segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho.

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Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho


Caroo leitor, foi lamentável a derrota de nossa seleção brasileira no dia 2 de jlho, na copa do mundo de 2010.
A grande totalidade da nação brasileira ficou triste e chateada com o resultado de Brasil e Holanda. A tristeza se dá por vivemos em um país que o futebol é uma de suas grandes paixões, no entanto precisamos viver de "Amor em nossos corações ao invés de paixões", convido-o para refletir com relação a tal sentimento.
Tomamos a liberdade de postar em meu blog, nesta madrugada de sábado um artigo do Sr. Sérgio Biagi Gregório, dividindo-o em capítulos, para facilitar nosso estudo e compreensão do tema abordado.
Ele vem nos explicar o motivo que levou o espírito Humberto de Campos psicografar através das mãos abençoadas do saudoso Chico Xavier, o livro "O Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho", considerando nossa nação como tal.
Em uma postagem anterior a está, encontraremos uma entrevista de Divaldo P. Franco, que fala de nosso compromisso espiritual perante o mundo, e fala de reencarnações de espíritos franceses em nosso país, após a transferência do Consolador Prometido para o Brasil.
Ele explica de forma detalhada o que os benfeitores espirituais disseram a ele, sobre o assunto.
Através destes artigos, faremos uma breve viagem pela História de nosso país para termos uma compreensão melhor do assunto.
Boa leitura e reflexão, Brava Gente Brasileira!
Luciano Dudu


INTRODUÇÃO

Escrito por: Sérgio Biagi Gregório

O objetivo deste trabalho é captar a influência do plano espiritual nos processos decisórios de política econômica, principalmente aquela que nos foge da mente quando estudamos a História Econômica do Brasil só pelo aspecto material. Então, procuramos dar como conhecida a história material e tentamos visualizar, resumidamente, a inter-relação dos dois planos da vida, valendo-nos das citações de ordem material somente para uma melhor compreensão da linha mestra que se formou desde o descobrimento do Brasil até os nossos dias.

2. BRASIL, A NOVA PÁTRIA DO EVANGELHO.

Por volta do último quartel do século catorze, Jesus dispôs-se a visitar o planeta Terra, a fim de verificar o processo realizado pela sua doutrina de amor. Após observar que o mundo político, econômico e social do ocidente estava conturbado pelo egoísmo, orgulho e vaidade dos habitantes das grandes potências européias, Jesus, juntamente com Helil, traçam um novo roteiro para o desenvolvimento espiritual dos terráqueos. Para isso, Helil deveria reencarnar em Portugal e direcionar o povo português às conquistas marítimas, com o objetivo de descobrir as terras-virgens da América.
Encarnado no período 1394-1460, como o heróico infante de Sagres, operou a renovação das energias portuguesas, expandindo as suas possibilidades realizadoras para além mar, criando as condições necessárias para o futuro descobrimento da "Pátria do Evangelho", que aconteceu em 1500, por Pedro Álvares Cabral.
Helil, depois do seu desencarne, continuou a luta pela causa do Evangelho. Sua influência espiritual junto a D. Duarte e D. Afonso V não fora marcada pelo êxito, porém, com relação a D. João II, consegue que diversas expedições sejam organizadas e enviadas ao mar.
A grande expedição de Cabral deixou Portugal no dia sete de março de 1500. Em alto mar, as noites do grande expedicionário são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível, desviando os caminhos das Índias para o coração geográfico do Brasil.
Compreendemos, também, que enquanto outros países se fragmentavam o fato do Brasil permanecer com o coração geográfico completo é porque havia realmente a preocupação de Jesus em arrebanhar toda a população, que deveria estar envolta com o lema: "Deus, Cristo e Caridade". (Xavier, 1977, cap. I e II)

3. ORIGENS ESPIRITUAIS DO POVO BRASILEIRO

Escrito por : Sérgio Biagi Gregório

Para uma compreensão mais ampla da formação espiritual do povo brasileiro, devemos lembrar que os séculos quinze e dezesseis foram marcados pela influência do "capitalismo comercial", que impulsionou as grandes potências européias ao mar, a fim de colonizar a nova terra. O Brasil, recebe assim, imigrantes das várias regiões do mundo.
Dentro desse quadro, Jesus entregava o comando do Brasil a Ismael, cuja missão era reunir os sedentos de justiça divina (degregados), os simples de coração (índios), os humildes e aflitos (escravos) sob a influência dos missionários para que o alicerce espiritual fosse edificado sobre a rocha firma, de modo que com o passar dos anos não houvesse fragmentação. (Xavier, 1977, cap. III)


