sábado, 12 de fevereiro de 2011

PROVA QUE DEUS EXISTE.



FRASES DO DALAI LAMA.



Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.

Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não há mais amor dentro de você, se você continua a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que você tenha, não importa o progresso material que alcance, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda prática espiritual é o amor. Que você o pratique bem é meu único pedido.

Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.

Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si e aos outros.

A agressão é uma tendência que faz parte do nosso íntimo. Por isso, temos de lutar contra nós mesmos. Homens criados em ambientes rigorosamente não-violentos acabaram se transformando nos mais horríveis carniceiros. O que prova que a semente da mais insana agressividade mora nas profundezas de cada um de nós. Mas nossa verdadeira natureza é de modo geral pacífica. Todos nós conhecemos as agitações da alma humana, que está sujeita a imprevistos assustadores. Mas essa não é a sua força dominante. É possível e é necessário dominar a agressividade.

O que mais nos incomoda é ver nossos sonhos frustrados. Mas permanecer no desânimo não ajuda em nada para a concretização desses sonhos. Se ficamos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos o bom humos! Este estado de confusão, propício ao crescimento da ira, é muito perigoso. Temos de nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada. Quer estejamos vivenciando um grande sofrimento, ou já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos o sentimento de infelicidade.

A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não lhe vão proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito.

É através da arte de escutar que seu espírito se enche de fé e devoção e que você se torna capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de escutar lhe permite alcançar sabedoria, superando toda ignorância. Então, é vantajoso dedicar-se a ela, mesmo que isto lhe custe a vida. A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se você é capaz de manter sua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tem o que temer. Este tipo de riqueza jamais lhe será tomado. Essa é a maior das riquezas.

Quando estiver praticando a caridade, faça-o com alegria e com um semblante radiante. Devemos praticar a caridade com um sorriso no rosto e otimismo no coração.

O aprimoramento da paciência requer a presença de alguém que deliberadamente nos faça mal. Esse tipo de pessoa nos dá a chance de praticarmos a tolerância. A nossa força interior é posta à prova com mais intensidade do que aquela de que o nosso guia espiritual seria capaz. Em essência, o exercício da paciência nos protege da perda da confiança.

Os Quatro Evangelhos




Evangelium virtus Dei est. "O Evangelho é a força de Deus". (Rom 1, 16)

1) Qual a diferença entre Evangelho e Evangelhos?

A palavra Evangelho, do grego euaggélion, pelo latim evangelium, significa boa nova, boa notícia. Em se tratando do Novo Testamento, são os alegres anúncios trazidos por Jesus Cristo. Os Evangelhos são os livros compostos pelos evangelistas Marcos, Mateus, João e Lucas. Há, também, um quinto Evangelho, que são as epístolas do Novo Testamento. Em realidade, o Evangelho é um só, o alegre anúncio. Como esse alegre anúncio foi feito por diversas pessoas, para cada uma dessas pessoas torna-se um Evangelho, que reunidos formam os Evangelhos.

2) Quais são as vantagens e as desvantagens de se analisar o quadriforme Evangelho pela concordância?

As desvantagens das concordâncias são: 1) despersonalizam os Evangelhos; 2) nivelam acontecimentos que os Evangelhos ressaltam diversamente; 3) impedem o enriquecimento de notas que assinalam a relação de fatos e ensinamentos de Jesus.

O valor da concordância está em: 1) melhor conhecimento do ministério de Cristo; 2) possibilidade de ler de uma vez "os quatro Evangelhos reunidos em um só", bem como dispor de um texto mais completo em palavras e circunstâncias para cada evento da vida e da pregação de Jesus.

3) Qual dos quatro Evangelhos foi escrito em primeiro lugar?

O Evangelho segundo Marcos foi o primeiro entre os evangelhos canônicos a ser escrito, por volta do ano 70, ano da destruição do Templo pelos Romanos. O Evangelho de São Marcos é o segundo dos quatro evangelhos do Novo Testamento e um dos três chamados de sinóticos, junto com o Evangelho de São Mateus e o Evangelho de São Lucas.

4) O que se entende por evangelhos sinóticos?

Evangelhos sinóticos são aqueles que se assemelham. No caso, os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. As raízes gregas desta palavra são: sýn, "junto" e opsis, "visão". Isto permite que as concordâncias dos três evangelistas sejam impressas em forma de synopsis (sinopse). Dos 661 versículos do texto autêntico de Marcos, cerca de 610 foram incluídos em Mateus e cerca de 350 em Lucas, enquanto alguns parágrafos não apareceram nem em Mateus nem em Lucas (Mc 4,26-29; 7,32-37; 8,22-26) (1)

5) Como resumir o Evangelho segundo Mateus?

O Evangelho de Mateus, o publicano ou o cobrador de impostos, é o primeiro dos quatro. É também o mais estudado e comentado, em vista da catequese global e eclesial que o caracteriza. Esta catequese mostra que o escândalo da morte na cruz fazia parte do plano de Deus para a salvação da humanidade. Mateus traça a vida histórica e cronológica de Jesus, enaltecendo o trabalho de pregação (kerygma) do Reino dos Céus. Dividiu-o em cinco partes: 1) fundação do Reino dos Céus; 2) o Reino dos Céus em ação (os milagres); 3) o mistério do Reino dos Céus (figura velada das parábolas); 4) Reino como comunidade visível e organizada (Pedro é a pedra angular da "Igreja"); 5) aspecto escatológico do Reino dos Céus (implantação deste na terra). (2)

6) Que aspectos são relevantes no Evangelho segundo Marcos?

O Evangelho de Marcos vem em segundo lugar, embora há dados enciclopédicos que o colocam como o primeiro Evangelho. Não teve o mesmo êxito dos outros, porque o seu material estaria mais desenvolvido em Mateus e Lucas. Santo Agostinho fala que o Evangelho de Marcos é o resumo do de Mateus. A sua autoridade está fundamentada na narração de Pedro, testemunha ocular dos fatos. (2)

7) O que caracteriza o Evangelho segundo Lucas?

O Evangelho de Lucas é o terceiro Evangelho. Foi o que explicitou a sua intenção: escrever uma história de Jesus. É um Evangelho para os helenistas, pois é o único escritor que veio do paganismo. Todos os outros são de origem judaica. Sua cidade de origem é Antioquia e foi nessa cidade que surgiu o termo "cristão" para designar os seguidores de Jesus. Este Evangelho como o de Marcos, é de segundo plano, pois viveu à sombra do apóstolo dos gentios, Paulo. A sua catequese fundamenta-se em Jesus como salvador, as lições da cruz e o poder da ressurreição. (2)

8) Por que o Evangelho segundo João foi cunhado de o "Evangelho Espiritual"?

O Evangelho de João, cunhado como o "Evangelho Espiritual", aparece em quarto lugar. Ele queria penetrar na profundidade do verbo de Deus, o verbo que se fez carne, ou seja, o verbo encarnado em Jesus. O apelido "Evangelho Espiritual" deveu-se a Clemente de Alexandria, que disse: "João, o último de todos, vendo que o aspecto material da vida de Jesus fora ilustrado por outros Evangelhos, inspirado pelo Espírito Santo e ajudado pela oração dos seus, compôs um Evangelho Espiritual". (2)

Fonte de Consulta

(1) Enciclopédia Mirador Internacional

(2) BATTAGLIA, Oscar. Introdução aos Evangelhos: um estudo histórico-crítico. Tradução de Carlos A. de Costa Silva. Rio de Janeiro: Vozes, 1984.

São Paulo, maio de 2009.

Em forma de palestra: http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/quatro-evangelhos.htm


http://sites.google.com/site/aprofundamentodoutrinario/quatro-evangelhos-os

Intuição e Inspiração



Curso de Aprofundamento Doutrinário (Centro Espírita Ismael)

1) De maneira geral, o que se entende por intuição?
A palavra intuição (do latim in tueri = ver em, contemplar) significa um conhecimento imediato e direto que coloca no mesmo momento o espírito em presença de seu objeto. (1)

2) Quais são os tipos de intuição?

Intuição empírica, a intuição racional e a intuição metafísica. Pode-se falar também da intuição matemática, da intuição mística e da intuição divinatória. (1)

3) O que se entende por intuição empírica?

A intuição empírica, que nos entrega o mundo da experiência, comporta a intuição externa ou sensível (dados dos sentidos, por exemplo, uma laranja) e a intuição interna ou psicológica (fenômenos mentais conscientes relativos à vida interior). (1)

4) O que se entende por intuição racional?

A intuição racional percebe as relações e aprende os princípios primeiros que constituem a estrutura da razão. (1)

5) O que se entende por intuição metafísica? Como ela é vista pelos filósofos?

A intuição metafísica é o conhecimento direto da verdade absoluta, sem o auxílio dos conhecimentos sensíveis e racionais.

