Shiva botou a cabeça do elefante no corpo do menino e Ganesh voltou a viver.



blog de glória perez:de tudo um pouco.
http://gloriafperez.blogspot.com/2008/01/ganish-o-deus-da-sorte-e-da.html

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Índia - Cultura e Religião deste místico país!



Fiz esse vídeo sobre a cultura e a religião do país mais místico do mundo: A Índia. O vídeo conta resumidmente sobre sua cultura e religião e mostra fotos diversas da Índia: O seu povo, as suas paisagens, a sua religiosidade, a sua cultura, os seus costumes, a sua gente. Uma das civilizações mais antigas do nosso planeta, a Índia é um país de contrastes. A diversidade de línguas, hábitos e modo de vida não impedem que haja uma grande unidade na cultura do país.Ao mesmo tempo que cada estado tem seu próprio modo de expressão, como na arte, música, linguagem ou culinária, o indiano é profundamente arraigado ao sentimento de amor à sua nação e tem orgulho de sua civilização ancestral, o que mantém vivas até hoje muitas tradições. A principal mensagem dessa cultura é a aquisição de conhecimento e a remoção da ignorância. Enquanto a ignorância é como a escuridão, o conhecimento é como a luz. A lamparina, chamada de deepak tem muita importância como símbolo pois, tradicionalmente feita de cerâmica, representa o corpo humano porque assim como o barro, também viemos da terra. O óleo é queimado nela como um símbolo do poder da vida. Uma simples lamparina quando imbuída desta simbologia chama-se deepak e nos dá a mensagem de que toda e qualquer pessoa no mundo deve remover a escuridão da ignorância fazendo o seu próprio trabalho.Nos templos, sempre se oferece uma chama, significando que tudo que fizermos é para agradar a Deus. Outro símbolo que causa curiosidade para os ocidentais é o Om, que representa o poder de Deus, pois é o som da criação, o princípio universal, entoado começando todos os mantras. Diz-se que os primeiros yoguis o ouviram em meditação, e esse som permeia o cosmos. É o número um do alfabeto, é o zero que dá valor aos números, é o som da meditação. Mas nem tudo é hinduísmo na India. O seu maior cartão postal, o Taj Mahal, é uma construção muçulmana, um monumento ao amor, pois foi construido pelo rei para sua amada que morreu prematuramente. É uma das maravilhas do mundo, feito com mármore branco e ricamente decorado com pedras preciosas. O Islamismo é fundamentado sobre a crença de que a existência humana é submissão (Islãm) e devoção a Allah, Deus onipotente. Para os muçulmanos, a sociedade humana não tem valor em si, mas o valor dado por Deus. A vida não é uma ilusão, e sim uma oportunidade de bênção ou penitência. Para guiar a humanidadde, Deus deu aos homens o Corão, livro revelado através do Anjo Gabriel, ao seu mensageiro, o Profeta Maomé, por volta do ano 610 DC. Um século depois, houve a grande invasão a Sind, que hoje está fora da India, na região do Paquistão, onde a língua Urdu , introduzida naquela época na região, permanece até hoje .Devido a fatores políticos, o Islamismo se espalhou pelo norte e hoje temos um grande crescimento dos seguidores do Islãm por toda a India. O Budismo também se faz presente, já que a India é a terra onde nasceu Buda, e onde tudo começou. No tempo do Imperador Ashok, o grande rei unificador da Nação indiana, a maior parte se converteu ao Budismo, que alguns chamam de filosofia e não religião, pois não existe adoração a Deus e o ser humano é levado a conquistar a paz interior pelo caminho do meio, ou seja, o equilibrio. O sofrimento é causado pelo desejo e a prática da meditação é usada para aquietar a mente e procurar atingir o Nirvana, o estado de perfeita paz. As mais impressionantes representações do Budismo da época áurea se encontram nas cavernas de Ajanta e Ellora ,em Aurangabad. Esta última consiste em templos e monastérios erguidos pelos monges budistas , hinduístas e jainistas e contam a história das três religiões. As religiões são o fator mais determinante nas expressões do povo, como podemos ver em todas as manifestações da arte. Apesar de tudo, quem imagina a India um país místico, com cheiro de insenso e cheio de guirlandas e santos vagando pelas ruas, deve saber que é tudo verdade, mas convivendo lado a lado com um povo extremamente progressista, que gosta da modernidade e com uma identidade cultural única no mundo.