4. HOLANDESES, FRANCESES E ESPANHÓIS

Para que pudéssemos ter essa formação mesclada deveríamos aceitar as várias influências das grandes companhias de comércio, cujas sedes se localizavam na Europa, principalmente em França, Holanda e Inglaterra.
Primeiramente vieram os franceses, que encantados com a beleza da Bahia de Guanabara, estabeleceram aí a sua feitoria, onde Villegaignon, com sua mentalidade religiosa e honesta, capta a confiança dos indígenas por três anos, pois em 1558 são expulsos por Mem de Sá.
De 1580 a 1640 recebemos a influência indireta da Espanha, porque como sabemos Portugal ficou sob a direção deste país, desestimulando a colonização das terras brasileiras.
Em 1624, a pretexto da guerra com a Espanha, os holandeses invadem o Brasil, originando cenas dolorosas, porém não organizadas pelas falanges do mundo invisível.
Em 1637, entregava em Pernambuco o General holandês João Maurício, príncipe de Nassau, cuja estada no Brasil fora preparada no plano espiritual com a intenção de desenvolver os germes do amor, respeito, tolerância e liberdade. Assim, os escravos tornam-se livres à sombra de sua bandeira, os índios encontram, no seu coração, o apoio de um nobre e leal amigo e todos obtém um novo clarão de justiça no caminho a seguir.
Em 1661, os holandeses deixam o Brasil sem lutas cruéis, mas ficou a semente da gratidão e do amor por um dos abnegados servidores do Cristo. (Xavier, 1977, cap. VIII)

5. A PROCURA DO OURO

Escrito por : Sérgio Biagi Gregório

Sabemos da história econômica que a razão básica da manutenção do domínio político português nas terras brasileiras era a possibilidade de descobrir imensos tesouros de metais preciosos. No plano espiritual, essa missão de expandir o espaço conquistado foi entregue a Fernão Dias Paes, que antes de reencarnar fora consolado por Ismael acerca da causa sinistra do ouro, recebendo instruções de que a procura desse metal seria um fator de desenvolvimento econômico, porque edificar-se-iam cidades e fomentar-se-iam a pecuária e a agricultura.
A missão seria árdua e exigiria o máximo de disciplina e para exemplificá-la viu-se na contingência de enforcar o próprio filho, quando esteve encarnado.
Paralelamente às bandeiras, outros movimentos realizavam-se na busca desse metal, criando um clima de ilusões, ambição e comentários acerca da riqueza, que levava os indivíduos à guerra, às revoluções e às emboscadas tendo como resultado a aflição, o sofrimento e a morte, inclusive com a possibilidade de despovoamento de Portugal. Citamos, como exemplo, a guerra das Emboabas, a Guerra dos Mascates.
Ao mesmo tempo que no plano material estávamos envoltos com um pequeno derramamento de sangue, no plano espiritual, os agentes invisíveis estavam amparando-nos e podemos perceber claramente pelo Tratado de Methuen que, o Brasil, ao transferir a posse do ouro à Inglaterra, vetava as investidas das grandes potências européias que cobiçavam nossas riquezas. (Xavier, 1977, cap. X)

6. PRENÚNCIO DA LIBERDADE

Escrito por : Sérgio Biagi Gregório

Os preparativos da Revolução Francesa, isto é, as discussões a respeito da liberdade influenciaram sobremaneira a classe dos poucos intelectuais brasileiros, que observando a ganância pelo ouro por parte dos padres — para aumentar o luxo das igrejas, dos magistrados — para aumentar suas fortunas que levariam a Portugal e do fisco — para incrementar a receita de Portugal, resolvem por em prática esses ideais políticos e econômicos.
Dos vários encontros realizados para tal finalidade, escolheu-se a personalidade de Tiradentes para ser o líder do movimento. Os desejos de liberdade foram vetados por autoridades portuguesas tão logo ficaram sabendo do ocorrido, mandando imediatamente extinguir a figura que se sobressaia nas ditas articulações. A morte de Tiradentes do ponto de vista espiritual representava o resgate de delitos cruéis do passado, quando inquisidor da Igreja.
Os estudos e discussões acerca de nossa doutrina mostra-nos que o acaso não existe e que os fatos se sucedem no devido tempo. Assim, verificamos que os intelectuais brasileiros quanto os da França foram precipitados com as reivindicações de liberdade, contrariando a vontade de Deus, o qual prefere que cada qual vença a si mesmo e seja avessos à guerra e à Revolução. Percebemos, mais uma vez, a mão protetora de Ismael, pois enquanto em França assistíamos à perda de muitas vidas, no Brasil tivemos apenas um enforcamento. (Xavier, 1977, cap. XIV)