Em Descartes, a intuição é o conceito, fácil e distinto, de um espírito puro e atento, de que nenhuma dúvida poderá pesar sobre o que nós compreendemos. Em Kant, é a concepção das formas a priori da sensibilidade. Em Bérgson, é a própria essência de qualquer realidade. (1)

6) Quais são os fatores favoráveis à manifestação da intuição?

■Desejar imperiosamente solucionar o problema.
■Acumular ricos conhecimentos práticos e teóricos.
■Trabalhar e pensar longa e intensamente.
■Passar rapidamente de uma atividade à outra.
■Ter a mente flexível e aberta ao novo. (2)
7) O que distingue o conhecimento intuitivo do conhecimento científico?

Enquanto o conhecimento intuitivo se reduz a um ato, simples e individual, o conhecimento científico resulta de um processo complexo de análise e de síntese.

8) Como a intuição é vista sob o ângulo espírita?

O conhecimento intelectual se estriba na razão que mediu, pesou, dividiu, analisou, concluiu; a intuição, porém, se apóia na fé, porque somente crê e confia. O campo da razão vai até onde a inteligência alcança, mas o da intuição não têm limites, porque é o campo da consciência universal. (3).

9) O que se entende por inspiração?

Inspiração quer dizer soprar para dentro. É o estado de exaltação emotiva, de íntima e misteriosa iluminação, em que, pela intuição estética, o artista apreende o seu objeto de modo impreciso, mas em plenitude. (4)

10) É possível separar a intuição da inspiração?

Teoricamente não é difícil separar esses dois conceitos. Mas como precisar, com certeza, onde começa um e onde termina o outro? A Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, fornece-nos uma luz. De acordo com seus postulados, estamos envoltos pela presença de Espíritos, que tanto podem influenciar-nos para o bem quanto para o mal. Neste sentido, o insight de uma descoberta poderia, perfeitamente, provir do sopro de um Espírito amigo.

11) Como Allan Kardec usa os termos médium intuitivo e médium inspirado?

Para Kardec, o médium intuitivo escreve e percebe que as idéias são do Espírito comunicante; com o médium inspirado, isso não ocorre. Afirma, ainda, que o segundo é um caso especial do primeiro. Ele considera a intuição e a inspiração como mediunidade, ao contrário dos filósofos, que tratam da intuição como sendo uma abstração do próprio sujeito cognoscente. (5)

12) Relacione intuição e inspiração ao fenômeno anímico e mediúnico.

Baseando-nos nos conceitos filosóficos de intuição e de inspiração, podemos dizer que a intuição refere-se ao fenômeno anímico, enquanto a inspiração, ao fenômeno mediúnico.



(1) DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993.

(2) BAZARIAN, J. Intuição Heurística: Uma Análise Científica da Intuição Criadora. 3. ed. São Paulo: Alfa-Omega, 1986.

(3) ARMOND, E. Mediunidade - Seus Aspectos, Desenvolvimento e Utilização. 17. ed. São Paulo: Aliança, 1977.

(4) SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed. São Paulo: Matese, 1965.

(5) KARDEC, A. O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores. São Paulo:Lake, [s.d.p.]

Em forma de palestra: http://www.sergiobiagigregorio.com.br/filosofia/intuicao-e-inspiracao.htm

http://sites.google.com/site/aprofundamentodoutrinario/intuicao-e-inspiracao

O SONO E OS SONHOS



O SONO PARA O ESPIRITISMO

Para o Espiritismo, o sono pode ser explicado através da pergunta 401 de O Livro dos Espíritos – Durante o sono a alma repousa como o corpo? Resposta dos Espíritos: Não, o Espírito jamais fica inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não necessita do Espírito. Então ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.

O SONHO PARA A PSICANÁLISE

Para Freud os sonhos são expressões disfarçadas de processos psíquicos inconscientes, profundos e extremamente significativos; revelações diretas, mas veladas, de desejos insatisfeitos. Acrescenta que, se os nossos conflitos não encontram solução, encerram-se no subconsciente e convertem-se em complexos. Uma censura, o superego, impede que regressem à consciência. No entanto, podem se manifestar em forma de sonhos, neuroses etc.

Para Adler, no sonho, o inconsciente trabalha, combina e modela os dados provindos do plano consciente e que este já tenha olvidado. No sono a atividade psíquica passa-se fora da personalidade consciente; pode, pois, representar a realização de um desejo insatisfeito, a resolução de uma questão etc., servindo-se para isso dos elementos afetivos do inconsciente. (Edipe)

O SONHO PARA O ESPIRITISMO

Para o Espiritismo, o inconsciente freudiano é o subconsciente, definido pelo Espírito André Luis, como a sede dos hábitos e dos automatismos.

O sonho se constitui das experiências que o Espírito vive no sono.

Divide-se em:

a) sonho do subconsciente - É o pensamento ensimesmado sobre si mesmo; o reflexo daquilo que se vivenciou durante o dia. Exemplo: se, depois de assistirmos a um filme de terror, formos dormir, poderemos sonhar com algumas dessas imagens.

b) sonho real – É o pensamento entrando em contato com pessoas e coisas do mundo espiritual.

5. RELATO DE SONHOS NA LITERATURA ESPÍRITA

CAPÍTULO 38 DE OS MENSAGEIROS

O Espírito André Luiz, no capítulo 38 de Os Mensageiros, anota as observações do orientador espiritual a respeito das instruções que os Espíritos transmitem aos encarnados, quando estão desprendidos parcialmente do corpo (sonho). E, o que mais lhe causava estranheza, era o estado em que eles, aí, se apresentavam: a grande maioria sem entenderem o que se passava, poucos lúcidos “... revelando boa vontade na recepção dos conselhos, mas grande incapacidade de retenção”.

CAPÍTULO 8 DE MISSIONÁRIOS DA LUZ

O Espírito André Luiz, no capítulo 8 de os Missionários da Luz, esclarece-nos que durante o sono, o desprendimento não somente nos conduz aos locais de nossos interesses, no convívio de Espíritos afins, mas também a tarefas de estudo e esclarecimento. Fala-nos do Centro de Estudos para encarnados, com um número superior a trezentos associados; no entanto, apenas 32 conseguem romper as teias inferiores das mais baixas sensações fisiológicas, para assimilarem as lições dos benfeitores espirituais.

CAPÍTULO 36 DO NOSSO LAR

O Espírito André Luiz, no capítulo 36 do livro Nosso Lar, fala-nos do sonho dos desencarnados. O sonho, porém, não era propriamente qual se verifica na Terra. Ele diz: “Eu sabia, perfeitamente, que deixara o veículo inferior no apartamento das Câmaras de Retificação, em “Nosso Lar”, e tinha absoluta consciência daquela movimentação em plano diverso. Minhas noções de espaço e tempo eram exatas. A riqueza das emoções, por sua vez, afirmava-se cada vez mais intensa”.

ADMINISTRANDO O SONO E O SONHO

1. DOENÇAS DO SONO (DISTÚRBIOS)

1) Insônia - Dificuldade de realizar o sono. No início, no meio e no fim.

2) Hipersonolência – Dormir de pé

3) Doença do ciclo – O ciclo tem que fazer 24 horas. Alguns têm um ciclo de 26 horas.

PARA DORMIR BEM, BASTA AMORTECER O SAR

No centro do bulbo raquidiano e do mesencéfalo, encontra-se o sistema de ativação reticular (SAR), que envia constantes sinais ao córtex cerebral, mantendo-o desperto. Por sua vez, o SAR é estimulado por excitações externas e internas.

Se o Sar estiver adormecido nada chega à consciência, mesmo que existam sinais.

Uma pessoa acordada, que se deita com a cabeça cheia de pensamentos e de problemas por resolver, mantém-se em vigília, apesar da tranqüilidade que o cerca, pois os estímulos internos dificultam o trabalho do SAR.

Um dormitório silencioso e uma cama confortável são, igualmente, soníferos reconhecidamente eficazes.

TRUQUE PARA NOS LEMBRARMOS DOS SONHOS

- Colocar um despertador suave e que desperte depois de uma hora, momento em que estamos no sono REM.
- Ter à mão um caderno para anotações.

RECOMENDAÇÕES ÚTEIS

1) Leitura evangélica - Ao deitar, ler, em voz normal, o Evangelho Segundo o Espiritismo. Este hábito faz-nos ficar mais calmos e, acalma também, os Espíritos menos felizes que nos acompanham; aqueles que querem nos prejudicar durante o sono.

2) Evitar tensões graves no momento que antecede o sono.

3) Evitar comer em excesso.

4) No caso de insônia, fazer algum exercício de educação física.