fonte:youtube.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Na Índia, são ensinadas as "quatro leis da espiritualidade".

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Na Índia, são ensinadas as "quatro leis da espiritualidade":
A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa".
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
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A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido".
Nada, nada absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa..." ou "aconteceu que um outro ...". Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas
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A terceira diz: "Toda vez que você iniciar é o momento certo".
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

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E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, ele termina".
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.
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“Nosso Lar” chega a 61ª edição na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, com tiragem de 130 mil exemplares.

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“Nosso Lar” chega a 61ª edição na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, com tiragem de 130 mil exemplares


Tatiana Ito

Capa reproduz o cartaz do filme que chega aos cinemas dia 3 de setembro. Os ingressos antecipados poderão ser adquiridos no estande da FEB E PELA INTERNET

A Federação Espírita Brasileira (FEB) lança tiragem de 130 mil exemplares de uma edição especial do livro “Nosso Lar” durante a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (de 12 a 22 de agosto). Será a 61ª edição desta obra, que sai com uma capa especial reproduzindo o cartaz do filme. O livro já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares e somou mais de 16 milhões de leitores. Um dos campeões de venda da literatura espírita, a versão cinematográfica de “Nosso Lar” chega aos cinemas no dia 3 de setembro.


Venda antecipada de ingresso para o filme “Nosso Lar”

Quem quiser garantir os ingressos antecipadamente, poderá comprá-los no estande da FEB durante a Bienal ou através do site www.ingresso.com, a partir de 12 de agosto. A Ingresso.com realiza também uma promoção no site que vai premiar cinco pessoas com pares de convites para a pré-estreia do filme em São Paulo e outras cinco para a pré no Rio de Janeiro.

O filme é uma super produção nacional, dirigida por Wagner de Assis. A vida após a morte é o tema central desse drama sobre a transformação de um homem em sua surpreendente experiência no plano superior. Com uma direção de arte grandiosa e efeitos especiais jamais vistos em produções locais, o longa leva às telas a mais importante obra do médium mineiro Chico Xavier que, através de relatos do espírito do médico André Luiz, descreve em detalhes a vida em “Nosso Lar”.

A produção é de Iafa Britz, trilha sonora de Philip Glass e fotografia de Ueli Steiger. O elenco é formado por Renato Prieto como André Luiz, Fernando Alves Pinto, Rosanne Mulholland, Inez Viana, Rodrigo dos Santos, Werner Schünemann, Clemente Viscaíno e ainda participações especiais de Ana Rosa, Othon Bastos e Paulo Goulart.

Nosso Lar - O Filme




Nosso Lar
titulo original: (Nosso Lar)

lançamento: 2010 (Brasil)

direção: Wagner de Assis

atores: Renato Prieto , Paulo Goulart , Othon Bastos , Ana Rosa , Werner Schunemann

duração: 110 min

gênero: Drama

status: inéditos

título original:Nosso Lar
gênero:Drama
duração:01 hs 50 min
ano de lançamento:2010
site oficial:http://www.nossolarofilme.com.br
estúdio:Cinética Filmes e Produções
distribuidora:Fox Filmes do Brasil
direção: Wagner de Assis
roteiro:Wagner de Assis, baseado em livro de Chico Xavier
produção:Iafa Britz
música:Philip Glass
fotografia:Ueli Steiger
direção de arte:Lia Renha
figurino:Luciana Buarque
edição:Marcelo Moraes
efeitos especiais:Intelligent Creatures


Nosso Lar (em inglês: Our Home: The Astral City) é um filme de longa metragem brasileiro, dirigido e roteirizado por Wagner de Assis e baseado na obra homônima (Nosso Lar) escrita por André Luiz e psicografada pelo médium Chico Xavier.