8. MAIORIDADE POLÍTICA BRASILEIRA (I)

Escrito por : Sérgio Biagi Gregório

O aumento das responsabilidades brasileiras deveria ser provido por alma nobre e valorosa. O plano espiritual estava atento e começou a dialogar com Longinus, a fim de cientificá-lo da grande missão que os mensageiros de Ismael estavam lhe propondo e se saísse vencedor não precisaria retornar neste planeta de expiação e provas. Reencarnaria, assim como D. Pedro II e se incumbiria de polarizar as atenções do povo a sua pessoa no que dizia respeito aos exemplos e virtudes, renúncia e sacrifícios abnegação e desprendimento.
Enquanto no outro plano da vida estes assuntos eram ventilados, aqui, D. Pedro I, depois de consolidada a Independência, tratava de dar continuidade ao processo de liberdade da Pátria do Evangelho, sempre assessorado pelas falanges de Ismael, que aproveitavam o minuto psicológico para auxiliá-lo nesta consolidação. Apesar de lutar pelos interesses do Brasil foi acusado injustamente de proteger os de Portugal, e por esta razão, inspirado pelos agentes do invisível, abdica na pessoa do filho, a sete de abril de mil oitocentos e trinta e um.
Após a abdicação de D. Pedro I o país sob o comando dos regentes interinos atravessou momentos de crise, notando-se o desenrolar da guerra civil ao Norte e o movimento republicano no Rio Grande do Sul. As falanges de Ismael eram obrigadas a aumentar os reforços intuindo os homens da regência a praticarem os mais sublimes atos de renúncia pelo bem coletivo a fim de que a luz do porvir na pátria não se transformasse em trevas e não paralisasse os interesses do Senhor para com a nossa terra natal.
D. Pedro II reencarna dentro dessa conjuntura e aos quinze anos de idade adquire o poder de governar o país. Para bem cumprir sua missão, abstraia-se dos textos legais e norteava suas decisões mais pela imprensa do que pelos seus ministros, desgostando os políticos da época. Conseguiu com seu caráter evolucionista um grande progresso de liberdade de opinião e a calma voltara ao Brasil. Por não seguir as inspirações do mundo invisível, interfere na liberdade do Uruguai, ocasionando com isto a guerra do Paraguai, pois este país se sentindo ameaçado na sua segurança declarou-se contra o Brasil, iniciando uma contenda que durou cinco anos de martírio e sofrimentos. (Xavier, 1977, cap. XX)

9.A MAIORIDADE POLÍTICA BRASILEIRA (II)

Escrito por : Sérgio Biagi Gregório

À medida que o tempo passava, as repercussões internacionais e a experiência dos políticos brasileiros clamava por uma mudança estrutural do nosso modelo de economia política, muito embora D. Pedro II fosse um exemplo de discórdia e benevolência. Os políticos da época pressionaram-no e nos primeiros meses de 1888, sob a influência dos mentores invisíveis da pátria, o imperador é afastado do trono, voltando a Regência à Princesa Isabel, promulgando a treze de maio de mil oitocentos e oitenta e oito a lei que extinguia o cativeiro no Brasil.
Ao se extinguir a servidão, o Brasil passava ao regime de maioridade política, isto é, os habitantes deste território receberiam doravante influências indiretas do plano espiritual, mas seriam responsáveis diretos pelos seus erros e acertos. Denominamos República à oficialização desse índice de maioridade, firmado a quinze de novembro de 1889 por Deodoro da Fonseca e uma plêiade de inteligências cultas e vigorosas.
É útil recordarmos o grau de evolução de Longinus, que deixou a coroa sem derramamento de sangue, repeliu todas as sugestões dos Espíritos apaixonados pelo poder, não aceitou dinheiro pelo seu exílio, porém levou consigo um punhado de terra brasileira que muito soubera amar.
O plano espiritual, afim de corroborar este grau de liberdade adquirido, delegava autoridade aos grandes médiuns, que seriam os portadores da luz do Cristo, com a função de concentrar as energias do povo, dirigindo-as para o alvo sagrado da evolução material e espiritual. Dentre eles citamos a personalidade de Bezerra de Menezes, aclamado na noite de julho de1895 diretor de todos os trabalhos de Ismael no Brasil. (Xavier, 1977, cap. XXI a XXX).

Escrito por : Sérgio Biagi Gregório


Este estudo da História Econômica do Brasil, à luz da espiritualidade, deu-nos a oportunidade de aumentarmos os nossos conhecimentos a respeito do povo, do governo e dos agentes do mundo invisível

acompanhamos o desenrolar dos fatos históricos e percebemos que a maioridade política se desenvolve da mesma forma que o livre-arbítrio no campo individual; que as decisões que julgávamos individuais abrangem uma amplitude mais ampla, porque aquele que decide recebe influências dos ministros, da imprensa, da esposa, e muito mais do plano espiritual, que até a proclamação da república a ascendência espiritual era direta, passando depois a fazer por sugestões telepáticas; que ainda hoje estamos com a boa influência, embora o livro de Humberto de Campos só explica até o período republicano.

Vimos, por fim, que o poder é transitório, que as paixões inflamam os indivíduos, que pouco é o que sabemos e, por essa razão, devemos ter muita humildade, a fim de podermos trilhar o caminho da felicidade, o qual nos conduzirá ao Cristo e à caridade.

11. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 9 ed., São Paulo, Editora Nacional, 1969.
FURTADO, M. B. Síntese da Economia Brasileira. 2 ed., Rio de Janeiro, LTC, 1983.
XAVIER, F. C. Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (pelo Espírito Humberto de Campos). 11. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.

São Paulo, agosto de 1984



Extraido do site :http://www.ceismael.com.br/artigo/brasil-coracao-mundo.htm
Escrito por : Sérgio Biagi Gregório


Escrito por : Sérgio Biagi Gregório

fonte:http://lucianodudu1974.blogspot.com/