CONCLUSÃO

Quando dormimos, encontramo-nos, momentaneamente, no estado que estaremos de maneira permanente depois da morte. Saibamos, pois, morrer todos os dias, preparando-nos eficazmente para receber as orientações dos nossos mentores espirituais.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CURTI, Rino. O Passe: Imposição de Mãos. São Paulo, Lake, 1985.
EDIPE - Enciclopédia Didática de Informação e Pesquisa Educacional. 3. ed., São Paulo, Iracema, 1987.
Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo, Encyclopaedia Britannica, 1987.
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.

http://www.ceismael.com.br/

Sonhos de Chico Xavier


Magali Oliveira Fernandes

De início, afirmaria que Chico Xavier pode ser considerado um dos "autores" mais conhecidos no Brasil, um dos maiores representantes da história do espiritismo brasileiro 1. Também, uma das figuras humanas mais presentes e fortes de que se teve notícia nos últimos tempos no país, tanto por suas mensagens espíritas quanto por suas obras beneficentes, sustentadas pelo repasse integral que ele sempre fez de seus direitos-autorais a editoras de livros e instituições de caridade. Nasceu em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em 4 de abril de 1910, falecendo na cidade de Uberaba em 30 de junho de 2002.

A questão de sua história de vida, que permea seus depoimentos e entrevistas ao grande público, vai reforçar ainda mais seu papel de personagem especial, promovendo uma série de narrativas ao seu redor, como se fosse um tipo de herói brasileiro 2.

Das obras produzidas a seu respeito depara-se com uma construção narrativa extremamente interessante que nos remete a repertórios imemoriais, como histórias lendárias, vidas de santos, heróis de contos de encantamento, etc. Chico Xavier escreveu 418 títulos desde 1932: poemas, ensaios doutrinários, romances, cartas, aforismos, literatura infanto-juvenil, aconselhamentos, interpretações bíblicas, etc. Boa parte deles com edições equivalentes a dez mil exemplares somente na primeira edição, sem contar ainda as sucessivas reedições e reimpressões.

A quantidade de venda de seus livros corresponde, atualmente, a milhões de exemplares, distribuídos em vários estados brasileiros, por diversas editoras e instituições espíritas 3, algumas delas trabalhando com exclusividade as suas obras.

Chico Xavier

Mencionaria, ainda, traduções em outros idiomas de alguns de seus livros divulgados no exterior em castelhano, francês, inglês, japonês, esperanto, etc.

Chico Xavier sempre considerou toda a sua obra como fruto de um processo mediúnico. Segundo ele, o seu papel teria sido de um instrumento mediador, responsável pela transmissão de mensagens na comunicação estabelecida entre o plano material e o plano espiritual 4. A lista de nomes dos assinantes dessas mensagens deixadas por ele compõe-se tanto de personalidades consagradas no meio literário e na história, como de pessoas comuns, as quais, depois de mortas, viriam pelo processo psicográfico divulgar "notícias do além", enfatizando a existência de "vida após a morte".

Do período que compreende os 70 anos de produção desses textos escritos pelo médium Chico Xavier - de 1932 a 2002 -, constata-se a existência do que se poderia considerar uma outra literatura, paralela à oficial, a se manter com sucesso no mercado editorial brasileiro, mediante um público cada vez maior e diversificado -- dos segmentos mais populares a outros -, em que se pensaria a questão da "cultura das bordas", desenvolvida por Jerusa Pires Ferreira 5.

Há, por exemplo, quem tenha lido Castro Alves, Olavo Bilac, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza e, mesmo, o escritor francês Victor Hugo somente pelas obras psicográficas de Chico Xavier.

Sabe-se, também, de pessoas que consomem os livros desse espírita mineiro unicamente como objeto de fetiche. Compram suas obras, mas não as lêem, adquirem os exemplares com o fim de conservá-los em algum lugar da casa para proporcionar boas vibrações ao ambiente.

No dia 30 de junho de 2002, data que marcou o falecimento de Chico Xavier e, igualmente, a vitória do Brasil na última Copa Mundial de futebol, muitos órgãos da grande imprensa no país registraram ambos acontecimentos. Lembraria, especialmente, a revista Isto É (10.7.2002), em cuja capa foi apresentada uma foto de um personagem (indefinido) em posição de psicografar. Bem à sua frente lia-se a manchete: "O país do espiritismo". E logo abaixo, era anunciado: "Com 2,34 milhões de adeptos, 15% dos espíritas do planeta, o Brasil chora a perda de Chico Xavier, o lendário médium que morreu aos 92 anos". Mais adiante, em letras menores, vinha escrito: "E também do futebol multidões recebem os heróis do penta". O editorial da mesma revista, assinado por Hélio Campos Mello (diretor de redação), intitulava-se "Alegria e tristeza", procurando tratar com a mesma importância em seu texto de abertura os dois grandes eventos da semana: a homenagem aos pentacampeões de futebol em Brasília e a mobilização de milhares de brasileiros por conta da morte do médium mineiro Chico Xavier.

* * *

Este artigo, "Sonhos de Chico Xavier, procura trabalhar uma parte da biografia desse personagem, em que se divulga sua primeira experiência espírita, em 1915, quando tinha apenas cinco anos de idade. Trata-se de uma passagem na história de vida de Chico baseada em depoimentos seus e, em seguida, apresentada com grande ênfase nas mais diversas versões a seu respeito - com autorias mencionadas ou não - em prosa, em cordel, na forma de histórias em quadrinhos, etc. Tais publicações são feitas tanto por editoras espíritas como também por editoras não vinculadas à doutrina, em particular.

Conta-se que sua mãe - dona Maria João -, momentos antes de falecer, chamou o filho para lhe dizer que não morreria. Mesmo que outras pessoas lhe dissessem o contrário, ele devia acreditar nela.

Nas estrofes seguintes - tiradas de um folheto de literatura de cordel intitulado: A verdadeira história de Chico Xavier, autoria do poeta Enéias Tavares dos Santos, lançado pela editora Luzeiro de São Paulo (s.d.) - reproduzimos esse trecho da versão desse poeta popular.

(...) Chico, ao fazer cinco anos,
Triste drama lhe surgia:
Sua mãe, adoecendo,
Viu que não escaparia
E ele, apegado a ela,
Constantemente sofria.
(...) - É mamãe! E o que é
Que está para acontecer?
- Nada de mais, meu querido!
Não pense que eu vou morrer,
Pois eu não vou te deixar
Só, neste mundo a sofrer!
Eu vou é dormir um sono,
Você não se precipite!
Muita gente vem me olhar,
Fique calmo e não se agite -
Todos dirão que eu morri,
Mas você não acredite!

Passado algum tempo, depois de anunciada a morte de dona Maria João, o menino Chico Xavier foi morar com sua madrinha. E, como relatam os biógrafos, Chico, que era constantemente vítima dos maltratos dessa madrinha, um dia correu para o fundo do quintal da casa onde morava para chorar e rezar por causa de seus sofrimentos quando... de repente se deparou com a imagem da mãe - dona Maria João - a lhe dar conselhos embaixo de uma bananeira. A partir daí, ele passou a se comunicar com ela.

Reproduzo abaixo a seqüência dessa parte, agora retirada de uma outra versão biográfica, igualmente, muito interessante, não mais apresentada em versos. Trata-se de um capítulo denominado "Perfil biográfico - uma vida com amor", de Ubiratan Machado, do livro: Chico Xavier por ele mesmo. São Paulo, Editora Martin Claret, 1994, p. 29.

ISTO É


(...) Um dia, angustiado e com o corpo marcado de vergões, Chico correu para o fundo do quintal. Ia refugiar-se à sombra amiga de velhas bananeiras. Ali, começou a rezar.

Pouco depois, viu dona Maria João a seu lado. Lembrou-se das palavras da mãe, de que não ia morrer. E, com lógica de seus cinco anos, não se surpreendeu. "Quero ir embora daqui, mamãe. Só vivo apanhando...". A mãe recomendou-lhe paciência: "Quem não sofre não aprende a lutar". "Minha madrinha diz que estou com o diabo no corpo...". "Não se importe. Tudo passa e, se você tiver paciência, Jesus nos ajudará para ficarmos sempre juntos."

Gostaria de analisar esse episódio como uma espécie de sonho do personagem vivido, de uma certa forma, em estado de vigília, a nos apontar, de início, dois elementos de fundamental importância em sua história de vida com relação ao tema da morte. O primeiro deles, a interdição provocada pelo falecimento de sua mãe; o segundo, a recompensa proporcionada por seu retorno. Ambos elementos estariam inseridos num processo contíguo de comunicação entre o mundo real/mãe ausente e o mundo ideal/mãe presente através do filho.

No caso dessa história, o que se observa é uma idealização representada tanto na forma visual - pela imagem ("espírito da mãe") - como na forma sonora - pela escuta ("voz do espírito da mãe"), efetivando-se numa comunicação "possível" com base na afirmação primeira da mãe ao seu filho momentos antes de morrer (vale lembrar que, na história do personagem Chico, essa passagem do encontro com sua mãe foi encarada pelo pai como sinal de loucura do menino, e, também, como "coisa do diabo", pela madrinha. Somente depois de adulto e ligado ao espiritismo é que Chico passa a ser reconhecido, aí nessa passagem, como um médium em exercício desde sua infância).