O ator que representa André Luiz, o personagem principal da história, é Renato Prieto. O filme conta com alguns atores e atrizes bastante conhecidos da teledramaturgia brasileira como Othon Bastos, Ana Rosa e Paulo Goulart, dentre outros. Tendo sido gravado durante os meses de julho, agosto e setembro de 2009 em locações no Rio de Janeiro e Brasília[1], será lançado em 3 de setembro de 2010.[2]

Desenhos minuciosos e detalhados do mapa da cidade "Nosso Lar" assim como a arquitetura das edificações, ministérios e casas, foram criados pela Heigorina Cunha através de suas observações realizadas durante suas saídas do corpo (desdobramento) em março de 1979, conduzida por um espírito que ela não pôde identificar. Estes desenhos serviram de inspiração para criar o visual arquitetônico da cidade que se vê no filme. Seus desenhos foram esclarecidos e confirmados por Chico Xavier de que se tratava realmente da cidade “Nosso Lar”.

Índice [esconder]
1 Sinopse
2 Elenco
3 Referências
4 Ligações externas

Sinopse
Ao despertar no Mundo Espiritual, André Luiz se depara com criaturas assustadoras e sombrias vivendo, juntamente com ele, neste lugar escuro e sombrio. Além disso, ele também se assusta por perceber que apesar de ter "morrido" ele ainda continua vivo e ainda sente fome, sede, frio e outras sensações materiais. Após um longo período de sofrimento ele é recolhido dessa zona de sofrimento e purgação de falhas do passado por espíritos do bem e é levado para a Colônia Espiritual Nosso Lar, de onde surge o nome do filme. A partir desse momento ele começa a conhecer melhor a vida no além-túmulo e a aprender lições e adquirir conhecimentos que mudarão completamente o seu modo de enxergar a vida.

Tendo então tomado consciência de que está desencarnado (morto), sente imensa vontade de voltar à Terra para visitar e rever parentes próximos de quem guarda imensa saudade. Entretanto, como narra a sinopse do site oficial do filme, isso acontece só para que ele perceba "a grande verdade - a vida continua para todos"[1].

Elenco
Renato Prieto .... André Luiz
Othon Bastos ... Governador
Ana Rosa ... Laura
Paulo Goulart ... Ministro Genésio
Werner Schunemann ... Emmanuel[3]
Fernando Alves Pinto ... Lísias
Rodrigo dos Santos ... Tobias
Inês Vianna ... Narcisa
Rosanne Mulholland ... Eloísa
Clemente Viscaíno ... Clarêncio
Lu Grimaldi ... Ministra Veneranda
Selma Egrei ... Mãe de André Luiz
Nicola Siri
Helena Varvaki ... Zélia
César Cardadeiro ... Filho de André Luiz
Lisa Favero ... Filha mais velha de André Luiz
Vania Veiga
Amelia Bittencourt
Ana Beatriz Correa
Aracy Cardoso
Chica Xavier
Alexandre Wacker
Carlos Tenório
Angela Brito
Luciano Cazz
Adriana Mattos
Ana Cotrim

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Cirurgia para depressão pode ser solução para casos que não respondem aos medicamentos

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Cirurgia para depressão pode ser solução quando os medicamentos não respondem
Cirurgia para depressão pode ser solução para casos que não respondem aos medicamentos


O Globo

RIO - Uma cirurgia polêmica vem chamando a atenção de especialistas e poderá, no futuro, ser mais uma opção para pessoas que não conseguem se livrar das crises de depressão profunda. Ela consiste na eletroestimulação cirúrgica de uma parte do cérebro e está sendo testada por pesquisadores do centro médico da Universidade Pittsburgh, nos Estados Unidos.

