segunda-feira, 4 de maio de 2009

A oração

A oração nem sempre nos retira do sofrimento, mas sempre nos reveste de forças para suporta-lo. Não nos afasta os problemas do cotidiano, entretanto, nos clareia o raciocínio, afim de resolvê-los com segurança. Não nos modifica as pessoas difíceis dos quadros de convivência, no entanto, nos ilumina os sentimentos, de modo a aceitá-las como são. Nem sempre nos cura as enfermidades, contudo, em qualquer ocasião, nos fortalece para o tratamento preciso. Não nos imuniza contra a tentação, mas nos multiplica as energias para que lhe evitemos a intromissão, sempre a desdobrar-se, através de influências obsessivas. Não nos livra da injúria e da perseguição, entretanto, se quisermos, ei-la que nos sugere o silêncio, dentro do qual deixaremos de ser instrumentos para extensão do mal. Não nos isenta da imcompreensão alheia, porém, nos inclina à tolerância para que a sombra do desiquilibrio não nos atinja o coração. Nem sempre nos evitará os obstáculos e as provações do caminho que nos experimentem por fora, mas sempre nos garantirá a tranquilidade, por dentro de nós, induzindo-nos a reconhecer que, em todos os acontecimentos da vida, Deus nos faz sempre o melhor.