Esse episódio, que a princípio poderia ser visto como algo bem particular, ao mesmo tempo, revela-se como uma grande referência do que se transformaria, mais tarde, em fenômeno Chico Xavier. Isto é, o que era sonho de Chico Xavier teria se desdobrado em outros sonhos, seus e de outras pessoas; sonhos manifestados, por sua vez, em produção e demanda de mensagens, livros psicográficos e outras obras espíritas em realização.

Primeiramente, esses sonhos comportariam os mesmos elementos em relação ao tema da morte: interdição e recompensa, num processo contíguo de comunicação entre mundos reais e ideais, com sujeitos ausentes/presentes (através de), representados em forma visual, sonora, escrita, etc. Em segundo lugar, esses sonhos estariam apoiados no ideário kardecista, impregnados, ao mesmo tempo, pela técnica e pelos procedimentos desenvolvidos durante todos esses anos na sociedade brasileira por Chico Xavier, especialmente: de um lado, ele mesmo se servindo como mediador de mensagens; de outro, atuando na condição de modelo de mediações.

Do conjunto de títulos que forma a sua obra, em geral, o que se observa é a existência de um texto complementado por outro, o das assinaturas de entidades comunicantes. Ambos - títulos e assinaturas - promovendo, na composição de repertórios e elencos, fundições e religamentos temporais e de espacialidade, a garantir com certa eficácia materializações de sujeitos e lugares de papel e no papel.

A matéria de elaboração impressa, no âmbito da edição de livros populares, é fenômeno de cultura e memória é, também, um tipo de criação a ser ainda explorado em sua riqueza e complexidade. Nesse sentido, sonhos de Chico Xavier, a meu ver, são signos formatados em comunicações espíritas, discursos expressando-se em múltiplos "eus" e "outros", num "gênero" que se poderia denominar o da psicografia.

http://chicoxavier.multiply.com/

O sono e os sonhos



by Pedro Scarabelo

O Livro dos Espíritos – Capitulo VIII- Allan Kardec

O sono e os sonhos
400. O Espírito encarnado permanece de bom grado no seu envoltório corporal?
“É como se perguntasses se ao encarcerado agrada o cárcere. O Espírito encarnado aspira constantemente à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.”
401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos. ”
402. Como podemos julgar da liberdade do Espírito durante o sono?
“Pelos sonhos, Quando o corpo repousa, acredita-o, tem o Espírito mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se do passado e algumas vezes prevê o futuro. Adquire maior potencialidade e pode por-se em comunicação com os demais Espíritos, quer deste mundo, quer do outro. Dizes freqüentemente:
Tive um sonho extravagante, um sonho horrível, mas absolutamente inverossímil. Enganaste. É amiúde uma recordação dos lugares e das coisas que viste ou que verás em outra existência e das coisas que viste ou que verás em outra existência ou em outra ocasião.
Estando entorpecido o corpo, o Espírito trata de quebrar seus grilhões e de investigar no passado ou no futuro.
“Pobres homens, que mal conheceis os mais vulgares fenômenos da vida! Julgaisvos muito sábios e as coisas mais comezinhas vos confundem. Nada sabeis responder a estas perguntas que todas as crianças formulam: Que fazemos quando dormimos? Que são os sonhos?
“O sono liberta a alma parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha por algum tempo no estado em que fica permanentemente depois que morre. Tiveram sonos inteligentes os Espíritos que, desencarnando, logo se desligam da matéria. Esses Espíritos, quando dormem, vão para junto dos seres que lhes são superiores. Com estes viajam,
conversam e se instruem. Trabalham mesmo em obras que se lhes deparam concluídas, quando volvem, morrendo na Terra, ao mundo espiritual. Ainda esta circunstância é de molde a vos ensinar que não deveis temer a morte, pois que todos os dias morreis, como disso um santo.
“Isto, pelo que concerne aos Espíritos elevados. Pelo que respeita ao grande número de homens que, morrendo, têm que passar longas horas na perturbação, na incerteza de que tantos já vos falaram, esses vão, enquanto dormem, ou a mundos inferiores à Terra, onde os chamam velhas afeições, ou em busca de gozos quiçá mais baixos do que os em que aqui
tanto se deleitam. Vão beber doutrinas ainda mais vis, mais ignóbeis, mais funestas do que as que professam entre vós. E o que gera a simpatia na Terra é o fato de sentir-se o homem, ao despertar, ligado pelo coração àqueles com quem acaba de passar oito ou nove horas de ventura ou de prazer. Também as antipatias invencíveis se explicam pelo fato de sentirmos
em nosso íntimo que os entes com quem antipatizamos têm uma consciência diversa da nossa. Conhecemo-los sem nunca os termos visto com os olhos. É ainda o que explica a indiferença de muitos homens.

Não cuidam de conquistar novos amigos, por saberem que muitos têm que os amam e lhes querem. Numa palavra: o sono influi mais do que supondes na vossa vida.
“Graças ao sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. Por isso é que os Espíritos superiores assentem, sem grande repugnância, em encarnar entre vós. Quis. Deus que, tendo de estar em contacto com o vício, pudessem eles ir retemperar-se na fonte do bem, a fim de igualmente não falirem, quando se propõem a instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu, para que possam ir ter com seus amigos do céu; é o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final, que os restituirá ao meio que lhes é próprio.
“O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que em sempre sonhais. Que quer isso dizer? Que nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto, enquanto dormíeis. É que não tendes então a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes, apenas vos fica a lembrança da perturbação que o vosso Espírito experimenta à sua partida ou no seu regresso, acrescida da que resulta do que fizestes ou do que vos preocupa quando despertos. A não ser assim, como explicaríeis os sonhos absurdos, que tanto os sábios, quanto as mais humildes e
simples criaturas têm? Acontece também que os maus Espíritos se aproveitam dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes.
“Em suma, dentro em pouco vereis vulgarizar-se outra espécie de sonhos.
Conquanto tão antiga como a de que vimos falando, vós a desconheceis. Refiro-me aos sonhos de Joana, ao de Jacob, aos dos profetas judeus e aos de alguns adivinhos indianos.
São recordações guardadas por almas que se desprendem quase inteiramente do corpo, recordações dessa segunda vida a que ainda há pouco aludíamos.

“Tratai de distinguir essas duas espécies de sonhos nos de que vos lembrais, do contrário cairíeis em contradições e em erros funestos à vossa fé.” (…)

http://pedroscarabelo.wordpress.com/

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A LEI DA ATRAÇÃO



Muitos pensam que os erros de suas vidas são seus maiores vilões. Pelo contrário, são seus melhores professores. Aquele amigo que tem um temperamento excessivamente alterado, a discussão com o chefe, a sua intolerância com pessoas lentas, enfim, tudo têm seu motivo.

Assim como maravilhas fazem parte da vida de cada um, também se apresentam das mais variadas formas alertas em forma de pessoas, ou seja, no fundo, é uma projeção sua naquela pessoa. E aquela pessoa está mostrando a você, como você realmente é!

Corre-se o risco de não aceitar essa verdade, de não admitir que tudo a sua volta é um reflexo seu, bem, é um direito! Mas, querendo ou não, é assim que funciona.

Somos ímãs coletivos do Universo. Cada qual com sua energia particular. Conseqüentemente, atraímos pessoas iguais a nós. Os opostos se atraem? Não. Isso só acontece na física.

Então:

Os semelhantes se atraem? Sim. Isso é a Lei do Universo.

A Lei da Atração. Acredite ou não, aceite ou não, este é o grande segredo do Universo. Simples e direto! Sem meio termo, sem rodeios. Eis o motivo de não existir o acaso, tudo tem sua razão de ser. Nada acontece do nada!

Seus pensamentos irradiam energia! Você está envolto num enorme mar de energias, e muitas vezes se pergunta: onde foi que eu errei?

Neste momento, silenciando a mente, prestando atenção em nossas atitudes passadas, descobrimos que o verdadeiro culpado da historia, somos nós mesmos. Seja por comodismo, por medo, por dizer sim quando deveria dizer não, não confiar em si mesmo, confiar demais nas pessoas, confundir sonho com realidade, não aceitar a realidade... enfim, são tantos motivos que podem contribuir para nossas frustrações, que uma lista extensa surge deste tema!

Tudo volta! Tudo retorna ao seu ponto de partida! É o ciclo da vida que se completa em cada um de nós, através de nós! É inevitável.

Culpar governo, a economia, a família, os amigos... por suas eventuais frustrações é o mesmo que fechar a janela do Progresso que está em seu interior..

Perceba que quando se está de mau humor tudo parece irritar ainda mais. Quando se está triste, acontecimentos tristes surgem do nada diante de você.

E quando você está bem consigo mesmo, está feliz, todos percebem você. Todos notam sua radiante presença, por que? Porque em ambas as situações somos ímãs! Atraímos para nós pessoas de igual energia, seja ela negativa ou positiva.