A experiência parece saída de um filme de terror, mas neurologistas garantem que a técnica é indolor. No procedimento, cirurgiões fazem dois pequenos furos no crânio do paciente, inserem pequenos eletrodos em uma região específica do cérebro e ajustam a voltagem de acordo com o caso. Os eletrodos funcionam com baterias minúsculas que são colocadas embaixo da pele na região peitoral e são controlados por controle remoto.

Segundo o neurologista Douglas Kondziolka e o psiquiatra Robert Howland, o objetivo do implante é regular a atividade dos neurônios no campo que controla a ansiedade e a tristeza, geralmente super ativos em pessoas deprimidas. Até o momento, o procedimento foi testado por 30 pacientes e o resultado da experiência deve ser divulgado em quatro meses.

Estima-se que existam 13 milhões de pessoas com depressão no Brasil e cerca de 450 milhões de pessoas pelo mundo sofrem diariamente com este tipo de transtorno mental. Cerca de um quinto dos portadores do distúrbio tem sintomas difíceis de serem controlados apenas com medicamentos ou psicoterapia. Mulheres costumam ser mais atingidas pela doença do que os homens, numa proporção de três para um. Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que a depressão será a doença mais comum do mundo daqui a vinte anos.

Notícia publicada no Jornal O Globo, em 20 de janeiro de 2010.


Carlos Miguel Pereira* comenta

A notícia relata-nos uma experiência inovadora para o tratamento da depressão em que se pretende sujeitar partes do cérebro dos pacientes depressivos a choques elétricos com o objetivo de regular o funcionamento dos neurônios. Técnicas similares fazendo incidir energia elétrica sobre partes do cérebro eram já utilizadas no tratamento de alguns distúrbios mentais e todas elas têm como objetivo reativar circuitos cerebrais danificados e, segundo estudos científicos, têm produzido resultados positivos no curto prazo.

A medicina, desconhecendo o que está na origem de determinadas anomalias físicas e sobretudo mentais, procura naturalmente a amenização das suas consequências. A visão médica e os seus métodos de tratamento não estão errados, antes, pelo contrário, têm, inclusive, proporcionado excelentes resultados, se compreendermos a vida unicamente como orgânica. Mas para a ciência a procura de uma causa para as doenças termina naquilo que os seus olhos conseguem ver, ignorando as evidências de algo para além da matéria, que é fundamental no equilíbrio mental e físico do ser humano. Procedem da mesma forma como aquele homem que, possuindo um jardim florido e encantador, todos os dias, às primeiras horas da manhã, encontra um canteiro completamente destruído. Incapaz de desvendar a origem daquela devastação, o homem refaz pacientemente o canteiro para no dia seguinte descobrir o seu precioso trabalho devastado novamente. Este ciclo repete-se continuamente. O fenômeno que esteja na origem desta destruição vai permanecer ativo até que o homem decida observar para além do dia claro embrenhando-se pelo mistério da noite profunda.

Diz-nos o Espírito Hammed, no livro Renovando Atitudes, pela psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto: “As predisposições físicas das pessoas às enfermidades nada mais são do que as tendências morais da alma, que podem modificar as qualidades do sangue, dando-lhe maior ou menor atividade, provocar secreções ácidas ou hormonais mais ou menos abundantes, ou mesmo perturbar as multiplicações celulares, comprometendo a saúde como um todo. Portanto, as causas das doenças somos nós sobre nós mesmos, e, para que tenhamos equilíbrio fisiológico, é preciso cuidar de nossas atitudes íntimas, conservando a harmonia na alma.”

Assim acontece também com a depressão em muitas das suas formas.

