sábado, 7 de agosto de 2010
Arquepadias (magia originada em passado remoto).
ARQUEPADIAS
Pergunta: As suas meticulosas observações, a respeito das patologias espirituais com a utilização da técnica, descortinaram novas modalidades enfermiças, nem sequer imaginadas pela Medicina e nem mesmo pelo Espiritismo-Ciência. É o caso das Arquepadias.
Para um bom entendimento seria interessante começarmos pela sua definição.
Dr. Lacerda: Arquepadia, do grego "epados" - magia e "archaios" - antigo, é a síndrome psicopatológica que resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente.
Pergunta: De que forma, na prática, suspeita-se dessa enfermidade tão sutil?
Dr. Lacerda: Temos observado frequentemente enfermos apresentando quadros mórbidos estranhos, subjetivos, sem causa médica conhecida e sem lesão somática evidente. São levados na conta de neuróticos incuráveis. Queixam-se de cefaléias, sensação de abafamento, ou crises de falta de ar sem serem asmáticos. Outros tem nítida impressão de que estão amarrados, pois chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal em determinadas épocas do ano ou em situações especiais.
Pergunta: A confirmação diagnóstica de Arquepadia, pelo que imaginamos, implica necessariamente no emprego de duas manobras sugeridas pela Apometria: o desdobramento induzido do períspirito do paciente e a sua respectiva projeção ao passado, a fim de identificar-se o ponto de partida da vinculação imântica desencadeada por magia negra. Estaríamos corretos em nosso raciocínio?
Dr. Lacerda: Certamente. Vimos que esses doentes sofrem no corpo astral situações de encarnações anteriores. Alguns foram sacerdotes de cultos estranhos e assumiram compromissos com entidades representando deuses, selados as vezes com sangue, formando dessa forma fortes laços de imantação que ainda não foram desfeitos.
Outros, em encarnações no Egito, sofreram processo de mumificação especial, apresentando ainda em seu corpo astral as faixas de conservação cadavérica e os respectivos amuletos fortemente magnetizados. Alguns sofreram punições e maldições que se imantaram em seus perispíritos e continuam atuando até hoje.
Sempre é necessário um tratamento especial em seu corpo astral para haver a liberação total do paciente.
Vitor Ronaldo Costa