Como manter uma atitude firme constantemente? É preciso muita disciplina e determinação. Isso não quer dizer que não devemos ‘sentir’ o momento! Deixar fluir os sentimentos, entender a situação, perguntando a si mesmo: “como posso fazer para mudar esta situação”? e nunca dizer: “Por que esta situação está na minha vida?” É uma maneira de buscar o equilíbrio diante de circunstâncias frustrantes.

O que tudo isso significa?

Cuidado com pensamentos! Cuidado com seus desejos! Fique atento aos seus mais profundos sentimentos.

De acordo com a intensidade do seu desejo, de acordo com a força que você deposita neste, o Universo conspirará a seu favor. Seja bom ou mal.

Portanto, seja intenso em suas atitudes, em seus gestos, em seus carinhos.
Seja o próprio carinho quando for dar este para alguém.
Incorpore o sentimento em você.
Sinta com sua alma cada pedacinho seu, cada dia de sua vida, cada nova lição que o outro tem a lhe mostrar.

Quando for abraçar, seja o abraço.
Quando for beijar, seja o beijo. Seja intenso. Seja inteiro.
E principalmente quando for você, SEJA VOCÊ MESMO, ao todo.
Irá perceber então que o Universo irá lhe responder. Não se desespere se isto demorar a acontecer. Pois a Lei da Atração não falha!

A demora se dá por vezes, quando estamos inundados de pensamentos sombrios e desanimadores, então, como toda faxina precisa primeiro jogar o velho fora para dar lugar ao novo leva algum tempo, o mesmo acontece com a Vida, com a resposta do Universo.

Uma pequena orientação de como evitar aborrecimentos para a vida, muitas das vezes, sem necessidade para tal...



Os Seis Princípios da "Lei da Atração":

CRIANDO RIQUEZA E PROSPERIDADE: É a fórmula do Fator de Atração.
Em resumo, o segredo para expandir seu negócio, encontrar o amor de sua vida, conquistar mais saúde ou realizar qualquer outro desejo é o seguinte:

1. Descubra o que você não quer.
2. Decida o que você quer.
3. Livre-se de todas as convicções negativas ou limitadoras.
4. Imagine a sensação de ser, fazer ou possuir aquilo que você deseja.
5. Entregue-se ao momento presente, siga os impulsos de sua intuição e deixe que os resultados se manifestem.

SEIS PRINCÍPIOS BÁSICOS

É preciso levar em conta os seis princípios básicos na fórmula do Fator da Lei de Atração:

1. Você é totalmente responsável pelas suas experiências na vida. Isso não significa que você as tenha causado. Mas, de algum modo, em algum plano de sua existência, você as atraiu. Você é responsável por elas. Isso não é bom nem ruim. Simplesmente, use as experiências para aprender um pouco mais sobre si mesmo. Livre-se das convicções antigas e escolha as vivências que lhe darão mais prazer.

2. Você absorve convicções do próprio ambiente cultural à sua volta. Quando você vê filmes sobre violência, quando você lê os jornais ou assiste ao noticiário da televisão, enche sua mente com a mesma energia capaz de atrair coisas semelhantes àquelas que você acabou de absorver. Madre Tereza de Calcutá disse uma vez que nunca tomaria parte num comício contra a guerra. Por quê? Porque esse tipo de manifestação atrai uma energia que acaba criando mais guerra. Tome cuidado com aquilo que você absorve à sua volta. Decida o que você quer atrair. Fique alerta.

3. Seu poder não é ilimitado, mas é maior do que você jamais imaginou antes. Sintonizando o pensamento certo e agindo no momento certo, você pode mover montanhas. Mantenha um equilíbrio entre seu ego e seu espírito interior, sempre se esforçando para que o ego obedeça ao espírito.

4. Você pode mudar seus pensamentos. É difícil acreditar neste princípio pois ele não faz parte do dia-a-dia da grande maioria das pessoas. Mas a verdade é que muitos de nossos pensamentos são fruto do hábito. Comece a observar cuidadosamente o que se passa na sua cabeça. Se não gostar dos seus pensamentos, tente mudá-las conscientemente. Escolha novos pensamentos.

5. Você pode realizar o impossível. As limitações de tempo e espaço que lhe parecem óbvias neste momento podem ser apenas os limites de sua atual capacidade de compreensão. Ninguém sabe o que é realmente impossível. Se você sentir uma inclinação para tentar algo novo e diferente, não tenha medo. Vá em frente. Deixe que as coisas aconteçam. Você pode estar abrindo um caminho que não existia antes. Escolha um desafio que valha a pena.

6. Qualquer imagem à qual você direcionar seus sentimentos vai se manifestar no mundo exterior. Quando você sente medo ou amor por alguma coisa, está injetando ali sua própria energia. As situações que lhe inspiram medo ou amor têm tendência a serem atraídas para sua vida.

Mais informações sobre este assunto leia o outro artigo, mais longo, sobre este tema, neste site, sobre O segredo da lei da Atração.

http://www.editora-opcao.com.br/ada323.htm
Lembranças de Vidas Passadas
Postado por Karina em 15, November, 2008 em Documentários, Mistérios, Parapsicologia, Psicologia, Religião
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Será a Reencarnação realmente possível?

Apesar de uma grande parte da população mundial acreditar na reencarnação, muitos ainda têm dúvidas. Entretanto, estranhos casos de crianças que lembram de vidas que supostamente não viveram, e que portanto, não deveriam ter lembranças, continuam a pontuar com uma grande interrogação o tema não só da vida após a morte, mas o do retorno à vida, várias e várias vezes. Particularmente, acredito na reencarnação. Mas não por medo da morte (o meu problema não é com o morrer em si, que é inevitável, mas com o tipo de morte… ) para mim, a reencarnação faz muito sentido. Muitas das diferenças “evolutivas” (num sentido psicológico, de consciência mesmo) teriam mais a ver com a bagagem trazida de vidas passadas do que com a educação ou o meio que se vive. Na verdade, pelo menos para mim, isso explica uma série de coisas. Evidente que a reencarnação não possui muito respaldo científico, o que não é de se espantar, pois como algo tão sutil, beirando o abstrato poderia ser empiricamente comprovado/testado? Enfim. Há um tempo atrás recebi por email uma notícia de jornal (um tal “Correio Fraterno do ABC”) em que era relatado um caso de uma criança que lembrava de sua vida passada, com uma riqueza de detalhes que superava a mera probabilidade. Esse tipo de relato costuma ser muito comum no Oriente, especialmente a Índia, e por motivos óbvios. Colei abaixo o artigo, que data de Maio de 2001:

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Mãe inglesa reencarna após 20 anos e reencontra filhos da vida passada
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Mary Sutton, que na vida atual chama-se Jenny Cockel, ao lado da filha Phillips em 1927
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A seta aponta para Jenny Cockel ao lado de seus filhos da existência passada quando viveu como Mary Sutton. O encontro foi possível através da ajuda dos jornais irlandeses e de cartas enviadas às igrejas que chegaram aos filhos sobreviventes.
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A inglesa Jenny Cockell que desde a infância tinha estranhos sonhos que a acompanharam até a idade adulta, via-se em outra época e em outro lugar. Seus pais não davam importância aos seus relatos. Morando na Inglaterra, já com os filhos criados, ao completar 40 anos, apoiada pelo esposo, resolveu pesquisar por conta própria aquilo que os sonhos lhe repetiam.

Jenny Cockel ao lado da filha Phillips, 71 anos depois, em 1994. Os próprios filhos disseram que seus traços se assemelham aos de sua mãe Mary Sutton, já falecida.

“Eu tinha necessidade de saber se meus filhos da vida passada estavam bem e não poderia estar tranqüila sem esclarecer o fato. Quando observei o mapa da região de Malahide, ao norte de Dublin, senti intuitivamente que ali vivera com o nome de Mary Sutton”, disse Jenny.

O caso teve o desdobramento que ela esperava pois acabou chegando à velha casa onde morou, já em ruínas e de lá não foi difícil encontrar seus filhos ainda vivos. A extensa reportagem publicada na revista “People” de l994, teve ampla repercussão em todo o mundo. Eu particularmente assisti a reportagem levada ao ar pela Directv mostrando ela e seus filhos. Eles próprios, apesar da fé católica, renderam-se às evidências posando para as câmeras ao lado da agora jovem mãe. Um dos filhos, Sonny, declarou: “Como poderia saber ela tantas coisas sobre nossa casa?” Outra filha, Phylips, católica e consciente de que a Igreja rejeita a reencarnação, declarou: “Eu ainda encontro dificuldade em acreditar em reencarnação, mesmo que Jenny esteja falando a verdade. Penso apenas que mamãe “passou” a sua alma para outra pessoa sem ter nascido de novo”

Esta teoria é rejeitada pelo Espiritismo por ser mais complicada do que a teoria da reencarnação.