O modo de vida atual da nossa sociedade, com predominância da posse material e da aparência, onde tudo se esgota a um ritmo vertiginoso e necessita de surtir efeitos imediatos, potencia uma ansiedade profunda no ser humano que, em muitos casos, evolui para uma patologia depressiva. Curiosamente, esta é uma epidemia que, de uma forma paradoxal, varre todos os extratos sociais: De um lado, temos aqueles que sofrem angustiados pelo fosso que os distancia das vidas que julgam edílicas e que os meios mediáticos publicitam como protótipos da felicidade, acabando muitas vezes vergados a uma tristeza profunda. Do lado oposto, vemos pessoas que possuem todas as condições que julgavam necessárias para obter a felicidade a sofrer desiludidas pelo vazio que as invade, pela improficuidade de todas as posses amealhadas, caindo numa melancolia permanente e ininterrupta. Por detrás desta pandemia depressiva que parece assolar a Humanidade, para além de um corpo doente está também um Espírito insatisfeito. Um Espírito que se sente atrofiado pelo modo de vida competitivo, egoísta e pouco solidário, que se mostra incapaz de lidar com a doutrina materialista sem outro sentido para a vida que não o prazer imediato.

Para os doentes depressivos, para além do tratamento médico, que é fundamental na reposição do equilíbrio orgânico no curto prazo, é muito importante que lhes sejam proporcionadas oportunidades para refletir sobre a vida, reeducando a sua forma de se comportar e de pensar, ajudando-os a libertarem-se do passado que os martiriza, incutindo-lhes a coragem necessária para reorientar a sua bússola para um futuro que ainda está por construir. Não conseguiremos enfrentar devidamente este surto de tristeza profunda que inunda o planeta Terra, sem conseguirmos oferecer às pessoas um sentido válido para as suas vidas. Com esta convicção, salientamos a importância da vivência de uma espiritualidade sadia, sem dogmas ou imposições irracionais, onde a auto-descoberta seja trabalhada como um caminho pessoal e intransmissível para a renovação interior e o aperfeiçoamento um objetivo a alcançar gradualmente. Essa espiritualidade tornar-se-á um instrumento precioso para cortarmos com as amarras de um mundo que vive frustrado por aquilo que não tem e jamais terá, reformulando os propósitos existenciais naquilo que fazemos, no que criamos e sobretudo naquilo que somos verdadeiramente como Homens e como Espíritos.

* Carlos Miguel Pereira trabalha na área de informática e é morador da cidade do Porto, em Portugal. Na área espírita, é trabalhador do Centro Espírita Caridade por Amor (CECA), na cidade do Porto, e colaborador regular do Espiritismo.net.

FONTE:ESPIRITISMO.NET

Máquina capaz de criar tecidos humanos.

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Primeira máquina capaz de criar tecidos humanos dá novo alento àqueles que estão na fila dos transplantes

André Julião

Embora transplantes de órgãos tenham se transformado em operações simples e frequentes, duas grandes questões persistem quando se fala sobre esse tipo de intervenção médica: a disponibilidade de doadores e o risco de rejeição que ocorre quando o organismo não reconhece a nova parte ligada a ele. Estudada pelos cientistas há alguns anos, a solução para ambos os problemas pode estar muito perto de se tornar realidade. Trata-se de uma máquina que poderia produzir novos tecidos e órgãos a partir das células de quem precisa deles. Na verdade, essa “impressora” finalmente está disponível para venda, a princípio, a grupos de pesquisa. Em breve, serão entregues os primeiros modelos fabricados em maior escala. Os pesquisadores interessados pagarão em torno de US$ 200 mil pela máquina, produzida pela americana Organovo, especializada em medicina regenerativa, e pela Inventech, companhia australiana de engenharia e automação. Um dos fundadores da Organovo é Gabor Forgacs, da Universidade do Missouri (EUA), que desenvolveu o primeiro protótipo da invenção e não está mais ligado à empresa – apesar de continuar pesquisando o assunto e ser uma das maiores autoridades do mundo nessa área. “O dispositivo criado por Forgacs estabeleceu a tecnologia que usamos agora”, diz Keith Murphy, presidente da Organovo.

“O aparelho atual utiliza o mesmo princípio, mas é mais rápido, tem alta capacidade de reprodução e possui calibragem a laser. Além disso, ele foi projetado para caber dentro de um armário de biossegurança, o que permite que qualquer laboratório possa usá-lo.” Hoje, quem faz esse tipo de estudo tem de adaptar instrumentos e máquinas já existentes. Apenas tecidos simples, como pele, músculo e partes de veias, serão criados – por enquanto, para pesquisas. Murphy espera, no entanto, que em cinco anos, quando mais estudos clínicos estiverem concluídos, as máquinas possam produzir vasos sanguíneos para enxerto em cirurgias do coração. Como o invento tem a capacidade de fazer tubos ramificados, ele poderia, por exemplo, fabricar redes de vasos necessárias para sustentar grandes órgãos, como coração e pulmões. Murphy se recusa a fazer previsões sobre a produção dessas partes do corpo. “Produzir órgãos é um objetivo de longo prazo. Não queremos especular um tempo específico para isso”, diz ele. O dispositivo funciona de forma similar às máquinas usadas na indústria de autopeças, por exemplo.

Nos dois casos, elas trabalham como uma impressora comum, mas “imprimem” em três dimensões, depositando gotas de um composto químico que se unem para formar uma estrutura. A cada passagem da cabeça de impressão, responsável por lançar a substância, a base sobre a qual o objeto está sendo feito desce um degrau, formando-o aos poucos. Estruturas com espaços vazios e formas mais complexas podem ser criadas graças a um molde de material solúvel em água – feito pela impressora ao mesmo tempo que a própria peça. O detalhe é que a máquina de tecidos usa células humanas, em vez dos polímeros aplicados na indústria. Ao que tudo indica, não está distante o tempo em que, quando um órgão não funcionar bem, bastará encomendar um novo. E sob medida.

Matéria publicada na Revista ISTOÉ, em 8 de agosto de 2010.


José Antonio M. Pereira* comenta

A questão que comumente surge quando nos deparamos com notícias como esta, é se temos o direito de interferir na natureza dessa forma; se a humanidade não estaria brincando de Deus quando tentamos criar órgãos artificiais, inseminação artificial, manipulação genética e coisas do gênero. Segundo o pensamento comum, qualquer pessoa que adote uma filosofia religiosa seria contra este tipo de aplicação da Ciência.

No entanto, o mesmo não ocorre na filosofia espírita. Segundo nos ensinam os Espíritos Superiores, podemos e muitas vezes até devemos interferir na Natureza. A justificativa é simples: se Deus nos outorgou a inteligência e os recursos que nos permitam tal interferência, e se isto for para o bem, não há razão para não fazermos uso dessa possibilidade.

Até mesmo em Jesus iremos encontrar apoio para esta opinião, quando, reafirmando o Velho Testamento disse que somos deuses. (João: 10,34.)

Somos então co-criadores, e se é para o bem de muitos, que venham todos os avanços que pudermos alcançar para melhorar nossa qualidade de vida. E muitas vezes, mais do que isto: salvá-la.

* José Antonio M. Pereira coordena o ESDE e é médium da Casa de Emmanuel, além de integrante da Caravana Fraterna Irmã Scheilla, no Rio de Janeiro. Também é colaborador da equipe do Serviço

FONTE:ESPIRITISO.NET

O Pão de Cristo.