Antes de se encontrarem, Jenny e Sonny Sutton (filho mais velho de Mary) concordaram que a BBC (estatal britânica de rádio e TV) investigasse as lembranças de Jenny em separado. Ela demonstrou saber de particularidades da casa de Mary Sutton, até mesmo o seu modo de enfiar a agulha de costura e o fato de as crianças, terem recolhido uma lebre viva presa na armadilha. Haviam passados 21 anos entre a morte de uma e o nascimento da outra e a conclusão a que chegaram os investigadores foi de 98% de acerto.

fonte:
http://inconscientecoletivo.net/lembrancas-de-vidas-passadas/

Monges Tibetanos fazem importantes previsões para 2012



Embora cada ser humano em particular possa alterar o seu futuro pela ação do seu karma isso não quer dizer que possa fazer o mesmo em grande extensão.

Os monges disseram ainda que depois de 2012 a atual civilização irá compreender que a fronteira final da ciência e da tecnologia está na espiritualidade e não no terreno da física e da química.

Depois de 2012 a tecnologia tomará um outro rumo. As pessoas irão aprender a essência da espiritualidade, a relação entre corpo e alma, a reencarnação e a realidade de que todos estamos conectados com Deus.

Na Índia e na China as aparições de OVNIs têm aumentado muito. Muitos dizem que os governos chinês e indiano estão sendo contatados pelos extraterrestres.

Nos últimos dias a maior parte das atividades dos OVNIs ocorreram naqueles países que desenvolveram indiscutível capacidade nuclear.

Quando perguntados sobre se essa vontade extraterrestre irá aparecer em 2012, a resposta dos monges tem sido que “eles se mostrarão de tal forma que ninguém irá perceber”. Se mostrarão somente se não houver alternativa.

A medida que nossa ciência e nossa tecnologia avançarem estaremos destinados a vê-los e a interagir com eles.

Ainda de acordo com os clarividentes, nosso planeta é abençoado, e vem sendo salvo permanentemente de todos os perigos, mesmo sem sabermos. À medida que avançarmos perceberemos como os poderes externos nos têm protegido.

Fonte: http://atamamoriya.wordpress.com/2009/12/23/monges-tibetanos-fazem-importantes-previsoes-para-2012-e-falam-sobre-aparicao-de-ovnis/

Lembranças de Vidas Passadas -Admir Serrano

Morrer não é o fim - O livro - Admir Serrano -

O morto que voltou pra casa - Admir Serrano

Lembranças de vidas passadas - Admir Serrano - 3

LEMBRANÇAS DE UMA VIDA PASSADA? (Fato real)



Desde garôto, talvez a partir de meus oito anos de idade, me vem à mente e muito regularmente, certas imagens que parecem surgir em meio a um forte nevoeiro e nas quais sou o principal personagem.

Essas imagens sugerem acontecimentos ocorridos em certo lugar que eu "intuitivamente"
reconheço como a Escócia medieval.

A partir da primeira vez que tive "acesso" a essas imagens, minha aparência física contida dentro dessas "visões" em nada mudou, é estática. Mas o que me desperta mais perplexidade é ela ter possuido sempre a minha atual aparência, talvez um pouco mais envelhecida.

De que forma aos oito anos de idade eu poderia prever com fidelidade de detalhes a minha atual aparência depois dos 50 anos de idade, e através de que mecanismos, eu, ainda um menino, teria me identificado na figura daquele senhor medieval, meu sósia?

As imagens que mais me ocorrem são de momentos festivos, nas quais também posso visualizar um pouco dos estilos das casas de um pequeno lugarejo, onde as pessoas que me cercam parecem ser amigas e/ou membros de "minha família do passado". Como a emoldurar êsses cenários, sons de gaitas de fole escocesas, ouvidos ao fundo, estão sempre presentes.

Outras "visões", não tão agradáveis, também ocorrem, onde posso visualizar-me como um guerreiro medieval em meio a uma sangrenta batalha em campo aberto. Nessas cenas consigo ver-me montado à um cavalo, empunhando uma longa lança e ostentando por cima de minha armadura que protege o meu peito, um tipo de brasão contendo o símbolo de uma cruz. Nessas imagens vejo claramente meu oponente com quem luto.

Porém, a imagem mais marcante e intrigante, me intui, me faz parecer "estar eu em meu leito de morte, abandonado nas dependências de um castelo cercado de abundante vegetação".

É claro que devido às atribulações profissionais do dia a dia, existem longos períodos em que essas imagens são esquecidas em meu subconsciente, mas reaparecem regularmente "provocadas" sempre por fatos ou detalhes pitorescos de meu cotidiano.

Há tempos, durante um processo seletivo de RH, eu me preparava para entrevistar um alto executivo quando o mesmo já acomodado em minha sala me interrompe educadamente e diz: "Desculpe-me Sr. Rui, mas antes de iniciarmos a entrevista você me permitiria uma pergunta"? Tendo eu lhe respondido: "Claro, esteja à vontade"... Entrevistado: "Sabe Sr. Rui, estive trabalhando por dois anos em Glasgow na Escócia e lá eu tive um diretor, cuja semelhança física com você me é surpreendente... Por acaso você tem descendência escocesa"?...

Essas situações cujos detalhes envolvem indiretamente a Escócia, funcionam perìodicamente como se fossem uma "senha de acesso" às minhas "visões".

Certa noite, pelos idos anos 70, passando eu defronte a uma casa noturna da capital paulista, algo impulsionou-me a entrar. Acomodei-me em uma das mesas, pedi uma bebida e pude ouvir pelo serviço de som da casa que se aproximava o momento de uma apresentação internacional...

Em seguida tudo ficou às escuras e um canhão de luzes multicoloridas foi acionado e direcionado para o alto de uma escadaria... Para meu espanto e certa emoção comecei ouvir sons de gaitas de fole escocesas... Resumindo, tratava-se da apresentação de um grupo folclórico da Escócia, cujos integrantes se apresentavam à caráter e com seus tradicionais Kilts (saias masculinas escocesas) e tudo mais.

Emocionei-me muitíssimo nessa noite, acho que entrei em "alfa" e me senti transportado para aquelas festividades medievais de minhas "visões"...

Assim como estes dois exemplos, existem outras dezenas de situações que regularmente me fazem "acessar" até de forma involuntária, as tais "visões".

Devido a êsse "encanto" inexplicável pelas coisas da Escócia, quando ainda adolescente eu incomodava muito o Consulado Britânico na busca de informações, histórias e fatos desse país.

Ainda hoje, embora de forma bem mais moderada, por piores que sejam um filme ou documentário sôbre a Escócia, sou atraído irresistivelmente para êles e por nada deixo de assistí-los. Muitos lugares que aparecem nesses filmes/documentários, principalmente aqueles que apresentam paisagens e velhos castelos, se tornam muito familiares para mim, embora eu não saberia dizer em quais regiões da Escócia êles estariam localizados.

Quando estive na Europa em 1988, eu tinha como um dos principais objetivos, além de conhecer parte de minha família do velho mundo, ir até a Escócia e assim e definitivamente tirar a minha "prova dos nove in-loco".

Nessa ocasião (janeiro), embora com a neve que caia, intimidando muita gente de voar para certas regiões, "alguma outra coisa" que eu não saberia explicar me impediu de chegar até a Escócia, deixando-me questionar até hoje: "Será que eu não estava ainda preparado espiritual e psicológicamente para as coisas que iria ver naquêle distante país"?

Como explicar tudo isso?

1) Minhas "visões" seriam lembranças de uma vida passada na Escócia medieval?
2) Alguma forma de herança genética com atuação na memória?

O que meus caríssimos amigos virtuais dêste Fórum acham?

Rui Fernandes Morgado
Santo André-SP-Brasil

fonte:
http://www.forumespirita.net/


TRAGÉDIA COLETIVA NO RIO DE JANEIRO ANTE A LEI DE CAUSA E EFEITO

Com o desequilíbrio ambiental (aquecimento global) em pleno verão, chuvas violentas são consequentes, e a tragédia das enchentes, dos desabamentos, dos desabrigados, se repetem, variando apenas o número de mortos e desaparecidos em decorrência desse fenômeno. Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, têm ocupado vasto espaço no noticiário, comovendo-nos mediante tantas vidas destruídas. Nesses episódios, as imagens midiáticas, virtuais ou impressas, mostram-nos, com colorido forte, as tintas do drama de inúmeros estragos, enquanto a população recolhe o que sobrou e chora seus mortos.