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O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Victor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à
mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava
muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube
social, quando viu chegar um casal.
Victor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
-Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele...
Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
-Que queria o pobre homem?
-Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,
- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não
necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
-Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro
para beber!
-Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo que disseram.
Envergonhado, queria se afastar depressa correndo dali, mas neste
momento ouviu a amável voz da mulher que dizia:
- Aqui tens algumas moedas.
Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não
perca a esperança.
Em algum lugar existe um lugar de trabalho para você. Espero que encontre.
-Obrigado, senhora.
Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo..
A senhora me ajudou a recobrar o ânimo!
Jamais esquecerei sua gentileza.
-Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - Disse ela com um
largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.
Victor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.
Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco.
Gastou a metade do que havia ganhado e resolveu guardar o que sobrara
para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.
Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior.
O PÃO DE CRISTO!
-Um momento! - Pensou.
Não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.
Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na
escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.
-Quem sabe, este pobre homem tenha fome, pensou -.
Tenho que partilhar o Pão de Cristo.
- Ouça-exclamou Victor-. Gostaria de entrar e comer uma boa comida?
O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.
- Você fala sério, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte,
até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um
belo prato de comida quente na frente.
Durante a ceia, Victor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em
sua sacola de papel.
- Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou..
- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo
freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o
deixei. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.
- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a
estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela
mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que
havia soado antes em sua cabeça.
Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a
engoli-lo com alegria.
De repente, se deteve e chamou um cachorrinho.
Um cachorrinho pequeno e assustado.
- Tome cachorrinho. Dou-te a metade - disse o menino.
O Pão de Cristo alcançará também você.
O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender
o jornal com alegria.
- Até logo! Disse Victor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego.
Não desespere!
- Sabe? -sua voz se tornou em um sussurro. - Isto que comemos é o pão
de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para
comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!
Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.
Agachou-se para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde
estava gravado o nome e endereço de seu dono.
Victor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.
Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou
contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria.
Estava por repreender Victor, que certamente lhe havia roubado o
cachorro., mas não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e
dignidade que o deteve. Disse então:
- No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate.
Tome!! Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.
- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto!
Você precisa de um emprego?
Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra
como você.
Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância,
voltou a soar em sua alma. Chamava-se
'PARTE O PÃO DA VIDA',
'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,
DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR
NOSSA CRUZ E SEGUI-LO, MESMO QUE DOA!
Bem, agora se desejares, reparta com os amigos.
Ajuda-os a repartir e refletir. Eu já o fiz.
ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA...
QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!
Senhor Jesus: 'Te amo muito, te necessito para sempre, estás no mais
profundo de meu coração, bendize com teu carinho, a minha família,
minha casa, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos e
meus amigos'.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vidas passadas.

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Sentimentos.

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Mensagem da Fraternidade Francisco de Assis
Sentimentos

Emoções e sentimentos como o ciúme, o orgulho, o rancor, o egoísmo, a mágoa, a raiva atrapalham o crescimento espiritual.
É preciso substituí-los pelas atitudes de humildade e caridade, para que a existência seja mais nobre, tornando o fardo mais leve, a dor menor e o amor infinito.

Mensagem Recebida pelo Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis em 29/03/2010

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No dia 13/08/2010, à partir das 19:30 horas, teremos a
Palestra de José Maria Medeiros.
Compareça, a entrada é franca.

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Nossos Horários:

Quarta-feira: à partir das 15:30 hs e à partir das 19:30 hs
Palestras, Passes e orientações.

Sexta-feira: à partir das 19:00 hs
Curso Mediúnico, Palestras, Passes, orientações e evangelização infantil.

Rua Nhengaibas, 300 - Vila Prudente
Próximo da Av. Salim Farah Maluf com Av. Vila Ema - São Paulo - SP.
Fone: 11-2021-1998
www.fraternidadeassis.com.br

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Palestras ao Vivo
Estamos transmitindo nossas Palestras ao Vivo via internet.

Todas Sextas-feiras 20:00 horas

Acesse o nosso site para maiores informações
www.tvfraternidade.com.br

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Participe da comunidade da Fraternidade Francisco de Assis no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=20674738
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“ Quando a boca cala.... o corpo fala”

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“ Quando a boca cala.... o corpo fala”
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.