Muitos ficam em estado de extrema revolta contra tudo e todos, mas não nos esqueçamos que nos Estatutos de Deus não há espaço para injustiças, razão pela qual os flagelos destruidores ocorrem com o fim de fazer o homem avançar mais depressa. A destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem, em cada nova existência, um novo grau de aperfeiçoamento. A Lei de causa e efeito ainda é coisa obscura para a humanidade, principalmente para aquelas pessoas que vivenciam a tragédia. Aquele que vê sua família dizimada dificilmente raciocinará; ele simplesmente não compreenderá os motivos para isso, porque não consegue ver que causas poderiam levar a tamanha perda e na forma como ocorre. É um momento de desespero, em que a visão se turva e não se é capaz de pensar em outra coisa que não seja a “injustiça”, embora que no plano espiritual o processo esteja ocorrendo de outra forma, com a harmonia da Lei Maior.
Nesses tristes fatos é comum emergir a indagação clássica: qual a finalidade desses acidentes, que causam a morte conjunta de várias pessoas? Como a Justiça Divina pode ser percebida nessas situações? Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas indefesas? Os Espíritos elucidam a questão afirmando que "as expiações e/ou as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do homem, desde que sejam aceitas por amor a Deus".(1) Encarando, porém, a vida sem a compreensão das leis da consciência e do processo da reencarnação, não poderemos explicar a Justiça de Deus – principalmente nos casos brutais de mortes coletivas.
Nos casos tão dramáticos ocorridos nas serras “cariocas”, encontraremos uma justificativa plausível para os respectivos acontecimentos, se analisarmos atentamente as explicações que só a Doutrina Espírita nos fornece, para confirmar que, até mesmo nessas tragédias, a Lei de Justiça se faz presente, pois, como nos afirma Allan Kardec, não há efeito sem que haja uma causa que o justifique.
Todos os que pereceram nessas circunstâncias carregavam na alma motivos para se ajustarem com a Lei Divina, a fim de amortizar seus débitos com a indefectível e transcendente Justiça, encontrando aí a oportunidade sublime do resgate libertador. “Salvo exceção, pode-se admitir, como regra geral, que todos aqueles que têm um compromisso em comum, reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita.”.(2)
Naturalmente a Lei é para todos nós. Emmanuel lembra que “quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente. E antes de reencarnarmos, sob o peso de débitos coletivos, somos informados, no além-túmulo, dos riscos a que estamos sujeitos, das formas pelas quais podemos quitar a dívida, porém, o fato, por si só, não é determinístico, até porque dependem de circunstâncias várias em nossas vidas a sua consumação, uma vez que a Lei de causa e efeito admite flexibilidade, quando o amor rege a vida. Conforme ensinou Pedro, “o Amor cobre uma multidão de pecados”(3), portanto, podemos resgatar, através da prática do Bem, o equívoco praticado em outras instâncias.
De fato! Engendramos a culpa e nós mesmos movemos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E Deus se vale dos nossos esforços e compromissos de resgate e reajuste a fim de direcionar-nos a estudos e progressos invariavelmente mais amplos no que tange à nossa segurança psíquica. É por essa razão que, de todas as tragédias humanas, nos retiramos com mais experiência e mais luz na mente e no coração, para defender-nos e valorizar a vida.
A situação no Rio é comovedora, como sinistro foi o terremoto no Haiti, o tsunami na Ásia. Ainda aqui, Emmanuel esclarece: “lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos. Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.”(4) Inobstante, para o encarnado comum esse argumento emmanuelino não fazer muito sentido.
Diante de tantos e lúcidos esclarecimentos dos Benfeitores, não mais podemos ter quaisquer dúvidas de que a Justiça Divina exerce sua ação, exatamente com todos aqueles que, em algum momento, contrariaram a harmonia da Lei de Amor e Caridade, e por isso mesmo, cedo ou tarde, defrontar-nos-emos inexoravelmente com a Lei de Causa e Efeito, ou, se preferirmos, com a máxima proferida pela sabedoria popular: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.
Jorge Hessen
http://jorgehessen.net
Referências:
(1) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 1989
(2) Kardec, Allan. Obras Póstumas, RJ: Ed Feb, 1993, Segunda Parte, pág. 215, no Capítulo: Questões e problemas
(3) I Pedro, 4:8
(4) Xavier, Chico. Mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel, reunião pública, na noite de 28 de fevereiro de 1972, em Uberaba, Minas Gerais

Postado por Jorge Hessen em 10 fevereiro 2011 às 21:08

fonte:http://amigoespirita.ning.com/

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SEGUE ADIANTE

Tulips Pictures, Images and Photos

Faze da própria dor o facho da esperança
Espalhando por luz o verbo em que te exprimes,
Revelando em Jesus as estradas sublimes
Para o Reino da Paz, onde a Paz nos descansa.

Por mais luta ou mais dor, jamais te desanimes,
Chora, mas serve e crê, suporta e avança
Nos caminhos da fé, mantendo a segurança
Das idéias do bem a que te arrimes!...

Não olhes pra traz, mesmo de lenho aos ombros,
Vara pedras, brejais, trevas e escombros
Prossegue à frente, eleva, ampara e lida...

E, um dia, muito além da sombra e da saudade,
Encontrarás, de novo, o Lar da Eternidade,
E a vitória do amor na Grande Vida.

Auta de Souza - Chico Xavier

Paz e Luz sempre .

UMA PONTE ENTRE UFOLOGIA E ESPIRITISMO?

Revista UFO

Esta é a maior, mais abrangente e ativa lista de debates ufológicos do Brasil, por isso mesmo considerada por seus integrantes como a lista oficial da Ufologia Brasileira. É mantida pela Revista UFO, a única publicação nacional dedicada à pesquisa dos discos voadores e seus tripulantes, lançada há 27 anos e a mais antiga em circulação efetiva do mundo.

Acabamos de passar por reformulações, inovações e atualizações necessárias para atender as perspectivas e necessidades dos internautas e associados, que são, acima de tudo, nossos clientes e amigos. É permitida a participação de todos os pesquisadores, estudiosos, teóricos, entusiastas, apoiadores e agregados que compõem direta e indiretamente a Comunidade Ufológica Brasileira – especialmente os assinantes e leitores da revista. Todos, junto ao público em geral, estão aqui para promover debates objetivos, sadios e construtivos de todos os temas relativos à inquestionável presença extraterrestre em nosso planeta – as ações, intenções e métodos de nossos visitantes alienígenas.

A Revista UFO Online no Yahoo! Grupos visa a comentar, debater, elaborar idéias e aplicar as informações contidas nos artigos publicados em suas edições impressas e em seu site, o Portal da Ufologia Brasileira [http://www.ufo.com.br], que contém o maior acervo de Ufologia em língua portuguesa de todo o globo e informações em tempo real do que ocorre pelo mundo. Um local seguro, realmente solidário e preocupado em fornecer atenção, respeito, ajuda e possíveis resoluções para imagens, relatos de avistamentos e abduções. Seriedade, idoneidade e responsabilidade, com ética e discernimento. Seja bem-vindo!

PS.: Fanatismo, ufolatria e discussões político-religiosas paralelas NÃO fazem parte do escopo da lista e podem causar o afastamento de integrante, portanto, não insistir.

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

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A Jornada - Casas Espíritas www.ajornada.hpg.ig.com.br/centros/
ABRADE - Assoc. Bras.de Div.do Espiritismo ww.abrade.com.br/
AME - Amigos Mensageiros Espíritas www.ame.org.br/
Associação Bras. De Magistrados Espíritas www.abrame.org.br
Associação. Médica Espírita Brasil www.amebrasil.org.br
Casa Editora O Clarim www.oclarim.com.br/
Centro Espírita Abel Sebastião de Almeida www.ceasa.org.br
Centro Espírita Allan Kardec - CEAK www.ceak.com.br
Centro Espírita Caridade por amor - CECA www.ceca.web.pt
Centro Espírita André Luiz www.ceal.org.br
Centro Espírita Ismael www.ceismael.com.br
Centro Espírita Léon Denis www.celd.org.br
Centros Espíritas em Araçatuba - USE www.guiata.com.br/use/centros.htm
Centros Espíritas do Paraná www.feparana.com.br
Centros Espíritas em Rondônia www.balaio.com.br/espiritismo/links.htm
Conselho das Casas de S.B.C. www.conselhoespiritasbc.com.br
CVDEE - Centro Virtual de Div.e Est.Espiritismo www.cvdee.org.br
Comunhão Espírita de Brasilia www.comunhaoespirita.org.br
CSSC - Christian Spiritist Study Center www.kardec.com
Divaldo Franco www.divaldofranco.com
Faculdades Integradas – Espírita www.unibem.br
Federação Espírita Amazonense – FEA www.feamazonas.org.br
Federação Espírita Brasileira – FEB www.febnet.org.br
Federação Espírita Catarinense – FEC www.fec.org.br
Federação Espírita do Distrito Federal www.fedf.org.br
Federação Espírita do Estado do Amapá - FEAP www.amapabusca.com.br/feap
Federação Espírita do Estado da Bahia www.feeb.com.br
Federação Espírita do Estado do Ceará – FEEC www.feec.org.br
Federação Espírita do Est. de Esp.Santo www.feees.org.br
Federação Espírita do Estado de Goiás www.feego.org.br
Federação Espírita do Est. do Maranhão www.femar.org.br
Federação Espírita do Estado do Mato Grosso www.feemt.org.br
Federação Espírita do Estado do Mato G. do Sul www.fems.org.br
Federação Espírita do Estado do Paraná www.feparana.com.br
Federação Espírita do Estado de Pernambuco www.fespirita-pe.org.br
Federação Espírita do Estado do Piaui www.fepiaui.org.br
Federação Espírita do Est. do Rio G. do Norte www.femar.org.br
Federação Espírita do Estado do Rio G. do Sul www.fergs.com.br
Federação Espírita do Est.de São Paulo-FEESP www.feesp.org.br
Federação Espírita Española www.espiritismo.cc/
Federação Espírita Portuguesa www.feportuguesa.pt/
Fraternidade Assistencial Seara de Luz www.searadeluz.com.br/links.htm
Fraternidade Espírita Irmão Glacus www.feig.org.br
Fundação André Luiz www.feal.com.br
Grupo AME - Arte e Música Espírita www.musicexpress.com.br
Grupo Espírita Amor e Caridade www.ceac.org.br
Grupo Espírita Apóstolo Paulo www.espiritismo.org.br
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Grupo Fraternal Espírita Irmã Clotildes - E.S. clotildes.w3.to
Garanhuns Espírita – O portal espírita de Garanhuns www.garanhunsespirita.com.br
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Instituição Espírita Joanna de Angelis www.ieja.org.br
Instituto de Difusão Espírita www.ide.org.br
Jésus Gonçalves www.jesusgoncalves.org.br
Links Espíritas on-line www.petit.com.br
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Sociedade Espírita Jorge www.sej.org.br
Transformando o Espírito http://espirito1857.blogspot.com./
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União das Sociedades Esp. do Est. de São Paulo www.use-sp.com.br
União Espírita de Monte Alto www.uema.com.br
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Universo Espírita www.universoespirita.org.br
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O QUE É O ESPIRITISMO.



É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
"O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal." Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)
"O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança." Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)
O QUE REVELA
Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.
SUA ABRANGÊNCIA
Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

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Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)



1804-1869


Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.

Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.

Dotado de notável inteligência e atraído para o ensino, pelo seu caráter e pelas suas aptidões especiais, já aos catorze anos ensinava o que sabia àqueles dos seus condiscípulos que haviam aprendido menos do que ele. Foi nessa escola que lhe desabrocharam as idéias que mais tarde o colocariam na classe dos homens progressistas e dos livre-pensadores.

Nascido sob a religião católica, mas educado num país protestante, os atos de intolerância que por isso teve de suportar, no tocante a essa circunstância, cedo o levaram a conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos com o intuito de alcançar a unificação das crenças. Faltava-lhe, porém, o elemento indispensável à solução desse grande problema.

O Espiritismo veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos.

Concluídos seus estudos, voltou para a França. Conhecendo a fundo a língua alemã, traduzia para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral e, o que é muito característico, as obras de Fénelon, que o tinham seduzido de modo particular.

Era membro de várias sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras, que, em o concurso de 1831, lhe premiou uma notável memória sobre a seguinte questão: Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?

De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, etc., empresa digna de encômios em todos os tempos, mas, sobretudo, numa época em que só um número muito reduzido de inteligências ousava enveredar por esse caminho.

Preocupado sempre com tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, tendo por objetivo fixar na memória as datas dos acontecimentos de maior relevo e as descobertas que iluminaram cada reinado.

Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para melhoramento da Instrução pública (1828); Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família (1824); Gramática francesa clássica (1831); Manual dos exames para os títulos de capacidade; Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático; Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona, seguidos de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito apreciada na época do seu aparecimento e da qual ainda recentemente eram tiradas novas edições.

Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se ilustrara, como se vê, por meio de trabalhos de natureza muito diferente, porém tendo todos, como objetivo, esclarecer as massas e prendê-las melhor às respectivas famílias e países.

Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.

Suas obras principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de coisa alguma haver escrito debaixo da influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular.

Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição.

Durante os primeiros anos em que se tratou de fenômenos espíritas, estes constituíram antes objeto de curiosidade, do que de meditações sérias. O Livro dos Espíritos fez que o assunto fosse considerado sob aspecto muito diverso. Abandonaram-se as mesas girantes, que tinham sido apenas um prelúdio, e começou-se a atentar na doutrina, que abrange todas as questões de interesse para a Humanidade.

Data do aparecimento de O Livro dos Espíritos a fundação do Espiritismo que, até então, só contara com elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance nem toda gente pudera apreender. A partir daquele momento, a doutrina prendeu a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas idéias conquistaram numerosos aderentes em todas as camadas sociais e em todos os países. Esse êxito sem precedentes decorreu sem dúvida da simpatia que tais idéias despertaram, mas também é devido, em grande parte, à clareza com que foram expostas e que é um dos característicos dos escritos de Allan Kardec.

Evitando as fórmulas abstratas da Metafísica, ele soube fazer que todos o lessem sem fadiga, condição essencial à vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos controversos, sua argumentação, de cerrada lógica, poucas ensanchas oferece à refutação e predispõe à convicção. As provas materiais que o Espiritismo apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina e que deriva do precedente é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por João Reynaud, Carlos Fourier, Eugênio Sue e outros. Conservara-se, todavia, em estado de hipótese e de sistema, enquanto o Espiritismo lhe demonstrara a realidade e prova que nesse princípio reside um dos atributos essenciais da Humanidade. Dele promana a explicação de todas as aparentes anomalias da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais, facultando ao homem saber donde vem, para onde vai, para que fim se acha na Terra e por que aí sofre.

As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos povos e da Humanidade, pela ação dos homens dos tempos idos e que revivem, depois de terem progredido; as simpatias e antipatias, pela natureza das relações anteriores. Essas relações, que religam a grande família humana de todas as épocas, dão por base, aos grandes princípios de fraternidade, de igualdade, de liberdade e de solidariedade universal, as próprias leis da Natureza e não mais uma simples teoria.

Em vez do postulado: Fora da Igreja não há salvação, que alimenta a separação e a animosidade entre as diferentes seitas religiosas e que há feito correr tanto sangue, o Espiritismo tem como divisa: Fora da Caridade não há salvação, isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.

Em vez da fé cega, que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. A fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é para este século. É precisamente ao dogma da fé cega que se deve ser hoje tão grande o número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige a abolição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.

Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a

terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.

Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa das suas ocupações prediletas. Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha.

O corpo se lhe entorpecia e se recusava aos serviços que o Espírito lhe reclamava, enquanto este último, cada vez mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, ia sempre alargando o círculo de sua atividade.

Nessa luta desigual não podia a matéria resistir eternamente. Acabou sendo vencida: rompeu-se o aneurisma e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem houve de menos na Terra; mas, um grande nome tomava lugar entre os que ilustraram este século; um grande Espírito fora retemperar-se no Infinito, onde todos os que ele consolara e esclarecera lhe aguardavam impacientemente à volta!

A morte, dizia, faz pouco tempo, redobra os seus golpes nas fileiras ilustres!... A quem virá ela agora libertar?

Ele foi, como tantos outros, recobrar-se no Espaço, procurar elementos novos para restaurar o seu organismo gasto por um vida de incessantes labores. Partiu com os que serão os fanais da nova geração, para voltar em breve com eles a continuar e acabar a obra deixada em dedicadas mãos.

O homem já aqui não está; a alma, porém, permanecerá entre nós. Será um protetor seguro, uma luz a mais, um trabalhador incansável que as falanges do Espaço conquistaram. Como na Terra, sem ferir a quem quer que seja, ele fará que cada um lhe ouça os conselhos oportunos; abrandará o zelo prematuro dos ardorosos, amparará os sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos. Vê agora e sabe tudo o que ainda há pouco previa! Já não está sujeito às incertezas, nem aos desfalecimentos e nos fará partilhar da sua convicção, fazendo-nos tocar com o dedo a meta, apontando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o tornou aureolado nos anais literários.

Já não existe o homem, repetimo-lo. Entretanto, Allan Kardec é imortal e a sua memória, seus trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que empunharem forte e vigorosamente o estandarte que ele soube sempre fazer respeitado.

Uma individualidade pujante constituiu a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na Terra, a obra subsistirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.

Extraída de Obras Póstumas

http://www.intercei.com/pt/subsidios/hippolyte-leon-denizard-rivail-allan-kardec.html

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ressentimentos - por André Luiz



Sim, você recebeu um tratamento péssimo daquele cliente, daquele namorado, do professor, do seu marido, dos seus pais, dos seus filhos, dos vizinhos, do seu chefe, dos seus colegas, dos amigos, críticos, do cachorro…
Você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontamento quando isso aconteceu.
Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento. Nunca mais. Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com outra pessoa, então você está ressentido, com ela. Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: RE-SENTIMENTO. Sentir novamente; Sentir infinitamente, para alguns.
Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades e decepções? Sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais.
Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso.
Você está re-sentindo a dor que só existe em sua memória.
A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento.Mas você será.
Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-após-dia,com seu re-sentimento.
Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade.Não caia na armadilha do ressentimento.
Viva o momento que estiver vivendo.
Esqueça as coisas ruins do passado.Ele não existe mais.
E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver “sentindo re-sentimento” e mágoa de alguém, lembre-se do que disse William Shakespeare:
“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra. "

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